Capítulo 7: Red Night: Parte II
Cameron não sabia quantas horas ou minutos estava ali, mas nem se importava, pois aquele ambiente estava até que legal, menos que ele não conseguia tirar os olhos de Kimama, Kim, o seu companheiro que o abandonou a doze anos, doze longos anos, anos que ele passou deprimido, triste, louco e rejeitado, que no ano passado apareceu inesperadamente e agora quer reatar, uma coisa parecia simples para a cabeça mimada e egoísta, mas para ele nunca seria, não teria como ele consertar doze anos, mas ele gostaria de ver Kim tentar.
O seu olhar seguiu o corpo de Kim em movimento, e as imagens de doze anos antes pareceu o rodear. Suspirando Cameron bebeu o seu whisky, mas os seus olhos e corpos e principal o seu lobo o traia e não parava de olhar.
— Olha o que temos aqui!
Cam ainda bebendo se virou e se deparou com homem de belos olhos azuis e de lindos cachos negros e logo se lembrou, o rapaz era nada mais que nada menos o cara que o paquerou no dia da estreia da galeria de Hopi, sorrindo de lado Cameron respondeu.
— Mundo pequeno, Edgar, neh? — Perguntou arqueando a sobrancelha, o belo rapaz fez cara de surpresa, mas logo se desfez e sorriu. — Lembraste de mim! — Ditou alegre.
— Claro que sim, um cara bonito, quem não ia? — Disse sedutor.
Edgar sentiu as suas bochechas inflamares. — É... Você sabe o meu nome e eu não sei o seu, mas ainda lembro que aquele maluco chamou-te de Cam, falando nele, ele está aqui? — Indagou.
— Meu nome é Cameron, sim, ele está aqui! — Disse rindo.
— Será que ele vai aparecer de novo e te levar de mim? Ele é o seu namorado... Ficante? — Perguntou mexendo no cabelo.
— Nenhum dos dois, e acho que não, ele está com os seus amigos, mas não vamos falar disso.
— Vamos falar em que? — Franziu o cenho e fixou os olhos em Cameron.
— Não sei, de você, de mim, quer beber alguma coisa? — Perguntou se aproximando.
— Oh, coquetel! — Disse sorrindo de lado, Edgar estava quase se estapeando, pois logo agora a sua timidez tomou conta, mas bem o cara estava bem próximo, Cameron era um sonho molhado e parecia que estava o paquerando, isso o deixou alegre, pois ele sempre cantava os homens e nunca saia retorno, mas Cam, não, ele parecia que estava interessado e o deixava desnorteado e feliz.
— Aqui, toma! — Disse tirando Edgar dos seus pensamentos, ele pegou o copo e sorriu agradecendo.
— Então, você veio sozinho? — Indagou Cam.
— Sim e não! — Falou bebendo. — Vim com o meu amigo, mas quando entramos, ele simplesmente desapareceu, e fiquei perambulando e eu vi algumas coisas estranha, mas como eu sou cético e não acredito, então deixe de lado. — Deu de ombros.
— Mmm. — Cameron sabia muito bem o que Edgar tinha presenciado, até ele ficou um pouco assustado, mas depois nem ligou. — Quantos anos você tem? — Cameron se aproximou mais e começou a passar a mão no belo cabelo de Edgar, era macio e cheiroso, mas nunca seria o cabelo de Kim, ele quase que revirou os olhos com a ida dos seus pensamentos, mas se controlou.
— Tenh...
— Você aqui de novo? Está o seguindo?
Cam e Edgar o olharam com surpresa, Kim franziu os lábios num bufo.
— O maluco voltou. — Disse suspirando, Cam tentou reprimir o seu riso.
— Maluco? Quem é o maluco aqui?
— Você, quem mais poderia ser? — Indagou colocando o coquetel no balcão. Kim olhou de cima em baixo e fez cara de desprezo, nesse momento Edgar sentiu o seu coração falhar, ele sabia que não era lá essas coisas, mas também não precisava passar na cara.
— Olha meu bem, você deveria dar meia voltar e atrás de outro homem, pois esse ai já tem dono! — Ditou Kim.
— Epa, pera lá, eu não tenho dono/dona, não tenho ninguém! — Disse Cam.
— Escutou? Então, Senhor maluco, de meia volta e volte de onde tu vieste! — Disse Edgar, o mesmo lançou um sorriso e se virou, mas foi um erro e uma chance para Kim.
Sorrindo diabólico, Kimama viu o coquetel ali, em cima da bancada, sem nada o impedido ele pegou o copo gelado e derramou na cabeça do moreno, o fazendo gritar.
— Dê o fora você! — Disse sorrindo.
— Não acredito! — Disse Yuki rindo, agora que ele percebeu que o japonês tinha o seguindo.
— Seu... Seu! — Edgar tentou inutilmente se limpar, mas a sua roupa já estava toda suja, choramingou.
— Olha o que você fez! — Gritou Cam, Kim se sentiu o seu estômago dando voltas. Cameron se aproximou de Edgar e tentou o ajudar.
— Culpa dele por se aproximar de você! — Disse Kim franzindo os lábios num bico.
— Culpa dele? Você parece um adolescente, nem parece que já tem vinte e nove anos! — Exclamou raivoso.
Kim se sentiu se minúsculo ali, o seu peito começou a doer e os seus olhos começaram a arder e viu o que tinha feito, mesmo que não gostando do moreno de olhos azuis, mas se arrependeu, pois o cara parecia que ia chorar, o mesmo tinha os olhos brilhando e mordendo o lábio tentando impedir as lágrimas.
— Des... Culpa! — Sua voz falhou.•.
— Melhor eu ir para casa! — Choramingou.
— Eu te levo. — Disse Cam.
— Não! — Exclamou Kimama, mas recebeu um olhar mortal do seu motoqueiro.
— Vem, vou te levar! — Disse puxando Edgar, o mesmo foi, pois parecia desnorteado e envergonhado.
— Oh não, fiz tudo errado! — Choramingou Kim vendo Cam e o carinha saindo juntos.
— Ciúmes é uma coisa do caralho! — Pronunciou Yuki.
— Só faço as coisas erradas, vodca, por favor! — Pediu Kim ao Barman.
— Então você vai afogar as suas amarguras bebendo? Você sabe que num vai fazer nenhum efeito! — Disse Yuki se sentando.
— Infelizmente, mas vou sim!
— Olha, vamos andar a boate, você prometeu que ia me ajudar a procurar o meu companheiro, vamos, pelo menos você se distrai! — Sugeriu.
— Boa ideia, mas deixa-me beber só esse copo. — Disse pagando a bebida, ele olhou o copo, vodca pura e no mesmo instante ele bebeu tudo de uma vez, fazendo uma careta no final.
— Vamos! — Disse Yuki sorrindo.
— Vamos lá! — Kim tentou sorrir, mas no final não conseguiu.
[...]
— Olha Edgar, me desculpa pelo que Kim te fez! — Disse Cam.
— Você não tem culpa, o cara te ama e me viu contigo e fez isso! — Edgar lançou um sorriso confortador para Cam.
— Não, ele não me ama! — Suspirou triste.
— Tem certeza? Pois o que vi foi um ataque de ciúmes e tenho certeza que ele está se mordendo por que você sugeriu ir me deixar! — Eles estavam na fila para sair da boate, tinha muita gente saindo e entrando.
— Aconteceram muitas coisas entre nós, ele sumiu e agora veio e quer reatar, mas não dá! — Explicou.
— Não dá ou por que o seu orgulho não deixa? — Ele viu a careta que Cam fez. — Desculpa, estou sendo muito intrometido.
— Nam, tudo bem! Isso também, mas ele me quebrou e quer consertar, mas não da melhor forma.
— Se ele tentar, te consertar, você iria voltar para ele? — Perguntou, mas quando Cam ia responder um homem apareceu gritando o nome de Edgar.
— Eddd, cara, você sumiu, estava te procurando, cara por que a sua roupa está molhada? Ohh, pelo que vejo você arranjou um cara, até que fim, e que delícia! — Exclamou, Edgar nesse momento queria virar um avestruz e enterrar a sua cabeça no chão.
— Oi Bryan! — Cumprimentou. — Esse aqui é um amigo meu, Cameron! Cameron esse é o meu amigo que eu te disse que vim.
— Oi! — Cam falou, Bryan sorriu abertamente e o cumprimentou.
— Estava me procurando por quê? — Indagou Edgar.
— Para irmos embora, vim com você lembra?
— Ah, é mesmo! — Disse fazendo careta, mas logo sorriu. — Pensei que você ia se ajeitar com um cara.
— Não rolou! — Disse cabisbaixo, mas logo sorriu. — Se vocês forem sair, tipo aquilo... Eu me arranjo. — Ditou sorrindo.
— Não, não precisa! Cameron, obrigado por sua companhia, outro dia nos vemos! — Disse o beijando na bochecha.— Ok! Vou acompanhar vocês até lá fora, por hoje a noite acabou para mim! — Eles continuaram conversando até que foi a vez deles de saírem, mas antes de porem o pé lá fora, o grandalhão que estava na porta impediu deles passarem com a mão levantada, isso demorou cinco segundos, até que ele sorriu e liberou o caminho.
— Então, até outro dia! — Disse Cameron já lá fora.
— Sim.
— Peça o número dele! — Sussurrou Bryan, Cameron sorriu de lado, pois tinha escutado.
— É... — Edgar tentou falar, mas a vergonha não deixou.
Sorrindo Cameron falou: — Vamos trocar número de celular, ai ficara mais fácil para nos ver! — Sugeriu.
Com cara de aliviou Edgar pegou o seu celular e ficou sem jeito, pois não sabia o que fazer, rindo um pouco Cam pegou o celular dele e entregou o seu, assim gravando o seu numero no celular do moreno.
— Obrigada por sua companhia! — Agradeceu sorrindo, Edgar lançou um tímido sorriso, mas foi surpreendido por os lábios de Cam nos seus o fazendo suspirar. Bryan que estava do seu lado começou a gritar alegre, o fazendo interromper o beijo, envergonhado ele abaixou a cabeça, mas Cameron com delicadeza levantou e sorriu para ele.
— Até logo! — Disse sedutor, Edgar assentiu e puxou um sorridente Bryan e os dois foram até o seu carro, que estava do outro lado da rua. Ele quando entrou deu um adeus para Cam que ainda estava em pé na calçada o olhando.
Cameron sabia que o beijou por puro capricho, mas ele não ia negar que adorou o beijou, Edgar era um beijador, mas nunca seria Kim, ninguém seria.
— Coração idiota, lobo idiota! — Resmungou.
[...]
— Queria saber o que houve com Yuki e com Kim! Mas voltando, você gosta que tipo de filmes? Em? — Indagou Ati, ele olhava com expectativa para o lindo homem de cabelos impressionantes.
— Não tenho preferência! — Disse relaxado.
— Sério? Eu prefiro terror, mas também gosto de romance! — Disse rindo. — Mas qual é o seu nome? Você não me disse, você é o amigo do cara que está dançando mais Dakota? Ele é bonito, vocês são de onde?... Desculpa por eu estar aqui falando, falando, quando fico nervoso a minha boca não tem filtro, e isso não acontece diariamente!
— Ainda bem, pois para ficar escutando só você falar é um saco! — Sebastian percebeu a cara triste dele e suspirou. — Desculpa tá? É que eu também não tenho 'filtro' e falo o que não devo, e a sua voz não chata, não! — Disse dando um sorriso.
— Ok, eu sei que estou te perturbando, eu deveria estar achando meu companheiro, não aqui ficar falando contigo, mas não sei, pois parece certo ficar aqui do seu lado, mas você quer ir dançar com outro homem, né? Aqui tem vários te olhando, melhor eu ir e procurar o meu amigo, e quem sabe eu acabe encontrando alguém, né?! — Disse Atisla se virando, mas foi surpreendido com uma mão no seu ombro, se virando ele viu belo homem o olhar sem jeito.
— Quer dançar comigo? — Indagou.
Atisla ofegou surpreso, mas balançou a cabeça positivamente sorrindo.
Sebastian se aproximou dele, timidamente Atisla colocou a sua mão no pescoço dele, Seb circulou a cintura fina de At.
— Qual é o seu nome? Preciso te dar um nome, se não quiser dizer, posso te dar um apelido? Eu preciso frear a minha boca! — Disse envergonhado, Sebastian não se conteve e riu, Ati que estava com a cabeça baixa ligeiramente a levantou e quase que se derretia, pois o belo homem tinha o mais lindo sorriso e riso que ele já virá na vida.— O seu sorriso é lindo! — Deixou escapar.
— Respondendo a sua pergunta, meu nome é Sebastian, qual é o seu? E que apelido me daria? — Perguntou curioso.— Sebastian! — Sussurrou — Atisla, apelido... Mmm!! Deixa-me ver, gatinho? — Disse arqueando a sobrancelha o fazendo rir. — Falando sério, eu não sei que apelido daria talvez, Dark? Você tem lindos olhos, é como a escuridão da noite, sombrio, misterioso! — Disse encantado.
— Oh, obrigado... Eu acho! — Disse sorrindo.
— Então, eu tenho algum apelido?
— Me deixa ver, sem filtro! — Disse rindo.
— Ei! — Atisla fez cara bravo e beliscou o ombro de Sebastian, mas logo riu.
— Então, você vem sempre aqui? — Perguntou sedutor.
— Está tentando me seduzir, com essa cantada? — Perguntou arqueando a sobrancelha.
—Acho que sim! — Deu de ombros. — Funcionou? — Indagou brincalhão.
— Um pouco! — Disse divertido. — Você dança bem, mas parece que vão mudar! — Disse se referindo a música, pois o seu amigo pediu duas música românticas para dançar com o seu prometido.
— Vamos continuar a dançar, né? — Perguntou com os olhinhos brilhando.
— Vamos! — Disse sorrindo de lado.
[...]
Hopi estava tão extasiado, alegre, divertido e totalmente excitado, o seu amando não parava de toca-lo, de alisa-lo e de se esfregar, isso o estava deixando doido, se ele tivesse menos vergonha ele com certeza já teria levado o seu companheiro para o banheiro, mas Hopi não tinha essa coragem toda.
— Pensando em que bebê? — Indagou Kendall no seu ouvindo o fazendo se arrepiar.
— Nada em importante! — Respondeu, os dois estava na pista de dança, Hopi estava de costa para ele, o corpo colado, mexendo no ritmo da música, ele sentia em cada movimento, em cada esfregar a excitação de Kendall, o membro duro cutucando.
— Gostou da boate, bebê? — Perguntou Kendall.
— Gostei, você fez um bom trabalho. — Sorriu. — Estou com sede! — Reclamou.
— O meu bebê está com sede, é? Deixa que eu pego algo para você beber meu amor! — Disse beijando o pescoço de Hopi, o mesmo se arrepiou todo. — Volto já, continue dançando! — Sussurrou.
— Ok! — Respondeu Hopi sorrindo doce.
Ele viu Kendall caminhar entre as pessoas na direção do bar, ele fez como o seu lobo mandou, continuou a dançar, a música era agitada, mas tinha uma apitada sensual. Como ele sempre gostava de dançar, fechou os olhos e deixou o ritmo o embalar, mexendo as mãos e os quadris Hopi sem perceber se tornou totalmente sensual e provocativo, os homens quando virá aquele loirinho, vestindo aquela roupa colada ao seu corpo começaram a babar, mas ninguém ousou se aproximar, pois quem estava perto vira que o delicioso loiro já tinha dono, mas como a boate era grande, um especial, vampiro por se dizer, se aproximou da pista de dança e o seu olhar foi direto para Hopi, o mesmo quase que deixava as suas presas se amostrar, mas se controlou.
O vampiro ficou extasiado, pois nunca viu alguém como aquele loiro, parecia tão apetitoso, e dava para escutar o sangue carmesim escorrer nas veias e cheiro, parecia tão doce, ele sentiu uma enorme vontade de cravar as suas presas naquela pele branquinha e provar daquele sangue. O vampiro dos olhos castanhos esverdeados se aproximou do belo loiro, que no começou não percebeu a sua aproximação, pois estava muito distraído na música, mas o vampiro foi muito ousado e circulou a cintura do lobinho.
Hopi quando sentiu duas mãos frias na sua cintura, ele ficou paralisado e um cheiro de excitação penetrou o seu nariz o fazendo ficar imóvel.
— Olá doçura! — Sussurrou o vampiro. Hopi ligeiramente se afastou daquelas mãos, o seu coração acelerou. — Hey, você vai para onde? Você está muito bem aqui! — Disse sedutor.
— Me larga! — Ditou tirando as mãos do cara, o mesmo não ligou e apertou o toque, Hopi sentiu o seus olhos arderem, medo assolou o seu corpo, ele nunca se viu numa situação assim, medo transbordava do seu corpo, perigo exalava do outro cara e o seu coração batia rigorosamente no seu peito.
— Por que esse medo, doçura? Não vou te morder... Mesmo que eu queria tanto! — Disse sorrindo malicioso e Hopi visualizou as duas presas pontiagudas o fazendo ficar paralisado.
— Me solte! — Guinchou, Hopi tentou de tudo para sair das mãos daquele cara, mas o mesmo era bastante forte, lágrimas se acumularam. — Kendall! — Sussurrou para o seu marido, mas nem sinal dele. O vampiro puxou mais para o seu agarre.
— O que está havendo aqui? Está tudo bem contigo, Hopi? — Indagou Max, ele estava passando com o seu irmão, Paolo, e viu que Hopi nos braços daquele vampiro, ele quando se aproximou sentiu medo exalando.
— Max! — Exclamou aliviou, mas Hopi tentou de novo sair dos braços daquele cara, mas nada. — Me solta — Choramingou.
Max se aproximou e pegou no ombro de Hopi. — O solte, não ouviu? Ele mandou soltá-lo! — Disse firme.
— Se eu não quiser? — Perguntou com deboche.
— Ai eu vou bater na sua cara, até a prender a não força ninguém! — Disse ameaçadoramente.
— Nós vamos! — Disse Paolo.
— O solte! — Disse Max.
Relutante o vampiro soltou Hopi o mesmo quase que correu para trás dos dois ursos, ele suspirou de alivio.
— Obrigado, garotos!
— Cadê Kendall? — Indagou Paolo.
— Ele... Olha ele ali! — Disse vendo Kendall caminhar na sua direção, o mesmo sorria e trazia o seu refrigerante, Hopi não aguentou e correu e o abraçou, onde o seu medo totalmente dissipou. Kendall o abraçou de volta e deixou cair o refrigerante no chão.
— O que foi meu amor? — Indagou Kendall surpreso.
— Só me abraça! — Pediu Hopi, o seu desejo foi prontamente concedido.
— Ei bebê, olha para mim — Disse Kendall carinhoso. — O que foi pessoal? — Perguntou logo em seguida.
— Esse cara, tentou agarrar Hopi. — Disse Paolo, Max assentiu, o mesmo estava olhando ameaçadoramente para o vampiro, mas o mesmo sorria, não ligando para aquilo.
— O que? — Exclamou raivoso. — Espera ai bebê! — Disse se afastando de Hopi, o mesmo só balançou com a cabeça. Raiva explodia do seu corpo, Kendall com passos firmes se aproximou daquele verme e com toda força Kendall com o seu punho socou o idiota, o mesmo se afastou, mas logo se recuperou e revidou dando um soco em Kendall, as pessoas começara a fazer um circulo e a gritar.
Hopi sentiu desespero, ele não queria que o seu lobo se ferisse. — Kendall!! — Gritou pelo seu companheiro, mas o mesmo não escutara. A briga se intensificou, mas o vampiro era o que estava mais sendo agredido, Kendall estava com muita raiva, ninguém feria o seu loirinho, ninguém!
— Que é isso? — Indagou uma voz potente, era o cara que ficava na porta, o mesmo franziu o lábio vendo aquilo.
— Foi o de cabelos castanho que começou, ele agarrou o companheiro de Kendall! — Explicou Paolo para o grandão, o mesmo assentiu e se aproximou, com um pouco de esforço, e de ajuda dos seus colegas eles separam os dois, o vampiro tinha alguns escoriações, o olho roxo, e Kendall só tinha alguns arranhões e mais nada, ele suspirava pesadamente.
— Nunca, nunca chegue perto de Hopi! — Disse Kendall, o cara que estava segurando ele o soltou, Kendall estreitou os olhos e se virou para o seu loiro, o mesmo mordia o lábio preocupado, quando viu que Kendall não tinha nenhum ferimento grave ele suspirou de aliviou.
— Está tudo bem contigo bebê? — Perguntou Kendall, já nos braços de Hopi, o mesmo fungou e o abraçou apertado.
— Sim, agora estou. — Falou.
Os outros que separaram a briga lavaram o vampiro, o mesmo começou a xingar, mas foi calado por Gary, o cara que ficava na portaria.
— Obrigado pessoal! — Disse Kendall para Paolo e Max, os mesmo só sorriram. — Vamos para uma mesa, chega de dança, vem com a gente? — Indagou Kendall.
— Vamos... Está bem, Hopi? — Perguntou Max, Ho só assentiu e lançou um sorriso fraco para ele.
Eles caminharam entre a multidão até achar uma mesa vaga, Kendall sentou do lado de Hopi, os outros dois ficaram em frente a eles.
— Cadê os outros? — Perguntou Kendall. Ele passou o braço no ombro de Hopi, fazendo os dois ficarem mais perto.
— Estão em casa, não queríamos que Noan viesse, pois saberíamos que ele daria um jeito de sumir e aprontar alguma coisa! — Disse Paolo.
— E como você fizeram para ele não vim? — Indagou.
— Simples maratona do seu seriado favorito, Supernatural! Os outros ficaram com ele, para não deixa-lo sozinho, amanhã eles vêm. Hoje só os mais velhos! — Disse Max rindo.
— Vocês são muito protetores com ele, né? — Hopi perguntou sorrindo de lado, ele já estava mais relaxado.
— Sim, isso às vezes o chatear, mas ele entende! — Disse Paolo.
— Ainda estou com sede! — Franziu os lábios num bico, Kendall riu um pouco, mas deu um selinho naquele adoráveis lábios. — Vamos pedir algo para beber! — Disse carinhosamente.
[...]
Dakota não sabia quantas músicas já dançara com o belo homem, o mesmo parecia tão poderoso e sensual, desde que Czer pediu para dançar com ele os dois não se desgrudaram, para a sua felicidade. Eles já dançaram duas músicas lentas, eles não estavam ligando as pessoas ao redor, Kota estava muito encantado com aqueles exóticos olhos que o estava deixando arrepiado e mortalmente confuso, ele sentia uma atração inigualável para o dono dos cabelos vermelhos, lindos cabelos e macios, claro que no meio da dança ele já tocou aquele cabelo, ele sentiu a maciez menos o cheiro, isso estava o deixando confuso, pois daquele poderoso homem nenhum cheiro provinha.
— Você é muito belo! — Sussurrou Vlady no ouvindo de Kota o fazendo se arrepiar todo, o mesmo soltou um risinho.
— Obrigado! — Sorriu.
— Está cansado? Com sede? Quer beber alguma coisa? — Indagou carinhoso.
— Um pouco, mas antes disso, por que você está dançando comigo? Não quero reclamar, longe disso, estou adorando ficar aqui com você, mas você...
— Ei! — Disse levantando a cabeça de Kota o fazendo olhar um no olho do outro. — Desde que eu cheguei aqui, quando estava descendo naquela escada não tirei os meus olhos de você, pois você foi o único me chamou atenção, então aqui estou eu, e vou ficar aqui com você até você for embora! — Disse firme, se não fosse por Czer o segurando, ele tinha certeza que estaria no chão, todo derretido, com as bochechas rubras ele lançou um sorriso.
— Vamos beber alguma coisa, e depois continuaremos a dançar. — Disse pegando na mão de Kota, o mesmo sentiu a maciez e lembrou que a sua não era tão macia, era calejada, tinha arranhões, o fazendo ficar um pouco mais acanhado.
— Ei, por que essa carinha? — Indagou Czer, eles já estavam perto do bar, à boate estava cheia, mas dava para eles ficarem parados, Vlady vendo a carinha do seu prometido ele acariciou a sua mão.
— Nada, besteira minha! — Czer arqueou a sobrancelha. — É sério, vamos beber algo! — Disse sorrindo tranquilo.
— Ok então! — Disse se rendendo, ele sorriu e continuou a andar, o bar estava lotado, mas Vlady viu um banco desocupado e os dois foram para lá. — Senta! — Disse para Dakota, o mesmo sorriu agradecido e se sentou, a cadeira era alta, e como Vlady queria ficar perto do seu companheiro ele entrou no meio das pernas de Kota, o mesmo olhou surpreso, mas no final acabou sorriso, pois gostou da aproximação.
— O que você vai querer doçura? — Indagou acariciando o rosto de Kota.
— Refrigerante, coca! — Disse suspirando, o carinho estava tão bom.
— Sério? Não quer experimentar outra coisa?— Eu não gosto muito de álcool, na verdade, eu nunca bebi essas coisas. — Disse franzindo os lábios, Vlady ficou mais encantando ainda pelo seu companheiro.
— Então posso escolher uma bebida para você, não vai ter muito álcool, prometo! — Sorriu de lado com os olhos firmes em Kota.
— Ok então, aceito, e olha lá, viu? — Avisou rindo.
— Ei! — Disse chamando o barman, o mesmo se aproximou. — Um capeta e o meu de sempre!
— É para já! — Disse o barman, ele acenou e voltou o olhar para Dakota que estava com a sobrancelha arqueada.
— Que foi? — Perguntou inocente.
— O que foi?! Você acabou de pedir o capeta para mim, quer aproveitar de mim bêbado? — Perguntou indignado.
Rindo um pouco ele respondeu. — Juro a você que essa bebida não tem muito álcool, só um pouco de vodca, mas nada demais! — Disse rindo.
— Bom mesmo! — Disse estreitando os olhos, mas logo riu.
— Aqui senhores! — Disse o Barman, Kota olhou surpreso, pois o pedido foi muito rápido a ser feito.
— Obrigado! — Agradeceram. Kota viu os dois copos, o seu era de uma rosa claro, tinha um morango enfeitando e um canudo, ele pegou e sentiu o cheiro, o mesmo era um cheiro delicioso, almiscarado, doce... Deu água na boca, mas antes de beber ele olhou para o copo de Czer, ele ficou curioso, pois o dele era muito vermelho. — Do que é feito o seu? O nome? — Perguntou curioso. — E a minha bebida parece inofensiva. — Disse rindo.
— A minha tem um ingrediente a mais! — Piscou. — Nome dela é Cherry Smash.
— Qual ingrediente, me deixa ver! — Disse pegando a taça, ele aproximou e cheiro, mas a mesma o cheiro era um pouco forte, mas tinha cheiro de cereja com outra coisa. Ele sorriu e entregou de volta a Czer.
— Só digo, depois de você beber a sua! — Sugeriu.
— Ok! — Aceitou sorrindo, ele levou o canudo na boca e sugou o liquido, o gosto doce explodiu na sua papila gustativa, só que não era só doce, tinha outro sabor a mais, ele amou. — Isso é delicioso. — Disse bebendo.
— Vá com calma! — Disse rindo, e o mesmo já estava bebendo a sua bebida.
— Agora me fale, desse ingrediente. — Disse dando um gole.
— Sangue! — Disse tranquilo, Kota quase se engasgava com a bebida, mas depois de se acalma ele olhou para Czer, o mesmo sorria tranquilo.
— Então você é um vampiro?! — Falou Kota, ele não tirava os olhos dele.
— Sim, eu sou... está com medo? — Perguntou preocupado.
— Não, não estou! O meu irmão, acho que você deve conhecer Kendall, disse sobre ter vampiros... Posso ver suas presas? — Pediu com os olhinhos brilhando.
Assentindo, ele desceu as suas preciosas presas, Vlady se aproximou mais para Dakota ver melhor, o mesmo quando viu aqueles dentes pontiagudos sufocou um suspiro.
— Posso tocar? — Perguntou distraído, nem esperou a resposta e com delicadeza ele tocou os dentes pontiagudos. Kota não sabia do por que ficou tão fascinado, e ele achou mais sexy ainda Czer com as suas presas amostras, um predador totalmente sexy, que o estava deixando totalmente confuso e atraído.
Sem perceberam os dois estavam muito próximos, calor radiou sua coluna, o seu coração acelerou, suas bocas estava longe por alguns centímetros, Kota lambeu o seu lábio seco, Vlady seguiu aquela língua aveludada e encantando e totalmente desejoso ele se aproximou mais ainda, fazendo roçar as duas bocas, calafrios e arrepios tomaram os seus corpos, quando Dakota ia tomar a boca de Vlady, ele paralisou e alguns segundos e empurrou delicadamente Czer.
— Desculpa, mas... Não! Eu... Desculpa! — Disse envergonhado. — Não posso te beijar, não... — Disse perturbado, Vlady vendo o seu jeito do seu companheiro ficou, ele carinhosamente o abraçou, no começo ele relutou, mas no final acabou cedendo. Vladymir sabia que o seu prometido estava bastante confuso, mas ficou feliz em saber que o seu companheiro lutou pelo desejo e o beijo, mesmo que os dois queriam muito, mas isso mostrava que o seu companheiro era muito honesto e fiel, uma coisa que ele admirava.
— Shiii! — Disse o acalmando. — Não tem problema minha bela flor! — Disse beijando a têmpora. — Certeza? Eu sei que pareci um...
— Sem problema, doçura! Mesmo que eu queria beijar esses belos lábios, mas te entendo, você gostaria de ir comigo em um lugar? — Perguntou traçando os lábios de Kota.
— Que lugar?
— Te prometo que não vou fazer mal nenhum a você! É aqui em cima, gostaria de ir?
— Mmm... Sim! Mas deixa-me terminar de beber o meu capeta! — Disse abrindo um pequeno sorriso, Vlady sorriu e assentiu. Os dois beberam o restante de suas bebidas e Vladymir pegou na mão de Kota e os dois seguiram para o elevador, Vlady apertou para o térreo e sorriu para Dakota.
— Então, você faz o que? — Indagou.
— Bem, sou amigo do dono, dos donos, trabalho aqui! — Disse sorrindo.
— Quem são eles? Parece que eles não apareceram!
— Vladymir e Sebastian, eles devem está por ai! — Os dois sorriram um para o outro, e finalmente o elevador chegou ao térreo.
De mãos dadas os dois seguiram para fora e a brisa fria bateram no seu rosto, Kota suspirou, ele olhou o céu, o estava estrelado e muito, muito lindo. Parecia uma obra de artes, ele sem perceber soltou a mão de Czer e se aproximou mais da borda, assim vendo as luzes da cidade e a floresta.
— Aqui é lindo! — Exclamou encantado.
— Não tão belo igual a você! — Disse charmoso, Kota sentiu as suas bochechas vermelhas e riu. O vento estava tão bom que ele queria que os seus cabelos sentisse. Com as duas mãos ele pegou o elástico que prendia o seu cabelo e tirou, uma rajada de vento veio o fazendo suspirar satisfatório.
Vladymir sabia que já estava caindo num abismo por Kota, cada pedacinho dele ele já amava, cada coisa que ele via e escutava do seu prometido ele ficava fascinado, e agora aquela visão estava tão sexy que ele queria agarra-lo e toma-lo nos seus braços, mas ainda não estava na hora, mas ele podia aproveitar o tempo deles juntos, mas ele sabia que quando o seu Kota descobrisse iria virar uma fera.
Vlady com todo carinho circulou a cintura do seu lobinho e sentiu o delicioso cheiro dele, as suas presas e sua fome estavam descontroladas, mas ele queria que controlar.
— Não sei por que, não me pergunte... Mas estou adorando ficar esse tempo com você, nos seus braços, eu sei que estou sendo um bobo... — Sussurrou Kota.
— Para ser bobos juntos, eu estou amando te abraçar, e esse tempo que estamos juntos quero que prolongue mais! — Disse carinhoso, ele escutou um suspiro de Kota, ele o abraçou mais apertado.
Eles não sabiam por quanto tempo ficaram assim, mas os dois não se importaram, pois parecia tão mágicos, um nos braços do outro, tão encantadores e tão perfeitos juntos.
— Você está devendo uma dança! — Sussurrou Czer.
— E é? Então não posso ficar devendo isso! — Disse Kota sorrindo de lado. — Mas aqui não tem música! — Completou.
— Não importa, o som do vento vai ser a nossa música! — Disse virando Kota. — Me conceda essa dança? — Pediu fazendo uma reverencia, Kota riu um pouco, mas aceitou.
Sorrindo Vlady pegou na mão de Kota e assim os dois começaram a dançar, com a lua sendo testemunha daquele evento extraordinário, o finalmente encontro dos dois companheiros, Vampiro e Lobo. Kota seguiu os passos de Czer, e sorrindo ele encostou sua cabeça naquele peito nu e macio o fazendo suspirar.
Eles continuaram a dançar por horas, eles estavam tão em paz ali, não se importando com nada, só os dois juntinhos, sentindo a pele um do outro, uma dança que marcará a vida dos dois para sempre, a dança do amor que ali começara. A dança que unirá os dois para sempre, depois dessa linda e mágica noite.
Mas nem tudo é perfeito, o toque do celular de Kota quebrou aquele momento.
— Desculpa. — Disse se afastando envergonhado, o mesmo pegou o seu celular do bolso esquerdo, ele viu que era uma mensagem de Yuki perguntando onde ele estava, pois eles já iam para casa, suspirando ele viu a hora e ele quase que caia para trás, já passava das três horas da madrugada.
— O que foi meu bem? — Indagou.
— Meu amigo, dizendo que eles já iam e eu vim de carona com eles, isso quer dizer que eu já vou! — Disse sorrindo de lado. — Adorei a nossa dança... Adorei tudo! — Disse andando de costas.
— Também adorei, mas ainda não vou deixá-lo! Vou acompanhá-lo! — Disse Vlad.
Kota sorriu pelas palavras dele e parou, Vlady chegou perto dele e tomou a sua mão, os dois deixaram o terraço, Dakota ainda deu uma ultima olhada e sorriu.
Quando chegaram à boate, ainda tinha pessoas dançando, mas poucas dessa vez, eles não soltaram as mãos e caminharam juntos a porta da frente. Gary viu o seu chefe com o seu prometido e sorriu.
— Parabéns! — Disse mentalmente. Vladymir sorriu para ele e respondeu, os dois deixaram a entrada e Dakota tentou achar os seus amigos e viu eles na rua da frente, em frente ao carro de Kim, eles acenaram e Kota respondeu e se virou para encontrar os olhos carmesins o olhando.
— Aqui a gente se despedi! — Suspirou.
Vlady se aproximou e beijou a testa de Kota o fazendo suspirar, ele passou a mão no cabelo de Dakota, macio e sedoso, como sempre sonhara.
— Se cuida, doçura! Outro dia a gente se ver! — Disse olhando nos olhos do seu prometido, o mesmo assentiu e sorriu.
— Até outro dia, Czer! — Ele se afastou e caminhou até o outro lado da rua, onde estavam os seus amigos.
— Não acredito, você ainda estava com ele? Cara, ele está olhando com cara de apaixonado, ele gamou em você! — Disse Yuki. Ele riu e olhou para trás, e viu Czer piscar para ele, as suas pernas ficaram bambas só com aquela piscadela.
— Vamos entrar e você conta tudo, e claro, contaremos o que houve! — Gargalhou.
— O que aconteceu? — Perguntou curioso.
— Entra e a gente conta. — Disse Kimama, Kota assentiu e entrou no carro, mas o seu olhar foi direto para a calçada, mas não encontrou mais o dono dos olhos carmesins o fazendo suspirar e lembrou-se do momento dos dois no terraço e o quase beijo, e sem perceber ele estava sorrindo que nem um bobo.
Continua...
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