Capítulo 3 - Uma noite divertida
Um mês e uma semana depois...
Hopi estava na cozinha ajudando Ma a preparar o almoço de domingo. Hopi estava picando a cebola. Ele ia fazer o seu prato favorito: Panqueca de carne e queijo. Os ingredientes estavam todos numa vasilha, já cortados e separados. Ma estava fazendo uma salada de pepino, ela já tinha feito lasanha, macarronada, strogonoff com ajuda de Hopi.
Hopi estava batendo no liquidificador os ovos, a farinha de trigo e o caldo de carne.
— O que está achando trabalhar lá na loja de flores? — Ma perguntou.
— Esta sendo ótimo, Dakota e Atsila são ótimos colegas de trabalho, eles me ensinaram muito sobre flores. E estou me tornando muito amigo de Dakota e amo quando a gente para um tempinho para descansar ou comer, pois sempre aparece o Stan e Yuki, e ficamos conversando, rindo! Eu nunca pensei que teria tanto amigos assim.
— É bom ver o brilho no seu olhar e o seu sorriso. — Disse Ma.
— É, estou doido para quando o povo chegar e comer. — Disse rindo. — Dakota vai pirar quando vê o seu mousse de chocolate.
Ma e Hopi soltaram gargalhadas.
— Dakota é um bom menino. — Disse Ma, — Quando chegar a sua vez de encontrar o companheiro, ele vai se surpreender muito.
— Se surpreender por quê?— Curioso Hopi parou o que estava fazendo e olhou para Ma.
— Bem, o companheiro dele é diferente de nós lobos, mas os dois vão ser muito felizes, mas claro que vai ter algumas controversas. — Disse colocando a salada já pronta na geladeira. — E como vai o seu relacionamento com o Kendall?
— Bem... Eu não sei, Ma, a gente estava indo muito bem, só que duas semanas depois que a gente se "conheceu" ele ficou afastado. Não sei se é paranoia minha, mas acho que ele se decepcionou, quando ele viu como eu realmente era. — Os olhos de Hopi estavam cheio de lágrimas.
— Oh minha criança! — Disse abraçando-o. — Deixa de pensamentos bobos, esse menino Kendall o ama de verdade. — Falou limpando as lágrimas de Hopi.
— Será?! É que, sempre que vou atrás de Kendall, ele está com o amigo dele, Anoki, e sempre que falo se tem tempo para conversamos ou para passar um tempo a sós, ele sempre diz que não tem. — Disse olhando para o chão, — E também toda vez que fico um pouco com ele sozinho, ele parece ficar desconfortável, e isso me dói, pois nesse tempo que passamos juntos eu aprendi a gostar dele. — Depois de uma longa pausa ele finalmente disse: — Eu estou amando-o.
— Isso é ótimo, minha criança! — Disse Ma. — Agora você precisa sentar e conversar com Kendall, e dizer tudo o que você está sentindo, pois um relacionamento só se constrói nas conversas, nos desabafos, não é só beijos, sexo. — Disse fazendo Hopi ficar vermelho. — Não fique com vergonha por eu ter mencionado o sexo, você não pode já ter feito, pois sinto o teu cheiro de puro, virgem, mas já é bem grandinho para saber o que é. E sexo não é tabu, pois fazendo sexo, você faz amor com o seu parceiro, você ali, naquele ato você demostra o que sente pelo seu companheiro, ali você vai se divertir, se sentir lindo, desejado, vai aprender o que gosta e o que não gosta e principal: você vai sentir prazer.
— Ohh! Eu nunca falei em sexo com ninguém, nem com minha mãe, só sei algumas coisas que eu aprendi na aula de educação sexual. — Falou coçando a cabeça, Hopi se afastou e voltou no que estava fazendo.
— Após devia falar com sua mãe, ou qualquer outra pessoa se tiver com alguma dúvida ou até curiosidade, e pelo que sei, existi essa tal de internet que você pra você pesquisar e sarna as suas curiosidades.
Hopi parou o que estava fazendo e foi onde estava sua vô sentada e deu um abraço a ela.
— Obrigado por tá me dando conselhos, você é a melhor avó que alguém poderia ter. — Disse dando um beijo na testa de Ma.
— Minha criança, — Disse se levantando e chorando. — Vá fazer suas panquecas, que já está quase na hora para você se arrumar. — Deu uma tapa na bunda de Hopi, o fazendo gritar e rir.
— É sim, e parece que os pessoais estão chegando. — Disse Hopi.
— Por que você diz isso? — Ma perguntou curiosa.
— Estou escutando sons de passos. — Hopi respondeu distraído.
— Os passos que você está escutando ainda estão vindos até a porta da frente e você não era para estar ouvindo.
— Não? — Hopi olhou surpreso para Ma.
— Não, pois o seu lobo ainda não apareceu... Só se o teu lobo estiver perto de aparecer. — Disse sorrindo.
— Se... — Hopi foi interrompido pelo grito de Dakota:
— CHEGUEII. — Dakota praticamente gritou.
— Estamos vendo. — Disse Ma. — O que você está fazendo aqui... O que vocês estão fazendo aqui nessa hora? — Depois ver que Dakota não estava sozinho. Yuki estava do lado de Dakota sorrindo como costume.
— Bem, eu estava sem fazer nada e liguei para o Yuki-kun para ver o que ele estava fazendo, e o pobre do Yuki-kun também estava sem fazer nada, ai pensei com a minha maravilhosa cabecinha e falei para o Yuki-kun para vim aqui ajudar a vocês. — Falou sorrindo.
— Bem, vocês chegaram um pouco atrasados, pois já acabamos tudo, menos Hopi, que está fazendo panquecas com carne e queijo, se ele queira ajuda, se vocês quiserem ir ajudar ele e depois arrumar a mesa da sala de jantar, eu agradeço, — Falou Ma com as mãos em cima da mesa.
— Quer ajuda Hopi? — Yuki perguntou entusiasmado.
Hopi sorriu, e respondeu. — Quero sim!
— Mãos à obra. — Saltitante Dakota foi para o lado de Hopi. — O que vamos fazer aqui? — Disse olhando para as coisas na banca da cozinha.
Hopi olhou para Dakota e riu, Yuki se juntou ao outro lado de Hopi, os dois ajudaram Hopi a fazer a deliciosa comida. Depois Hopi teve que sair para se arrumar e deixou Yuki e Dakota para arrumar a mesa, só que Ma foi ajudá-los.
Hopi saiu do banho com a toalha na cintura e outra enxugando os cabelos, ele estava cantarolando uma música da sua banda favorita "The Birthday Massacre", os seus olhos estava fechados e por isso que não percebeu que não estava sozinho, sentado na cama dele estava Kendall paralisado olhando fixamente para Hopi. Kendall olhou o peito nu de Hopi, para aqueles mamilos eretos, dando água na boca de Kendall.
Kendall olhou de cima á baixo, olhou aquele peito magro e branco, aqueles mamilos que deu uma louca vontade de chupá-los e de mordiscá-los A aquela barriguinha sexy, as pernas torneadas de Hopi amostra. Ele ficou olhando para aquela pequena amostrar para o paraíso e um calor foi irradiando do seu corpo, com aquela visão do seu companheiro o seu pau ficou rígido, ele podia já senti o seu membro pingando pré-sêmen na cueca.
Quando Hopi pegou na toalha da cintura, quando ia tirando, ele abriu o os olhos e olhou diretamente para Kendall, fazendo tomar um susto e soltar um gritinho desafinado.
— Que susto, por que não me disse que estaria ai? Quase me mata do coração. — Hopi exclamou com a mão em cima do peito.
— Desculpe-me, — Kendall disse desconfortável, Kendall pegou um travesseiro mais próximo e colocou em cima da sua dolorosa ereção. — É que eu vim esperar você arrumar e acompanhar você até na sala, mas já que você vai se arrumar, espero você lá fora mesmo. — Rapidamente Kendall deixou o quarto com o travesseiro, Hopi olhou sem entender nada, Kendall percebeu que tinha levado o travesseiro, ele voltou e abriu a porta e colocou o travesseiro num lugar mais perto e deu um ultimo sorriso para Hopi e saiu fechando a porta.
— O que aconteceu aqui?! — Perguntou para si mesmo, ele olhou para a porta e balançou com a cabeça e caminhou para o seu guarda-roupa.
Depois de alguns minutos Hopi já estava vestido com uma calça apertada preta, que deixou a sua bunda maior, uma camisa polo rosa apertada e tênis da Nike. Ele se olhou no espelho e sorriu, ajeitou o seu cabelo colocando para o lado, ele olhou para o espelho e suspirou.
— Você já... — Kendall colocou a cabeça pela porta e olhou para Hopi, o mesmo perdeu a fala com aquela visão magnifica. — Você está muito lindo. — Disse Kendall olhando de cima á baixo de Hopi.
— Sério?! — Hopi perguntou com as bochechas vermelhas. — Você também está muito lindo.
Kendall vestia uma camiseta branca com uma calça preta e um tênis da adida, o cabelo longo de Kendall estava preso em um rabo de cavalo, Hopi o preferia solto, mas sendo solto ou preso não tiraria a beleza de Kendall.
— Só falta colocar um perfume. — Disse se virando.
— Não! — Exclamou Kendall, Hopi olhou para ele confuso, Kendall suspirou e disse: — Eu prefiro a sua fragrância natural, a você escondê-lo com outro cheiro. — Kendall disse se aproximando de Hopi, Hopi olhou para os olhos dourados de Kendall e soltou um suspiro. — O teu cheiro é a melhor fragrância que existe, é tão bom cheira-la, me dá agua na boca toda vez que chego perto de ti e sinto o seu magnifico cheiro. — Disse aspirando o cheiro de Hopi, o nariz de Kendall encostou-se ao pescoço de Hopi o fazendo tremer, Kendall colocou as suas mãos no quadril de Hopi e começou a distribuir vários beijos no pescoço de Hopi o fazendo gemer.
Os beijos de Kendall foram seguindo até no lóbulo da orelha de Hopi, ele começou a mordiscá-la.
Hopi estava com os olhos fechados e com a respiração ofegante, cada mordidinha na sua orelha esquerda o fazia se derreter mais ainda.
Kendall soltou a orelha de Hopi e sorriu, e sentiu que Hopi estava se deliciando com aquilo, quando Kendall ia beijando aqueles lábios entreabertos uma batida na porta fez com que atrapalhasse aquele momento.
— Pessoal? — Perguntou Carmem.
— Sim. — Kendall respondeu.
Hopi ainda estava desnorteado pelos carinhos de Kendall.
— Só faltam vocês lá em baixo. — Disse Carmem do outro lado da porta. — É melhor vocês descerem, ou Tank e Dakota vão vim buscar os dois pelos cabelos, eles estão impacientes. Dakota desde que viu o mousse da sua vô e Tank desde que chegou. — Disse rindo.
— Vamos já descer. — Rindo, Kendall pegou na mão de Hopi, Carmem disse para que eles não demorassem muito.
— Vai usar o perfume? — Kendall olhou nos olhos azuis de Hopi a espera de uma resposta.
—Ahh... — Disse mordendo o lábio inferior. — Hoje não.
— Se você quiser usar, use, eu só disse a minha preferência... — Disse coçando a cabeça.
— Bem, eu só ia usar para ficar perfumado para você, mas já que você gosta do meu perfume natural... — Disse olhando para o chão.
— Eu amo o teu perfume natural. — Kendall sorriu e com a mão esquerda ele pegou no queixo macio de Hopi e olhou para aqueles olhos encantadores. — Melhor a gente ir, se não vai aparecer duas pessoinhas bravas. — Disse sorrindo.
Hopi suspirou longamente e assentiu com a cabeça, Kendall se aproximou do rosto de Hopi e deu um longo selinho nele. Quando Kendall se afastou ambos soltaram suspiros.
Quando Hopi e Kendall chegaram à sala, Dakota e Tank gritaram fazendo todo mundo rir. Todos estavam na mesa: Carmem, Manitú, Ma, Cameron, Stan, Tank, Dakota, Yuki, Atsila e Anoki. Só estava esperando eles dois chegar. A enorme mesa tinha de tudo, a comida que Ma e Hopi prepararam, carne assada que Manitú assou na churrasqueira de Tank, tinha muitas bebidas, cerveja, vinho, uísque, sucos e refrigerantes.
Para a surpresa de Hopi, tinha três lugares de sobra, um perto de Anoki, o mesmo estava olhando esperançoso para Kendall, e os outros dois do lado de Dakota. Hopi olhou para Anoki e olhou para Kendall e se decidiu na cadeira do lado de Dakota, era a vez de Kendall escolher onde sentar, do lado de Hopi ou de Anoki.
Kendall sem hesitar ele seguiu os mesmos passos de Hopi e sentou ao lado dele, parecia que todos tinha prendido a respiração, mas quando Kendall escolheu onde sentar e todos respiraram aliviados. Hopi sentiu o olhar mortal de Anoki sobre ele, mas Hopi nem ligou, pois ele sentiu certa mão em cima da sua coxa o fazendo sorrir.
Todo mundo estava conversando, rindo e o principal: todos estavam se deliciando da comida. Hopi comia um tantinho de tudo, se não maneirasse ele ia explodir já Dakota e Tank...
— Gente! — Falou Manitú, nessa hora todo mundo se calou e olhou para ele. — Sinto muito atrapalhar esse momento maravilho, é que de noite eu, os Betas e Tank vão ter que sair para averiguar um ocorrido na alcateia vizinha.
— Mais quem vai ficar vigiando o seu filho, alfa? E a alcateia? — Perguntou Dakota.
— Bem, eu não tinha pensado nisso, os sentinelas vão cuida da aldeia. —Pelo um instante Manitú ficou pensativo. — Bem, Stan pode ficar, mas eu vou precisar de Tank para dirigir a caminhonete, Stan não precise ficar preocupado pelo seu companheiro e nem Hopi, pois vamos só ver que o alfa da alcateia quer.
— Espero mesmo, se aparecer um arranhãozinho no meu urso, esqueço que você é o alfa. — Disse fazendo todo mundo rir, mesmo que sendo uma ameaça de brincadeira, Stan deixou o seu recado. Tank sorriu e deu um beijo em Stan.
— Ahh, deixe de porqueira na hora de comer, não está vendo que estamos comendo? — Dramaticamente Dakota olhou para os dois beijoqueiros.
— Você só está com inveja, que não tem nenhum ursão para beijar. — Disse amostrando a língua. — Vai pensando. — Disse Dakota com um bico enorme, fazendo do que todo mundo risse. — Melhor eu comer o meu mousse. — Disse pegando a vasilha do mousse, mas foi impedido pela uma tapa na mão de Ma.
— Nem pensar que você vai comer essa vasilha de mousse toda, ainda lembra-me da semana passada! De-me o teu prato para eu colocar um pedaço para ti. — Disse Ma com firmeza. O bico de Dakota só aumento, ele pegou o prato dele e entregou a Ma onde ela colocou um enorme pedaço de mousse, quando ele viu a enorme porção do delicioso mousse de chocolate ele num instante desfez o bico e abriu um enorme sorriso.
— Eu adorei as suas panquecas. — Kendall sussurrou no ouvindo de Hopi o fazendo se arrepiar.
Hopi olhou para Kendall com as bochechas avermelhadas e com um lindo sorriso.
Depois daquele almoço maravilhosas pessoas ficaram conversando na enorme sala de estarem, menos Stan, Dakota, Yuki, Atsila e Hopi, eles expulsaram Ma da cozinha para limpar a cozinha e lavar os pratos, ela quase que batiam neles, mas Manitú ajudou a convencê-la.
— Eu estava pensando em algo, garotos. — Stan falou. Ele estava lavando os pratos.
— Em que? — Perguntou Dakota, ele estava ajudando a pegar os pratos sujos em cima da mesa.
— Em passar essa noite lá em casa, vocês quatro! — Disse pegando outro prato das mãos de Dakota. — Carmem e Ma estavam planejando em sair essa noite, pois essas duas vão ter uma "reunião" com as senhoras da aldeia, não sei para que, e os sentinelas vão muito bem cuidar delas duas e da aldeia. E por que não vamos nos divertir? — Stan parou o que estava fazendo e olhou para os outros quatros a espera de uma resposta.
— Eu adorei a sua proposta. — Yuki olhou animado para os outros três que concordaram imediatamente.
— De que horas a gente vai para sua casa? Levar o que? Eu nunca dormi numa casa de um amigo antes. — Falou Hopi coçando o pescoço.
— Bem, a sua roupa, escova de dente e algo doce para comemos. — Dakota falou abraçando Hopi. — Essa noite vai ser muito divertida.
— A gente poderia até dividir o que trazer tipo: Pipoca, bombons e outras coisas doces. — Falou Atsila.
— Boa ideia Ati. — Falaram todos juntos.
Depois que eles terminaram de arrumar tudo eles ia sair, mas quando eles chegaram perto da porta, Kendall apareceu com as mãos no bolso. Hopi olhou para os garotos que olharam para ele rindo.
— Estamos na sala se precisarem da gente. — Dakota riu e piscou o olhou para Hopi fazendo do que ele ficasse morto de vergonha. Os meninos saíram rindo e só ficou Kendall e um vergonhoso Hopi.
— Já está quase na hora de sairmos para a aldeia vizinha, e preciso trocar de roupa. Eu só vim lhe dizer que vou a casa. — Falou coçando a nuca.
— Quer que eu vá mais você? — Hopi perguntou esperançoso.
— Não! Não precisa! Anoki vai me acompanhar e pegar uma coisa lá em casa que ele esqueceu.
—Ahhh! — Hopi exclamou decepcionado, — Então tá né!— Falou olhando para o lado.
— Se cuide, pequeno! — Disse beijando a testa de Hopi, — Amanhã de tarde eu espero que a gente esteja já aqui. Você vai ficar aqui ou vai lá para a sala?
Nessa hora Ma apareceu e sorriu quando viu os dois juntos.
— Não vou atrapalhar vocês! Só vou ver se os meninos limparam direito e pegar uma coisinha aqui. — Falou Ma.
— Eu vou ficar e ajudar a Ma a pega o que ela quer e depois vou lá para a sala. — Disse Hopi, nessa hora Ma olhou para Hopi sem entender nada e viu que ele estava com um semblante estranho e Kendall feliz não percebeu.
— Mais quando você chegar lá, eu já vou estar em casa. — Falou Kendall olhando para Hopi. — Bem, já que você quer assim. Vou sentir saudades, — Falou dando um selinho em Hopi.
Quando Kendall saiu Hopi soltou um longo suspiro e olhou para Ma com um sorriso forçado.
— O que foi agora, minha criança? — Perguntou Ma olhando firmemente para Hopi.
— Nada não vó, bem... Em que a senhora precisa de ajuda?— Perguntou sem jeito.
— Nunca é nada! Mas para não te chatear ou irritar, se você quiser falar comigo o que aconteceu, pode vim me falar, O.K? — Falou Ma acariciando o belo rosto de Hopi, ele assentiu e sorriu dessa vez não foi um forçado e sim um verdadeiro. Depois que Ma olhou o que os garotos fizeram ela elogiou e foi na direção da geladeira.
— A senhora vai pegar o que, Vó? — Curiosamente Hopi seguiu os passos de Ma.
— Lembra que fiz dois mousses?! Bem, eu só coloquei um na mesa, e o outro eu guardei, guardei para Dakota, aquele menino ama um mousse de chocolate. — Disse se virando com o mousse na mão.
— Ah é mesmo! Nem estava lembrado. Quando ele vê que você guardou o mousse, ele vai pirar.
Ele e Ma soltaram uma gargalhada. Hopi pegou o mousse das mãos de Ma e os dois foram na direção da sala de estar. Lá Estavam Carmem, Stan, Dakota e Atsila.
— Ué, cadê o resto do povo? — Hopi Hopi olhou curioso ao redor da sala.
— Já foram embora. — Respondeu Stan com a voz triste.
— Mais já? — Hopi perguntou surpreso.
— Sim, eles já estão no caminho da outra aldeia, espero que de tudo certo e não aconteça nada de grave. — Todo mundo concordou no que Stan falou.
— Hopi, o que você está segurando? — Disse Dakota farejando o ar, Hopi olhou para Ma e entregou a vasilha a ela e riu.
— Você já deve estar sentindo o cheiro do que se trata. — Os olhos de Dakota já estavam brilhando. — Mas esse mousse é para a reunião para as senhoras.
Quando Dakota escutou se desanimou na hora e fez um bico enorme fazendo todo mundo na sala rir. Dakota emburrando era tão fofo, sorte do seu companheiro, ele além um excelente pessoa é um belo amigo.
— Estou brincando com você, eu fiz com bastante amor, esse mousse é seu.
Quando Dakota escutou aquelas palavras ele deu um pulo tão grande que se levantou ligeiro e correu e deu um enorme abraço em Ma, quase fazendo derrubar o mousse no chão, se derrubasse seria uma tragédia.
— Obrigado Mazinha do meu coração, eu te amo, te amo, te amo. — Disse beijando o rosto de Ma centenas de vezes.
— Vai largando minha vó, ela é só minha! — Falou Hopi abraçando e beijando a bochecha esquerda de Ma.
—Vai pensando, ela é só minha. — Dakota falou e abraçou o outro lado de Ma e beijando a bochecha esquerda. Todo mundo riu da briga dos dois por Ma.
— Calma minhas crianças! Tem Ma para todo mundo. — Disse fazendo todo mundo ri.
Dakota olhou para Hopi e piscou e Hopi balançou com a cabeça, os dois rapidamente abraçaram Ma e a encheram de beijos, todo mundo na sala caiu na gargalhada.
— Ah, minhas crianças! — Disse depois que as beijocas pararam, ela olhou para os dois e deu um beijo em cada um. — Pega o teu mousse se não com essa algazarra toda ele vai acabar parando no chão. — Falou entregando a Dakota.
— Já tenho o que levar para hoje à noite. — Falou rindo.
— O que tem hoje à noite? — Carmen perguntou curiosa. — Vamos fazer tipo uma noite do pijama lá em casa. — Respondeu Stan. — Que maravilha, é bom ver que Hopi está fazendo amigos, pois antes ele não tinha nenhum. — Carmem estava com os olhos brilhando e um enorme sorriso, Hopi ficou com as bochechas vermelhas, mas não disse nada, pois aquilo era pura verdade, mesmo quando era criança, os colegas de classe eram só colegas e assim foi indo, na creche, no fundamental e no ensino médio. Ele sempre se sentiu diferente, quando descobriu que era gay ele pensou que era isso, mas estava um pouco enganado, agora sabe por que ele se sentia diferentes dos outros.
Eles ficaram conversando um pouco, mas todos saíram, pois eles iriam resolver tudo para de noite, Hopi quando se viu estava sozinho na sala, ele olhou ao redor e viu que não tinha nada para fazer, e lembrou que as suas tintas e cavaletes estavam no quarto de hospede. Ele ligeiro se levantou e foi na direção das escadas.
Hopi primeiro foi no seu quarto trocar de roupa, pois não iria suja aquela de tinta, ele vestiu uma calça moletom e uma regata.
Ele saiu do seu quarto e foi para o quarto de hóspede que agora era o seu precioso estúdio. Ele entrou e soltou um suspiro, ali era o seu maior prazer, ele amava pintar, desde que era uma criancinha. Nas tintas, nos cavaletes, nos pinceis, ali ele se expressava. Sentia-se especial, quando ele estava triste, alegre ou com qualquer emoção ele colocava tudo num quadro e depois via que fez uma bela pintura.
Ele adorava se sujar com tinta, adorava pintar, desenhar lobos, parecia que era o destino. Todas as pinturas que ali habitavam eram de lobos, lobos brancos, cinzas, pretos, de várias cores, tristes, alegres e dentre outras emoções. Tinha um quadro que era especial para ele, o seu primeiro quadro.
[...]
Num pequeno quarto estava um menino de cabelos longos e olhos azuis cobalto, que parecia que tinha por volta de uns sete anos, todo sujo de tinta, estava com um pincel na mão. Todo concentrado na pintura que fazia. No quarto tinha as paredes brancas, onde menino estava o chão estava cheio de tinta. Quando o lindo menino dos olhos azuis cobalto terminou a pintura ele abriu um enorme sorriso e gritou por sua mãe e pelo seu tio: — Mamãe, Kimama! Terminei!
O lindo menino estava pulando de alegria em frente ao quadro, passos rápidos foram ouvidos do outro lado do cômodo. Uma mulher e um homem entraram no pequeno quarto. A mulher era uma Carmem mais jovem, e o homem parecia com Manitú, só que menos musculoso e alguns centímetros mais baixos.
— O que foi meu bebê? — Perguntou Carmem.
— Eu terminei a pintura, nas coisas que o tio Kim trouxe no mês passado. — Falou muito alegre.
Carmem e Kimama se aproximaram da pintura e se surpreenderam. No quadro estava um belo lobo com uma linda pelagem rosa, sim o lobo tinha a pelagem rosa, seria estranho se fosse um lobo normal, mas na pintura, o lobo rosa tinha o seu charme. O belo lobo estava posicionado para um ataque, o lobo parecia feliz, e o seu atacante era uma borboleta colorida, parecia que os dois estavam brincando, parecia que eles eram belos amigos, e também o cenário era estupidamente lindo, era num bosque, cheio de flores. Carmem e Kimama estavam com os olhos cheios de lágrimas, eles sabia que Hopi pintava muito bem, mas ali era seu primeiro quadro oficial e era totalmente lindo.
— Uma bela obra de arte, meu sobrinho favorito. — Disse pegando Hopi nos braços.
— Eu só o seu único sobrinho. — Disse olhando para Kimama sem entender. — Por isso, o meu sobrinho muito talentoso, tenho sorte em ter você como sobrinho. — Falou beijando a testa dele.
Carmem olhou para os dois e riu, ela também deu seus parabéns ao seu menino e abraçou apertado.
— Você tomou banho de tinta, até nos seus cabelos tem tinta, está com mexas rosas. Está um gato. — Kimama bagunçou o cabelo de Hopi o fazendo rir fazendo ver o seu dente faltando da frente, Hopi era absolutamente lindo, as bochechas bem redondinhas e coradas, os lindos olhos azuis brilhantes e o lindo cabelo que agora estava rosa.
— Vem para mamãe, vou dar banho em você, depois tomaremos um belo copo de chocolate quente, o que você acha filho?
— Chocolate quente! — Gritou e começou a bater palmas feliz. — Vamos tio Kim, beber chocolate quente. — Hopi olhou para Kimama com um enorme sorriso.
— Só depois que você tomar banho. — Disse Carmem. — Então chamaremos o tio Kim para beber chocolate quente. — Kimama balançou com a cabeça e Hopi começou a gritar bem alegre "Chocolate quente".
Carmem saiu da pequena com um barulhento Hopi, Kim ficou olhando para o lindo quadro do seu sobrinho admirado.
— Você era para estar aqui, Manitú! Vendo o seu filho se transformar num belo artista. — Disse com os olhos cheios de lágrimas.
[...]
Hopi estava com seus pensamentos longes, no passado, e ao mesmo tempo estava terminando uma obra que estava inacabada, e com um sorriso Hopi parou e olhou para a obra.
—Terminei! — Com os olhos brilhando, Hopi colocou o pincel numa vasilha com água e ficou admirando a obra até que escutou o toque do seu celular. Era uma mensagem de Dakota:
Cadê você????! Já é mais de sete e nada de você aparecer, venha logo, se não eu e os meninos vamos atrás de você; Ass: Seu cunhado favorito.
Hopi surpreso olhou a hora do celular para confirmar e já era sete e quinze, ligeiro tirou o avental que usava e correu para o seu quarto, quando ele fechou a porta começou a tirar a roupa depressa, e correu para o banheiro já nu. Ele rapidamente ligou o chuveiro e o sabonete, ainda bem que ele não se sujou todo de tinta, só algumas manchinhas e pronto. Depois que ele tomou banho e limpou as manchas de tinta, Hopi procurou com o olhar a toalha e não achou, ele tinha se esquecido quando entrou correndo no banheiro. Hopi saiu do banheiro todo molhando e pegou a toalha e começou a se enxugar e o seu olhar foi direto para cama. Lá tinha uma bolsa e um bilhete, ele se aproximou da cama e sentou, com a mão esquerda pegou o bilhete e no mesmo estava escrito uma mensagem de Ma:
Minha criança, eu fui atrás de você e te achei pintando, como não quis te atrapalhar, eu arrumei as suas coisas e lá na geladeira tem um pote de sorvete e alguns doces que você pode levar. Divirta-se! Com amor, sua Ma!
Hopi sorriu e guardou o bilhete na sua cômoda. Passaram alguns minutos e Hopi já estava vestido, chegaram outras mensagens de Dakota, Hopi respondeu que já ia que só faltava pegar as coisas para ir. Depois que Hopi foi à cozinha, pegou o sorvete que e os doces e colocou numa sacola, ele deixou a casa e foi na direção da casa de Stan, ela não era muito longe.
Quando Hopi ia passando em frente da casa de Kendall e Dakota, as luzes estavam acesas, Hopi parou e olhou para a casa e percebeu que tinha uma pessoa andando, ele ficou curioso, pois Dakota e Kendall moravam sozinhos e para a surpresa dele quem apareceu na janela acenando foi Anoki, o mesmo continha um sorriso cínico. Hopi deu um sorriso de lado e continuou andando. O seu coração apertou, pois ele só foi uma vez na casa de Kendall, mas quem o levou foi Dakota. E ele ficou na sala esperando-o.
Hopi apressou o passo e com alguns minutinhos ele chegou à casa de Stan, a mesma era uma exuberante casa, com uma linda varanda, com banco que balança e algumas flores. Hopi bateu na porta e quem abriu foi Dakota.
— Até que enfim. Vem entre. — Falou dando passagem para Hopi passar.
— Sinto muito a demora, eu fui pintar e nem vi a hora passar. — Hopi tirou a bolsa das costas e colocou perto do sofá, os meninos estavam espalhando no sofá e no chão. — Tenho que colocar o sorvete na geladeira se não vai derreter mais do que já está.
— Vamos para cozinha, lá pegaremos algumas coisas para comer. — Falou Stan se levantando do chão. Todo mundo acompanhou Stan, a cozinha dele era toda de aço inoxidável, mas ao mesmo tempo tinha um ar caseiro. Stan pegou o sorvete da mão de Hopi e colocou no congelador.
— Vamos comer o mousse de Ma fez. —F alou Dakota com os olhos brilhando. Todo mundo concordaram, e rapidamente Dakota pegou o mousse e Stan pegou cinco colheres e todos sentaram em voltar da mesa, Stan deu as colheres para cada um. Eles começaram a comer o delicioso mousse. Eles conversaram sobre o trabalho, do dia a dia.
— Lembra-se daquela vez que Hopi ficou sem jeito quando uma mulher pediu uma planta? — Falou Dakota rindo.
— HAHA! Muito engraçado! — Hopi olhou para Dakota com um sorriso sarcástico. — Não tive culpa, foi o meu primeiro dia, e eu lá sabia que existia uma planta chamada "Maria sem vergonha".
— Admito, foi erro meu! — Falou rindo. — Mas a sua cara foi impagável. Quando a mulher saiu, eu não aguentei, comecei a rir, e bem me lembro de você riu também. — Falou apontando para Hopi.
— Era rir do que chorar... Mas foi até engraçado. — Falou dando um sorriso.
— Depois o meu irmão chegou, contamos o ocorrido e ele riu, mas foi te abraçar, pois você estava com um enorme bico. — Falou as gargalhada. — Depois você ficou todo derretido, para o primeiro dia de trabalho, você foi até bem!
— Obrigado! Esse dia foi inesquecível.
— Foi inesquecível por que você passou o resto do dia com Kendall, eu vi vocês dois na varanda da sua casa, se abraçando! Tão lindos vocês juntos, — Falou Atsila suspirando. — Estou doido para encontrar o meu companheiro. — Atisla estava com os seus lindos olhos de jade brilhando.
—Eu também mal posso esperar. — Dakota e Atsila suspiraram fazendo os outros riram. — Já que estamos falando de companheiros, Stan por que você não conta como você conheceu Tank? Hopi não sabe ainda.
— É verdade, melhor a gente ir para sala, lá é mais confortável!— Stan colocou a vasilha do mousse na louça para lavar depois.
—Vou levar o sorvete que Hopi trouxe. Comer sorvete e ouvir uma história de amor é muito bom, — Dakota foi à direção da geladeira, e os outros foram para a sala, eles afastaram os sofás e colocaram o grande colchão que Stan tinha guardado no chão. Todos estavam com roupa confortáveis, eles sentaram lado a lado escorados no sofá. Dakota chegou com o pote e as colheres e sentou no meio com o pote de sorvete no colo.
— A gente está parecendo àquelas meninas de filmes de romance, se junta com um enorme pote de sorvete para falar mal dos meninos. — Disse Yuki os fazendo rir.
— Bom melhor eu contar como foi com Tank, e depois assistiremos alguns filmes.
— Quando eu conheci Tank, eu tinha uns vinte anos. São dez anos de casados. — Stan suspirou e continuou a falar.
Continua
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