Capítulo 34: O Resgate. Parte I

Depois de quase seis meses o bando conseguiram achar o local exato onde o Vampiro Hendrick prendiam os garotos. Para acha-lo foi preciso de que eles viajassem para o outro continente para pegar pistas e com ajuda de amigos especiais eles finalmente acharam, que para a surpresa de todos, o vampiro Hendrick, sabia muito bem o que estava fazendo.

O Vampiro Ancião prendia os garotos num castelo, não um castelo qualquer, mas o principal castelo da Polônia, o Zamek Królewski, o castelo construído em tijolo, possui 90 metros de comprimento e enfrente a Praça do Castelo. Em cada extremo da fachada ergue-se uma torre quadrada com um pináculo bulboso, tal como se encontram na Rússia. A Torre de Sigismundo fica localizada ao centro da fachada principal, flanqueada pelo castelo em ambos os lados. Esta torre tem enorme relógio de 60 metros de altura projetados no século XVI, sempre foi um símbolo da capital polaca e fonte de inspiração para os arquitetos de outros edifícios em Varsóvia.

Depois de ser reconstruído por causa da segunda guerra mundial, agora é um museu da Varsóvia, um lugar que ninguém pensaria que os garotos poderiam estar.

Para descobrir isso foi mandado cada lobo, vampiro, urso e bruxo para cada cidade da Polônia. E na Varsóvia quem descobriu esse ato foram os bruxos Snow e Hana, que saírem da cidade que perderam o sinal, dois meses depois. Ambos foram para a cidade mais próxima, que foi a Varsóvia, onde a companheira de Meda sentiu uma grande energia naquela capital, uma magia poderosa e obscura.

A bruxa logo desconfiou que poderia ser a bruxa que estava ajudando o Vampiro nos seus planos, mas antes de poder concluir os seus pensamentos e afirma-los ela e o seu irmão investigaram a cidade. Que tem de Área 517 km², a capital era grande e tinha vários prédios históricos, além de ser uma linda capital, além de ter várias coisas modernas, prédios e monumentos, também tinha os elegantes prédios do passado, que relembrava momentos de reis e rainhas.

Os dois passaram quase dois meses nessa cidade, pois se não fosse Hana, eles já teriam saído dela para outra, mas a bruxa sabia que naquele mato tinha coelho, e com isso quase dois meses insistindo na Varsóvia que foi eles deram de cara com Raven, irmão de Sebastian, onde os irmãos começaram a perseguir o vampiro.

Raven era completamente diferente do irmão, foi que os bruxos concluíram, o vampiro tinha um aspecto frio e calculista ao seu redor, os seus olhos negros eram completamente sem vida e o seu sorriso era de um mastigador de merda, que causava arrepios em Hana, pois a mulher viu que o vampiro via aquelas pessoas da Varsóvia como ratos, ratos esse que Raven queria muito pisar em cima.

Eles passaram dois dias seguindo o vampiro como um detetive, sempre nas sombras observando cada passo até que tudo começou.

Foi a parti das três da tarde daquela terça-feira nublada, onde eles viram Raven entrar no Museu Nacional da Varsóvia, um lindo e grandioso castelo e ao seguiram viram o vampiro ir para uma parte distinta do museu, onde ele ficou longe das aglomeradas pessoas há visitar o castelo, Raven andava com ar de superior até chegar num gigantesco quadro, que os bruxos acharam muito suspeito, pois o mesmo era quase escondido dos restantes, o que deixava o caso mais intrigante, parecia que quem pós ali queria que ninguém o notasse, mesmo que o quadro fosse bem impressionante e belo.

Ao chegar em frente ao quadro Raven olhou para os lados, foi na hora que os dois bruxos se esconderam, mas três segundos depois os dois voltaram o olhar para o vampiro os deixando simplesmente de boca aberta. O local de onde estava o vampiro estava completamente vazio, sem pista e sem sinal dele. Ao se aproximarem os dois ainda sentiram o cheiro do vampiro, mas o cheiro só estava naquele lugar e não em outro, foi na hora em que Snow Gregory sem querer tocou no quadro, mas não em qualquer parte do quadro, mas sim numa parte da pintura que representava uma alavanca no quadro e ao toca-la a pintura simplesmente "abriu".

A pintura do quadro era de uma linda moça ao lado de uma grande porta de madeira e a parede era de rocha e ao lado da porta tinha a alavanca, onde Snow tocou e a porta antes fechada abriu, assim dando para ver o seu interior.

E para a surpresa deles a porta dava para uma escada em espiral para baixo e foi desse dia em diante que os dois acharam o local. Eles avisaram os outros que foram correndo para a capital da Polônia, onde começaram a pesquisar o local e estudar Raven, pois era o único que eles via circula pela capital.

E descobriram túneis secretos de baixo da cidade, túneis esses que ninguém sabia que existia, mas Vladymir e Sebastian constataram que foram feito depois da reconstrução do Castelo Real da Varsóvia ou já tinha antes e ninguém sabia.

Eles calcularam o local e vira que os túneis não só era debaixo do castelo, mas como de baixo da capital. Eles viram também que a ultima parte dos túneis de rocha dava para um lago artificial, Zegrze Reservoir, onde começaram a fazer planos, planos esse que depois de seis meses iriam salvar os garotos.

Agora eles estavam na casa do Alfa Manitú se preparando para a batalha, todos estavam ansiosos para caçar. Todos estavam prontos para colocar a sua besta para fora e estraçalhar aqueles que fizeram mal para os garotos e por todo esse sentimento e além de estarem com as suas bestas também estavam armados, armas essas que Dante, filho de Sebastian, arranjou com certos amigos.

— Daqui a quinze minutos estamos partindo, então, o que quiser fazer, faça agora!— Manitú falou autoritário.

Todos assentiram o seu comando e voltaram a conversar, o alfa suspirou e andou onde estava Kendall, Vladymir, Sebastian e Dante, os mesmo estavam tendo uma pequena conversa.

— Ei, estão pronto para a batalha?— Perguntou o nativo. Ele se sentou ao lado do genro.

— Mais que pronto, estou pronto desde que o meu Hopi sumiu!— Kendall respondeu, ele tinha a face determinada. O alfa olhou fixamente para ele e notou a diferença de Kendall, antes o nativo tinha certo brilho no olhar, sempre um sorriso no rosto, mas agora o brilho dourado se apagou e o seu rosto não existia mais o sorriso, o sorriso que Manitú sabia que sempre era direcionado ao seu filho. Em seguida o alfa olhou para o vampiro dos olhos carmesim e viu a mesma coisa, mas a única diferença era que Vladymir estava mais pálido do que o normal e mais magro, era o que vinha os preocupando, sendo acasalado a Dakota o vampiro só podia beber do lobo, mas com o seu sequestro isso trouxe mais um risco a vida dele.

Mas graças a Kendall doando o seu sangue para o vampiro beber o salvava um pouco, mas não era a mesma coisa, mesmo o corpo aceitando, dava para notar que só o sangue de Dakota era único para Vladymir.

— Você está bem Vladymir? Está apto para ir em frente?— Manitú indagou olhando fixamente para o vampiro, que desviou o olhar do sobrinho e olhou para ele.

— Sim! Sinto-me bem, muito bem para matar meu pai!— A voz de Vladymir estava mais rouca e um pouco fria, mas ninguém poderia julga-lo, ter o seu companheiro longe por quase seis meses o estava matando, aos poucos. — Dante, ainda não entendi como você conseguiu todas essas armas, você contrabandeou todas elas?

Dante simplesmente riu. — Claro que não, eu não!— O vampiro jovem tinha um sorriso malicioso no rosto. — Só velhos amigos, se é que me entende!— Piscou e na mesma hora o vampiro foi surpreendido com uma criança pulando no seu colo. — Epa!

— Mapiya!— Gritou Stan ao ver seu filho se jogando no vampiro.

— Oh, Mapi! Quase que me matava do coração, gracinha!— Dante falou sorrindo, ele ajeitou a criança no seu colo e acariciou os cabelos brancos da fada. — Como você está?

— Bem! — A criança falou animada. — Você viu Dalyn?— Perguntou com os seus enormes olhos rosa olhando para o vampiro, que mais uma vez se encantava pela criança.

— Mapiya! Menino, não se jogue assim nos outros!— Stan reclamou ao chegar perto deles com o pequeno Jady de seis meses nos braços.

— Não se preocupe, Stan, Mapi só ficou alegre em me vê... Olha lá gracinha, o seu amigo!— Ao terminar de falar a fada desceu do colo do vampiro e correu para o seu amigo, que tinha acabado de chegar com os pais. — Quer que eu o segure?

— Oh, não precisa! Pode volta na sua conversa!— Stan falou gentil.

— Oh, ok então! Então se sente por favor!— Dante levantou da cadeira dando o lugar para o lobo, que sorriu agradecido.

— Ei! Você esta aqui... Jade!— Atisla falou ao se aproximar do grupo, o lobo olhou todo derretido para a criança, que sorria banguela para ele. — Venha para o titio!— A criança levantou os braços e em seguida Atisla a pegou e deu um beijo estalado na bochecha gordinha. — Stan! Olá, vocês!— Disse um tempo depois.

— Ei! Cadê Yuki? — Perguntou Stan sorrindo para os dois, mas ele não era o único a sorrir para essa cena.

— Ainda está no trabalho, ajudando as enfermeiras!— Respondeu o nativo.

Sebastian estava sentado ao lado do amigo, mas não tirava os olhos do lobo e tinha um completo sorriso bobo no rosto, o que não passou despercebido pelo seu filho, que já estava desconfiado disso desde que chegou na aldeia, ver o seu pai sorrindo assim e sempre olhando Atisla pelo canto do olho deixava Dante fervendo de curiosidades, ainda mais quando vinha Atisla às vezes retribuindo os olhares e sorrisos, o que deixava frustrado para saber por respostas era que nenhum dos dois parecia ter um relacionamento.

Dante ficou de lado escutando a conversa no grupo e nas pessoas que ali tinha, até mais uma vez sentiu ser observando o fazendo olhar para o lado, onde mais uma vez viu a companheira de Meda não tirar os olhos dele. Aquilo o estava tirando do sério, desde que encontrou com a mulher ele se sente observado, Dante não sabia do por que, mas não iria perguntar.

Dante desviou dos seus pensamentos a escutar uma discussão ao lado, todos fizeram o mesmo.

— Eu já disse, você não vai!— Paolo exclamou. O urso estava olhando furiosamente para o caçulo dos ursos, que tinha a expressão desolada e raiva.

— Eu vou sim, você não irá me impedir!— Noan recrutou.

— Não discute Noan, você não vai! Nem você e nem Anoki!— Max disse em seguida.

— Ei! Você não manda em mim!— Anoki olhou surpreso para o companheiro. — Não sou o seu irmão, mas eu vou, eu preciso!

— Não!— Max olhou para o seu companheiro. — É perigoso, não quero que você se fere, nem você e nem Noan! Ouviste, irmãozinho?

— Mas...— Os dois disseram juntos e na mesma hora os quatro irmãos ursos disseram unissomes "não" deixando o lobo e o urso cabisbaixo.

— Vocês não irão, nem adianta insistir!— Peter decretou.

Noan e Anoki se encolheram e deu de ombros.

— Vocês vão ver!— Noan sussurrou. — Vou beber água ou vocês irão me impedir de ir até lá?

Os outros irmãos só fizeram estreitar os olhos para o caçula, que bufou e se levantou de onde estava para ir para a cozinha.

— Mani, Mani!— A voz doce de Carmem invadiu a sala de estar do alfa, a mulher loira desceu as escadas com uma linda menina de pele marrom. — A Yamka quer você!

Manitú rapidamente se levantou e caminhou até a esposa, onde a beijou carinhosamente nos lábios e em seguida pegou a sua filha e a beijou na testa.

A criança tinha um mês de nascida, nasceu num dia chuvoso, completamente mágico. Yamka tinha a pele marrom-avermelhada herdada do pai, os cabelos negros e os olhos eram da mesma cor do pai, negros e belos, a neném era completamente doce e era quietinha, só chorava quando estava com fome ou quando sujava a fralda.

O pai amorosamente aconchegou a segunda filha nos braços e ficou a admirando o terceiro amor da sua vida.

— Yamka, bebê!— Manitpu sussurrou. — Minha linda! Queria o papai, em?! Hehe, como você és linda, minha Yamka!

— Ela se parece tanto com você!— Meda falou ao chegar do lado da nora e admirou o seu filho com sua netinha.

— Ela se parece com você!— Carmem disse em seguida. — Ficarei muito orgulhosa e feliz ao saber que ela herdou suas características e qualidades!

— Oh! — Meda abraçou a loira e a beijou na bochecha emocionada. — Com certeza ela vai ser uma linda menina forte, igual à Hopi.

— Estou tão ansiosa para tudo acontecer, quero o meu filho logo aqui!— Carmem fungou. — Sinto tanta falta dele.

— Não é só você!— Meda murmurou.

Alguns minutos depois...

Depois de todos chegarem na casa do alfa eles partiram se tele transportando com ajuda dos vampiros, ao chegarem na Varsóvia, em frente ao lago superficial onde tinha o túnel que eles iriam entrar o alfa tinha uma faca de dois gumes amarrada na canela de prata, iguais os outros lobos e ursos, só os vampiro tinham armas e Tank, armas essas que seriam de grande ajuda para combater quem viesse pela frente, pois no lugar de ter munições normais, tinha um poderoso veneno nas cápsulas feitas pelos híbridos Snow e Hana, veneno esse que faria vampiros e outro ser paranormal agonizar até a morte.

— Estão prontos?! Iremos entrar no túnel e iremos nos separar, o objetivo é encontrar Hopi, Dakota e Minka, salva-los e o tele transporta rapidamente para casa alfa, onde os médicos e enfermeiras cuidarão de qualquer machucado e ferimento, mas se tiver mais pessoas em cativeiro, as salvem, mas repetindo, o objetivo principalmente é pegar os três! Em seguida quando os levarem para casa, voltem! Pois precisamos continuar a combater e acabar por uma vez por todas com Hendrick e os seus capangas, não restando nenhum!

Todos assentiram e começaram a entrar no túnel, que ficava escondido por um enorme arbusto, na lagoa não havia mais ninguém, pois já se passava das cinco da tarde. Os Túneis não eram muitos grandes, mas dava para todos andarem sossegados naquele buraco de rocha.

[...]

Cinco minutos depois deles se tele transportarem Yukiya chegou com as enfermeiras na casa do alfa e ao entrar o descendente de japonês sentiu um leve perfume doce, parecia mel, o que deixou o lobo meio desnorteado, fazia meses que ele estava sentindo esse cheiro, mas nunca encontrou a fonte do perfume.

— Ainda bem que você chegou!— Exclamou Atisla vendo o seu amigo parado na porta. — Esta tudo bem?

Yuki balançou a cabeça e sorriu para o amigo. — Estou e ansioso para a nossa tramonha!

Ambos tinham um sorriso malicioso no rosto.

— Vamos agora?— Perguntou Yuki ao fechar a porta e sorriu ao ver os outros espalhados na grande sala. — Ei!

— Vão para onde?— Perguntou Meda erguendo a sobrancelha, a nativa tinha nos braços a sua netinha.

Todos se entreolharam, até as enfermeiras e o Doc olharam curiosos para os meninos, até Carmem desviou o olhar da sogra.

— Meninos! O que você vão aprontar?— Meda falou firme. — Stan, explique!

O lobo pigarreou e tirou à jaqueta que usava, todos da gangue estavam com jaquetas, ao tirar Meda e os outros olharam sem entender para a figura que tinha na camiseta preta de Stan, primeiro tinha o nome Gangue e no meio tinha uma caveira com uma rosa vermelha entre os dentes e por ultimo tinha o nome Rose e ao tirar Fred, Atisla, Yuki e Carmem fizeram o mesmo e as camisas tinham a mesma estampa.

— Gangue Rose? É o que estou pensando?— Noan perguntou sorrindo, o único urso estava sentando ao lado de Anoki, que estava encolhido no sofá, mas olhava curiosamente para as camisetas dos garotos.

— Sim!— Atisla respondeu.

— Resolvemos forma um grupo para ajudar no resgate dos nossos meninos, esse grupo foi formado pelo Dakota, para ajuda-lo descobrir quem era o seu admirador secreto, Red, e agora a Gangue Rose esta formada e até decidimos um nome e Meda, não importa o que você acha que é errado ou perigoso, nada fará a gente desistir de ajudar os nossos meninos! Temos ajuda de um que esta com o bando na Polônia, deixamos eles irem primeiro para não deixarem nenhum desconfiado, mas agora nós iremos para lá, entraremos naqueles Túneis e iremos tirar Hopi, Dakota e até Minka das garras dos vampiros.— Stan falou com a voz alta e firme, dava para ver a determinação nos seus olhos de mel.

Meda que estava sentada com o bebê nos braços simplesmente se levantou e caminhou até o outro lobo. — Admiro a sua coragem, a sua e de vocês!— Ela olhou para cada membro da gangue. — Fico feliz por isso, isso mostra o quanto amam os meus meninos e pode deixar, não atrapalharei de nenhuns modos a sua missão! Que a mãe natureza os protege e que Deus guie os seus caminhos para os garotos. Boa Sorte!

Stan a abraçou emocionado e agradeceu.

— Eu até iria, só que não posso deixar Meda sozinha com os bebês e as crianças!— Carmem se pronunciou ao se levantar. — Mas isso não quer dizer que não irei ajudar, eu falei com Kimama e com Dante, filho de Sebastian, pedi para ele armas, armas essas que vocês poderão usar e até peguei algo das coisas de Hana, ela me entregou, ela não sabe do por que eu pedi. — Carmesim andou até o raque e de trás do mesmo ela tirou uma grande maleta e em seguida colocou no chão.

— Aqui estão todas as armas que Dante me entregou, munições com veneno que os híbridos prepararam, tomem cuidado! As usem quando for preciso, só atirem nos inimigos e para aqueles que não quiserem usar isso, tem essas bomba de perfume. — A loira tirou um saco dentro da mala e abriu amostrando várias bolinhas brancas.

— Ao atirar em quaisquer inimigos os farão ligeiramente dormi, isso pode parecer inofensivo, mas não são, elas vai atacar o organismo e começara desativando cada célula do seu corpo e órgão e se não usar o antidoto, que vou entregar a vocês, por errar e atirar nos seus amigos, vocês irá fazer eles engolir o liquido nesse vidrinho, cada um vai ficar com uma quantidade certa, se vocês forem se transformarem, não se preocupe, essas bolas aqui irão junto com a sua transformação e quando voltarem na sua forma humana elas estará intacto aos seus corpos, mas com as armas isso não é possível, irei amarra as facas nos seus tornozelos.

Todos ficaram impressionados com tantas armas e venenos que Carmem tinha em mãos e cada um deles pegou o que queriam, mas cada um amarrou a faca de dois gumes no tornozelo. As bolsas de couro eles pegaram com o veneno e o antídoto.

— Obrigado Carmem, isso foi de grande ajuda!— Atisla agradeceu olhando para as armas. — Acho que já esta na nossa hora!

— Licença!— Noan falou ao se aproximar da gangue e das duas mulheres. — É, será que tem como vocês levarem a mim e a Anoki? Os meus irmãos não deixaram a gente ir, estupidez deles!

— Você sim, mas não sei ele!— Yukiya falou apontando a cabeça para Anoki, que baixou a cabeça na mesma hora. — Ele pode nos trair ao qualquer momento, o aceitamos ele aqui por causa de vocês ursos!

Noan suspirou, olhou para Anoki e voltou a olhar para os lobos da gangue, que tinha a mesma expressão de desprezo ao olhar para o seu cunhado.

—Olha, eu sei o que aconteceu no passado, entendo os seus medos de serem traídos e apunhalados pelas costas, mas tenho a plena certeza que Anoki mudou, ele se arrependi e para enterrar esse mau quer ajudar vocês a encontrar Hopi, isso seria um grande pedido de desculpas. Eu não o conheci antes, mas tenho a plena certeza que ele mudou, estou vendo o meu irmão Max sempre sorrindo e rindo e sei que é por causa de Anoki.

Stan, Yuki e Atisla se entreolharam, pareciam que estava tendo uma conversa só se olhando, isso foi só durou dez segundos até que Stan se pronunciou.

— Ele pode vim com a gente, mas se fizer qualquer coisa que nos prejudique, ele sofrerá!

— Certo! Obrigado!— Anoki sussurrou. Ele se levantou e caminhou até o urso e lançou um sorriso agradecido para Noan, que só fez assentir.

Os dois pegaram os restos das coisas e Stan e Fred se despediu dos seus filhos enquanto os outros se despediam dos outros e com ajuda do vampiro Fred eles se tele transportaram para dentro do Castelo Real da Varsóvia, que já estava fechado e fizeram o que Hana disse para entrar dentro dos túneis.

[...]

O buraco por onde eles andavam media 10 palmos, para aqueles que eram grandes ficava meio apertado, mas quando chegava numa ligação de vários tuneis tinha mais espaço para eles andarem livremente e mais dez metros a seguir. Os lobos e vampiros começaram a escutar uma movimentação os deixando alertas e os cheiros de vampiros desconhecidos os deixaram ainda mais atentos a cada passo que davam.

O grupo que escutou essa movimentação foi o do Alfa, que estava com os seus dois Betas, Kendall e Kimama e tinha os dois vampiros, Sebastian e Vladymir, os outros que estavam com eles tinha ido por outro túnel, assim deixando mais possibilidade de andar por toda aquela imensidão.

Os cinco ficaram atentos e ao chegar perto dos ruídos vira que tinham três vampiros numa sala, sala essa que estava muito bem mobiliada, tinha um grande sofá, uma TV de 48 polegadas e vários itens de decoração, para uma casa de baixo de uma cidade estava muito chique e elegante.

Sebastian e Vladymir logo conheceram os três caras que estavam despojados no sofá assistindo TV e jogando jogo de azar, que eram Romeu, Nathan e Pietro.

Telepaticamente eles avisaram o seu grupo e aos que estavam espalhados ao redor avisando que tinha encontrando três vampiros.

— Arg, estou de saco cheio de estar aqui!— Nathan falou trocando de canal. Nathan tinha os cabelos castanhos claros e olhos pretos. — Queria saber o que Hendrick está esperando, faz meses que ele esta com aquele lobo imundo.

— Deve esta tentando saber mais dos poderes do loiro, sabe que ele é poderoso!— Romeu respondeu, o vampiro era o único baixo dos três.

Nathan bufou. — Foda-se que ele é poderoso, por mim ele já estaria morto, lobos são uma raça imunda e fedorenta e aquele lobo branco me dá asco!

Kendall ao escutar aquilo se referindo ao seu companheiro sentiu uma tremenda vontade de pular em cima daquele vampiro e arrancar a sua língua para nunca mais falar ao a respeito do seu amor e não foi só ele que estava apto a fazer isso, ele sentiu o poder exalando do seu alfa.

— Mas o que eu queria fazer antes de mata-lo, com certeza enfiar o meu pau naquele traseiro seria muito prazeroso! Dá para sentir o cheiro de outro nele, sei que ele é acasalado... Seria mais perfeito ainda!

Kendall não aguentou escutar as asneiras que o vampiro falava, rapidamente se transformou e correu graciosamente até a sala surpreendendo os três vampiros, que nunca pensaria que um lobo de quase dois metros raivoso estaria ali.

Sem perder tempo o lobo negro pulou atacando Nathan, isso trazendo os outros quatros que estavam escondidos a atacar os outros dois vampiros. Kendall com suas garras perfurou o estômago e braços pálidos de Nathan, com sua força tentou impedir de se ferir, mas fora inútil, o lobo parecia pesar 1 toneladas de músculos.

O vampiro tentava revidar com socos e murros, mas isso não adiantava para soltar das garras do lobo, que parecia que cada segunda trazia mais raiva ao lobo dos olhos dourados. Kendall foi mais agressiva e começou a morder o vampiro, os dois já estavam banhados de sangue, mas ainda eram poucos e com um golpe de mestre Kendall com as duas patas dianteira forçou com a cabeça do vampiro para o chão e bateu diversas vezes até a mesma ser arrancada do corpo.

O lobo balançou a cabeça, desviou o olhar do vampiro morto e olhou para o lado vendo o seu alfa e Vladymir matar os outros vampiros do mesmo jeito que ele fez, arrancado à cabeça.

A sala antes organizada estava banhada de sangue e os móveis todos bagunçados, mas ninguém ligou para aquela sala e começaram a andar, pois virá que agora tinham acabado de entrar no covil do vampiro.

[...]

Gary tinha acabado de receber a mensagem de Vladymir que tinha matado três vampiros quando ele e o seu grupo de cinco pessoas fora atacados por seis vampiros, os shifter rapidamente se transformaram e ele e Tank começaram a tirar com as suas armas, os tiros foram muito precisos nos vampiros, acertaram três dos seis, os três rapidamente caíram no chão e começaram a agonizar para a morte.

Os outros quatro shifter deram de conta e minutos depois só havia vampiros mortos sem cabeças e agonizando no chão daquele túnel e rapidamente eles deixaram aquele espaço e foram adiante, para continuar a batalha.

[...]

Quando desceram as escadas a gangue entrou num labirinto de tuneis feito de rocha pura, ali só habitava a escuridão, se fossem humanos comuns não daria para enxergar um palmo há sua frente, mas cada um ali era um paranormal, assim podendo enxergar.

— Faz quanto tempo que estamos aqui?— Atisla perguntou. Ele estava atrás de Yuki, que estava atrás de Fred... Stan era o único que ia na frente.

— Sei lá... Quinze minutos?— Noan sugeriu. Ele e Anoki estavam por ultimo.

— Deve ser... Nunca pensei que esses túneis fossem tão enormes... Será que a gente vai se perder?— Atisla arregalou os olhos com os seus pensamentos.

— Relaxa!— Stan falou. — Não vamos nos perder, pois já estou sentindo cheiro de carne podre desses malditos!

— Oh! Falando nisso... Estou sentindo cheiro de Mmm... Seis vampiros! Caramba! A nossa primeira batalha!— Yuki falou animado.

— Então se prepare, pois estamos perto de chegar desses monstros... E Anoki, vou dizer novamente, se pensar em fazer um movimento contra a gente, você morrera!— Stan ameaçou.

Anoki sentiu Noan apertando a sua mão como se tivesse dando conforto.— Certo! Não se preocupe!— O lobo estava um pouco sem graça, mas ele sabia que Stan só estava os protegendo, o seu erro do passado fez com que agora ele fosse um merda de um traidor, isso doía, mas entendia.

Todos ficaram um pouco apreensivos a cada passo que davam e o som de falas aumentava. Por causa da habilidade que Vladymir ensinou, todos eles estavam com os seus cheiros camuflados, assim podendo andar normalmente por aqueles túneis e fazendo uma emboscada.

Foi o que eles fizeram, ao chegar perto desse grupo de vampiros, que estavam sentando numa sala, a abertura do túnel eram maior, eles se ajeitaram com toda calma possível para não chamarem a atenção para eles e rapidamente pegaram as bombinhas de veneno da bolsa que Carmem entregou a eles e com rapidez começaram a acerta nos vampiros, que no começou foram pego de surpresos, mas aos detectaram os vampiros olhou raivoso para o pequeno grupo com raiva.

— O que esses fede...— Mas sem antes que os vampiros pudessem reagir cada um deles começaram a cair do chão inesperadamente num sono sem fim.

Os grupos abriram um pequeno sorriso ao ver as bombinhas funcionando. Foi Stan que deu o primeiro passo para entrar naquela sala e sorriu vitorioso para os membros da sua gangue. — Amei essas bombinhas!

Mas antes que eles pudessem comemorar Stan foi surpreendido com uma forte pancada nas suas costas o fazendo dobrar os joelhos, surpreendendo o grupo que viram o vampiro machucar Stan.

— Olha o que temos aqui, um bando de shifter prontos para morrer!— Falou o vampiro sorrindo sádico. Para a surpresa de alguns o vampiro era uma cópia de Sebastian, só que esse tinha os cabelos curtos.

O grupo ficou paralisado por alguns segundos, mas foram tirados da paralisia com o vampiro indo na direção deles para atacar, mas depressa eles reagiram colocando as suas presas e garras para fora.

A pequena luta durou no máximo três minutos, pois os shifter e vampiro atacaram com todas as forças naquele vampiro, o rasgando, mordendo e por ultimo, arrancando-lhe a cabeça.

Eles ficaram em silêncio olhando o vampiro já morto e para eles próprios, que estavam com sangue na roupa e Stan era o único a olhar surpreso para eles e que tinha um grande sorriso no rosto.

— Vocês foram demais!— Os elogiou levantando do chão.

— A gente o matou!— Yuki sussurrou paralisado. — Eu devia esta sentindo mal? Por que eu não estou!— Olhou confuso para Atisla, que não aguentou e riu do amigo, o abraçando de lado, fazendo os outros relaxarem.

— Não é só você! Pela primeira vez, eu entrei numa luta sem os meus irmãos me protegerem e foi do caralho!— Noan começou a rir descontroladamente. — Cara! Somos demais! Matamos sete vampiros... SETE! Pronto para exterminar os vilões?

Todos riram da animação do urso e concordaram com a pergunta dele. E assim eles prosseguiram para o próximo túnel, lutando bravamente para salvarem os seus amigos.

Continua...




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