Capítulo 9 - (Re)Conquistar Cameron: Entre Amigos
Oie amores, tudo bem com vocês? Eu estou ótima hehe, quase que não postava hj por não ter feito o capítulo todo, mas aí soube que ia pro retiro (Vivas) e terminei, ficou pouco, mas fiz de coração e também não queria deixar vocês sem capítulo esse final de semana e provavelmente o próximo não terá, pq estarei viajando, mas depois voltará ao normal. E quero também desejar um ótimo feriado para todos vocês.
Boa Leitura!
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Edgar estacionou o carro e o olhou o seu relógio no pulso e viu que não tinha se atrasado. Era seu horário de almoço e também ele saiu para se encontrar com Cameron, este o tinha mandando uma mensagem para si dizendo que queria o encontrar e ali estava no estacionamento que dava para o restaurante Covil de Lobos.
— Vamos lá.
Saiu do carro e sorriu ao ver a moto de Cameron em frente ao restaurante e assim se dirigiu e ao entrar ele foi atacado pelo aroma do ambiente e na mesma hora sua barriga reclamou de fome, o cheiro do restaurante estava infectado de carne assada e outras coisas a mais, fazendo sua boca aguar.
— Oh, você chegou. — Cameron o chamou do balcão. — Como você está? — Ele o cumprimentou.
— Bem. Vamos ficar aqui? — Ele indagou ao olhar o redor. — Está bastante cheio.
— Muito cheio, iremos para uma mesa. Vamos lá. — Cameron acenou e ele o acompanhou e logo mais acharam uma mesa vaga.
— Então o que vai querer? — Cameron indagou ao olhar o menu.
Edgar olhou para o menu, mas logo o seu olhar ficou preso a Cameron e observou cada detalhe, cada fragmento e acabou soltando uma lufada de ar.
— Você mudou. Uma semana e você completamente mudou ou você voltou a ser alguém que um dia já foi.
Cameron olhou sem entender. — Como assim?
— O seu olhar, uma semana atrás antes de começar a sair com Kim, você não tinha esse olhar, mas agora o seu olhar está digamos mais brilhante, alegre. Um olhar risonho, um que está vendo tudo colorido... Um olhar de um cara apaixonado, um cara que está amando e sendo amado. O seu sorriso, você não sorria como agora, me pergunto se não dói. — Cameron riu e corou.
— Oh. — Edgar apontou e sorriu. — Essa é a primeira vez que vejo o senhorzinho corar, cara, você está amando. Vejo que fiz uma decisão certa, te deixar com Kim e ele fez o trabalho certo, está te fazendo feliz. Não estou reconhecendo o Cameron de sete dias atrás.
— Acho que eu voltei a ser o moleque de 18 anos, quando ainda o Kim em meus braços, quando ele foi embora, eu nunca mais fui o mesmo.
—É, mas o que importa é que você voltou, ele voltou aqui e te fez feliz e está te fazendo. Me conta, como está sendo estes encontros, como você está se sentindo? Pelo seu aspecto me diz que está muito, mas muito feliz mesmo.
Cameron sorriu e coçou a cabeça envergonhado. — Estamos o tempo todo junto, rindo, conversando. Saímos as vezes, ou até mesmo ficamos em casa vendo filme. Está sendo maravilhoso, nunca pensei que um dia iria sentir como eu me sentia aos dezoito anos, mas estou me sentindo realizado, feliz comigo mesmo, feliz por ele está aqui compartilhando esses momentos. O amor que eu tenho por ele nunca foi embora, sabe, mas estava trancado e ele está sabendo abrir.
Edgar sorriu e pegou nas mãos de Cameron. — Fico muito feliz por vocês dois, muito. Sabia que depois daquele dia as coisas iriam mudar positivamente.
Os dois trocaram sorrisos e assentiram.
— Fico feliz por ter você aqui também, diante de toda essa situação ganhei um amigo.
— E essas mãos dadas? Estão me traindo? — Kim indagou ao ficar de frente para os dois, ele colocou as duas mãos na cintura e estreitou os olhos.
— K-im! — Cameron gaguejou.
Edgar sorriu. — Então querido, trair é uma palavra forte. Apenas estamos aproveitando o quanto você está longe. — Piscou sedutoramente. — Mas como somos pessoas que gostam do prazer, a três também é prazeroso. Em?
Os se entreolharam e cinco segundo depois caíram na gargalhada.
— Você tem um humor mordaz, cara. Gostei. — Kim disse rindo e em seguida se virou e fitou Cameron, que estava pasmo. — Como está querido? — Se inclinou e o beijou nos lábios. — Já pediram?
Cameron balançou a cabeça e franziu o cenho. — Ainda não, se senta. Como foi com os garotos?
— Uma loucura. Hopi está insuportável, quer dizer. Está chorão, comilão e agora tá com a mania de beliscar a gente, sai roxo da loja.
Cameron riu. — Imagina Kendall, esse daí vai ficar todo marcado.
— Hopi é o loiro, né? — Edgar indagou.
— Sim, o próprio. — Kim respondeu.
— O que está "G". Normal, mulheres grávidas são assim e não seria diferente para ele. Mas o que vocês estavam fazendo?
— Pois é. Estávamos comprando umas coisas para formar o quarto de Minka junto com o bebê, aí cada peça de roupa que Hopi via ele se debulhava em lágrimas. As funcionárias estranhou do por que era tudo homem na loja, mas ai meio que deduziram que Hopi iria adotar e começou a fazer um discurso que adotar era um ato de amor e tal, ai ele falou de Minka e foi o estopim e começaram a parabenizá-lo e tudo mais, ai deixou o loiro ainda mais emocionado. Foi uma loucura.
— Kendall estava lá? — Cameron indagou.
Kim assentiu. — Era Kendall e Hopi de um lado, Kendall desesperado por ver o loiro chorar e Hopi chorando por cada roupinha de bebê. Fizemos até vídeo, querem ver?
— Claro, mostra aí. — Edgar respondeu.
— Olha. — Kim mexeu no celular, colocou no vídeo, entregou a Edgar e Cameron se inclinou e ambos viram o vídeo e no mesmo instante caíram na gargalhada.
— Se isso cair no Youtube, o Hopi mata vocês de tanto beliscão. — Cameron falou entre risos.
— Não somos tão loucos, amamos a nossa vida.
— Vão querer alguma coisa, Rapazes? — O garçom indagou ao se aproximar com um bloco, ele sorriu gentil para eles.
— Agora é a nossa deixa de pedir algo para o almoço. — Edgar entregou o celular. — O que vão pedir? — Olhou para o casal.
[...]
— Boa Tarde, Edgar! Finalmente cheguei de viagem.
Edgar ergueu a cabeça sobre o computador e sorriu ao encontrar o seu amigo Brian. — Estava com saudades, entra. Como você está e como foi a viagem? Sua mãe está bem?
Brian fechou a porta e em seguida foi até ele e o abraçou. — Estou bem. Estava com saudades. Está sim, sabe como é, não me reconheceu, ficou falando sobre coisas do passado e as vezes nem falava e quando se referia a mim era como se referisse ao Brian de dez anos de idade. — Ele suspirou. — Dói, mas sei que mesmo assim ela está bem, a enfermeira cuida bem dela.
— Mas você se sente um inútil por não está do lado dela. — Edgar falou. Ele sorriu de lado e pegou na mão dele e apertou carinhosamente.
— Você me conhece bem. Estou cansado e triste. Amo ela e deixar toda vez isso me parte.
— Vem cá. — Edgar o chamou para os seus braços e ele foi de prontidão. — Você é um ótimo filho, paga todas as despesas, vai visita-la, leva presentes, mima ela.
— Mas não é insuficiente. — Brian murmurou.
— Não é, mas é o que pode fazer.
Os dois ficaram um bom tempo em silêncio. Edgar se sentia por ele, o seu amigo passava por isso fazia cinco anos, desde que Dona Amélia ficou doente ele viu Brian sofrer junto e além que ele é o único responsável pela mãe.
O pai de Brian morreu fazia uns sete anos, ele tem mais dois irmãos, mas nenhum liga para a mãe dele e nem para o próprio irmão e assim ele ficou encarregado de cuidar dela e o dinheiro que ganha como secretário e assistente particular vai direto para a enfermeira que cuida dela e dos remédios.
Brian suspirou e limpou o rosto. — Mas me diga, como foi essas duas semanas sem mim? Muito trabalho na empresa? Você me disse que estava saindo com o tal de Cameron, rolou algo mais?
— Não chore, Brian! — Ele ajudou a limpar os restos das lágrimas e em seguida o beijou na bochecha. — Foi cheia, alguns trabalhos e além do meu irmão que sofreu o acidente. Ah, Cameron. — Suspirou. — Não estamos saindo mas, só como amigos mesmo.
Rapidamente Brian se desvencilhou dos seus braços e se sentou na mesa. — Como assim? Vocês não estavam bem?
— Estávamos. Olha, eu estava almoçando agora pouco com ele e Kim.
— Espera aí, Kim? O Kim que brigava com você por causa dele? O que houve?
— Deixa eu terminar. — Edgar riu e começou a explicar a situação toda a Brian. — E foi assim que terminamos o nosso rolo e agora ele está muito feliz com Kim, que até que ele é legal, demos umas boas risadas na hora do almoço e conversamos muita coisa e até ele me convidou para um jantar.
Brian olhou abismado. — Caraca, nunca pensei. Mas vejo que você está bem com isso, sei que gostava dele, mas não era paixão. E esse Kim parece ser um cara bem bacana, fazer amizade contigo, pois você estava de olho em Cameron.
— Pois é. Cameron é especial, ele é um você, só que menos diva. — Brian riu e concordou. — Ele é um bom amigo e não importa se não desse nada. Com isso tudo ganhei duas amizades.
— Espero que com tudo isso você não esqueça de mim. — Falou fazendo beicinho.
— Onww. — Edgar soltou uma breve risada e pegou na mão dele. — Nunca irei te esquecer, você é como um irmão para mim. Tenho que te contar algo. É algo que está me enlouquecendo.
— O quê?
— O meu coração é masoquista. — Afirmou. — Primeiro foi o Thomas, aquele imbecil, depois foi o Cameron, mas agora... Agora é o Adoette. — Suspirou triste. — E pior de tudo eu não consigo tirar a imagem dele da minha cabeça.
— Desculpa-me, mas quem é Adoette? — Arqueou a sobrancelha.
— Ele é médico da aldeia de Cameron. Ele é tão lindo, gentil, educado. Charmoso, o meu coração acelerou, minha barriga ficou cheia de borboleta. Eu me encantei por ele, mas ele tem um namorado e estão juntos por sete anos. — Suspirou resignado. — Por que eu sempre me encanto por pessoas comprometidas?
— Mano, você está ferrado. Se você se visse falando o que acabou de falar, a maneira como você falou, você está ferrado. Nem sei como você pode já estar se apaixonando por um cara que só conheceu um dia.
— Paixão à primeira vista?
Brian negou com a cabeça. — Isso não existe, o que existe é atração à primeira vista. Mas você tem que se desencanar, o cara namora por sete anos. Tenho que te apresentar a alguns amigos e ver se você para com isto.
— Precisando. — Bagunçou o cabelo. — Quem?
— Ah, tem o Lyon, o Patrício e claro, o meu querido e amado Marvin. Ele é uma puta, mas é bom de cama, muito.
— Marvin? Esse nome é me familiar.
— Claro que é. Ele anda com os pomposos, tem amante a cada esquina, ele é nativo americano. Mora na cidade mesmo, tem um apê, um dia te levo lá.
— Apê? Isto me cheira a orgia.
Brian gargalhou. — Com certeza, ali só rola putaria, drogas, bebidas e muito sexo.
— Espero que o senhor não esteja na parte das drogas. — Edgar apontou.
— Isto não é a minha parte, agora no sexo e nas bebidas, eu estou no meio. — Piscou. — Qualquer dia te levo lá. Mas mudando de assunto, vamos embora. Vamos no cinema, você já trabalhou demais, amanhã eu retorno e te ajudo em tudo.
— Você sabe me convencer. Vamos embora. Podemos parar em algum canto para comer ou sei lá.
— No caminho a gente decide.
[...]
Kim bebeu o seu refrigerante e se inclinou na cadeira, ele estava na casa de Cameron, precisamente vendo o seu companheiro consertando a sua moto, suado, cheio de graxa, sem camisa.
Uma visão muito excitante.
— Sabe, até que o Edgar é maneiro. Tem um humor mordaz e parece ser um bom amigo. — Comentou um tempo depois.
— Ele é. Edgar virou um amigão para mim. Confesso que antes queria poder namorar com ele.
— Antes? E agora? — Kim indagou mordendo o lábio.
Cameron limpou as mãos e andou até Kim, que pela expressão estava aflito, triste, era um misto de sentimentos. — Agora. — Falou ao se colocar em frente ao seu companheiro.
— Agora eu vejo uma esperança brilhando para nós dois, uma chance realmente de dar tudo certo. Edgar falou hoje à tarde que eu estava diferente e eu concordo. Foram só sete dias para você me fazer voltar a ser aquele menino de doze anos, alegre, sorridente... Eu era feliz, mas depois o que aconteceu eu virei uma casca, mas agora, agora você está me fazendo voltar o que era. Eu amei você e ainda amo, mas ainda está preso num lugar aqui e pelo visto logo mais você vai abrir e poderei amar você como antigamente. Agora, agora eu sei que terei o meu companheiro em meus braços.
Kim olhou emocionado, não aguentou, se levantou rapidamente e puxou Cameron para os seus braços e o beijou intensamente.
Ele se afastou ofegante e fitou os olhos de Cam. — Eu farei você me amar, custe o que custar. Voltaremos a ser como era antes, dois jovens apaixonados vivendo um amor intenso.
Cameron sorriu e afagou o seu rosto. — Estou ansioso por isto.
[...]
Hopi sorriu e beijou a testa de Minka. — Espero que durma bem meu amor.
— Você também, papai.
— Boa Noite. — Novamente ele beijou carinhosamente o filho e apagou a luz do abajur. — Amo você. — Sussurrou ao fechar a porta e sorriu ao obter uma resposta sonolenta da criança.
— Também amo você.
Após deixar o novo quarto de Minka ele se dirigiu para a o andar de baixo e viu Kendall sentado na cozinha com um livro em mãos, o que fez andar sorrateiramente e o abraçou ao se colocar atrás dele.
— O que tanto ler, meu amor?
— Que susto, Ho! — Kendall falou de supetão. — Comprei esse livro na internet, é sobre construções. Minka já dormiu? — Fechou o livro e colocou em cima da mesa e em seguida fez com que o loiro sentasse em seu colo.
— Sim, o pobrezinho estava muito cansado. Foi um dia cheio.
— Sim, mas valeu apena. — Ele acariciou o rosto do amado. — Acho que já está na hora de deitarmos, temos um dia cheio amanhã também, construção nova.
Hopi concordou e se levantou. — Vamos. — O puxou e abraçados seguiram para o quarto.
— Me beija. — Pediu Hopi ao fechar a porta e se escorar nela. E sorrindo malicioso Kendall atendeu o pedido do amado e o beijou calorosamente, o que fez o loiro gemer em seus braços.
— Eu quero. Por favor. — Pediu depois com o seu olhar embriagado de desejo.
— E o Minka? — Disse Kendall mordendo o lóbulo do ômega.
— Certeza que está já adormecido e os quartos não são um do lado do outro e tentaremos fazer em silêncio. Eu quero você, eu necessito ter você dentro de mim, fazendo amor, me reivindicando... Kendall, me possua. — Ao terminar de falar Hopi o puxou e atacou os seus lábios e fez com que o Beta o carregasse nos braços.
— Seu danado. — Kendall rosnou e mordeu o lábio sedoso do amado. — Meu puto.
— Sim. — Hopi gemeu e esfregou a sua ereção na barriga definida do outro. — Cama, agora. — Ordenou.
— Calma, apressado. — Rindo entre o beijo Kendall bateu na bunda do loiro que gemeu de satisfeito. — Gosta quando bato na sua bunda, em?
— Amo, mas logo Ken. Não sei se vou aguentar, as minhas bolas estão prestes a explodir.
Kendall riu e andou até a cama e deitou com Hopi por debaixo e na mesma hora ambos escutaram um miado e ao olharem para o lado viram Garfield deitado na cadeira olhando para eles.
— Er.. Oi Garfield. — Hopi falou fazendo Kendall rir.
— O que faremos com ele? — Apontou para o gato.
Hopi mordeu o lábio e voltou o seu olhar para Kendall. — Não sei o que você fará com ele, mas sei o que você fará comigo, se você não tiver dentro de mim em cinco minutos, eu vou beliscar você.
— Malvado. — Kendall sorriu malicioso e voltou a beija-lo.
Isso mesmo, continuem o que vocês estavam fazendo, está tão interessante... Oh! Que instrumento ele tem entre as pernas, me pergunto como o loiro aguenta.
— Agora, Kendall! Me foda. — Pediu Hopi se masturbando.
Kendall mordiscou o seu pescoço e retirou os seus dedos dentro da bunda gulosa do amando, com o seu membro lubrificado começou a penetra-lo devagar, quase lentamente.
— Ohhh... Não me maltrate Ken, rápido.
— Não quero te machucar. — Disse mordendo o lábio. — Você é tão apertado. — O beijou.
No começo as estocadas foram lentas, desfrutando das sensações, dos beijos e das caricias, mas logo Kendall aumentou o ritmo, quase os levando ao orgasmos duas vezes e para ficarem em silêncio eles abafaram os gemidos entre os beijos.
Logo mais sem conseguir segurar o gozo, os dois chegaram ao clímax e instintivamente as presas de Kendall desceram e acabou mordendo Hopi, tendo duplo orgasmos.
— Kendall. — Hopi gemeu e arranhou as costas do amado com as suas garras. Suas pernas tremeram, seu corpo banhado de suor bateu no de Kendall e revirando os olhos gozou clamando pelo seu amado.
Demorou alguns minutos até que ambos ficassem sãs, mas ficaram abraçados, desfrutando do momento e do prazer que tiveram.
Kendall beijou o lugar que tinha mordido o loiro e sentiu ele tremer, o fazendo rir. — Você está bem, meu amor?
— Maravilhoso. Mas precisamos nos limpar, esta pegajoso.
— Eu sei, mas deixa eu ter controle das minhas pernas novamente para poder nos limpar.
— Foi tão intenso assim? — Hopi procurou o olhar do amado e indagou risonho.
— Sempre é intenso. — E o beijou, um ósculo calmo e apaixonante, onde não tinha pressa para nada.
— Amo você. — Os dois acabaram soltando um atrás do outro os fazendo rir.
— Obrigado por me fazer feliz. — Kendall declarou um tempo depois e Hopi respondeu com um beijo.
Ok, isso foi intenso, excitante, surpreendente e muito amável. Cara, se eu soubesse que isso era tão bom assim tinha feito isto na minha forma humana, mas não, o imbecil aqui não aproveitou o que o mundo deu. Ruf. Mas tudo bem, já passou....
De novo? Cara, de onde eles tiram tantas energias para isto? Mas como diz o ditado, não se olha os dentes de um cavalo dado, alguma coisa assim, mas foda-se o ditado... ISTO ESTÁ TÃO BOM!
[...]
Brasil, Rio de Janeiro
Adrian tinha acabado de acordar e achou estranho ao ver que sua namorada não estava do seu lado, mas não ligou e foi diretamente para o banheiro. Enquanto escovava os dentes ele escutou uma pancada forte vindo de outro cômodo.
— Amor? Aconteceu alguma coisa? — Ele indagou ao chegar na porta, mas obteve de resposta o silêncio. — Rosa? — E mais silêncio.
— Estranho. — Disse para si mesmo e voltou para o banheiro, mas um grito feminino o fez paralisar. — Rosa?
Rapidamente ele jogou a escova na pia e limpou a boca, assim podendo sair do banheiro. E com passos rápidos e com cautela ele saiu do quarto, mas ao chegar no meio do corredor reparou que o chão tinha rastros de sangue e um medo tomou conta dele. — Rosa? Meu amor?
Ele seguiu o caminho de sangue que ia diretamente para a sala e ao chegar viu uma cena que nunca mais ia tirar da sua mente.
— Rosa. Oh não. — Uma enorme vontade chorar tomou conta de si e outra de vomitar, ele não estava acreditando no que estava vendo. Bem no meio da sala estava a sua namorada, Rosângela, enforcada, mas ao redor do seu corpo estava completamente rasgado e saia muito sangue.
— Pensei que você era viado igual os outros dois, mas quando te encontro vejo essa linda mulher, negra, cabelos cacheados e lindos lábios. Claro que eu tinha que experimentar, como dizem, mulheres brasileiras são as melhores. Ah, olha minha educação. Prazer vê-lo de novo, meu querido menino.
Um forte mal estar se apossou de si ao encontrar o dono dos seus pesadelos. — M-aicon!
— Então ainda lembra-se de mim? Foram três anos onde eu passei o inferno, pensou que eu estava morto, não? — Ele gargalhou e brincou com a faca suja de sangue em suas mãos.
— Mas eu voltei e como prometi, irei acabar com as três putas que arruinaram a minha vida. Primeiro dos três, mas eu tinha que matar o seu bem precioso, a sua Rosa e agora ela sangra a morte. Agora irei te matar, pode correr, mas não pode se esconder, meu menino. — Ele gargalhou. — 1... 2... A brincadeira começou. — Maicon abriu um sorriso sinistro e ergueu a faca.
Adrian arregalou os olhos e correu dele, gritando em todos os pulmões por ajuda.
— Ninguém irá te ajudar. — Falou rindo.
Não demorou muito e logo Maicon o alcançou, o atacando com a sua faca, o ferindo gravemente.
— Me larga! Socorro. — Adrian lutou com ele, tentando pegar a faca de suas mãos e uma dessas tentativas ele conseguiu revidar e acabou o esfaqueando.
— Seu desgraçado. — Maicon gritou e sibilou. — Você irá morrer, por bem ou por mau.
— Não, você não irá me matar. — Adrian gritou e o empurrou, assim podendo correr, foi na direção do seu quarto e rapidamente trancou a porta e em seguida procurou o seu celular.
— Cadê você? — Revirou a cama e a cômoda e quase desistindo ele o achou e rapidamente ligou para Patt.
— P? Sou eu, o A. Cara, o Maicon não está morto, ele está na minha casa, matou a minha namorada. Por favor, avise ao K, Maicon está louco e quer nos matar. Eu vou tentar fugir dele, avise o K e fuja antes que ele te encontre. Am... — Adrian foi interrompido pela a porta sendo arrombada. — Não. Vai embora Maicon, me deixa.
— Nunca, menino! Até que eu te mate, eu não vou te deixar.
Adrian largou o celular e tentou fugir pela janela, mas Maicon foi mais hábil e o pegou e com movimento de mestre perfurou com sua faca na região do coração, e girou o instrumento aprofundando o corte e em seus braços Adrian morreu.
Com os dedos sujos de sangue Maicon colocou na boca e gemeu. — O gosto da vitória. — Ele pegou o corpo já sem vida e o carregou, mas antes de sair do quarto viu o celular que Adrian tinha em mãos antes e o pegou.
— Meninos? Aqui é o Maicon, o papai vai pegar vocês. Se preparem, pois irei degustar cada morte, e nem tentem fugir, pois eu sei de tudo. K e P, a morte os espera.
Continua...
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Muito obrigada por lerem, espero que tenham gostado e até a próxima. Se divirtam no feriadão, tomem cuidado e sejam felizes. Amo vocês.
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