Capítulo 11 - (Re)Conquistar Cameron: Lembranças
Oie amores, como foi a semana de vocês? A minha foi bastante cheia. Bem, aqui está mais um capítulo, tem bastante coisinhas, hehe.
Boa Leitura!
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Depois do grande show eles se reuniram e se despediram de Sean, que os convidou mais uma vez para visita-lo e disse que iria vê-los outra vez em sua cidade e como cavalheirismo o vampiro beijou a mão de Atisla e em seguida se despediu dos outros, assim Fred os tele transportou de volta para o quartel general da Gangue, mas para a surpresa deles, eles encontraram os seus companheiros sentados e com a cara fechada quando os viu.
Quem não estava ali era o companheiro de Yukiya e Cameron.
— Oh. Olá. — Eles falaram sorrindo.
Os outros se entreolharam e quem se pronunciou foi Vladymir. — Como foi a noite, rapazes? Dakota?
— Oi meu amor. — Kota sorriu e foi até ele, se sentando no braço do sofá e inclinou o seu rosto para beijar o vampiro, mas este recusou. — Que foi?
— Você sai e deixa apenas um bilhete e ainda pergunta o que foi. — Disse o vampiro com os olhos estreitos.
Kimama revirou os olhos. — Deixem de drama. Só saímos para curtir, que mal faz?
— Onde vocês estavam? — Tank indagou.
Kim respondeu antes que os outros respondessem. — Vocês não sabem ler? O bilhete falou onde estávamos. Las Vegas, baby! — Piscou.
— Não precisam ficar assim. — Hopi falou em seguida. — Só saímos, queríamos nos divertir e Las Vegas era uma ótima opção. Não precisam ficar com raiva.
— Você está grávido, meu amor! Claro que iria ficar preocupado, se alguma coisa acontecesse contigo? — Kendall se levantou e foi até o seu companheiro. — Eu nunca iria me perdoa se algo acontecesse contigo.
Hopi sorriu e assentiu. — Você está certo em se sentir assim, desculpa! Mas nada aconteceu, estou bem, estamos bem. Nós divertimos, foi só isso. Uma saída entre amigos.
— Então. O que fizeram? — Gay indagou e puxou Fred para os seus braços, que suspirou e se aconchegou.
Os membros da Gangue Rose se entreolharam e assentiram.
— Apostamos nos cassinos, ganhamos, óbvio, depois fomos para um show de Jennifer Lopez e encontramos um amigo de vocês, Sean. — Dakota se pronunciou e em seguida deu de ombros.
— Só isso? — Vladymir indagou e respondeu um aceno como resposta. — Certo. E como está Sean?
Atisla sorriu envergonhado, mas quem respondeu foi Fred. — Ele está bem, ele nos fez companhia. Foi um ótimo anfitrião.
— Bom, ele é um ótimo amigo. Mas agora já está na hora de cada um ir para casa, já é madrugada.
— E Stan, a nossa fada tem algo a nos falar, ele disse que só diria quando estivéssemos nos dois juntos. Alguma coisa sobre o balé.
Stan sorriu e foi até o amado e o abraçou. — Estou curioso agora!
— Imagina eu, vim o caminho da cidade para a aldeia o interrogando, para saber e quando chego, pois pensei que você estava e só tinha um bilhete, ele não me contou de jeito nenhum.
Stan gargalhou e acariciou o rosto do seu companheiro. — Logo saberemos, vamos? Atisla, Yukiya, Kimama? Kendall e Hopi?
Sebastian arranhou a garganta e levantou a mão. — Não se preocupem, levarei o Atisla, certo? — Ele olhou para o lobo e sorriu. Atisla balançou com a cabeça surpreso. — Vamos?
— Tchau, pessoal! — O lobo acenou e foi de encontro ao vampiro e segundos depois se tele transportou.
— Eu e o Gary levaremos vocês, é mais rápido. — Piscou.
E logo eles se despediram restando Vladymir e Dakota. O lobo suspirou e se levantou.
— Vai dormir no sofá. — Em seguida se virou e sorriu para o vampiro, que o olhou surpreso. — Até amanhã.
— O que? Como? Dakota! — Rapidamente se levantou assustado.
Ainda sorrindo ele acenou e foi na direção das escadas. — Você me negou um beijo na frente de todo mundo, que vergonha. Repense o que fez, senhor bravinho. Espero que o sofá seja confortável, pois a cama será, claro, para mim. — Piscou e subiu as escadas cantarolando.
— Inferno! — Vladymir exclamou. — Eu estava brincando. — Gritou.
— Mas eu não. — Dakota gritou de volta e ainda soltou uma gargalhada. — Boa noite, meu amor!
[...]
Ao chegar em casa, precisamente em seu quarto, Atisla se afastou um pouco de Sebastian e lançou um sorriso envergonhado para o vampiro.
— Obrigado por me trazer em casa. — Agradeceu e tímido colocou uma mexa do seu cabelo para trás da orelha.
Sebastian sorrindo acariciou o rosto do lobo. — Não precisa agradecer, foi o meu prazer. Conta-me, se divertiu muito a noite?
Atisla assentiu e suas bochechas esquentaram pelas lembranças de Sean e na mesma hora se sentiu culpado. — Foi bom, meio que acabei ganhando 36 mil dólares no Black Jack.
— Oi? — Sebastian olhou surpreso. — Como assim?
O shifter riu e deu de ombros. — Meio que eu conseguir ganhar e quase fui preso, mas Sean foi gentil e disse que era para ficar com a grana e agora não sei o que fazer com o dinheiro... Na verdade sei sim, irei ajudar minha mãe com as despesas, ela trabalha muito e esse dinheiro veio muito a calhar.
— E você? Não vai precisar de alguma coisa? Sei lá, algo importante?
Ati deu de ombros. — Não, eu não posso sair gastando comigo assim, tenho que ajudar a mãe com tudo, só eu e ela trabalhamos, quero dar um futuro para os meus irmãos, quero ver todos eles bens. — Ele foi até a cômoda e tirou as coisas do bolso, celular e documentos. — E você? Como foi a sua noite?
— Eu entendo você, Ati! Temos muitas coisas em comum. Prezamos a família em primeiro lugar.
— Isso é bom, pois a família é a única ponte que nos suporta. Amo minha mãe, meus irmãos e meus amigos, também são a minha família. — Os dois se entreolharam e sorriram. — Então...
— Desculpa. — Sebastian riu sem graça. — Você está querendo dormi, mas antes, eu tenho algo para te entregar. Volto num instante. — E sumiu.
— Oh. — Atisla olhou ao redor e assentiu. — Ok, esperarei. — E em seguida foi na direção do seu guarda roupa e quando ia tirar a sua camisa ele viu pelo espelho Sebastian atrás dele, o fazendo se atrapalhar. — Sebastian! Que susto.
O vampiro riu e balançou a cabeça. — Fique à vontade, é o seu quarto.
Atisla deixou a camiseta e se virou. — Eu sei, mas... Deixa para lá. O que você iria me dar? — Indagou curioso.
Sebastian sorrindo se aproximou dele e entregou um objeto embalado com papel de presente. — É seu.
— O que tem aqui? — Indagou Atisla.
— Abra.
O shifter olhou para o vampiro e depois para o presente em suas mãos, era médio, mas volumoso, pesava um pouco. Ele olhou ao redor e foi para a cama. — Pode sentar. — Chamou Sebastian, que logo se sentou ao seu lado. Atisla colocou em cima da cama e com cuidado tirou o papel e ao desembrulhar ele olhou surpreso, a sua boca entreabriu e ficou sem palavras.
— Espero que tenha gostado. — Sebastian falou inseguro. — Eu sei que não é novo, é bem antigo, mas sei que você ama ler esses tipos de livros e é um original, tenho eles faz época e agora é seu, sei que você será melhor dono do que eu.
Atisla sentiu os seus olhos marejar e assentiu. — Muito obrigado. — Sussurrou. — Oh, Deus! Muito obrigado. — Em seguida abraçou Sebastian e continuou agradecendo e meio sem jeito e feliz o vampiro o abraçou de volta e o beijou na cabeça.
— Eu sei que tenho alguns problemas para resolver, sei que estou sendo horrível contigo, o fazendo esperar, mas entenda, eu quero ficar com você, porém o meu coração ainda está muito abalado, todavia sei que você já está nele e o curando. Atisla. — Ele se afastou e olhou nos olhos do shifter.
— Eu quero ter algo contigo, algo sério. Quero muito. Mas me dê tempo e enquanto isso, quero que sejamos amigos, algo próximo, muito. E esse presente não é nada comparado no que quero te dar realmente, quero te dar uma vida de felicidades, nós dois, nossa família. E pela primeira vez em quase cem anos, eu estou finalmente me libertando da minha perda e você está sendo a cura. Obrigado.
E em seguida Sebastian se aproximou do rosto de Atisla e lentamente o beijou, foi um beijo doce e calmo, os deixando confortável e feliz, depois do ósculo, o vampiro se afastou e sorriu. — Eu gosto de você, prometo que logo estaremos juntos de verdade. Durma bem, minha pedra preciosa. — E em segundos ele se tele transportou.
Atisla não sabia expressar em palavras o que estava sentindo, mas tudo isso se resumia em uma única palavra: Esperança. Finalmente, depois de quase um ano, por assim dizer, Sebastian tirou a cabeça da bunda e viu a razão e pelo visto logo mais eles estariam juntos, como um casal. O seu coração estava acelerado e em seu rosto abordava um sorriso.
— Finalmente. — Ele sussurrou e em seguida o seu olhar foi diretamente para os dois livros que estavam em cima da cama. Era O Corvo de Allan Poe e o outro era Northanger Abbey de Jane Austen e como Sebastian tinha dito, os dois eram originais.
— Meu Deus! — Ele sussurrou.
Atisla os pegou com cuidado e foi até a sua prateleira de livros e ajeitou um lugar para os dois e depois que os guardou ele se afastou e sorriu ao ler os nomes na sua pequena estante.
Os seus pensamentos logo viajaram para o seu companheiro, nas suas palavras, no seu toque, em seus lábios e tudo foi mudado pela a imagem de Sean o beijando, o seu coração apertou.
— Eu não devia ter feito isso. — Disse para si. — Eu o trai... Acho. — Negou com a cabeça. — Não importa mais, esses beijos não significa nada para mim, foi só um momento de diversão e também, um momento de se sentir especial por alguém, mas não importa mais. Sebastian finalmente está fazendo as coisas corretamente. E também, mesmo que o homem mais bonito me beijasse e me deseja-se, eu só queria um, o que está em meu coração. O Dono dele, Sebastian.
[...]
— Então vocês foram para Las Vegas e acabaram ganhando nos jogos do casino? — Disse Cameron sem acreditar. Ele estava sentado no sofá junto com Kim, este tinha as suas pernas em seu colo, os dois tinham acordado tarde e depois do almoço, que era mais um café da manhã, estavam conversando e Kim contando do que fizera ontem.
— Se quiser, eu tenho provas. Postei algumas no face, pois precisava postar a foto da festa. Foi tão bom o show da JLo.
— Deixa-me ver. — Cameron pediu e Kim entregou.
— Foi tão bom, já pensando em qual lugar a Gangue poderá ir.
— Oh, quem é esse que Atisla está beijando? — Indagou Cameron. Ele se aproximou de Kim e amostrou a foto e o outro ao ver soltou uma risada.
— É Sean, dono do casino. Ele meio que ficou afim do nosso amigo, eles ficaram um bom tempo se beijando, mas depois se juntaram a nós e passamos o resto do show dançando e cantando. Olha as outras fotos, Atisla já está nela.
— Oh! Atisla encantando um milionário, nunca pensei. Os dois são lindos juntos, mas algo que me diz só foi algo passageiro.
— Com certeza, sabe Cameron, eu tenho uma forte suspeita que Ati já achou o seu companheiro e que algo os impede de ficarem juntos, mas espero que depois disso, dessas fotos, o cara lá tome iniciativa e pegue o que é dele, se não, ele perderá o nosso amigo, que é alguém muito especial.
Cameron abaixou o celular e olhou sério para Kim. — Sabe, você falou a completa a verdade. Concordo com tudo que disse, mas me fala, quem é o companheiro de Atisla?
Kim mordeu o lábio. — Não conte a ninguém, acho só eu que sabe disto. É o amigo de Vladymir, Sebastian. O cara que perdeu a esposa tragicamente.
O Beta olhou surpreso e assentiu. — Mmm, pensando para um lado, concordo com você, ele parece se importa muito com o nosso amigo, mas eles as vezes é tão distante.
— Pois é. Agora ficaremos na torcida e ver o desenrolar desta história. O que faremos agora? Estou sem vontade de ver filme, sei lá. — Escorou a sua cabeça no sofá. — Alguma ideia?
Cameron entregou o celular e lançou um sorriso para o companheiro. — Que tal a nós dois correr pela floresta, em?
— Correr? Sim, claro! A última vez que corri foi naquela noite e não foi nada agradável, mas correr contigo, como antigamente, perfeito. — Rapidamente Kim se levantou e pegou na mão de Cam. — Vamos. — O beta riu e se levantou.
— Pelo quintal. — Disse Cameron e o abraçou de lado e juntos foi para o lado de fora, meio sem jeitos tiraram a roupa, mas logo se transformaram.
Em seus lobos começaram a brincar ao redor da área, a pular em cima do outro, morder a orelha e puxar pelo rabo, mas logo Cameron acenou para a floresta e logo mais eles já estavam correndo entre as imensas árvores e arbustos.
Os dois estavam imensamente felizes, corriam e uivava, teve um momento que avistaram coelhos, mas por diversão os perseguiu, porém perderam o interesse e continuaram a correr e sem perceber os dois estavam indo para um caminho conhecido que dava para um certo lugar.
Kim começou a ter pequenos lapsos de memória, as árvores daquele lugar estranho eram muito familiares, o chão e até o aspecto e ao olhar para o lado para ver Cameron, ele meio que teve outro lapso, outro momento que os dois corriam por aquele lugar, mas não estava lembrando do que se tratava e só quando parou em frente a ele, Kimama se lembrou e não foi só ele que tinha se recordado, os dois no mesmo momento se transformaram de volta para a forma humana.
Um sorriso abordou em seu rosto, os seus olhos brilhava de alegria, nostalgia e de saudades, as lágrimas começou a brotar e o seu coração acelerou. Eles estavam num monte, a visão dava inteiramente para a cidade, onde via tudo, era lindo, o céu, o lugar.
— Cameron, você se lembra? — Kim indagou ainda com o seu olhar preso a paisagem. — Foi a gente que descobriu esse lugar, tínhamos dezesseis anos. Este local passou a ser o nosso refúgio, o nosso lugar de namorar, conversar, passávamos dias aqui, era tão bom. Oh meu Deus. — Lágrimas desceram. — Nunca me esquecerei do dia que...
— Eu te pedi em casamento. — Cameron terminou, mas a sua voz estava seca, fria, o que fez Kimama olhar para ele e se assustou ao ver a dor explicita em seu rosto.
— Meu amor, o que foi? Algum problema?
Cameron suspirou e olhou para Kim, o seu olhar demonstrava claramente a sua dor. — Eu pensei que iria seguir em frente, que nada iria dar errado, que iríamos ser aquele casal que éramos antes. Mas está aqui depois de tudo, foi aqui Kim, foi aqui que eu te pedi em casamento, mas três meses depois você foi embora, a dor ainda está aqui, você me deixou, me deixou. — Negou com a cabeça. — Sinto muito, mas não posso continuar. Pensei que seria forte, mas as lembranças me machucam muito, desculpas. Mas não dá, não dá.
— Cameron, não! — Gritou Kim desesperado, mas foi em vão, pois Cameron com lágrimas em seus olhos se transformou e correu daquele lugar, das lembranças, dele.
— Perdoa-me, meu amor! Se você soubesse do meu arrependimento, como eu sofri longe de ti, do quanto fui... não, essa parte você nunca saberá. — Negou com a cabeça e esfregou os olhos.
— Isto eu carregarei para o túmulo, foi minha culpa do que tudo aconteceu comigo, você não irá saber do meu calvário, da minha vergonha, humilhação, das dores, te pouparei. Se eu não tivesse saído daqui, tudo seria diferente. Não era para ter saído dos seus braços. Como fui tolo, ingrato. Eu mereci tudo o que houve, eu mereci.
Kim gritou a sua raiva, arrependimento e tristeza. Por causa dos seus sonhos, ele fez Cameron e ele sofrer.
— A culpa foi minha. Mas como irei consertar? Como?
Kimama caiu de joelhos e chorou.
O lugar o levou de volta quando tinha 18 anos, quando Cameron o pediu em casamento, foi um momento especial, único e ele estragou tudo.
[...]
12 anos antes...
— Vamos Kim. — Falou Cameron apressado.
— Calma, para onde vamos com toda essa pressa? — Kim indagou se olhando no espelho. — Estou pronto. Apressadinho. — Se virou e estreitou os olhos para o namorado. — Para onde vamos?
— Andar, uai! Te falei hoje cedo, queria te encontrar, sair contigo. E aliás, você está muito lindo, amor.
Kim sorriu envergonhado. — Você também. — Ele andou até o seu companheiro e alisou a jaqueta de couro preta. — Você é deslumbrante, muito sexy.
Cameron mordeu o lábio e abriu um sorriso de lado. — Vamos?
— Para onde? Você só me ligou dizendo que queria me encontrar e não te vi o dia todo. Vamos para alguma balada? Algo parecido? — E ganhou uma resposta negativa de Cam. — Onde?
— Deixa de ser curioso, meu amor. — O bicou nos lábios. — Quando chegarmos você saberá. — Piscou.
— Ok, me rendo. — Ele levantou as mãos e em seguida deu de ombros.
Cameron riu e o puxou. De mãos dadas eles desceram as escadas e acenaram para Meda e Manitú, este estava sentado no sofá com os olhos fechados.
— Mani? Tudo bem contigo? — Indagou Kim ao se colocar do lado do sofá.
Manitú suspirou e abriu os olhos. — Sim, não se preocupe. Vocês irão sair?
— Sim, o senhorzinho aqui me intimou. Mas se quiser podemos ficar. — Disse Kim.
— Não se preocupe comigo, vão se divertir.
Kimama olhava preocupado para o seu irmão, o abraçou apertado. — Vai dar tudo certo, logo teremos o nosso menino aqui. Ele está grandinho, os vejo toda semana. Ele está bem.
— Fico feliz em escutar isso, mas...
— Filho, não se martirize. O meu neto está bem, ele está saudável, sendo amado pela sua mãe, logo teremos aqui.
— Viu? Pense positivo, Amanhã mesmo irei lar, tirarei um monte de fotos dele, que tal?
— Irei com você...
— Manitú. — Kimama e Meda falaram ao mesmo tempo o repreendendo.
— Só quero vê-lo de longe, por favor, ver minha amada e o meu filho.
Kim assentiu. — Ok, você tem esse direito. Amanhã iremos. Agora preciso ir. Tchau. — Ele abraçou sua mãe e em seguida o seu irmão mais uma vez, assim podendo sair com o seu companheiro.
No lado de fora Kim suspirou e esfregou os olhos e no mesmo momento foi abraçado pelo seu amor.
— Não fique assim, amor. Logo vai tudo se resolver, logo teremos o pequeno Hopi aqui.
— Dói ver o meu irmão assim, todas as noites, o tempo todo, isto está o matando, se separar de um filho assim é horrível e ver o meu sobrinho perguntando o tempo todo pelo pai, isso me parte. Me parte. — Kim chorou e Cameron o acalentou.
— Se quiser, podemos ficar meu amor, sem problema. — Cameron falou um tempo depois.
Kim suspirou e limpou o rosto. — Não, isso não é certo fazer isto contigo, você estava doido para este encontro e quero me animar. Vamos? Vamos na Har?
— Sim, pronto para mais uma aventura, bebê? — Indagou Cameron pegando o capacete de Kim que estava em cima da Harley.
Kimama sorriu. — Sempre, com você, sempre.
E logo eles estavam na estrada, Kim abraçava Cameron e sorria ao ver o céu estrelado.
— Amo essa sensação de que a Harley nos dar.
— Adrenalina, o vento em nossos rosto, o som do morto, a vibração entre nossas pernas. — Cameron continuo. — Por isso que amo andar de moto.
— E eu amo andar com você de moto. — Os dois riram. — Oh, estamos indo para o nosso lugar? — Kim indagou ao ver que ele tinha tomado uma estrada de terra, deixando a pista para trás.
— Sim. — Respondeu Cameron. — E ai, gostou do local?
— Se eu gostei? Você sabe que amo ficar lá, iremos passar a noite? Você era para ter dito antes e assim éramos ter trazido a nossa barraca.
Cam soltou uma risada. — Não se preocupe e relaxe, está tudo do nosso jeitinho.
— Mmm, o que você andou aprontando, senhorzinho? — E ele ganhou uma risada como resposta.
E logo eles estavam subindo o morro com a moto e cinco minutos depois eles chegaram no local. E quando Kiama tirou o capacete e levou o seu olhar para onde eles ficavam sempre ele entreabriu a boca e os seus olhos esbugalharam surpreso.
— O-o que é isso? — Indagou logo depois.
Cameron pegou os capacetes e colocou em cima da moto e em seguida pegou não mão dele. — Uma pequena comemoração de sete anos de namoro.
Kimama se engasgou. — Hoje é o nosso aniversario de namoro? Ai meu Deus, eu esqueci completamente. Desculpe-me Cam...
Ele riu e acariciou o rosto do amado. — Não se preocupe, os outros anos quem me lembrou foi você e dessa vez foi eu que te lembrei e preparei algo para comemorar, vamos? — Kim assentiu e de mãos dadas foram até a toalha vermelha estendida no chão e em cima tinha uma pequena sesta e um balde com champanhe.
Eles se sentaram e Cameron abriu a cesta e começou a pegar as coisas de dentro e quando tudo estava em ordem ele pegou uma caixinha de som e ligou e uma melodia romântica começou a toca.
— Está tão lindo. Obrigado meu amor. — Kim falou emocionado e acabou ganhando um beijo doce do amado. — Amo você. — Disse depois que se afastaram.
Cam sorriu e piscou para ele fazendo o seu coração acelerar. — Amo você.
Cameron o serviu e depois colocou para si, a comida que trouxera foi ele mesmo que cozinhou, foi algo simples, mas era os favorito do amado.
— Você vai abrir a garrafa? — Indagou Kim depois que viu que ele tinha se servido.
— Sim, só um momento. Pega as taças dentro da cesta, esqueci.
Kimama o obedeceu e pegou as taças e sorriu ao encontrar alguns cupcakes. — Não creio que você fizera os cupcakes.
— Queria fazer algo com sorvete, mas não daria certo porque iria derreter e fiz estes, sei que você adora.
— Amo, obrigado. — Eles se entreolharam e sorriram.
Depois da garrafa ser aberta eles passaram a comer, fizera um brinde e a noite fluiu, a comida estava excelente e a conversa estava muito boa, os dois riram, falaram banalidades e se namoraram ali, vendo a cidade daquele monte.
Estava tudo perfeito e logo os dois estavam abraçados olhando para a vista que ali dava, a cidade a noite era bela e o céu estrelado com a lua crescente era deslumbrante.
— Obrigado. — Kim sussurrou. — Foi perfeito. Amo tanto você. — Cam sorriu e o beijou na bochecha.
— Mas ainda não acabou. — Cameron se levantou e levou a sua mão para o amado. — Me conceda está dança, por favor.
Kim sorrindo aceitou e os dois começaram a dançar lentamente, com os rostos colados, com os corpos próximos, eles bailaram ao redor, os seus corações acelerados, em seus rosto estampava sorrisos bobos, estavam felizes e amando e foi ai que Cameron viu que a hora tinha chegado, ele estava nervoso, mas ansioso para fazer o que ia fazer e ao tomar coragem se afastou de Kim, que o olhou sem entender e sorrindo Cameron se pôs de joelho.
— Amor? O que houve? Por que está assim? — Indagou confuso.
— Só escuta. — Respirou fundo e pegou uma caixinha do seu bolso. Ele ainda estava com a sua mão segurando a mão de Kim e este ao ver o seu gesto ficou sem palavras e chocado.
— Kim, meu amor. Hoje faz exatamente sete anos que nós estamos juntos, foram os melhores sete anos da minha vida, foram os anos que eu mais fui feliz, por que eu estava do seu lado. Você, meu amor, você é a luz da minha vida, pode ser clichê o que irei dizer, mas você é a razão de me levantar todos os dias, saber que está ali do meu lado todas as manhas, tardes e noites, eu me levanto sorrindo. — Ele suspirou e continuou.
— Eu agradeço a mãe natureza por nos ligar como companheiros predestinados, pois você é forte, guerreiro, lindo por dentro e por fora e sempre está do meu lado, me fazendo sorrir, rir, me amando todos os dias, me fazendo companhia e quero que isso seja para sempre, sei que por sermos companheiros isto é algo que vai acontecer, mas quero mais do que isso e então eu peço com todo o meu coração. — Ele abriu a caixinha revelando as duas alianças de ouro.
— Case-se comigo, meu amor?
Kim estava sem palavras e muito emocionado, lágrimas descia pelo seu rosto descontroladamente. — Oh meu amor. Meu Deus, claro, sim! Eu aceito, aceito. — Ele gritou e com alivio Cameron chorando tirou as duas alianças e colocou em seu amado e em seguida Kimama fez o mesmo, colocando a aliança em seu dedo.
— Amo você. — Kim declarou-se e ao se colocar em pé os dois se entreolharam.
— Cameron, amo muito você, você me faz feliz de uma maneira única, você é o homem da minha vida e agora, é meu noivo, vamos construir uma vida juntos, morar, quem saber ter filhos, mas o principal, iremos continuar nos amando como agora. Para sempre, companheiro e marido. Amo você. — E ao terminar de falar Cameron o beijou, foi um beijo apaixonante e emocionante, onde os dois colocaram os seus sentimentos naquele ato.
Os dois continuaram a se declarar e os beijos foram ficando cada vez mais selvagem e não demorou muito e logo eles estavam nus em cima da toalha fazendo amor, se entregando de corpo e alma. Foi um momento único e eles estavam explodindo de felicidades, pois viam um futuro completamente promissor. Um futuro de repleta de felicidade e de amor e carinho.
Continua...
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Espero que tenham gostado. Esse final ai em? Cameron ainda esta com marcas do passado e essa lembrança foi como uma facada em seu coração, ele ama o Kim, mas é difícil para ele.
E ah, não pensem que esqueci de vocês, irei já começar a responde-los, como disse ai em cima, tive uma semana cheia, não deu para parar e responder, mas hoje farei sem faltar, vocês são demais, cada comente me trouxe um sorriso no rosto. Amo vocês. s2
Até logo, beijos e abraços.
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