Capítulo 39: Novos Amigos?
Depois de comer dois grandes hambúrgueres Minka se encostou na cadeira e suspirou, a sua barriga estava muito cheia, ele nunca se sentiu tão cheio igual agora.
Comer pela primeira vez um hambúrguer fora a melhor coisa que aconteceu com ele, a comida era muito saborosa, mas Minka viu que dois hambúrgueres quase o fez explodir.
— Ei, amiguinho, está se sentindo mal?— A voz de Hopi o fizera abrir os seus olhos.
— Estou bem!— Respondeu sorrindo. — Só os dois hambúrgueres me fez assim, só estava relaxando!
— Vejo que você gostou!— Kendall se intrometeu na conversa, ele sorriu para o vampiro ruivo. — E comer dois em seguida faz com que a gente pare um pouco. — Eles riram.
— É!
— Como você esta, realmente?— Hopi indagou um tempo depois, ele acariciou os cabelos rebeldes do menino.
— Estou bem, mesmo! Não se preocupe Hopi, estar aqui é uma coisa maravilhosa, todos vocês parecem uma enorme família.
— E somos!— Hopi disse em seguida. — Cada pessoa aqui faz parte dessa família, até você!
— Eu? Eu sou um desconhecido!— Minka negou com a cabeça.
— Não, você é meu amigo, passamos esses meses todos juntos e sinto que você é da família!
Minka sentiu emocionado pelas poucas palavras do loiro, ele tentou até disfarçar, mas fora pego pelo casal, que sorria para o menino. Mas antes de poder falar o vampiro fora interrompido por uma voz de criança, os fazendo olhar para trás.
— Olá!— A criança era Daryn, que estava de mãos dadas com Mapiya, os dois olhavam para Minka.
— Daryn, que saudades!— Ao terminar de falar Hopi puxou o vampirinho para os seus braços e o apertou, este devolveu o abraço com o mesmo aperto.
— Hopi!— Disso o mestiço. — Que saudades... Por favor, nunca suma mais!
Hopi fungou e assentiu. — Nunca mais meu amor, nunca mais.— Depois do abraço ele se afastou de Daryn e depois abraçou Mapiya, que riu pelos beijos que Hopi deu na sua bochecha.
— Crianças, tenho alguém para apresentar! Esse aqui é o meu amiguinho, Minka, ele é muito especial! Minka, esses são os meus pirralhos favoritos, Mapiya e Daryn!
—Oi!— Minka falou tímido, o vampiro nunca chegou perto de outra criança e ele estava com medo de que elas não gostassem dele. Antes de poder concluir os seus pensamentos ele fora pego desprevenido por Mapiya, o menino pulou em seus braços num pequeno abraço.
— Essa é a forma dele de dizer oi!— Daryn falou rindo.
— Ele não fala?— Minka perguntou ainda abraçado a Mapiya.
— Fala, mas ele gosta de abraçar.
—É! Prazer Minka, sou Mapi! — Na mesma hora Mapiya deixou as suas asas saírem e o queixo de Minka foi lá no chão. Mapiya e Daryn riram da expressão do garoto.
— S-ão de verdade?
— Claro!— Mapiya balançou as asas e olhou sorridente para Minka. — Sou uma fada e Daryn um vampiro!
— Espera, a minha fadinha esta a falar direito?— Hopi perguntou impressionado.
— Sim!— Mapiya riu e sorriu para Hopi.— E ah, até entrei numa escola de dança!
— Ohh, na aldeia ou na cidade?— Perguntou impressionado.
— Na cidade, Papa Stan vai me deixar com Jade e as vezes Papai Tank vai me deixar!— Disse sorridente.
— Vejo que você esta gostando.
— Amando!— Mapiya riu.— Daryn, fale o que a gente veio fazer aqui!— Disse em seguida.
— Oh, é mesmo! Minka, Mapi e eu viemos aqui para chama-lo para brincarmos, vamos?
Minka olhou surpreso para os garotos, ele estava impressionado, pois nunca na sua vida ele escutara aquilo. Sempre estudou em casa, nunca junto com outras crianças e quando ia por parque da cidade, as crianças parecia fugir dele ou até mesmo ao contrario, por medo de ser rejeitado e agora, ali tinha um vampiro e uma fada, como ele, sorridentes o chamando para brincar.
Ele queria ir com eles, mas envergonhado ele só fez encolher os ombros.
—Er...
— Você vai?— Perguntou Mapi, dava para notar que ele estava energético, doido para brincar com eles.
Minka rapidamente olhou para Hopi atrás de uma permissão, o loiro vendo aquilo soltou uma pequena risada e sorriu doce para eles. — Você pode ir Minka, se divirta... Tome cuidado!
— Aee!— Mapiya gritou e rapidamente pegou na mão do vampiro e ruivo e na de Daryn e os puxou para longe da mesa.
— Acho que Minka acabou de ganhar dois novos amigos!— Kendall falou sorrindo vendo Mapiya, Daryn e Minka rindo ao longe.
— Ele merece, sei a história de Minka e é muito solitária. Ele merece ter amigos!— Hopi suspirou e sorriu.
— Vejo que você gosta muito dele!— Kendall falou olhando nos olhos azuis do amado.
— Sim, nesse meio tempo Minka se transformou num amigo, ele é como um irmão para mim!
— Fico feliz amor!— Os dois sorriram e se beijaram automaticamente, num belo ósculo.
Depois do beijo os dois começaram a conversa, com o pessoal ao redor, até que Hopi vira dois shifter conhecidos, o loiro suspirou e olhou para Kendall.
— Amor, eu volto logo...
— Vai aonde?— Kendall perguntou.
— Vou ali!— Aponto com a cabeça e Kendall assentiu. — Volto logo, não se preocupe!
— Certo!— Kendall o beijou nos lábios. — Estarei esperando aqui.
Hopi sorriu e caminhou até o caminho predestinado, que era na mesa onde Kaleo e Isaac estavam. O casal estava a conversar com alguns vampiros, mas Hopi vira que o coelho Isaac estava comendo em silencio, mas sempre mantinha o seu olhar para o leão.
— Olá!— Hopi saudou ao chegar perto e todos na mesa o responderam.
—Kaleo, Isaac... Posso falar com vocês?
Isaac na mesma hora olhou para Kaleo, que assentiu. — Claro... Peço licença!
Todos assentiram e Kaleo se levantou e Isaac o acompanhou.
— Por aqui, venham por aqui!— Disse Hopi. O loiro os levou para dentro de casa, na cozinha. — Se sentem!— Ele apontou para as cadeiras que ali tinha.
Hopi sorriu ao ver eles se sentarem. — Vejo que estão melhores, quer dizer... Estão limpos e alimentados! Fico feliz!
— A sua família é muito boa, nos deu roupa e comida, eu e Isaac ficamos agradecidos!
— Não precisa agradecer Kaleo, isso é pouco pelo que vocês dois passaram, eu sei que tenho culpa nisso e peço que me perdoe.
— Hopi!— Kaleo disse. — Eu e Isaac conversamos, sabemos que você não tem culpa, sabemos que tudo foi feito por ordem de Hendrick. Então não se preocupe!
Hopi suspirou aliviado. — Obrigado, muito obrigado! Fico feliz em saber disso... Então, vocês já ligaram para as suas famílias? Se não, fiquem a vontade em ligar.
— Eu liguei, meus pais estavam muito preocupados comigo, pois eu estava na Austrália, campeonato de surf, ai de repente parei de dar noticia por meses, ai se viu né! Mas não contei onde eu estava, só disse que eu fui roubado!
— E Isaac?— Hopi perguntou.
Kaleo olhou para o coelho e assentiu. — Pode falar Isaac, estamos entre amigos, ele não vai te zoar.
— Zoar por quê?— Hopi olhou confuso.
— É que Isaac é gago e acha que é vergonhoso, por isso passa a maior parte do tempo calado, quando nos encontramos pela primeira vez naquela cela eu tive que fazer um grande esforço para leva-lo a falar!— Kaleo disse sorrindo olhando para o shifter coelho.
— Oh, Isaac pode falar, não irei rir de você em nenhum momento, ser gago não é vergonhoso, é só uma dificuldade sua, só isso... Mas vejo que vocês não são daqui, mas Kaleo fala muito bem o inglês!
— Sou do Havaí, dá para perceber pelo meu sotaque!— Kaleo riu.
— E e-u da in-gla-terra! — Hopi olhou surpreso para o coelho e sorriu.
— Uau! Vocês são de longe! Isaac, ligou para a sua família?
— Si-im!
— Que bom, olha se quiserem ficarem uns dias aqui, podem ficar! Ok?
— Não precisa, amanha mesmo minha Makuahine irá mandar passagem de volta ao Havaí, estou com saudades da minha terra!
— E Isaac? Ficara?
— Oh, n-ão! I-rei voltar para Ingla-terra!
— Oh, certo! Espero que dê tudo certo para vocês dois! E podem contar comigo e com a minha família para qualquer coisa, irei deixar o nosso número com vocês, para caso precisar!
— Obrigado Hopi, Isaac e eu ficamos agradecidos!
— Posso dar um abraço em vocês?
— Claro!— Kaleo respondeu.
Hopi sorriu agradecido e abraçou cada um, naquele abraço fora como um pedido de desculpa e um oi de uma nova amizade com os dois shifter.
— Agora irei deixar vocês curtir o resto da noite! Até mais!
— Até mais Hopi!
— Até m-ais!— Isaac falou sorrindo.
Hopi assentiu e deixou os dois shifter a sós.
[...]
Minka não estava acreditando que aquelas duas crianças o estavam o incluindo nas brincadeiras, que elas estavam se divertindo com ele ali, ele estava muito feliz, pois aquela era a primeira vez que brincava com crianças, igual a ele.
— Minka, você deve ir lá em casa!— Mapiya falou rodopiando.— Conhecer o meu cachorrinho, Rex, ele ia amar conhecer você!
— Você tem um cachorro?— Perguntou surpreso.
— Sim, por quê? Você nunca teve um cachorrinho?— Mapiya parou e olhou para ele, a fada era menor do que ele e Daryn.
— Não, onde eu morava só tinham cachorros de guarda, nunca deixava eu brincar com eles.
— Onde você morava?— Perguntou Daryn.— Temos de arranjar outra brincadeira.
— Na Polônia, morava com o meu irmão Teos, mas ele vivia viajando, fotografando o mundo e eu ficava com os empregados.
— Oh, parece solitário... Mas lá tinha crianças?— Perguntou Mapi.
— Ter tinha, mas nenhumas delas chegavam perto de mim.
— Por quê? — Daryn olhou confuso.
Minka encolheu os ombros. — Não sei... E ai, escolheu a brincadeira?
— Que tal amarelinha?— Daryn sugeriu.
— Amarelinha?— Minka arqueou a sobrancelha.
— Você não sabe o que é amarelinha?— Minka negou com a cabeça.— Bom, é assim...
Daryn e Mapiya explicaram a brincadeira e o ruivo adorou, logo a fada e Daryn fizeram os quadrinhos feitos com giz, enquanto Minka foi procurar as três pedrinhas, que logo achou e em seguida entregou as outras duas aos seus novos amigos e assim começaram a brincar.
A brincadeira foi divertida, eles brincaram por um tempo, até que eles mudaram e começaram a brincar de esconde-esconde, mas nessa brincaram foi por pouco tempo, pois as suas barrigas começaram a reclamar por comida e o trio correram para as mesas dos adultos e se sentaram lado a lado e passaram a comer, sempre conversando e rindo.
Minka nunca se sentiu feliz igual àquela noite, era completamente diferente para ele e ele estava amando aquele lugar e pela primeira vez Minka tinha dois amigos, um era igual a ele e outro era uma linda fada, ele estava explodindo de alegria.
[...]
Depois da grande cena que houve na mesa do alfa Yukiya saiu da mesa dizendo que iria no banheiro, mas a verdade era que ele estava doido para se encontrar com o seu companheiro, pois mesmo que ali tivesse uma multidão dava para sentir cheiro de mel, que era do seu urso.
O pequeno trocadilho de urso com mel fez com que Yukiya soltasse uma risada e na mesma hora o pequeno japonês fora abordado por Adoette que tinha um copo de suco na sua mão e na outra tinha a mão do seu namorado, Marvin, na mesma hora o sorriso de Yuki broxou.
Marvin era o namorado de Adoette, eles namoram há sete anos, os dois têm a mesma idade, começaram a namorar quando Marvin ficou doente por envenenamento com prata e os dois se apaixonaram logo de cara.
Yukiya não sabia do por que não ir com a cara de Marvin, mas desde primeiro dia que os dois anunciaram que estava namorando, Yuki sentiu um pressentimento ruim, podia achar que aquilo era ciúmes, mas ele tinha a plena certeza que não era, pois via Adoette como um irmão mais velho e com isso queria que ele fosse feliz e com Marvin, Yukiya não achava que ia.
— Oi Yukiya, boa noite! — Adoette o cumprimentou sorrindo.
—Boa noite, Adoette e Marvin! Vejo que estão se divertindo!
— É, aqui até que esta legal!— Marvin respondeu olhando ao redor. — E a visão, digamos que esta muito... Linda!— Riu ao terminar de falar.
Marvin era um lindo nativo americano. Os seus traços eram fortes, tinha uma linda boca fina, nariz arrebitado, olhos negros e profundos, o seu cabelo tinha um corte moderno, deixando a sua beleza ainda mais destacada. Além de tudo ele tinha um perfeito corpo de um atleta, pois o seu lobo era um perfeito corredor, passava o maior parte do tempo correndo pela floresta e com isso ganhou um corpo com músculos.
Marvin não era muito diferente de Adoette, os dois tem a mesma idade, 35 anos, ambos eram nativos americanos, mas o Doc tinha um corpo mais robusto, não magro igual a Marvin, mas os dois tinham a mesma altura. Se não fossem pela cor dos olhos e corte diferente de cabelo os dois poderiam ser irmãos.
Yuki franziu o nariz, mas mexeu a cabeça negativamente e olhou para o seu chef e medico. — Certo! Acho melhor eu deixar vocês a sós...
— Oh, Yuki, preciso lhe falar algo!— Adoette pegou na mão de Yuki antes que ele pudesse sair.
—O que?— Indagou curioso.
— Algum problema aqui?— Yukiya arregalou os olhos quando escutou a voz grossa de Peter e o delicioso cheiro dele bem próximo.
Rapidamente o japonês se virou e deu de cara com o urso, que tinha o seu corpo bem próximo ao seu, ele tinha os seus olhos estreitos no Doc, o deixando confuso. — Peter, oi!
Yukiya viu bem no momento que Peter relaxou e olhou para ele intensamente e se derreteu naquele olhar quente. — Olá pequeno!
Os dois ficaram se entreolhando até que foram interrompidos pelo pigarreou de Adoette. Yuki sentiu as suas bochechas esquentarem e sorriu envergonhado para o doc.
— Ah, esse aqui é Peter, não sei se vocês o conhecem, ele é um dos ursos que ajudou na missão... E Peter esses são Adoette, o Doc e o seu namorado, Marvin!
— Prazer te conhecer!— Adoette o cumprimentou e depois foi Marvin, mas no aperto de mão dos dois fora mais demorado, fazendo Yukiya cerrar os dentes.
—Então o que você queria falar, Adoette?— Yukiya perguntou depois que pegou na mão de Peter e a puxou contra si.
— Bem, acho que amanhã no consultório eu falo a você, hoje vamos aproveitar o jantar que a família do alfa disponibilizou e vejo que você tem companhia... Então aproveite! Até mais rapazes, vamos amor?
— Vamos, até mais rapazes!— Ao terminar de falar Marvin piscou discretamente para Peter, mas Yukiya vira e beliscou a mão do urso, que grunhiu.
Adoette olhou confuso, mas logo saiu junto com o seu namorado depois que Yuki dizer tchau.
Depois de ver que o casal já estava longe Yukiya soltou a mão do seu companheiro e com passos pesados ele fora para a mesa de bebidas e pegou a primeira bebida que viu na frente, que fora uma meia garrafa de rum e a tomou num gole só.
— Eu sabia que shifter não eram fracos para bebidas, mas tomar uma em um gole só é loucura!— Peter disse com um pequeno sorriso de lado.
Yuki limpou a boca e colocou a garrafa vazia em cima da mesa. — Eu não acredito que ele teve tanta audácia!— Sussurrou.
— Como?— Peter olhou confuso.
— Marvin, você não o viu? Ele simplesmente te secou e flertou com você bem nas fuças de Doc, eu sabia que ele não prestava, mas a se dar por isso!— Disse inconsolável.
— Ei pequeno, isso não é problema seu, se ele é assim o Doc tem que ver por si mesmo!— Peter carinhosamente traçou com os seus dedos o lado esquerdo do rosto de Yuki, que suspirou e olhou em seus olhos.
— Mas você viu como o Doc é apaixonado por ele? Dói-me no peito por saber de quem sairá machucado será ele e Adoette é uma ótima pessoa, um bom medico e um bom amigo.
— Você é lindo, sabia?
Yuki o olhou confuso. — Ah?
— Você preocupado pelo seu amigo, fico alegre em ver que o meu companheiro tem alma pura!— Ao terminar de falar Peter encurralou com o seu corpo Yukiya contra a mesa, o deixando sem escapatória. — E isso me excita!— E o beijou sedutora mente nos lábios.
Yukiya se derreteu todo ao sentir o gosto da boca de Peter na sua, era completamente mágico e prazeroso, principalmente quando tinha as mãos grandes e quentes apertando a sua cintura.
O gosto de rum na boca de Yukiya fez com que Peter bebesse da sua boca, o rum com o gosto original da boca do seu companheiro fez loucura na cabeça do urso.
O beijo era completamente sexy e doce, o cheiro da excitação deles começou a rodeá-los dando mais agressividade. As línguas travando uma pequena batalha, as mãos ansiosas, os corpos quentes e duros, ansiando um pelo outro, um beijo puramente mágico, que infelizmente fora interrompido por uma pequena tosse, os fazendo se afastar desnorteados.
— Uau, que beijaço!
— Hopi!— Yukiya gritou surpreso ao ver o seu amigo na sua frente rindo.
— Yuki!— O loiro gritou de volta rindo. — Não acredito que você arranjou um namorado nesses dias que tive fora? Que tudo!— Disse animado.
— Er, ele não é meu namorado!— Falou envergonhado.
— Não?— Arregalou os olhos. — Vocês tem uma química, que Deus... Mas bem, ele é gostoso... Se divirta!— Piscou para Yukiya, que sorriu sem graça para o seu amigo.
Peter vendo aquilo tentou não rir, mas fora inútil. — Não se preocupe, eu e ele iremos nos divertir muito!— Ele abraçou de lado Yukiya, que se surpreendeu, mas adorou e se encostou ao urso.
— Eu só vim pegar uma bebida e estava atrás de Anoki, vocês os vira por ai?
— O que você quer com ele?— Yukiya perguntou com a sobrancelha preta arqueada.
— Falar com ele!
— Ah.
— Ele não veio, preferiu ficar em casa e Max, meu irmão, ficou com ele!
— Então você é um dos ursos... Você pode mandar um recado para ele?—Hopi indagou.
Peter assentiu.
— Ok, alguém tem caneta e papel?— Peter e Yukiya negaram com a cabeça. — Oh!
Hopi olhou ao redor e vira uma prancheta com um lápis amarrado a ele, ligeiramente a pegou e escreveu um pequeno bilhete, rasgou o papel e entregou ao urso.
— Entregue a Anoki, por favor!
— Claro!— Sorrindo Peter colocou o bilhete no bolso de trás da calça.
— Agora eu vou indo e deixar os pombinhos a sós!— Hopi sorriu maliciosamente e piscou para o seu amigo, que riu da travessura. — Tchauzinho!
— Tchau! — Yukiya acenou e viu o seu amigo sumir entre as pessoas. — Ele não toma jeito!
— Aonde estávamos mesmo?— Peter perguntou.
— Ah?— Yukiya o olhou sem entender.
— Ah, acho que lembrei!— Sorrindo maliciosamente ele aproximou-se de Yukiya e o beijou de surpresa e mais uma vez o japonês se derreteu nos seus braços, num beijo longo e saboroso, com gosto de mel.
[...]
— Você reparou no clima que estava tendo entre o seu funcionário com aquele urso?— Perguntou Marvin depois que se afastaram de Yukiya e Peter.
— Mmm, percebi! Parecia que o tal de Peter estava com ciúmes de Yukiya comigo. — Riu. — Mas espero que ele saiba que eu e Yukiya não temos nada, pois Yuki merece namorar... Pois é a melhor coisa do mundo! — Adoette parou de andar e puxou Marvin para os seus braços. — Você é a melhor coisa que aconteceu em minha vida.
Marvin sorriu pelas palavras do namorado e piscou para ele. — Eu sei, sou demais!
— Espertinho!— Ao terminar de falar Adoette o beijou, mas bem na hora o copo com suco sem querer caiu em cima de Marvin, os fazendo se afastar. —
Oh meu amor, desculpa!
— Tudo bem, é só suco de manga... Que mancha roupa e esta a pregando na minha pele!— Disse tentando limpar a mancha, que estava na camisa que vestia. — Acho que é melhor eu ir me limpar e trocar de camisa, ainda bem que trouxe uma bolsa, pois daqui a uma hora iremos correr pela floresta, em bando!
— É mesmo, bem lembrado! Vou mais você no banheiro...
— Oh não, não!— Marvin o impediu de caminhar, ficando na sua frente.— Fique aqui meu amor, eu só vou tomar um banho e me trocar, é rapidinho... Enquanto isso você pode encontrar os seus amigos, ok?— Sorriu.
Adoette ficou meio desconcertado, mas assentiu relutante. — Já que você quer assim!
— Na fique assim meu amor, mesmo que eu queira você lá comigo, não seria respeitoso com o alfa e sua família.
— Você esta certo, onde eu estava com a cabeça?!— Revirou os olhos e sorriu para Marvin. — Vai lá, ficarei te esperando!
— Obrigada amorzinho, volto logo!— Marvin o beijou e se afastou. — Amo você!
— Também te amo!— Adoette declarou sorrindo.
Marvin fez um sinal com um coração, depois acenou e se virou caminhando na direção da casa do alfa, até sair de vista do olhar apaixonado do seu namorado. Ao ver que não estava sendo visto por Adoette, ele foi em outra direção da casa.
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