Capítulo 44: Compras Divertidas
No outro dia lá estavam eles, no grande shopping de Los Angeles fazendo compras. Aquele lugar era especial, pois só quem fazia compras nele eram os shifters, vampiros e entre outros, assim podendo as crianças shifters se transformar numa boa, que para o grupo era uma boa opção, pois assim eles estariam seguros em deixar as crianças se transformar, já que elas não tinham controlo do seu lobo totalmente.
Todos estavam entusiasmados, mas o único que estava mais excitante era o nativo Kimama, que estava explodindo de alegria, pois finalmente ele pode estar no seu querido habitar.
— É impressão minha, ou o tio de Hopi está quase quicando no chão? — Vladymir perguntou ao observar o estilista e modelo pulando de alegria ao pegar várias roupas de bebês.
— Se acostume, ele é sempre assim ao estar dentro de uma loja...
—Mesmo que essa loja possa ser só de roupas de uniforme para construtor. — Stan completou a fala de Dakota e ambos riram ao se entreolharem.
— Uau! — Vladymir assentiu. — É, melhor paramos um pouco ele, pois se não já, já Jaspe vai ter roupa de sobra.
— Só se for você, por que eu não me atreveria! — Dessa vez foi Kendall que se intrometeu na conversa, ele sorriu divertido para Vlady.
— Nem eu! — Disseram os outros que estavam ao redor, no mesmo segundo Kimama caiu na gargalhada ressoando no lugar movimentado.
— Há, Há, Há! — O modelo ainda rindo, tentando conter as lágrimas se virou e olhou diretamente para Vladymir. Ao se recompor ele se pronunciou: — Eu sei que não me controlo quando o assunto é compras, principalmente quando é de roupas, mas não sou um monstro de sete cabeça. Não o assustem! — Falou se referindo ao vampiro de madeixas vermelhas, este sorriu pelas falas do lobo.
— Não acredite nele! — Stan sussurrou para Vladymir.
Kimama estreitou os olhos. — Assim vocês vão acabar com a minha reputação! — Levou as mãos no quadril. — Vladymir vai achar que sou louco!
— Que reputação? — Hopi perguntou piscando os olhos inocentemente.
O estilista se surpreendeu, mas rapidamente se recompôs e exclamou: — Eu não me presto a este papel! — Ergueu o queixo. — Irei a continuar a pegar quantas roupas de bebês eu quiser, se eu desenhasse e confeccionasse roupas para bebês, não estaríamos aqui, principalmente, eu não estaria aqui ao ouvir calunias sobre mim! — Rapidamente ele se virou e deu com a mão. — Tchau, meus queridos ingratos! — E saiu rebolando.
E cinco segundos depois todos eles explodiram em gargalhadas, Vladymir ficou sem jeito, mas logo a sua pequena preocupação com o Kimama sumiu quando viu o seu querido companheiro soltando a sua bela risada, no mesmo instante o seu coração pulou no peito e o seu sorriso se abriu.
— Kota... — Sussurrou encantado.
Dakota rindo olhou para Vladymir, os seus olhos estavam cheios de lágrimas por causa da gargalhada, o que causou mais emoção para o vampiro, que no mesmo momento ergueu a mão e traçou com o dedo indicador os lábios do amado.
— Lindo, belo... Meu amor!
Dakota ficou paralisado ao escutar os elogios ditos carinhosamente pelo seu companheiro.
— Dakota... Meu belo! — O vampiro mantinha o seu olhar fixamente no nativo, vendo cada detalhe do seu rosto, cada traço que ele amava e achava a coisa mais bonita do mundo.
O nativo estava sem saber o que fazer, por dentro ele estava explodindo de alegria, mas alguma coisa o estava impedindo, essa coisa era o sentimento contrário, o sentimento que tinha certeza que o vampiro estava mentindo, pois ele não estava mais belo, lindo, tinha certeza disso, pois ele se olhava no espelho, ele não era o mesmo de antes... Não era lindo, bonito e nem belo.
Nos seus devaneios Dakota não percebera a proximidade de Vladymir e nem o seu ato, só quando ele sentiu os lábios macios do vampiro nos seus, que acabara percebendo, o delicado beijo cheio de amor do seu companheiro.
Aquele beijo fora como uma injeção, uma injeção sem dor, pois só ao sentir aqueles lábios nos seus os seus pensamentos ruins sumiram, só dando a lugar de retribuir aquele ósculo com o mesmo fervor, com o mesmo amor... E um pequeno ato de se desculpar pelos seus pensamentos, de duvidar de Vladymir, que era uma coisa que Dakota odiava, de duvidar do seu companheiro.
— Amo-te! — Essas foram as palavras com que o vampiro parou o beijo, que fizera o nativo suspirar e se derreter em seus braços.
— Amo você! — Dakota sussurrou com os olhos fechados, com um pequeno sorriso de lado.
— Se eu soubesse que a minha cena resultasse nisso, tinha feito isso muito mais cedo! — A voz de Kimama os despertara, mas só para os dois riram das palavras do estilista.
— Digo o mesmo! — Vladymir falou e olhou para Kimama sorrindo.
— Eu sei vermelho, agora vamos continuar a comprar roupas para o seu filho, para assim vocês dois poderem transar!
— Kimama! — Dakota exclamou em voz alta.
— Que? Parece que você nem quer fazer um sexo gostoso com o seu companheiro, né? — Revirou os olhos. — Mas é melhor irmos, pois já, já as crianças irão começar a reclamar por fome.
— Agora você falou uma grande verdade Kim, pois já, já Jade vai começar a gritar por estar com fome, uma criança lobo com fome é uma coisa, agora uma criança lobo alfa, ai meu pai... — Tank olhou medroso para Stan.
Stan caiu na gargalhada. — Não precisa exagerar meu bem, Jade é um amorzinho!
— Não quando ele começa a me morder a minha roupa quando tá com fome.
— Não é fome! — Ewe interveio, ela tinha Jaspe em seus braços. — São os dentes dele, são sensíveis e precisa de atrito, e além do mais ele é um filhote de lobo, vai morder tudo o que ver pela frente.
— Morder o meu sapato é uma coisa, agora comer a minha roupa é completamente diferente! — Tank explicou.
— Ok, isso não é minha especialidade, mas irá passar a ser! — A vampira olhou para o bebê em seus braços.
— Boa sorte! — Ele sorriu para ela e em seguida olhou para o seu filho, Jade, que estava em seus braços, este olhou para cima com os seus enorme olhos de cor de avelã. — Pois é a melhor coisa que acontece na nossa vida.
— Verdade! — Stan concordou sorrindo e encostou a sua cabeça no ombro do amado.
— Onwww! — Atisla e Yukiya se abraçaram junto admirando o casal.
Stan revirou os olhos e riu. — Agora vamos continuar as compras.
— Isso, pois eu já estava pirando... E ah, depois nos vamos comprar a mobilia do quarto do pequeno Tulip? — Kimama indagou.
— Iremos, pois o bebê precisa do berço e moveis para guardar as roupas... Mas pela quantidade de roupas que você está colocando no carrinho, iremos precisar de dois guarda-roupas! — Dakota respondeu sorrindo.
— Exagerado! — Colocou a língua para fora. — Vamos nessa!
Assim todos eles continuaram as compras, o carrinho que eles estavam usando estava quase transbordando de roupas, roupas essas que tinha de todos os tamanho, pois sabia que o pequeno Jaspe iria crescer rapidamente, então colocaram de todo o tamanho.
Meia hora depois, de quase esvaziar a loja, eles foram para o caixa e pagaram as roupas, que foi quase uma fortuna, mas antes de poderem pagar, houve uma pequena discussão, pois todos eles queriam pagar. Mas Ewe agiu rapidamente e enquanto todos estavam discutindo ela entregou o seu cartão de platina ao caixa, que na mesma arregalou os olhos para o objeto.
— Rápido! — Ewe sussurrou.
A mulher do caixa rapidamente se apressou e entregou de volta as coisas para ela. — Obrigada por escolher o recanto dos bebês!
Na mesma hora os outros que estavam discutindo ficaram em silencio e se viraram.
— Vamos meus amores? — Perguntou Ewe sorrindo.
— Mãe, a senhora pagou tudo? — Vladymir indagou com a sobrancelha arqueada.
— Sim, vi que a discussão não pararia nunca e que eu queria ajuda-lo em algum modo, então se apressem, as crianças querem comer!
— Mas...
— Mas nada! — Ewe parou Dakota e sorriu para o mesmo. — Vamos comer e em seguida vamos comprar o restante que falta e pensarei se deixarei alguém pagar! — Piscou.
— Amei a sua sogra, Dakota! — Kimama bagunçou o cabelo do nativo e sorriu para a vampira. — Agora, vamos!
Depois daquele pequeno momento, Vladymir pegou as coisas e rapidamente se tele transportou, deixou as compras no seu quarto na aldeia e assim eles prosseguiram a viagem para a praça de alimentação.
No caminho as crianças, Daryn, Mapiya e Minka não pararam de correr ao redor, chamando atenção do pequeno Jade, que pulava nos braços de Tank para correr atrás deles, mas o pai dele fez de tudo para o pequeno filhote de lobo não se soltar.
— Jade, calma bebê! — Stan falou carinhosamente.
Hopi sorriu para o seu afilhado. — Ele quer muito correr por esses corredores junto com as outras crianças.
— Até deixaria, mas sei que ele acabaria "atacando" alguém para brincar.
— Vamos Jade, vem pro papai! — Stan o pegou. — Isso bebê, calma, depois você pode correr a vontade!
Hopi acariciou a face do bebê e beijou a testa dele. — Ele é tão lindinho!
— Verdade! — Yukiya concordou. — Jade, Jaspe, Daryn, Mapiya, Minka e os irmãos de Atisla, somos sortudos por sermos rodeado por pequenas criaturinhas lindas.
— Falou a completa verdade! — Atisla concordou.
— E falando dos irmãos de Atisla, por que será que eu nunca os vejo junto com Daryn e Mapiya? — Vladymir perguntou.
— Os meus irmãos não gostam de ficar ao redor de outras pessoas, até tentei uma vez em trazer eles para brincar, principalmente meu irmão Hanzel, ele tem dez anos, ter crianças ao redor dele seria uma ótima ideia, mas os dois ficaram longe e completamente em silencio.
— Oh, por que eles são assim? — Perguntou Ewe.
— Não sei ao certo, mas acho que foi por um acontecimento, quando eles eram criança. Então eles passam o maior do tempo trancafiado dentro de casa.
— Insista novamente, apresente Minka aos seus irmãos, vai que eles possam perder a timidez e ficarem amigos! Não custa nada a tentar! — Ewe sugeriu.
— Boa ideia! Eu não era para ter desistido disso facilmente, obrigado!
— E tenho certeza que Minka adoraria ter novos amigos! — Hopi sorriu para ele. — Né Minka? ... Minka? — O seu sorriso desabrochou e ele começou a olhar ao redor. — Minka?
— Mapi? Daryn?
— Crianças?
Todos eles se assustaram por não verem as crianças ao redor ou escutaram as suas vozes, assim todos começaram procurá-los, todos estavam preocupados, principalmente os pais deles, incluindo Hopi e Kendall, pois via Minka como um deles.
— Cadê eles? Oh meu Deus, era para ser um dia calmo! — Dakota tinha o seu coração apertado, com o acontecimento ele pegou Jaspe e o manteve ali, por medo, pois não sabia o que tinha acontecido com as três crianças, assim teria que proteger o seu filho.
— Calma meu amor, vamos achar eles, é um shopping grande, mas iremos encontra-los!
— É, com certeza estão por ai brincando! — Sebastian concordou com Vladymir.
— Espero mesmo! — Atisla falou. — Daryn! Mapiya! Minka! — Gritou.
[...]
— Aqui é enorme! — Mapiya exclamou alegre. A pequena fada fez um rápido giro e com os olhos brilhantes olhou para os seus dois amigos, que sorria para ele. — Vamos brincar?
— Adoraria! — Daryn e Minka responderam. — Mas não seria melhor chamar os adultos? — Minka sugeriu olhando para a grande porta que dava para os corredores do shopping.
— Seria, mas eles não deixaria a gente brincar, pois eles tem que fazer compras e isso é muito chato... Quer dizer, fica um pouco divertido quando o Tio Kim fala, parece que ele está falando sobre uma coisa muito importante e só são roupas. — Mapiya falou sem acreditar, em seguida ele suspirou, levou a mão até a cintura. — Então, vocês dois estão comigo? Pois irei atrás de coisas para brincar, nem que eu vá sozinho!
Daryn e Minka se entreolharam e encolheram os ombros.
— Ai meu Rex, vamos! — Assim Mapiya pegou nas duas mãos dos dois vampiros e o puxou para perto dos brinquedos que ali tinha.
Aquele grande salão tinha várias escolhas para crianças e adolescentes se divertirem, desde a gangorra a fliperama, os objetos ali era um grande centro de recreação, alguns objetos precisava colocar fichas, essas custava em torno de um dólar a cinco, mas outras era completamente grátis.
Eles primeiramente foram para as gangorras, balanço até que a pequena fada observou um brinquedo que só tinha visto em filmes, o Dance Dance Revolution, rapidamente Mapiya deixou o que estava fazendo e aponto para o brinquedo.
— Temos que ir nele!
Sem constatar os outros dois a fada caminhou com passos suaves e ansiosos até chegar ao local, onde tinha vários adolescentes a brincar, sendo um pouco menor deu para ele passar entre os jovens e a ver duas garotas habilidosas jogando.
A música eletrônica e os passos animou a fada, que começou a cantarolar e olhar admirado.
— Você quer ir? — Daryn indagou.
— Claro! — A fada respondeu entusiasmado. — O ruim é que não tenho dinheiro, ai teria que ir atrás dos nossos pais, eles não deixaria a gente voltar. — Ao falar a criança fez um pequeno bico nos lábios.
— Não precisa chorar, eu tenho dinheiro!
Os olhos rosas da fada brilharam. — Sério Daryn?
— Sim, irei comprar as fichas, fiquem aqui!
— Claro, eu e Minka iremos ficar bem! Vai logo.
Daryn revirou os olhos e riu. — Volto logo! — Dito isso a criança mestiça se virou e caminhou até onde comprava as fichas.
— Não estou acreditando que irei jogar no Dance Dance Revolution! — Mapiya pulou de alegria e Minka riu da alegria do amigo.
— Como é pirralho? — Um adolescente de pelo menos de dezesseis anos perguntou com o ar de divertido.
— Como é o que? — Mapiya rebateu.
— Fale direito comigo! — Rosnou o mais velho.
— Eu que o digo, sua mãe nunca te ensinou respeitar as pessoas, não?
— Pirralho! — O adolescente estreitou os olhos para Mapi, que só fez revirar os olhos.
Minka riu. — Acho que irei gostar de jogar isso.
— Você vai amar! — Mapiya afirmou sorrindo.
Cinco minutos depois Daryn apareceu com dez fichas, o que fez Mapiya pular de alegria.
— Aee! Dez fichas, então quer dizer que irei várias vezes competindo com vocês dois, né?
— Claro, Minka e eu adoraria isso!
— Ah, então as crianças estão planejando brincar, é isso? — O adolescente de antes se intrometeu na conversa e abriu um largo sorriso de sarcasmo.
— Não é da sua conta! — E novamente Mapiya rebateu não dando a mínima para o cara.
— Claro que é, verei os pirralhos se dando mal no brinquedo!
Mapiya revirou os olhos. — E você garante que eu irei perder?
— Garanto, pequeno como você, não conseguira alcançar todos as setas.
— Aposta?
— Uau! Olhem aqui, o pirralho dando uma de sabe tudo... Apostado, se eu perder dou as minhas fichas, se eu ganhar, vocês me dão as suas, em? Vai encarar?
Mapiya ficou em silencio pensativo, Minka olhou preocupado. — Mapi?
— Oh, o moleque está hesitante... Está com medo?
Daryn sorriu. — Vai nessa Mapiya, ganhe desse otário!
A fada olhou para o vampiro. — Certeza? As fichas são suas!
— Sei que você irá ganhar!
— Sabemos! — Minka sorriu para ele. — Estamos torcendo por ti!
Mapiya suspirou e assentiu. — A Gangue Rose nunca perde!
— Nunca! — Concordaram.
— Deixem de meninices e vamos pirralho, quero ganhar logo, pois quero aproveitar as suas fichas!
— Otário! — Mapiya revirou os olhos. — Somos o próximo quando elas terminarem?
— Sim, elas estão perto e você mais perto ainda para a sua derrota.
— Você fala demais em! — Daryn olhou para o adolescente. — Mas vamos ver se é tudo isso que fala, pois para ganhar de Mapiya precisamos de um profissional!
O adolescente de cabelos negros caiu na gargalhada.
Dois minutos depois as duas adolescentes saíram do brinquedo e antes de outras pessoas poderem ir o adolescente de cabelos negros levou a sua ficha para a máquina e colocou num duelo.
— Vamos pirralho! — Ele chamou Mapiya.
— Boa sorte! — Daryn e Minka sussurram para o amigo, que sorriu agradecido.
— Uooo, não acredito no que estou vendo... Sério Maicon? Vai duelar com um pirralho?
— Meu nome não é pirralho! — Mapiya rosnou para o rapaz de cabelos louros.
— Olha que agressivo, então me diz, quantos anos tem?
— 4 anos!
Fora ouvido um coral de "uo" vindo dos adolescentes ao redor.
— Eai, Maicon vai perder para uma criança de quatro anos! — Falou uma garota com dreads.
— Não irei perder! — Maicon afirmou.
— Vamos ver! — Mapiya falou. — Aperte o play!
— O garoto tem marra! — Disse algum garoto ao redor.
A primeira música era uma eletrônica, que o pequeno Mapiya não a conhecia, mas o seu ritmo e batida o animou e seguindo as setas e se mexendo no ritmo ele fora ganhando pontos.
E em cada passo e movimento com as mãos a criança fora chamando a atenção das pessoas ao redor, com a gritaria dos adolescentes, juntamente com as duas crianças que torcia para o seu amigo fora o que mais juntava pessoas ao redor ao ver um adolescente duelando com uma criança.
Os pontos dos dois aumentava com cada movimento, mas o que se notava com mais ponto era o habilidoso Mapiya, que sorria ao exercer cada movimento no Dance Dance Revolution, cada passo diferente surpreendia a galera. O adolescente Maicon não estava atrás, até que ele tinha os seus movimentos bem feitos, mas parecia que a criança estava indo muito bem do que ele.
Um minuto e vinte segundos depois a música parara e na tela amostrou os pontos de cada um e ao ver a quantidade de ponto o adolescente Maicon xingou e Mapiya pulou de alegria ao ver que ganhara por dois mil pontos de diferença.
— Oh meu Deus, oh meu Deus! — Daryn e Minka gritaram e puxaram Mapiya para um abraço.
O pessoal ao redor gritaram e os amigos de Maicon começaram a zoar falando que ele tinha perdido para uma criança.
— Não! — Maicon gritou. — Você ainda não ganhou, iremos dançar mais duas músicas.
— Mas isso não fora tratado antes! — Minka falou.
— E dai? Se não for assim, não aceitarei e ninguém ganhara nada.
— Mas...
— Tudo bem Minka, irei dançar mais duas músicas e irei mostrar para ele que eu sou o melhor. — Ao terminar de falar Mapiya caminhou até o seu local e exclamou. — Aperte o play!
— Pirralho! — Maicon sussurrou. — Vamos nessa!
Assim o adolescente de cabelos negros escolheu uma música, que ao se posicionar lançou um sorriso maldoso para Mapiya, que deu de ombros.
A música que eles jogaram fora mais rápida e difícil, mas mesmo assim Mapiya não tirou o sorriso do rosto, mas por precisar de mais rapidez a criança errou duas ou três vezes, o que fez o adolescente Maicon passar dele e em um minuto e cinquenta e cinco segundos depois a música acabara fazendo vencedor dessa etapa o Maicon.
O adolescente sorriu para Mapiya. — O que estava dizendo antes, em?
— Coloque outra e aperte o play!
— Para já, irei apertar o play da sua derrota.
A última música por assim dizer era a mais difícil das outras duas, precisava de agilidade e rapidez nos passos, algo que a pequena fada estava atenta, pois além de apertar rapidamente as setas com os pés, ele fazia coreografia com as mãos, aquilo não contava, mas o seu gingado atraia mais palmas e gritos da pequena plateia.
A música durou igual a última, mas a única diferença foi que Mapiya ganhou de Maicon, que ao ver os pontos ficou fulo da vida, já a pequena fada pulou de alegria e comemorou e foi aplaudido pela plateia e principalmente pelos seus amigos.
— Não acredito! Não aceito isso! — Exclamou furioso o adolescente.
— Sinto muito meu querido, mas o meu amigo ganhou honestamente!
— É, aceite, você perdeu! — Minka reforçou o que Daryn falou, ambos estava lado a lado com a fada.
— Não! Alguma coisa você fez, seu pirralho...
— Se você der mais dois passos, você está ferrado! — Uma voz grossa e poderosa fez com que Maicon ficasse paralisado, a sua pequena raiva fora esquecida e um pequeno raio de medo passou pela sua costas.
As três crianças olharam surpresas para de onde vinha a voz, assim eles viram um homem de sobretudo marrom escuro, de cabelos curtos num castanho claro e de intensos olhos bi-colores, verde e azul. O homem olhava serio para Maicon e exalava poder.
— O que estava pensando em fazer? — O homem falou e andou até ficar atrás dos três garotos.
Maicon ficou cinco segundos em silencio para assim poder recuperar a voz. — Nada, só que esses três pirralhos roubaram e querem que eu der as minhas fichas a eles.
— Sinto muito, mas eu vi tudo o que aconteceu aqui! Sei que vocês apostaram três músicas e nessas três o garoto ganhou duas e não tem como ele roubar, pois nenhuma vez ele chegou perto da tela. Olha, se você der as fichas que foram feitas na apostas e sair daqui sem falar nada, eu o deixo em paz, mas se você for bancar o machão, irá se arrepender amargamente, pois ninguém mexe com os meus amigos, entendeu?
Contragosto o rapaz pegou do bolso quinze fichas e entregou a Mapiya e com o olhar atento ao homem Maicon saiu do brinquedo e rapidamente deixou o salão.
— Uau! — Minka e Mapiya falaram junto e em seguida as duas crianças riram. — Você colocou ele para correr, mas aliás, quem é você? — Mapiya indagou curioso.
O homem misterioso sorriu para eles. — Para uma criança de quatro anos você fala muito bem e tem uma forte opinião própria.
— Cast... — Daryn sussurrou hipnotizado.
O homem olhou diretamente para Daryn e sorriu. — Olá, meu querido!
— Você o conhece? — Minka perguntou surpreso.
Daryn em nenhum momento tirou os seus olhos daquele homem, o seu coração estava acelerado e por dentro estava explodindo de alegria. — Mapi, você lembra aquela vez que eu disse que tinha um anjo da guarda?
— Claro! — A fada respondeu.
— Pois bem, te apresento a ele, apresento a vocês o meu anjo da guarda, o Castiel!
Mapiya no mesmo momento arregalou os olhos. — Oh meu Rex, não acredito! Oh... Olá, prazer! — Mapiya acenou.
— Oi! — Castiel sorriu.
— E como é de ser, você protegeu-me agora pouco, não foi?
— Claro! Nunca deixei de olhar para você, nunca deixei você desprotegido.
Daryn sorriu docemente. — Eu sei!
— Mas acho que agora em diante irei manter meu olhar em você mais frequentemente.
— Por que? — Daryn olhou confuso.
— Só um pressentimento! — Ele riu. — Já não estão na hora de vocês irem? Por que eu sei que tem um grupo desesperando procurando três crianças fujonas.
No mesmo momento as três crianças se entreolharam. — Caraca, nossos pais!
Castiel riu. — Não se preocupem, irei deixa-las aos devidos responsáveis! Mas me prometam, nunca mais saiam escondidos, pois sei o quanto os pais de vocês estão desesperados.
— A culpa foi minha, mas prometo que nunca iremos sair assim! — Mapiya exclamou.
— Certo, então, prontos para irem? — Castiel perguntou.
— Sim! — Responderam.
— É, mas antes eu posso ir ali?
— Onde? — Castiel olhou sem entender para Mapiya.
— Bem, eu sei que os nossos pais não deixarão a gente voltar novamente para cá, então irei dar essas fichas para alguma criança que poderão aproveitar muito bem e Daryn pegue o seu dinheiro novamente no caixa.
— Espere Mapi, dê junto essas cinco fichas, essas outras guardarei de lembrança da sua vitória! — Daryn entregou as fichas para a fada, que sorriu orgulhoso.
— Volto em um minuto!
Os outros ficaram parado ao lado dos brinquedos e observaram Mapiya caminhar até chegar perto de um grupo de quatro crianças, ao chegar próximo a fada entregou as vinte fichas ao grupo, que ficaram surpreso pelo ato da criança, mas elas todas agradeceram e deram um enorme sorriso para Mapi.
— Agora sim, podemos ir! — A fada falou ao ficar em frente deles.
— Cada vez me surpreendo contigo, certeza que tem 4 anos? — Perguntou Castiel sorrindo.
— Na verdade tenho três anos e meio, eu não sou uma criança humana normal e sim uma fada e num dia eu tive um pulo de crescimento, aumentei dez centímetros e conseguir pronunciar bem as palavras.
— Oh, então você chegou a segunda fase das fadas? A da pré-adolescência?
— Por ai, só que parece que ainda serei uma fada baixa. Mas a única coisa boa é que as minhas asas ficaram maiores, ficaram mais linda ainda!
Castiel sorriu. — Imagino!
— Cast... Eu posso abraçar você? — Daryn perguntou tímido.
— Venha meu querido! — Dito isso Daryn rapidamente pulou em Castiel, que num piscar de olhos pegou a criança mestiça, que levou a sua cabeça para o pescoço do anjo e o abraçou forte.
— Estava com saudades! — Daryn sussurrou.
— Eu também, eu também... Vamos?
Minka e Mapiya assentiram e assim começaram a caminhar e nesse meio tempo Minka começou a puxar a sua camisa, ele queria muito perguntar algo, até que não aguentou e chamou o homem.
— Castiel... Posso te perguntar algo?
— Claro, qual é a pergunta, criança?
— Você é um anjo mesmo? — Minka olhou ansiosa para o homem.
Castiel lançou o seu meio sorriso e assentiu. — Sim, eu sou um anjo e pelo seu cheiro, você tem sangue de anjo e vampiro misturado.
— Sim, sou um dos Heavenly Anioł!
— Os únicos que conseguiram ter uma linhagem de anjos e vampiros.
— É!
Castiel suspirou. — Melhor pararmos, pois chegamos aonde queria, 1... 2 e ...
— Mapiya? Daryn? Minka... É vocês, oh meu Deus! — Os garotos se assustaram ao escutar o grito de Dante, o vampiro apareceu no corredor completamente desesperado e quando os viu correu e abraçou Mapiya, que riu do abraço inesperado.
— Oh meu Deus, garotos! Não me assustem assim! — Ao dizer isso Dante puxou Minka para o abraço. — Os seus pais estão mortos de preocupação... Castiel? O que está fazendo aqui? — Falou quando sentiu o cheio do anjo.
— Eu estava a passear quando vi essas três crianças perambulando por ai, resolvi ir deixar aos pais deles, mas já que você está aqui, eles estão entregue!
— Ao dizer ele colocou Daryn no chão e bagunçou os cabelos marrons do garoto.
— Muito obrigado cara, os meus amigos estão doidos atrás desses pestinhas e se preparem, eles irão falar muito! — Dante os abraçou e beijou cada um na testa. — E eu estava morto de preocupação, o que seria de mim sem as minhas crianças?
— Dante, seu mentiroso! — Mapiya riu e revirou os olhos.
— Mentiroso, eu? Ah seu pestinha! — O vampiro fez cocegas na fada, que se encolheu todo e tentou afastar as mãos dele, mas em seguida Dante rindo o puxou e o abraçou apertado.
— Obrigado, Castiel!
— Não precisa agradecer cara, adorei ficar um pouco com eles, agora tenho que ir!
— Mas já? — Perguntou Daryn.
— Sim meu querido, já está na hora!
Daryn olhou fixamente para o rosto de Castiel e o abraçou, como ele era baixo só deu para abraçar as pernas do anjo, que riu do ato, se afastou e se ajoelhou no chão, assim abraçou devidamente a criança.
— Irei sentir a sua falta! — Daryn sussurrou.
— Eu sei meu querido, mas lembrasse, estarei de observando!
Daryn assentiu, se afastou e beijou a bochecha dele. — Daqui a alguns anos, meu anjo da guarda!
Castiel sorriu e piscou. — Daqui há alguns anos, meu querido! — Bagunçou os cabelos dele e se levantou. — Eu estou indo, boa sorte com os seus pais, até mais, crianças e Dante!
— Até mais.
— Até logo, Cast!
Assim o anjo simplesmente desapareceu e Daryn sentiu o seu coração dar um puxão e a esperança de um futuro promissor se acendeu novamente em seu peito.
Daryn se virou e olhou para eles. — Agora vamos encontrar nossos pais e receber o nosso castigo!
[...]
E como era de se esperar quando o grupo viram as três crianças sendo trazidas por Dante, eles correram e os pais abraçaram os seus queridos filhos, fizeram mil e uma perguntas, de onde tinham se metido, até que começaram as reclamações, dizendo para nunca sumirem assim, dando bronca no garotos.
— Nunca, nunca mais façam isso! Estão entendidas? — Fred falou firme. — Quase mata a gente do coração, rodeamos o shopping de ponta cabeça.
— Nunca mais façam isso, acabamos de sair de um sequestro e vocês três sumiram do nada, pensamos que tinham sido sequestrados! — Tank falou sem seguida.
— Não façam mais isso, quase surtei quando não os vi! — Hopi exclamou, os seus olhos estavam vermelhos.
As crianças se entreolharam, elas estavam triste por fazer os adultos ficarem preocupados, mesmo que o pedaço que passaram longe fora divertido, mas doía neles ao ver que cada um tinha o semblante cansados e tristes.
— Sinto muito!
— Desculpa!
— Não faremos mais isso!
Disseram os três juntos.
— Bom mesmo! — Kendall falara. — Nunca mais façam isso.
Eles assentiram. — Estamos perdoados? — Daryn perguntou.
— Iremos pensar no seu caso! — Stan respondeu. — Acho que o resto da tarde fora desperdiçada, alguém está com vontade de continuar?
— Pior que não, irei deixar para comprar as outras coisas de Jaspe para outro dia! — Dakota respondeu.
Mapiya rapidamente se pronunciou. — Oh não, não deixem de comprar as coisas de Jaspe, o bebê precisa da sua própria cama e cômoda! Olha, a culpa de tudo isso foi minha, eu que chamei os meninos para brincarmos no salão de jogos, até duelei com um adolescente e ganhei dele, ganhei quinze fichas, mas sabendo que não iria voltar eu dei elas para um grupo de criança, o que eu estou querendo dizer é que... Vamos continuar as compras e me coloquem de castigo, só isso!
Todos olharam surpresos para a pequena fada, que se mantinha sério.
— Uau! Acho que eu perdi muitas coisas nesses seis meses, vocês fizeram alguma coisa com a fada? Por que cara, ele está mais maduro! — Hopi falou surpreso.
—Chamamos isso de pulo de crescimento! — Stan respondeu. — Uma noite ele cresceu e começou a falar corretamente, achamos que isso é por que ele é uma fada.
— Oláaa! Eu estou aqui, e ai? Irão se resolver? Por que eu quero comer, quero ver as coisas do quarto de Jaspe e em seguida quero mostrar meu cachorro Rex a Minka, ele ainda num viu meu cachorrinho!
Todos olharam perplexos para a criança e dois segundos depois todos começaram a rir.
— Isso é fluência de Kimama, só pode! — Dakota falou gargalhado.
— Eu não sei, mas ele arrasa! — Kim sorriu. — Mas ele tem a completa razão, viemos para cá comprar as coisas do bebê e temos voltar com elas.
— Dakota? Você decide!
O nativo olhou para todos eles e assentiu. — Mas primeiro temos que comer, pois Jaspe está com fome e eu também!
— Aee! Mas iai, eu estou de castigo? — A fada indagou piscando os olhos inocente.
— Duas semanas sem filmes! — Tank concluiu.
— O que? — Gritou a fada. — Não, tudo, menos isso!
— É isso ou ficar sem as suas aulas de dança!
— Sabe eu estava ficando enjoado de ver os mesmo filmes, ficarei muito bem brincando com os meus amigos! — Mapia abraçou Minka que estava do seu lado. — Né?
Todos em volta começaram a rir, assim o clima de antes fora embora completamente ficando um clima bom entre eles e em seguida todos caminharam para a praça de alimentação.
[...]
Na porta de entrada ele parou e respirou fundo, o seu coração estava acelerado, as suas mãos estavam suadas e ansiosas para poder abrir aquela porta e ver como estava o seu querido e amado atelier.
Ele estava morrendo de saudades do seu segundo lugar favorito, como estaria as suas obras?! E suas meias obras?! Essas obras que por causa do sequestro não tivera como terminar, assim o seu sonho de fazer outra exposição fora deixado de lado.
— Meu pequeno? Está tudo bem? — A voz aveludada de Kendall o despertou. Hopi abaixou a cabeça, suspirou e assentiu.
— Sim meu amor, só criando coragem!
Kendall sorriu e beijou a nuca do loiro. — Está tudo bem meu pequeno, o seu atelier está esperando por você, as suas obras...
— Queria que Minka tivesse aqui!
— Eu também, mas Mapiya e Daryn o sequestrou para ele poder conhecer Rex.
Hopi riu. — Aqueles dois, hoje fora um pouco conturbado, mas foi uma pequena breve do que irá vim daquele trio!
Kendall assentiu rindo. — É, melhor nos prepararmos! Mas não se preocupe, outro dia iremos vim aqui com ele, pois Minka está ansioso por ver suas obras de artes!
— Verdade! Melhor entrarmos.
— É só você abrir meu amor!
Hopi assentiu, pegou as chaves que estava em seu bolso e sorriu ao ver o chaveiro e o seu olhar fora diretamente para o anel em sua mão.
O anel, o anel que o seu companheiro tinha lhe dado na sua primeira exposição, o seu coração acelerou e o seu sorriso abriu-se. Aquilo fez com que ele criasse coragem e destrancasse a porta, assim abriu a grande porta do seu atelier.
Ele deu o primeiro passo e seguiu direto para a tomada acendendo as grandes luzes, os seus olhos se encheram de lágrimas, pois nunca pensaria que um dia poderia ver aquele lugar, o seu segundo lugar especial.
— Oh meu Deus! —As lágrimas começaram a descer pelo seu rosto branco. — Está como eu tinha deixado, mas tão limpo!
Kendall sorriu para a reação do companheiro. — Eu não poderia deixar esse lugar ficar cheio de poeira e uma vez por semana vinha aqui limpar e quando terminava deixava tudo no seu devido lugar.
— Obrigado! — Hopi soluçou. — Estar ótimo!
— Não precisa agradecer, vai, ande e mate a saudades, estarei aqui!
O loiro assentiu e com passos vagarosos ele andou pelo seu atelier, em cada quadro que tinha ali ele traçou com a mão, cada objeto o fizera se emocionar. Ao olhar em cada canto vieram lembranças dos mesmos, como fora a pintar tal quadro e até mesmo como fora divertido fazer várias peças de barro, que ali tinha, elas participava da sua nova exposição e ao ver aquilo tudo, como tinha deixado antes uma força tomou dentro dele, a vontade de recomeçar tudo aquilo aumentou, o que fez sorrir.
E com isso veio a sua mente a sua primeira exposição, a emoção de mostrar a sua arte, como fora bem recebido e como as vendas das mesma foram ótimas, mas aquele dia fora mais especial por um motivo, pelo seu Kendall e pela linda declaração que ele fizera para si.
Hopi olhou novamente para o anel e suspirou apaixonado, uma onda forte de calor erradicou na sua espinha o fazendo tremer.
O seu corpo esquentou, um desejo tomou de conta de si, na sua cabeça vieram flash de uma cena que acontecera ali, na sua cabeça o barulho daquele dia o fizera tremer e mais calor passou pelo seu corpo.
— K-endall! — Hopi sussurrou.
Kendall sentiu no ar algo que ele sabia muito bem o que era, vira o seu loirinho tremer e com isso sorriu malicioso. Com passos calmos e firmes ele ficou atrás do seu companheiro e com a sua mão ele acariciou o pescoço de Hopi. — Sim, meu amor?
Com o toque Hopi tremeu novamente, a sua boca ficou seca e os seus olhos nublados. — Kendall... Quero-te! — Ao terminar de falar ele rapidamente se virou e com as mãos puxou a camisa de Kendall e o beijou ferozmente.
As mãos do loiro percorreu avidamente o peito musculoso do companheiro, sentindo a pele quente por cima da camisa, mas aquilo não o estava o agradando e com isso Hopi levou as suas mãos enfiando dentro da camisa polo do amado e suspirou durante o beijo quando sentiu a maciez da pele marrom-avermelhada, solida e quente.
— Kendall! Meu amor! — Hopi sussurrou.
— Meu pequeno... Tem certeza? — Kendall perguntou ao levar os seus lábios no pescoço de Hopi, onde lambeu, beijou e mordeu aquela área, fazendo com que o outro gemesse em seus braços.
— Completamente! — O loiro respondeu. — Roupa... Você t-em mui-ta!
As mãos ansiosas fizeram todo o trabalho de tirar as peças de roupas dos seus corpos, as mesmas foram jogados no chão, sem se importa em amassa-las ou suja-las, os dois não estavam ligando para isso, só em uma única coisa, de ficarem nus!
Ambos estavam quentes e completamente excitados, já nus começaram a explorar o corpo um do outro, sentir cada centímetro da pele e acariciar.
No meio das caricias Kendall ergueu Hopi e o fez entrelaçar as pernas na sua cintura, fazendo com que o membro do loiro ficasse espremido entre os dois abdomens, o que fez gemer pelo leve atrito.
Naquela posição Kendall se deitou no chão com as costas para baixo com Hopi na sua cintura. As suas mãos acariciou todo o torso do loiro, traçou as costas até chegar na bunda de Hopi, ao sentir as nádegas redondas e arrebitada o fez sorrir entre o beijo.
— Estava com saudades! — O nativo sussurrou.
Hopi se afastou e riu. — Eu também! — Mordeu o lábio, esfregou o quadril no abdome de Kendall e soltou um longo gemido.
— Meu safadinho! — Kendall gemeu e apertou uma das nádegas de Hopi que riu.
— Olha quem fala! — Ao terminar de falar Hopi se inclinou e puxou o lábio levemente de Kendall e em seguida piscou para ele.
Kendall grunhiu e atacou Hopi com um longo beijo.
Minutos depois lá estavam eles, se chupando e acariciando o pênis um do outro na posição meia-nove, os gemidos eram abafados e o baralho ressoava pelo ambiente, ambos estavam extasiados pelo prazer que estavam se dando um ao outro. Até que chegou no momento que eles não seguraria e assim Kendall parou abruptamente e puxou Hopi para um beijo.
— Oh não, estávamos tão perto! — O loiro reclamou e segurou no seu membro, este estava duro e melecado pela saliva de Kendall e do seu pré-sêmen.
O nativo riu e beijou o pescoço do amado. — Eu sei amor, mas eu quero te foder, quero sentir o seu buraco apertado no meu pau. — Ao falar ele apertou as nádegas e com o dedo indicador acariciou a abertura.
Hopi gemeu e arfou ao sentir. — S-iim! Por favor!
Kendall riu. — Logo meu amor, mas primeiro precisamos de lubrificante!
Hopi parou e arregalou os olhos. — Mas não trouxemos nenhum!
— Calma meu lobinho, lembra daquele dia? Depois daquilo a gente deixou um tubo guardado no armário da outra sala.
O loiro suspirou aliviado. — Oh, ainda bem, pois se não tivesse lubrificante, iríamos usar o cuspe mesmo, não importa o que usaremos, pois eu só quero sentir você dentro de mim! — Hopi olhou intensamente para Kendall. — Agora vá buscar, pois estarei aqui te esperando.
— É para já, meu pequeno! — Kendall beijou levemente os lábios de Hopi e rapidamente se levantou.
O loiro observou o seu companheiro andar completamente nu até a outra sala, aquela cena o fez morder o lábio.
Kendall era lindo, o seu corpo era musculoso e no meio das pernas tinha um lindo brinquedo que Hopi estava morrendo de saudades de brincar, aqueles pensamentos o fez rir e na mesma hora veio uma cena que aconteceu a um ano atrás, quando ele vira Kendall se transformar pela primeira vez de um lobo para um humano e lembrou da sua reação ao ver o tamanho do membro, o que fez a sua risada aumentar.
— Do por que essa linda risada, meu amor? — Kendall perguntou ao se sentar no chão, ele olhou curioso.
Hopi conteve a sua risada e respondeu. — Só lembrei de certas coisas, mas iai, achou o KY?
— Aqui! — Kendall ergueu a mão e amostrou o produto. — Pronto?
Hopi olhou do KY para os olhos dourados do amado. — Sempre!
E como feito Kendall se deitou e puxou para que Hopi ficasse novamente sentado na sua cintura, com as duas mãos ele pegou o lubrificante, melou os dedos e começou a cariciar o buraco apertado do loiro, que gemeu levemente.
Assim o nativo de pele marrom-avermelhada começou a penetra-lo com os seus dedos e com a sensação Hopi começou a gemer, por estar sem sexo por vários meses fora um pouco desconfortável, mas para deixar o seu companheiro mais confortável Kendall começou a lamber o mamilo de Hopi, chupando e mordiscando.
Tempo depois viu que o seu companheiro estava pronto, ele pegou o KY e despejou no seu membro, o lubrificando.
Hopi suspirou e olhou para Kendall. — Me foda, agora! — Kendall sorriu e fez o que ele tinha mandando.
Lentamente Kendall empurrou o seu membro dentro de Hopi, para que assim o seu amado não poderia sentir alguma dor, só um mero desconforto, até que estivesse tudo bem para continuar.
Só que o loiro pegou o nativo desprevenido e começou a movimentar o quadril, fazendo o pênis sair e entrar diversas vezes.
— Ho-pi! — Kendall gemeu.
O loiro gemeu de volta e assim as estocadas foram aumentado, só que estava no controle total era Hopi, que comandava as estocas e cada vez que sentia o membro de Kendall todo soltava um longo gemido com o nome do amado.
No ambiente agora ressoava o barulho dos corpos batendo, carne na carne, os gemidos que ambos soltavam e as lamurias de amor.
Naquele ápice do momento os dois amantes sentiram no peito uma grande emoção, em suas cabeças apareceram pequenos flashes de momentos dos dois juntos até o terrível dia da separação, com aquilo tudo em seus peitos houve grande aperto fazendo os dois agirem irracionais.
As estocadas ficaram mais veloz, os gemidos se transformaram em gritos, gritos de amor e em seus olhos lágrimas foram derramadas, lágrimas de prazer, de saudades, de sofrimento e principalmente lágrimas de amor
Com tudo aquilo Kendall não percebeu, mas as suas presas apareceram e com um ato de amor ele mordeu no pescoço de Hopi, aquilo fora como um tiro para ambos, os fazendo gozar e gritar enlouquecidos.
Gritando o prazer e de amor, até que ambos voltaram a si e Hopi ao tremer caiu em cima do peito musculoso de Kendall e falou: Eu te amo!
O nativo suspirou e sorriu em seguinte. — Eu também te amo, meu pequeno! Amo-te muito, agradeço muito por ter você do meu lado novamente, foram meses horríveis longe de ti, mas felizmente hoje estamos aqui, um do lado do outro... Como deve ser, meu pequeno lobinho!
Em seguida houve um pequeno silencio, o que Kendall estranhou, ele ergueu a cabeça e olhou para Hopi e o que ele viu o fez soltar uma pequena risada de felicidades.
O loiro estava debruçado em seu peito ressonando baixinho, com tudo aquilo Hopi acabou pegando no sono. Carinhosamente Kendall o abraçou, beijou a cabeça do amado e fechou os olhos.
— Durma bem meu amor, meu pequeno lobo branco!
Continua...
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