Capítulo43: Destiny Flowers
Depois de quase duas horas no cemitério da aldeia, Kendall, Hopi e Minka saíram de lá de volta para casa, o beta vendo que o garoto ainda estava muito emocionado, ele e Hopi ainda estavam chorando e abraçados, Kendall se sentiu triste por aquilo, mas triste ainda foi antes, quando Minka começou a falar com o seu irmão, tinha dado uma enorme vontade de chorar, mas ele se segurou, mas Hopi não.
Minka e Hopi choraram abraçados, Hopi por entender a dor de Minka e a criança por ter perdido o seu amado irmão. Foi um momento difícil, triste e doloroso, mas que infelizmente o pequeno vampiro teria que enfrentar e Kendall ficou feliz que o seu companheiro ajudou nesse momento.
Vendo que ainda estava faltando uma coisa, no meio do caminho Kendall os parou de andar e os dois o olharam confusos.
— O que foi, meu amor? — Hopi perguntara.
— Eu tive uma ideia, por que eu não me transformo e Minka monta-me e você se transforma e assim poderemos voltar logo para casa, o que acham?
— Adorei, quero andar em cima de um lobo! — A criança falou animada os fazendo rir, que acabou os levando a rir, aquela foi a primeira risada que Minka depois que saíram do cemitério e eles ficaram aliviados vendo que ele estava bem, mesmo com a situação que estava.
— Acho que Minka acabou de concordar e quem sou eu para negar? — Hopi riu e deu de ombros. — Então iremos nos transformar e você está encarregado de levar as nossas roupas.
— Feito! — Minka bateu continência rindo. — Haviam! — Disse animado.
— Espera apressadinho! — Ao falar Kendall bagunçou os cabelos laranjas do garoto, que riu do ato. — No três, meu amor?
— No três! — Hopi concordou.
O Ômega olhou para Kendall e depois para Minka, que tinha os enormes olhos curiosos olhando para os dois, mesmo que o garoto tivesse visto um monte de lobos se transformando ontem, ele estava ainda animado ver de novo aquilo, pois achara completamente deslumbrante.
— Um, dois e três... — Quando o Beta terminou de contar ele e Hopi começaram a transformação juntos.
A transformação normalmente demorava segundos, mas a de Hopi estava demorando um pouco mais. Kendall percebeu isso ontem, quando virá que depois que se transformou o loiro demorou alguns segundos a mais e assim ele concluiu que o seu companheiro ainda não estava cem por cento bem e isso o deixava preocupado.
Quando Hopi terminou de se transformar Minka soltou a respiração e soltou um pequeno grito.
— Ai meu Deus, vocês dois são muito lindos e Kendall, você é grande, o alfa é mais, nunca vi um lobo tão grande que nem ele na vida! — Minka rindo se aproximou dos dois e no mesmo instante ele levou as mãos para os dois e alisou o pelo.
— É tão macio, parece um edredom muito fofo. Hopi branco e Kendall negro, lembra-me o Yin e Yang. — Falou admirado. — Belos, vocês dois são lindos, em forma de lobo e em forma humana.
Na mesma hora o lobo branco lambeu a bochecha de Minka, que riu do ato.
— Ok Ho, pare! — Em gargalhadas Minka afastou o focinho gélido do lobo da sua bochecha, mas no mesmo instante ele fora atacado por Kendall. — Vocês estão me deixando todo lambuzado. — Disse rindo.
Vendo que Minka já estava mais relaxado e calmo os dois pararam e ficaram olhando para ele, que percebera em alguns segundos que os dois tinham se afastados.
— Vocês me lambuzaram todo! — O enorme sorriso dele iluminava aquele momento. — Acho que já está na hora para irmos, agora me pergunto, como subirei em você, Kendall?
Os dois lobos se entreolharam e assentiram juntos, eles se aproximaram dele, Kendall se deitou no chão e Hopi bateu com a cabeça nas costas de Minka, que entendeu o que eles estavam tentando dizer.
— Oh, assim! Ok então!
Antes de subir em Kendall, ele pegou as roupas dos dois lobos e depois com cuidado o garoto subiu em Kendall e Hopi ficou vendo se Minka poderia cair, mas depois de ver que o garoto estava seguro ele se afastou e cheirou o pescoço de Kendall, que retribuiu o carinho.
Minka sorrindo olhou para os dois, os vendo trocar de carinho, porem o seu olhar logo foi desviado ao sentir Kendall se mover e num passe de mágica o lobo estava correndo e ao ver aquilo, ele soltou um pequeno grito de alegria, Hopi retribuiu com um uivo o fazendo rir.
O garoto olhou sorridente ao seu redor, vendo as coisas passar tudo rapidamente, sentindo o vento fresco bater em seu rosto, era uma sensação muito gostosa, o cheiro passar pela sua narina, o tremo da corrida entre as suas pernas, era uma sensação de liberdade, um pequeno gosto da liberdade, pois ele tinha a certeza que Kendall e Hopi estava sentindo por completo a liberdade.
A liberdade de correr e sentir o verdadeiro cheiro do mundo, um aroma cheio de cheiros, doces, forte, almiscarado, em resumo, um cheiro de tudo.
Ele olhou tudo, olhou para Kendall e para Hopi e riu e gritou, gritou completamente feliz, pois era o que ele estava se sentindo naquele momento, feliz, junto com Kendall e Hopi, os seus amigos.
Quando chegaram na casa do alfa, eles passaram pelo grande portão, que dava diretamente para o quintal da casa, quando chegaram na varanda que ali tinha, Minka desceu das costas de Kendall, rindo e caminhou até a porta. — Obrigado pela caminhada Kendall, gostei de ter feito esse pequeno trajeto em cima de você! — Dissera sorrindo.
E antes de poder abrir a porta, a mesma fora aberta por uma sorridente Hana.
—Olha que temos aqui! Vejo que vocês se divertiram na volta!
— É, a volta foi divertida! — Minka confirmou.
— Então ocorreu tudo bem no cemitério?! Oh, entrem! — Ela se afastou da entrada da porta para eles passarem.
Minka passou e os dois lobos passaram por último. Quando entraram os três viram Kaleo e Isaac conversando com um homem e quando entraram os três olharam curiosos para eles.
— Devo supor que as roupas rasgaram com a transformação!
— Acertou Hana! — Minka falou sorrindo olhando para o casal de lobos.
— Mmm, agora não estão mais! — Ao terminar de falar Hana estalou os dedos e o garoto olhou rapidamente para as roupas em suas mãos e vira que elas não estava mais rasgadas.
— Uau! — Falara surpreso.
— Aiai, Hana e sua praticidade de fazer as coisas! — O homem desconhecido falara revirando os olhos, Minka olhou curioso para o mesmo, pois achara ele familiar, pois virá que estava no resgate.
— Você me conhece! Ah, nem deu para apresentar o meu querido maninho a vocês, Hopi e Minka, esse é o meu irmão Snow Gregory!
— Prazer conhecer vocês! — Gregory piscou o olho.
— Você tem muita tatuagem! — Minka falou de repente e ao perceber o que falara ele arregalou os olhos e Snow Gregory riu da sua timidez.
— Sim garoto, tenho tatuagens, por todo o meu corpo!
— Elas são bonitas! — Minka elogiou.
— Obrigado!
— Bem, Kendall e Hopi, é melhor vocês se transformar de volta e se vestirem, pois Vladymir ligou e pediu para vocês irem para a loja de flores de Dakota.
Kendall assentiu em forma de lobo e pegou a roupa das mãos de Minka e depois ele e Hopi subiram as escadas, deixando Minka com eles, que Hana logo o puxou para a mesa e perguntou o que queria e o garoto pediu água e alguns segundos depois a bruxa deu um copo com água gelada a criança.
Minka ficou ali com eles, escutando a conversa e conversando um pouco com Hana, até que Kendall e Hopi descerem já vestidos e limpos.
— O que Vladymir disse ao telefone? — Hopi perguntou ao se aproximar de Minka.
— Quando chegasse forem logo para a loja de flores e que levasse Minka.
— Oh obrigado, a loja de flores, estava morrendo de saudades dela, mas eu estou com muita saudades do meu atelier.
— Eu sei meu amor! — Kendall pegou no ombro do companheiro e beijou na testa. — Prometo que o levarei lá.
— Eu poderei ir? — Minka perguntou entusiasmado.
— Com certeza! — Kendall o respondeu. — Você irá ficar encantado com o local, principalmente com as pinturas de Hopi.
— Eba! — Gritou alegre e os adultos riram do seu entusiasmo. — Então, vamos logo para a loja de flores, Ho, você me falou dela, disse que ela era muito linda!
— E é! — O Ômega sorriu.
— Então vamos!
— Vamos! — Kendall ergue a sua mão para Minka, que rapidamente a pegou. — Estamos indo, qualquer coisa estaremos lá, ok? E foi bom ver você novamente Snow!
— E foi um prazer conhece-lo, muito obrigado por ter ajudado no resgate!— Hopi sorriu para o bruxo.
— Não precisa agradecer lobo, foi um prazer ajuda-los e digo que qualquer coisa estou à disposição! — O bruxo piscou para o casal, que sorriram para ele.
— Kaleo e Isaac, até depois! — Hopi olhou para os dois.
— Até!
Eles se despediram deles e saíram pela porta da cozinha e foram na direção da loja de flores de Dakota.
[...]
Dakota estava com a pulga atrás da orelha, pois ele só via o seu companheiro andar de lá para cá falando ao telefone, ele até escutou um pouco a conversa, mas mesmo assim não entendeu muito bem, mas depois não estava muito ligando, já que estava conversando com Ewe sobre bebês e a mulher estava contando sobre os seus filhos, principalmente sobre Vladymir.
— Então uma vez Vladymir saiu escondido com Sebastian, eles tinham dez a treze anos. — Ewe tinha um enorme sorriso nos lábios, os seus olhos brilhava ao lembrar do passado.
— Eu e Mary, a mãe de Seb, ficamos desesperadas, pois estávamos tranquila conversando e bebendo sangue, mas quando demos de conta só tinha Raven, Wictor e Edward brincando no quintal, perguntamos pelos outros dois, disseram que não sabiam, que só viram eles sentados do outro lado do quintal e de uma hora para outra os dois sumiram, mas não ligaram. A gente entrou no desespero, tentamos chama-los por telepatia, mas não conseguíamos.
— E para onde eles foram? — Dakota olhava surpreso para Ewe e depois olhou para o seu companheiro, que tinha parado de andar e ficou encostado na parede rindo. — Eu nunca pensei que você fizesse isso, quer dizer, você até pode ser, mas Sebastian, ele é tão sério!
— As aparências enganam! — O vampiro dos longos cabelos carmesim falou rindo. — Sebastian era pior do que eu, para você saber logo, a ideia de sairmos viera dele.
— Não é o mesmo Sebastian que conheço.
— Seb mudou muito quando a sua esposa morreu, ele se fechou.
Dakota franziu a boca. — Que merda em, eu compadeço por ele está assim agora, pois quando fiquei esses meses longe de você, foram os piores meses da minha vida. A saudades de ter você longe, sem escutar a sua voz, mas uma voz dentro de mim sabia que um dia iria te encontrar novamente, mas isso fora tirado de Sebastian.
Vladymir caminhou até ficar do lado de Dakota, se abaixou e beijou os lábios docemente dele, que se aconchegou satisfeito naquele ósculo. — Eu sei meu amor, eu sei muito bem!
Dakota suspirou e escorou a sua cabeça no peito de Vladymir e em seguida olhou para o seu filho, que dormia tranquilamente em seus braços. — Ewe, continue sobre essa história, para onde os dois pestinhas foram?
Ewe sorriu para o casal. — Depois de passar quase cinco horas atrás dos dois, eles voltaram para casa rindo e digamos, totalmente nem ai. Primeiro demos uma baita bronca aos dois e depois perguntamos, ai Sebastian disse que tinham ido para uma festa em Roma.
— Como assim, uma festa em Roma?
O vampiro riu. — Sebastian disse que tinha ouvido falar e tinha me dito, eu logo aceitei e fomos para Roma e essa fora a nossa primeira festa que fomos sozinho.
— Meu Deus e como fora lá?
— Um espetáculo, acho que lá a gente se descobriu que gostávamos do mesmo sexo, quer dizer, eu vi que mulheres não me atraia, mas aqueles romanos, Deus! Já Seb, foi para os dois lados. — Dissera rindo.
— Está vendo, desde crianças os dois foram muito saidinhos!
Dakota riu. — Depois você tem que me contar mais sobre Sebastian e Vladymir, pois pelo visto os dois fugiram muito.
— Até demais, pois com isso os dois fugiram junto para a América e com anos a gente foi se ver.
— Você sabe do por que foi, mãe!
— Eu sei e fiquei feliz, sabe! — Ewe sorriu para o vampiro. — Bom, eu preciso beber sangue, estou com fome.
— Quer que eu vá buscar uma bolsa de sangue na Red?
— Não precisa meu filho, eu irei! Dakota, foi um prazer passar esse tempo com você.
— Digo o mesmo Ewe. Obrigado pela comida, por cuidar de Jaspe.
— Não precisa agradecer, minha criança, foi um prazer! — Ewe sorriu e beijou a bochecha dele e em seguida se inclinou para ver Jaspe, que dormia nos braços de Dakota.
— Jaspe, meu netinho, foi um prazer te conhecer, logo mais estarei aqui meu amor, amo você! — Ela beijou a testa dele e em seguida sorriu para o casal. — Depois passarei aqui.
— Pode vim, a nossa casa sempre estará aberta para você! — Dakota falou sorrindo. — Adorei você!
— Digo o mesmo, meu genrinho! Até logo meu filho, depois voltarei!
Ao terminar de falar ela piscou e em seguida se tele transportou.
— Ela é rápida! — Dakota dissera.
— Sim! — Vladymir riu. — Que horas são mesmo?
— Sei lá, só sei que tenho acordar Jaspe, pois ele passou o tempo todo dormindo.
Vladymir pegou o seu celular e viu a hora. — Falta quinze minutos para três horas da tarde.
— Já? — Dakota perguntou surpreso e Vladymir assentiu com um sorriso de lado. — Conversar com sua mãe foi uma ótima maneira de passar o tempo, ela é muito adorável, cozinha muito bem, para uma vampira de tantos séculos!
— Antes de se tornar vampira, ela era uma ótima cozinheira, quando foi transformada, tinha treze anos, então mesmo assim ela amava cozinhar, lembro que quando tínhamos visitas ela se animava toda para cozinhar.
— Uau! — Dakota sorriu. — Então isso vem de muitos anos, muito legal!
— Sim, legal...
Vladymir molhou os lábios e se aproximou do rosto de Dakota, com os olhos fixados um no outro, eles se beijaram, ambos não sabia quem tinha dado a iniciativa, mas isso não se importava, pois o ósculo fora especial.
Não foi apenas um beijo de troca de salivas, foram um beijo de trocas de sentimentos, trocas de afeto, carinho, amor, paixão... Um ósculo perfeito, com sintonia e cheios de sentimentos bons, um beijo que o casal desfrutou, por vários segundos, minutos.
Ambos estavam ofegantes e entusiasmado com o beijo, os seus lábios já estavam vermelhos e os seus olhos estavam dilatados, os seus corpos meios febris, vendo como o beijo ia parar, os dois se afastaram brutalmente, pois eles não podiam dar aquele outro passo, não agora, principalmente quando o filho dos dois ainda estava nos braços de Dakota.
O nativo estava ofegante, se sentindo quente ele sorriu meio desnorteado para o vampiro. — Eu estava com saudades desses beijos!
Vladymir sorriu de lado. — Eu também, muito meu amor! — Ao terminar de falar ele encostou os seus lábios no de Dakota e em seguida levou os seus lábios próximo ao ouvido dele.
— Meu amor, quero tanto sentir o teu belo corpo junto ao meu, passar as minhas mãos envolta dele, sentir a maciez da sua pele, escutar os seus gemidos de prazer, beijar cada parte do teu corpo, olhar em seus olhos o desejo ardente e ama-te cada segundo.
Dakota sentiu-se derreter com aquelas palavras sussurradas do vampiro, o seu corpo acordou, o desejo tomou de conta, a sensação de ter a boca de Vlady no seu pescoço, juntando com aquelas palavras o fez cair e sem se controlar ele acabou soltando um longo e baixo gemido, gozando nas calças.
— Oh meu Deus! — Dakota sussurrou de olhos fechados.
Depois de cinco segundos depois que gozou ele percebeu o que tinha acabado de fazer e a vergonha o tomou de conta, fazendo afundar o seu rosto no peito de Vladymir. O vampiro olhou meio confuso para a reação de Dakota, mas ao respirar profundamente ele acabou sentindo o delicioso cheiro de gozo, que vinha do seu amado, o que fez rir baixinho.
Ainda sussurrando o vampiro falou. — É essa reação meu anjo que quero causar em ti, gozar até não aguentar mais. Fico feliz que as minhas palavras tenham o feito isso, mas isso é pouco, pois quero ver em seus olhos quando chega ao clímax, ver e rever, pois meu anjo, você és lindo, liberando o teu prazer.
— Oh, Vlady! — Dakota disse em seguida. — Cale-se, estou duro de novo!— Gemeu frustrado.
— Bom!
— Bom? Não é você que estar com o pau duro.
— E quem disse que não estou? — Vladymir se afastou e olhou nos olhos de Dakota e sorriu. — Estou excitado por sua conta, me deixa duro e ardendo de desejo.
— Oh meu amor! Melhor pararmos... Jaspe aqui, eu e você... Não dá!
Vladymir riu. — Eu sei meu amor, mas não esqueça, quero matar a nossa saudades, o quanto antes.
Dakota suspirou. — Eu também!
Vlady sorriu. — Agora vai lá em cima, tome um banho e se arrume, enquanto isso ficou com Jaspe, ok?
— Ah? — O nativo o olhou confuso.
— Vá se arrumar meu amor, dei-me Jaspe!
Ainda confuso o nativo entregou o bebê ao vampiro, que sorriu para criança.
— Volto já!
— Vai lá! — Vladymir encostou os seus lábios nos de Dakota, por pequenos segundos depois o nativo sorriu e caminhou para fora da cozinha, assim deixando Jaspe com o pai.
O vampiro depois foi para a sala e se sentou no grande sofá e olhou para Jaspe, o seu querido filho e sorriu para ele. Mesmo ainda bebê dava para notar certas semelhanças dele e de Dakota em Jaspe, como a cor dos seus cabelos, que era no mesmo tom do seu, o formato do nariz, já a semelhança com o nativo era a cor da pele e dos olhos, que é de um lindo verde.
Ele nunca tinha imaginado que Dakota estava carregando um bebê quando fora sequestrado, para começo Vlady não imaginava que o seu companheiro engravidaria de primeira, pois para um vampiro homem engravidar outro demorava em torno de um ano, mas ele estava feliz, muito, a sensação de ser pai era maravilhosa e em ter aquela preciosidade em seus braços era único, um sentimento que não cabia dentro de si. Vladymir já amava Jaspe com todo o seu ser.
Fascinado por aquele momento ele começou a cantar, uma pequena canção de ninar, que a sua mãe Ewe sempre cantava para si.
Dorme, Dorme, Dorme, meu pequeno tesouro
Que amanhã é mais um dia, um lindo dia, meu anjo
Dorme, Dorme, Dorme meu pequeno amado
Que amanhã você irá sorrir, minha criança
Vladymir acariciou o pequeno rosto do bebê.
Dorme, Dorme, Dorme
Amanhã irá ser um dia lindo
Dorme, Dorme, Dorme
Amanhã você irá sorrir
Dorme, Dorme, Dorme,
Meu pequeno,
Amanhã você irá ser feliz!
Dorme, Dorme, Dorme, meu pequeno tesouro
Que amanhã é mais um dia, um lindo dia, meu anjo
Dorme, Dorme, Dorme meu pequeno amado
Que amanhã você irá sorrir, minha criança
— Eu não sabia que você cantava! — Vladymir tomou um pequeno susto ao escutar Dakota, preso naquela pequena canção ele não tinha notado que o seu companheiro já tinha descido.
Vladymir suspirou e assentiu. — Eu não canto, mas queria cantar essa cantiga de ninar, que a minha mãe sempre cantava para mim e para os meus irmãos.
— Eu entendo! Ela é linda e tenho certeza que Jaspe adorou escuta-la, mesmo dormindo! Eu achei lindo, você cantando-a!
O vampiro sorriu. — Então, vejo que você já está arrumado, bom, você está maravilhoso!
Dakota sorriu envergonhado. — Aonde iremos mesmo?
— Para a sua loja!
— Ah, é mesmo! Melhor acordarmos Jaspe, pois ele precisa tomar um pequeno banho!
— Pode deixar, eu mesmo dou banho!
Dakota arqueou a sobrancelha. — Você sabe?
Vladymir deu de ombros. — Deve ser fácil, lembro que já dei banho a Dante quando era um bebê, mas isso faz anos, mas ainda lembro!
— Certo então! — Dakota sorriu. — Vamos para o quarto!
Assim os dois subiram para o quarto de Dakota, que pediu para Vladymir tirar com cuidado a roupa do bebê, que ele ia encher a banheira com água morna. Sendo assim o vampiro deitou o bebê e começou a tirar a manta que o enrolava e depois começou a tirar a roupinha que ele vestia.
No meio disso o bebê acabou acordando e Vladymir começou a fazer pequenos sons, que fez o pequeno Jaspe abrir um sorrisão, o que fez o vampiro se derreter.
— Isso ai meninão, irei agora te dar um banho, pois vamos fazer uma pequena surpresinha ao outro papai, né neném? O seu papai Dakota irá amar... Meu menino lindo!
— O que vou amar? — Kota perguntou. Vladymir se virou e se deparou com ele de braços cruzados. — Em?
— Que vou dar um banho nele muito do caprichoso!
Dakota revirou os olhos e riu. — Sei! Falando nisso, a banheira já está pronta.
— Está vendo Jaspe, o seu pai não acredita em mim, mas vamos fazer ele acreditar né? — Vladymir pegou Jaspe e em seguida uma toalha limpa de algodão, que tinha no guarda roupa de Dakota, que não era usada. — Amanha iremos fazer compras, precisamos ajeitar o cantinho para ele.
— E pegar as suas coisas!
— E as minhas coisas! — Vladymir concluiu sorrindo.
— Agora ande e dê banho a Jaspe!
— Sim capitão! — Rindo o vampiro foi para o banheiro e o nativo foi atrás, mas se escorou na porta de braços cruzados olhando Vlady e Jaspe.
Com todo cuidado e zelo Vladymir deu banho no bebê, que no começo chorou um pouco com a água, mas alguns minutos relaxou e ficou olhando com os seus enormes olhos verde-água para ele, que se encantou cada vez mais com o seu filho.
Dado o banho Vladymir embrulhou Jaspe com a toalha, o enxugou com todo cuidado e em seguida colocou a fralda, depois vestiu um pequeno conjunto de roupinha, que sua mãe tinha trazido de presente, que era uma camisa, calça e tênis de tecido macio de cor verde, que combinava com o bebê.
— Olha como ele está gato! — Disse se ficando de frente para Dakota com o bebê em seus braços.
Dakota sorriu e assentiu. — Ele é lindo! Uma linda mistura de nós dois!
— Sim, Jaspe é belo! Está pronto amor?
— Para irmos, estou! — Ele assentiu.
Vladymir estendeu a sua mão, que Kota rapidamente a pegou e em dois segundos eles se tele transportaram. — Chegamos!
Dakota prendeu a respiração ao olhar para frente da sua loja, os seus olhos começou arder e o seu coração acelerou. A frente da Destiny estava como se lembrava, o lindo letreiro com o nome da loja, as flores, plantas no lado de fora, estava como ele tinha deixado.
— Oh meu Deus, minha Destiny!
— Entre meu amor!
Dakota assentiu e com passos devagar ele caminhou até a porta de entrada, mas antes de poder tocar a maçaneta ele correu para as plantas que estava do lado de fora da loja e com lágrimas nos olhos ele as acariciou.
Ao tocar cada pétala, folha, tronco e cheirar profundamente o aroma das plantas Dakota não aguentou e começou a chorar, as lágrimas viera como uma cachoeira, a saudade viera como um banque de um carro. Cada plantar e flores ali fora ele as acariciou, cheirou e as beijou, sentindo cada parte que elas tinham, matando a saudades imensa que tinha em seu peito.
As suas plantas era o seu xodó, o seu bebê de estimação, algo que ele nunca via sem, mas por obra do destino e do mal ele fora separado delas, assim passando meses sem poder sentir o aroma que elas tinham, o aroma da natureza, da absolutamente da mãe terra.
—Oh meus amores! — Dakota falou soluçando. — Tantas saudades de ti, desculpa por não ter cuidado de vocês, desculpas!
Cada palavras que Dakota proferia para aquelas folhas verdes e pétalas coloridas fazia o coração de Vladymir doer, pois sabia que o seu amado tinha sofrido muito ao ficar longe do seu querida loja, da sua paixão, que era as plantas, a única coisa boa que aconteceu era Jaspe Tulip, o fruto do amor deles.
Tulip... Isso fez Vladymir sorrir, pois mesmo longe das flores o seu Kota fez com que a sua flor preferida ficasse perto dele, colocando em seu filho, Jaspe Tulip, um belo nome.
— Oh meu Deus, estou parecendo uma menina, chorando!
— Chorar faz bem, todo mundo chora, mesmo o homem mais forte do mundo, por que chorar é a certeza que você tem alma dentro de si!
Dakota olhou para ele e sorriu. — Você e suas palavras, estava com saudades de escuta-las!
— Eu não falo muitas frases assim, mas acho que extrapolei nas cartas!
— Não, você foi perfeito! Nunca esquecerei delas, elas estão muito bem guardadas.
— Eu sei, digamos que ao olhar suas coisas, acabei encontrando aquele baú!
— Depois contarei você a história dela! — Dakota piscou. — Agora vamos entrar, pelo estado perfeito das plantas, alguém está cuidado muito bem delas.
— Entre! — Vlady falou sorrindo.
Dakota assentiu, tentou limpar os olhos, mas depois não deu muita atenção e voltou em frente a porta e sem demora ele logo abriu.
Ao abrir a porta o nativo fora surpreendido por várias vozes dizendo "Bem-vindo de volta". Dakota prendeu a respiração e olhou sem acreditar ao ver os seus queridos amigos gritando e batendo palmas e cada um deles tinha uma coroa de flores na cabeça, o que fez rir e as lágrimas escapulirem.
— Oh meu Deus! — Soluçou. — Não acredito!
Cada um deles tinha lágrimas nos olhos e um enorme sorriso.
— A loja, as flores, estão lindas! — Dakota disse segundos depois.
Atisla baixou a cabeça e sorriu, ele suspirou, ergueu a cabeça e andou até Dakota, que sorriu para ele.
— Oi Dakota! — Ele respirou fundo. — Esses meses foram difíceis, sem ter você aqui foi horrível! No começo eu não sabia o que fazer, eu vinha, abria a loja, mas as plantas, as flores não eram as mesma, pois eu sabia que elas sentiam a sua falta, cada uma delas, a loja inteira e os seus clientes, pois eu e os outros sabíamos de todo o coração que a Destiny Flowers sem você não tem brilho, não tem encantamento, não tem nada, pois você é o único e brilhante alegria daqui, da aldeia!
— Mas eu sabia que não podia larga a loja assim, pois sei que isso seria uma atrocidade, mas era difícil estar aqui sem você, mas eu cuidei da loja, mas não sozinho! — Nesse momento Atisla olhou para trás e sorriu.
— Os nossos amigos me ajudaram, me ajudaram a cuidar de cada planta e flores daqui, até o Alfa ajudou, mas principalmente, Vladymir, ele ajudou em tudo, falou com os financiadores, com os clientes que encomendavam flores e com as lojas de fora que você comprava as sementes e com isso conseguimos manter a loja por esses seis meses.
—Mas mesmo estando aqui, sem você, foi a parte mais difícil de cuidar da loja, pois em cada parte que olhássemos víamos você em cada lugar, desde uma semente a uma flor desabrochada. Então Dakota, quero coroa-lo, isso significa o seu retorno, ao seu reino, pois essa loja é o teu reino, que você cuida e zela.
Dakota estava sem palavras, a sua garganta estava seca e os seus olhos úmidos, pois as lágrimas desciam descontroladamente, ele só fez assentir e soluçar.
Atisla sorriu docemente e ergueu as mãos com a coroa de flores coloridas, a única de várias cores, pois os outros só tinham uma de única cor, assim colocando na cabeça dele.
— Obrigado! — Dakota sussurrou. Ele sorriu ao sentir a coroa em sua cabeça, em seguida ele levou as mãos e tocou as pétalas macias. — Muito obrigado, todos vocês! — Dessa vez falou em voz alta. — Vocês não sabem a alegria de vê-los assim, de ver a minha Destiny cuidada e zelada, agradeço de coração, muito obrigado!
— Não precisa agradecer meu amor, todos aqui fizeram com todo carinho, cada um cuidou de uma maneira, por você, só por você!
Dakota sorriu para o vampiro e em seguida abriu os braços. — Quero um abraço de todos!
— Abraço em grupo! — Yukiya gritou e correu para cima de Dakota, que gargalhou da sua animação e os outros riram junto e imediatamente todos eles abraçaram Dakota, fazendo um enorme abraço grupal.
O nativo suspirou feliz ao sentir aquele calor, era um calor bom e confortável, o calor da amizade e do amor, Dakota estava muito feliz, aquilo dali era mais uma comprovação que ele que não estava só, pois aquelas pessoas que estavam ali o amava e ele os amava de volta.
Depois daquele longo abraço eles deixaram Dakota matar as saudades da sua loja, que logo mais estava zanzando ao redor da loja com um enorme sorriso no rosto, em ver as suas preciosidades.
— É tão bom vê-lo assim, estava com saudades do teu sorriso! — Stan falou ao observar Dakota, que desviou o olhar da pequena planta em suas mãos para olhar o seu querido amigo. — Você é lindo!
Ele sorriu. — É bom estar de volta, é bom estar em casa!
— É bom tê-lo aqui novamente!
— E espero que isso nunca mais aconteça! — Yukiya falou em seguida. — Não suportaria mais em ter você e Hopi longe da gente.
— Digo o mesmo! — Atisla falou. — Nunca mais sumam, por favor!
Dakota sorriu de lado. — Farei o que posso, não quero sair daqui nunca!
— Não deixaremos! — Kendall disse apertando Hopi em seus braços.— Não quero o meu marido e meu irmão longe de mim, nunca mais!
— Eu sei meu amor, eu sei! — Hopi ergueu o queixo e olhou nos olhos dourados do amado. — Eu te amo!
— Eu também! — Kendall o beijou.
— Anww, eu estava com saudades das suas melosidades! — Yukiya fez um coração com as mãos e sorriu para o casal, os outros que estavam ao redor riram.
— Haha Yuki! Hopi, como Minka está? — Dakota disse balançando a cabeça negativamente para Yukiya e depois olhou seriamente para o loiro.
Ao mencionar o pequeno vampiro Hopi rapidamente o procurou com o olhar e sorriu ao ver Minka brincando no chão da loja com Mapi e Daryn.
— Não sei ao certo, mas sei que ele estar sendo forte! Quando foi se despedir do irmão ele chorou muito e me doeu ao vê-lo assim, mas farei de tudo para que ele fique bem!
—Pode deixar Hopi, Minka agora é um dos nossos! — Atisla falou sorrindo.
— Vejo que ele agora tem dois amiguinhos!
— Sim e fico feliz por isso! — O loiro suspirou. — E não mais tardar ele terá mais três, minha irmã, Jade e Jaspe!
— E com passar do tempo o círculo de amizade dele irá aumentar ainda mais! — Atisla sorriu ao falar. — Pois provavelmente teremos mais bebês a caminho!
— Está dando uma de Meda, Ati? — Yuki arqueou a sobrancelha.
Atisla só fizera rir.
— Ah, estava com saudades de vocês dois! — Dakota rapidamente abraçou os dois amigos, que sorriram pelo abraço surpresa. — E agradeço de coração por ter cuidado da Destiny, muito obrigado!
— Já dizemos, não precisa agradecer! Somos teus amigos e amigos cuida do que amam, e cuidados do seu amorzinho, até tentamos cuidar de Vladymir, mas você sabe como o seu vampiro é!
Dakota riu e assentiu confirmando com Yuki. — Ele é cabeça oca, mas o amo muito! — Nesse momento ele olhou para Vladymir, que estava conversando com Sebastian, que tinha Jaspe em seus braços, o vampiro o olhou de volta, sorriu e piscou para ele, o nativo só fizera rir, pois sabia que Vlady o tinha escutado.
— E ai, conte-nos as novidades! — Hopi pediu olhando ansioso para os seus amigos e Dakota pediu também.
— Mmm, que tal a gente fizer uma noite do pijama e contamos tudo o quero correu aqui e passamos um belo tempo junto! — Atisla sugeriu.
— Sabe que eu estava morto de saudades de escutar as ideias geniais de Ati!?! Eu te amo, meu gênio! — Hopi se afastou de Kendall e puxou Atisla para os seus braços e o beijou na bochecha, o fazendo rir. — Eu topo!
— Isso lembra a nossa primeira festa do pijama, que fora a única! — Stan gargalhou.
— Ainda estou curioso sobre o que ocorreu essa noite! — Kendall sorriu e olhou ansioso para Hopi, que negou com a cabeça.
— Vai ficar se corroendo! — Gargalhou.
— Bom saber que o meu amado lobo está judiando comigo! — Kendall fez beicinho.
— Onw, não se preocupe, não falamos de você... — O loiro sorriu malicioso.
— E do que falaram então?
Dakota revirou os olhos. — Kendall como sempre muito curioso, vai ficar se corroendo, pois não iremos contar!
— Chato! — O Beta estreitou os olhos.
Eles riram da cara de Kendall, que revirou os olhos e cruzou os braços.
— Vocês irão me contar, né? Pois agora fiquei curioso do que ocorreu nessa noite! — Kimama falou sorrindo, ele estava calado sentando ao lado de Tank, que tinha Jade em seus braços, rindo pela situação e de vez enquanto falava com os vampiros.
— Claro! — Stan, Yuki, Ati, Hopi e Dakota exclamaram junto.
Kendall abriu a boca indignado coma aquilo. — Isso é um complô comigo?
Eles gargalharam e antes de poder formular uma resposta para o seu companheiro, o loiro fora surpreendido por Minka.
— Hopi, Hopi... Ho!
O Ômega riu ao ver Minka correr na sua direção e gritar o seu nome diversas vezes.
— O que foi, Minka? — Perguntou ao abraçar a criança.
O vampiro das madeixas laranjas sorriu para ele e em seguida viu que estava sendo observado, o que fez soltar uma pequena risadinha.
— É que Mapi está me convidando ir na casa dele, por que ele quer me mostrar o cachorro dele, Daryn vai também... Eu posso ir?
Hopi se derreteu todo com os olhos pidões de Minka. — Oh meu amor, claro que deixo, mas Stan e Tank tem que permitir...
— Se for por isso, Minka está muito convidado, eu e Stan adoraria ter ele lá com Mapi, ele e Daryn!
— Isso é um sim? — A criança de belos olhos laranjas indagou mordendo o lábio ansioso.
— Sim! — Hopi, Stan e os outros disseram juntos e a criança soltou uma pequena gargalhada.
— Obrigado! — Disse animado. — Mapi, Daryn, eu poderei ir! Ho e os seus pais deixaram!
— Aee! — Mapiya gritou e com a emoção a fadinha acabou voando.
— Quando irão? — Hopi perguntou sorrindo vendo a animação
— Hoje? — Daryn arqueou a sobrancelha.
— Mmm, que tal amanhã, vocês podem passar a manha toda lá em casa!— Stan sugeriu.
— Hopi? — Minka olhou para o loiro, que riu ao ver a expressão do garoto.
— Claro meu amor, você pode ir!
— Papai? Posso ir amanhã? — Daryn perguntou a Fred.
Fred sorriu e assentiu. — Pode sim!
— Aee! Vou arrumar meus brinquedos, bem que Jade poderia brincar com a gente!
— Ele ainda é pequeno minha fadinha, mas não se preocupe, ele vai querer brincar com vocês! — Tank piscou o olho rindo.
— Vamos Minka e Daryn, temos muito o que planejar para amanhã e temos que continuar a brincar! — Ao terminar de falar a fada voltou ao chão e pegou nas mãos dos dois vampiros e os puxou para o lugar que estavam antes.
— Já sabemos quem vai ser o líder! — Vladymir riu. — E falando de amanhã, eu e Dakota temos que ir às compras!
— Compras? — Kimama se virou e olhou para o vampiro com interesse.
— Uhum, precisamos comprar roupas, acessórios tudo que um bebê precisa e móveis para fazermos o quartinho dele! — Vladymir respondeu.
— Posso ajudar?
Todos falaram juntos, fazendo o casal rir com o entusiasmo dos amigos.
— Adoraríamos! — O vampiro respondeu sorrindo.
— Eu tenho uma ideia... Maninho, eu e os ursos podemos pintar e montar as coisas do quarto de Jaspe!
Dakota olhou com interesse para Kendall. — Acho fabuloso, mas eu e Vlady podemos escolher onde colocar as coisas?
— Eu tenho uma ideia melhor! — Hopi ergueu o dedo.
— Diga meu amor!
Hopi molhou os lábios e falou. — Que tal se a construtora de Kendall reformar a sua casa, Dakota? Pintar, ajeitar alguma coisa e com isso eles montaria o quarto de Jaspe!
— Bem pensado meu amor, acho uma ótima ideia, eu e os meus funcionários faremos de bom agrado e a reforma seria um presente! Mas claro, se Dakota aceitar, pois sei que você ama muito aquela casa, que cada canto de lá você se lembra dos nossos pais!
— Você tem a completa razão, eu nunca reformei, pintei a de novo por causa disso, mas sei que toda casa precisa de uma manutenção, principalmente agora, pois tem Jaspe, mas a casa agora não é só minha! — O nativo de lindos olhos verde-água olhou diretamente para o seu companheiro, que sorriu alegre ao escutar aquilo. — Meu amor, eu só posso aceitar algo assim, se você concordar! Por que agora somos um casal que moram juntos e devemos tomar todas as decisões em conjunto, o que acha?
Quando Dakota terminou de falar ele fora surpreendido com os lábios macios do seu companheiro nos seus, mas mero segundos depois de Kota aproveitou o beijo e retribuiu.
—Eu concordo!
— Concorda com o quê? — A voz suave de Meda os fizeram os surpreender com a chegada dela. — Boa Tarde, meus queridos!
— Vó! — Hopi gritou e correu para a direção dela, que riu do entusiasmo do neto.
— Oi meu amor! — Ela beijou a testa dele e em seguida acariciou a bochecha rosada. — Então, estão concordando em quê?
— Na reforma da nossa casa! — Dakota respondeu, ele ao falar segurou firme na mão de Vladymir e a vidente percebeu e sorriu pelo ato.
— Que maravilha! Mas vocês sabem que tem que arranjar outro lugar para morar, pois não pode deixar o bebê exposto a poeira e cheiro forte de tinta!
— Sabemos! Mas primeiro iremos ajeitar tudo, comprar as coisas do bebê, marcar o começo da reforma. — O vampiro respondeu. — Ai nesse meio tempo vamos ver onde ficaremos!
— Certo, mas eu só tenho algo a dizer! — Todos olharam curiosos para Dakota. — Que isso aconteça o mais rápido possível, pois quero criar o nosso filho naquela casa, igual os meus pais criaram meu irmão e eu. E o lugar para ficar, queria algo perto daqui, por que não quero ficar longe de vocês novamente!
Vladymir nesse momento ficou em frente de Dakota, ele respirou fundo, fechou os olhos e soltou a respiração. — Aqui, em frente de todo mundo quero pedir minhas sinceras desculpas...
— De quê? — Dakota olhou confuso.
— Deixa eu falar, meu anjo! — O nativo assentiu, mas ainda estava confuso.
— Desculpas por ter dito que nunca viveria aqui, nessa aldeia! Ao dizer isso eu não pensei em você, só em mim, foi a pior coisa que disse, pois mesmo sabendo o quanto esse lugar era bom para ti, eu recusei! — Vladymir olhou firmemente nos olhos de Dakota.
— Desculpas! Naquele dia eu te ferir, com palavras, fora a nossa primeira briga e não gostei nada daquilo e muito menos agora, pois cada coisa que disse fora uma dor em você e peço perdão por isso! Pois eu estava muito errado e eu tive que te perder por meses para ver o quanto certo você estava!
— Lembra que eu disse que nunca me acostumaria viver com a natureza?— Dakota assentiu. — Pois ela fora a minha segunda companhia depois da nossa casa, eu ia direto para aquele lugar especial. O vento soprava e me acariciava, como se a mãe natureza me abraçasse, me consolando. Os sons das folhas se balançando, da cachoeira e os sons de pássaros era como se ela dissesse palavras de consolo.
— Vlady...
— Shii meu amor! — O vampiro o silenciou com o dedo indicador e em seguida ele acariciou a bochecha dele. — O que estou tentando dizer é que, eu me acostumei a viver aqui, melhor dizendo, eu passei amar esse lugar! Passei esses meses nessa aldeia, convivendo com essas pessoas e elas tornaram parte de mim, uma grande e amada família! Essa aldeia, a floresta... Se eu tivesse visto antes, eu não teria sido um burro, perdoe-me meu amor, por ter te magoado antes, por ter recusado algo seu que era necessário para te. Por ter recusado viver na sua amada casa, mas felizmente eu vi o meu erro e agora irei consertar, pois aquela casa é agora a nossa casa, sua, minha e do nosso amado e querido filho!
— Meu amor você me fez feliz ao dizer isso, pois agora tenho a certeza que podemos mesmo morar aqui e sobre aquela pequena DR, está perdoado, pois agora você viu a minha necessidade, está mais que perdoado. Eu te amo!
— Dakota o abraçou apertado. — Desculpas aceitas, agora iremos ajeitar a nossa casa... Juntos! — E o beijou.
— Eu te amo! — O vampiro falou entre o beijo.
O beijo era mais um complemento, para afirmar as desculpas aceitas de Dakota e também era uma assinatura para mais um começo, que o casal iria enfrentar juntos, algo que antes eles não tinham, mas agora, eles iriam ser um só para fazer qualquer coisa, aceitar ou não algo, como naquele caso, de reforma a casa deles.
O beijo demorou poucos minutos, mas os dois aproveitaram bem, após o delicioso beijo eles foram parabenizados pelos seus amigos, pois aquilo era uma etapa de relacionamento, algo bom, como Meda disse a eles, mas logo depois a vidente disse que todos eram para voltar para a sua casa, pois ela queria todo mundo lá. Mas Dakota pediu para ficar sozinho na sua loja, só por alguns minutos, isso fora aceito por todo mundo.
Mas o nativo não ficara só, ele pediu para o seu companheiro ficar, assim ele ficou.
— Minha amada e querida Destiny, quantas saudades eu estava de você! Há construir quando eu ainda estava de luto pelos meus pais e a senhorita viu a minha luta, de tentar entrar no ramo do comercio, dos meus desabafos por ficar só e por minhas alegrias. De começo de novas amizades e você viu o meu desenrolar de relacionamento com o meu verdadeiro companheiro, aquele mês fora único, cada parte que aconteceu você viu, eu vibrei e você vibrou de alegria.
— Mas por fatalidade ficamos separados por seis meses, eu sentir falta de você, de cada objeto, plantas e flores aqui e sei que você sentiu falta de mim, mas Destiny, o destino ainda gosta de mim e sei que ele tem suas maneiras de fazer acontecer e agora, eu estou aqui, mas não fora só ele que me salvou, foi o meu companheiro, o amor da minha vida... Que me deu um lindo presente, uma tulipa em forma de um filhote de um lobo... O meu filho, minha tulipa... meu Jaspe!
— Destiny, agora você irá presenciar uma nova vida, uma vida de casado, uma família pequena, mas cheia de amor! E quero que você minha Destiny, vibre comigo, porque eu estou vibrando!
Continua...
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