A mis quince
Oii amores, olha eu aqui!
Eu vim com uma Oneshot bem diferente do que eu costumo escrever.
Eu plotei ela a partir da música do Eme XV, mas eu não acho que no fim ela tenha sido toda a música e lendo vocês vão acabar entendendo o porquê. Eu não tinha enredo algum e fui tudo no improviso e não é que acabou que teve alguma coerência? Eu fiquei passada gente e.e
Mas eu espero que vocês gostem de verdade dela <3
~^•^~
Eu não sei muito bem como começar isso aqui, na verdade eu sequer sei definir o que exatamente isso é. Não sei se deveria começar me apresentando ou somente contar a história, digamos que assim, normalmente alguém narra meus pensamentos, eu sequer sei quem é, a pessoa em si me dá várias personalidades diferentes e é bizarro, mas não estamos aqui para falar dela e sim de mim. Vou apenas seguir meus instintos, tudo bem para você? Espero que sim, pois eu realmente estou confuso.
Ps. Eu vou repetir muito a palavra "eu" e algumas outras... é difícil ficar procurando palavra para referir a mim mesmo, ok? Então por favor, releva aí!
Bem, eu me chamo Jeon Jungkook e atualmente eu tenho 22 aninhos. Acredite, sou um bebê ainda. Todavia eu não estou aqui para contar sobre o meu eu de 22 anos e sim o de 15 anos, meio que a pessoa que normalmente conta a minha visão para vocês acabou tendo uma nova ideia, não que seja uma novidade vindo dela, ela vive criando e criando passados novos para mim, ou seja é uma novidade para mim também.
Eu sou um humano – é um detalhe muito importante, pois ela vive me colocando para ser meio que um híbrido de homem com lobo ou com poderes mágicos bem doidos! – eu tenho um metro e setenta e nove, atualmente meus cabelos são castanhos, entretanto aos meus quinze anos eu possuía meus fios no tom cereja que ia desbotando e ficando rosa com o tempo e eu amava esse rosa.
Na verdade eu amo rosa até hoje, não sei porque o meu tesão nessa cor, eu simplesmente amo desde que me entendo por gente. E com meu lindo moletom rosa bebê, calça jeans e os cabelos na cor cereja, um pirulito do mesmo sabor na boca é que eu vou começar a minha história.
Sabe quando você tem quinze anos, muita coisa está acontecendo, é o começo da fase do nosso auto-conhecimento. Se você acha que se conhece aos quinze anos, meu anjo, você não está em suas plenas faculdades mentais. Acontece que até os catorze você ainda está curtindo o resto da sua infância, indo pra pré-adolescência e passando enfim para a adolescência. Seus gostos, pensamentos e tudo que você pode imaginar vai mudar, é tipo o Thanos em Vingadores seus novos pensamentos dizem "eu sou inevitável" e você não tem como dizer "E eu sou o Homem de Ferro", eu ainda não superei a morte do meu amor, mas isso não vem ao caso Jk, foco criança!
Como eu ia dizendo, você passa por uma intensa revolução; as brincadeiras deixam de te interessar porque as preocupações chegam; as matérias da escola aumentam; as contas de matemática ficam quilométricas e chega a química e física para se juntar ao bonde e foder com teu cérebro! Além de claro, os hormônios que aos poucos estavam se manifestando, resolvem atacar com força total, dizendo "Querido agora eu te fodo!"
Milhares de coisas começam a passar pela sua mente, coisas que você nunca pensou! Tô falando sério, até os meus 14 anos falar de sexo para mim era um absurdo, super puritano tendeu? Orgulho da mamãe que não vai engravidar uma menina cedo por ter vergonha.... Coitada da minha mãe, mal sabia ela que o que eu gosto não possui um útero e muito menos óvulos para fecundar com o esperma, e virar um lindo feto... tá eu já tô entrando em biologia, tô perdendo o foco de novo!
Mas bem, até os meus catorze anos, sexo para mim era um total tabu, eu me sentia super desconfortável com o assunto. Se eu não tinha vontade de fazer, para que diabos eu ia saber sobre? Eu era um idiota que ainda não tinha noção de que informação nunca é demais!
Eu me considerava esquisito, porque nunca tinha sentido atração por ninguém, menina ou menino e até hoje não sei a minha sexualidade, não posso dizer que sou demissexual e vocês vão entenderem o porquê, calma aí crianças prematuras de sete meses.
Na minha cabeça era tudo tão confuso, porque eu não sentia vontade de me envolver romanticamente com ninguém, mas amava trocar afeto com os meus amigos. Eu inclusive sou super carente até hoje; e como disse mais acima, me achava esquisito e bem errado... então acontece que euzinho fiz a pior coisa que você pode fazer – sério, não seja idiota como eu! – tinha uma menina na minha sala, e sabe, como eu vivo em um país homofóbico demais, nem sequer pensei em chegar em um garoto e aí foi na menina mesmo... ela era muito bonita, vivia de rosa como eu, toda florzinha, uma verdadeira graça na minha opinião. Foi então que eu todo tímido, comecei a puxar conversa com ela e ela fez o que? Foi toda fofa comigo. Daí passou um tempo, a gente conversando e eu pedi um beijo.
Ela como um amor de pessoa que era e que, creio eu, gostasse de mim, disse um belo sim e avançou o sinal. Antes que vocês pensem merda, o beijo em si, foi uma delícia e ela teve uma senhora paciência comigo por ser totalmente inexperiente "amas então por que a gente não deve fazer isso Jungkook?" Porque eu só beijei ela pois queria beijar logo e acabou que carnalmente foi bom. Eu gostei, mas não teve aquele Cham, aquela magia, aquele formigamento, não teve simplesmente nada e para ela teve tudo.
Acabou que eu a magoei por não querer nada sério, iludi a bichinha e veja bem, eu era um filhote de cabra aos quinze e ela era tipo, uma princesa da Disney, entendeu? E era uma amiga que realmente não merecia isso, eu forcei um interesse pela minha parte e isso não é nada legal!
E essa é a história do meu primeiro beijo e o único por um bom tempo, pois como não senti nada com ela, eu concluí que eu era estranho e que não tinha nada que eu pudesse fazer para superar isso, entende? Eu só aceitei. Se Deus tinha me feito assim, quem era eu para chorar por isso, não é? Era o que mamãe me dizia quando eu falava que era louco pelo RBD. Só segui a mesma linha de raciocínio.
Porém, aos meus quinze aninhos, eu conheci uma pessoa e essa pessoa me provoca coisas diferentes até hoje, é uma loucura sabe? Aos quinze a vida é um beijo fugaz que eu jamais vou conseguir esquecer. Aos meus quinze, todo o meu mundo mudou.
Porque eu disse adeus ao menino Jeon. Comecei a ver que o meu eu de ontem já não existia mais. Algo começou a passar pelo meu interior e eu passei pela revolução que eu falei para vocês: comecei a morrer de amor!
Aos meus quinze anos, eu jamais conseguiria esquecer: os acontecimentos, os meus amigos e o meu príncipe encantado. Sim, eu sou um príncipe lindo também, me deixa!
Bom, como eu falei, eu finalmente me apaixonei! E foi uma vitória para mim, porque eu não era mais esquisito. Hoje eu vejo que não teria problema não gostar de ninguém, mas antigamente, para mim, eu era um problemático! Não confie na sua mente de adolescente, entendeu?
Foco! Foi mal, é difícil fazer isso! A outra faz parecer tão fácil.
Tinha um menino, do terceiro ano, que ele cantava e dançava com o namorado do meu melhor amigo. — Hoseok hyung e eu crescemos juntos e ele me trocou pelo Taehyung, esse traidor. – O Taehyung era grudado no garoto que eu era apaixonadinho.
Ele é mais baixo que eu, na época tinha os cabelos escuros e só usava preto ou azul. E eu não sei se contei para vocês, mas eu vivia todo fru-fru, na verdade vivo até hoje e claro, sempre de rosa. O moreno do terceiro ano, era extrovertido e além de cantar e dançar, ainda jogava no time de basquete.
Ah, eu amava ver Park Jimin jogando, virou meu vício. O corpo dele me deixava doidinho e eu comecei a parar de ser puritano depois que eu conheci ele. Eu amava ver ele tocando violão nas aulas vagas, quando o Hobi me levava para o auditório e ele estava lá, todo Príncipe.
Ele era bem galanteador, de fato um filho da puta sedutor, mas muito neném. Deus, eu só sabia pensar no quão bom deveria ser namorar ele e aí eu desconfiei que era gay, porém o problema é que... eu só gostei dele na minha vida inteira, mas eu já explico, deixa eu continuar falando do meu príncipe.
Eu não achava que o Jimin fosse ver algo em mim, afinal quem ia gostar de um filhote de cabra ambulante? – o tempo me fez bem, obrigada Deus, eu digo isso, porque atualmente, modéstia muito a parte, eu sou um pitel! – Claro a gente conversava, até porque o Hoseok dançava com ele e o Taehyung, e eu era grudado no meu melhor amigo – vivia ficando de vela, obviamente. – Porém, ele viu. Eu me lembro do dia que ele perguntou se eu gostaria de ir ao parque com ele, para fazer exatamente nada, a gente só andou e cantamos juntos, sentados em um banco que tinha por lá enquanto ele tocava aquele bendito vilão.
Foi nesse dia que ele elogiou a minha voz e praticamente brigou comigo por eu nunca ter dito que sabia cantar, acontece que eu não sabia, rs. Eu nunca fiz aula nem nada como ele, só cantava no chuveiro de casa mesmo.
Depois desse dia, ele vivia me chamando para sair, e me fazia várias surpresas, além de mimar com vários presentes. Bicho, eu vivia mais vermelho que molho de tomate!
Meu príncipe se declarou para mim quase que no final do ano e foi tão lindinho gente, foi uma das primeiras vezes que eu vi ele ficar vermelhinho e todo bobo, claro que eu tava três vezes pior né, e meio trêmulo quando eu disse que também gostava dele e que aceitava sim namorar com ele.
Quando a gente se beijou... óia, foi como se eu estivesse no céu! Foi tudo bem calminho e muito intenso ao mesmo tempo. Eu sentia aquelas borboletas no estômago, sabe? Ele me provocou isso, espasmos pelo meu corpo todo só com um beijo, imagina o que ele não fez quando a gente fez aquele ato que a um tempo atrás eu repudiava, não é mesmo?
Claro que isso foi dois anos depois, porque eu sou uma princesa da Disney e não tava pronto para um passo assim, porém como meu príncipe não é um babaca e fez basicamente a linda obrigação dele em respeitar o meu tempo, foi tudo muito lindo.
Aliás, o que na minha história com o Jimin não foi lindo? Tudo foi exatamente conto de fad... brincadeira.
Claro que a gente já brigou, já discutiu e discordou, mas a gente sempre conversou. A gente sempre teve um companheirismo e por isso, hoje aos meus 22 aninhos de idade – pelo menos aqui nesta história – eu ainda estou com o meu príncipe. Por isso eu digo que não sei a minha sexualidade, eu devo ser Jiminssexual, porque eu só amo ele, só sinto atração física e sexual por ele. Viviam me dizendo que eu ia conhecer outra pessoa e que uma hora a gente ia terminar... estamos a sete anos juntos e tô esperando o dia que tanto falam chegar faz tempo.
Toda as minhas experiências românticas foram com o Jimin e a entidade divina que toma conta de mim não podia ser mais generosa, porque ele é verdadeiramente o meu príncipe, meu porto seguro. Sempre que eu precisei de colo, de ombro, de palavras, de carinho, de afago, de amor, de conselhos, de companhia, de contato, era ele ali para me receber em seus braços calorosos e um coração sempre tão puro de sentimentos que me reconfortam de forma sem igual.
Park Jimin de todas as maneiras possíveis é minha maracujia, seja quando estamos com os corpos conectados enquanto fazemos amor; seja quando eu estou em época de provas na faculdade; seja quando fazemos compras no supermercado e eu tenho uma dúvida sobre qual o melhor vinho para levar; seja quando está chovendo e não temos mais luz e ele aparece com uma vela para espantar meu medo; seja quando estamos ouvindo música e dançamos juntinhos; seja quando for inverno e ele está ali para me esquentar debaixo das cobertas; e acima a de tudo, seja ela me dando beijos de bom dia todas as manhãs ao qual acordamos abraçadinhos e totalmente entrelaçados.
Ele é a minha vida e eu sou a vida dele, somos suficientementes para nós mesmos quando estamos longe um do outro, porém somamos quando estamos juntos.
É eu acabei fugindo do assunto, acontece que quando se fala em Park Jimin, está pobre cadelinha não sabe se segurar. Espero que a moça que me deu essa missão não se importe, na verdade ela é gente fina. A você que está lendo, não se apresse, não se sinta esquisito, vá no seu tempo e você vai achar o seu príncipe ou princesa, ok? Escute esse mero mortal aqui, acredite em mim. Afinal, eu sou Jeon Jungkook o adulto de 22 anos que se sente tendo quinze anos todos os dias.
Sejam rebeldes, vivam seus sonhos, não deixe ninguém te deter e... ah, eu já tô desviando do assunto demais! Enfim, esperem o seu Park Jimin, ou sejam seu próprio Jimin! Uma hora dá certo!
Fui! Três beijos na bochecha e mais três na barriga para fazer cosquinha, agora eu fui mesmo!
~^•^~
E esse foi o meu JK de "Aos meus quinze" só traduzindo o título mesmo.
O meu intuito no começo era algo bem mais focado nos quinze anos dele, como diz a música, entretanto eu não tinha nada definido na cabeça, planejamento algum, essa foi literalmente a coisa mais espontânea que eu já escrevi.
Não estou acostumada com isso, mas amei o resultado.
As vezes eu sinto falta de histórias assim, mais descontraídos e fofas, que passem uma mensagem gostosa de se parar para refletir.
Muita gente fala mal da adolescência, mas vocês tem ideia do quão linda é essa fase? Do quão lindo é você saber que você é?
Sei que tem muitos problemas, que se enfrenta muita coisa e antes que falem algo, eu sou adolescente gente. Apenas aproveitem o quando vocês puderem a fase que estão vivendo, seja ela qual for.
Obrigada por terem lido até aqui!
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