Capítulo 33: Jaspe Tulip

1 mês depois....

As suas costas doíam, um lado do seu rosto estava vermelho escarlate, o lábio inferior estava ferido e a única coisa que importava para Dakota era o seu bebê, agora depois que descobriu que estava esperando um filho ele ia o proteger de tudo, das maldades do vampiro, da maldade do mundo, pois Dakota não suportaria saber que o seu bebê estava sofrendo junto com ele.

Ele sabia que já se passou um mês desde grande noticia, esses dias, semanas se passou Dakota fez de tudo, enfrentou Hendrick mais do que o normal, o xingou, o bateu, tudo para que o psicopata não tocasse na sua barriga, isso ele conseguiu, mas infelizmente ele não conseguiu que os maltrato parassem, eles continuava, mas parecia que eram os mais poucos possíveis, antes era duas vezes ao dia, mas agora é uma vez ao dia e sempre pulando o dia seguinte, sempre o deixando descansar e recuperar as energias.

A alimentação também mudou, mas Dakota achava que Hendrick não sabia dessa parte, pois quem sempre trazia era a bruxa Esme, que é a mais gentil dali, ela trazia uma variedade de frutas e comida, o que o deixava feliz, por que aquilo trazia vitaminas minerais para que o bebê crescesse bem na sua barriga, que já estava já grandinha, ele estava com três meses, faltava mais dois meses para que o seu filho nascesse, o que ele estava com medo.

Dakota não queria de maneira nenhuma que ele desse a luz nesse lugar horrível, todas as noites ele estava rezando, orando pedindo a Deus para que o seu amado tirasse dali, pelo menos o seu bebê e os seus amigos, pois ele não queria de uma maneira nenhuma que o seu filho ou filha nascesse ali.

— Cadê você, Vlady?— Dakota sussurrou. Ele esfregou os olhos e suspirou. — Tenho algo para te contar, amor!— Nesse momento o nativo soltou uma breve risada e sorriu no final.

— Ai Deus, já estou imaginando a cara do meu vampiro ao saber que vai ser pai, eu queria tanto que eu tivesse em casa, seria mágico! Seria perfeito!— Dakota ficou um tempo em silencio.— Por que eu ainda estou aqui? Por que o meu vampiro não me salvou? Sei o que Hendrimerda diz é mentira, pois o meu coração diz que ainda o meu vampiro me ama e que esta me procurando. Mas por que tanta demora? Por quê?

Dakota fungou e tentou conter as lágrimas, mas fora inútil, elas caíram rebeldemente pelo seu rosto.

— Ah, devo para de pensar nisso, Vladymir e Kendall com certeza estão fazendo de tudo para tirar a gente daqui... Né bebê?... Mmm, devo escolher nomes para te meu amor, nomes lindos... Mas qual?

O nativo colocou as suas mãos na barriga túrgida e começou a acaricia-la e pensar em nomes para bebê, primeiro pensou para nomes de meninas, começou com nomes simples, como Mary e até Sthefanny, mas os nomes não agradou o jovem lobo, mas em seguida a sua loja de flores o que trouxe um lindo sorriso no seu rosto.

— Nomes de flores para uma linda menina, Rose... Rose Margareth, uma rosa, uma margarida, uma menina doce!— Dakota disse sorrindo. — Ei bebê, se você for uma linda menina, você já tem um nome doce, Rose Margareth. Bem, se você for um menino, vamos escolher meu amor, vamos escolher um nome forte e doce ao mesmo tempo meu amor.

Dakota começou a pensar, mas os nomes que vinham na sua mente não o interessava e começou a pensar nomes de flores ou plantas, mas como ele disse antes, um nome forte e instante lembrou de uma cena quando era pequeno, quando a sua Mahal contou o nome de uma linda pedra vermelha, essa lhe chamou atenção na beira da cachoeira e foi correndo para sua mãe, que contou que a pedra se chamava Jaspe.

— Jaspe... Que tal bebê? Uma linda pedra vermelha, forte e preciosa, mas ainda acho que está faltando algo... Oh, acho que acabei de achar!—Riu gostosamente e na mesma hora o bebê se mexeu o fazendo ficar paralisado.

— Oh Deus, foi estranho e ao mesmo tempo... Oh Deus, bebê!— Lágrimas e lágrimas caíram pelo seu rosto, o nativo tinha um enorme sorriso no rosto.

— Oh meu Jasper Tulip, sim meu amor, você é minha Tulipa, minha rosa... Minha única espera nesse mar de trevas, meu amor!

Na mesma hora a porta do quarto fora aberta e Dakota ficou tenso, mas ao ver Esme entrar ele relaxou. A bruxa sorriu e a porta fechou sozinha, já que as mãos dela estavam ocupadas por uma bandeja.

— Olá meu gravidinho! Oh, vejo que Hendrick foi muito mal com você, o seu rosto está vermelho sangue.— Esme ao se aproximar sentou do lado do lobo e colocou a bandeja próxima a ele e em seguida levou as suas mãos para o rosto danificado e verificou. — Deve esta doendo muito, vejo que o seu lobo não esta curando como é para ser curado.

— Deve ser por que ele está cuidado do bebê e obrigado pela comida... Oh, frutas frescas!— Dakota falou animado.— Não se preocupe, os cortes e machucados não doem mais.

— Certo então!— Esme sorriu e assentiu, ela ficou olhando atentamente para ele e para sua barriga. — Vejo que o bebê está crescendo muito, você está com um barrigão!— Disse admirando a barriga.

Ele comeu três uvas e em seguida falou. — Sim, ele ou ela está crescendo muito, estou curioso para o que ele ou ela vai ser, lobo ou vampiro... Os dois!— Riu um pouco.— Ah, antes de você chegar eu estava decidindo os nomes que darei ao bebê!

— Oh, quais são?— Perguntou curioso, ela tinha um leve sorriso no rosto.

— Se for menina ira se chamar Rose Margareth e menino Jaspe Tulip!— Dakota declarou orgulhoso.

— Uau, que nomes lindos!— Esme falou sorrindo, ela levou a mão e acariciou a barriga túrgida do nativo. — Certeza que o bebê vai ser lindo, igual aos pais! Vai ser uma mistura dos dois!

— Sim, estou tão ansioso para ver a carinha do bebê, mas ao mesmo tempo não quero que não seja rápido, quero ter o bebê em casa!— Dakota suspirou.

—É, infelizmente que ainda você está aqui, mas não perca a esperança!

— É... Esme, você tem noticias de Hopi? Hendrick não me diz nada dele, sempre tento perguntar, mas sempre me responde com uma tapa!

— Ah ham, pelo que eu sei ele está sendo testado, usando os seus poderes, o que está deixando Hendrick mais ocupado e fascinado.

— Mas ele está bem mesmo? E Minka?— Perguntou preocupado.

— Ele está bem, mas não esta o mesmo, está mais fraco fisicamente, mas o que me surpreende é o jeito protetor dele com esse Minka, ele o protege com todas as suas forças, por causa do vampiro ruivo ele revelou os seus poderes.— Esme disse calmamente. Ela pegou uma maçã que estava na bandeja de Dakota e a mordeu.

— Como assim?— Dakota olhou confuso. — Hopi disse sobre o que era o seu poder?

— Sim, isso foi depois de três semanas depois que vocês estavam aqui, Hendrick fazia de tudo para arrancar de Hopi o seu poder, mas como o loiro não falou, o vampiro foi se estressando até que viu que Minka poderia ser de ajuda, Hendrick disse que ia ferir Minka para que Hopi usasse o seu poder de alguma forma. Hopi negou, mas quando viu que Minka ia ser mesmo machucado Hopi contou o seu verdadeiro poder, que é a vida!— Falou seria. — Um grande poder, que deixou Hendrick muito, muito animado!

— Isso me deixa com medo, percebo agora que Hendrick pode esta matando alguém na frente do meu loiro, para que ele usar o seu poder!

— E é isso mesmo que ele está fazendo!— A mulher o interrompeu.— Ele pega pessoas e as usas, as matam e Hopi tem que dar vida a elas, isso de alguma maneira deixa sequelas em Hopi, boas e ruins, boas no sentindo de controlar o seu poder e aumenta-lo, ruins é o cansaço, a tristeza de ver pessoas morrendo. É terrível!— Decretou suspirando.

— Ai meu Deus, nos dois estamos sofrendo com coisas diferentes, mas a dor é a mesma!— Dakota disse com raiva. — Hendrick merece a pior morte possível, a pior de todas!

Esme deu de ombros e suspirou. — É melhor você comer, pois preciso levar a bandeja de volta.

— Certo! — Dakota assentiu, pegou as frutas que antes estava esquecida e começou a comer, degustando cada fruta que ali tinha.

[...]

Mais uma vez Hopi vira a morte na sua frente, gritos angustiantes pedindo suplica e ajuda, ajuda por misericórdia, para que as dores tivessem fim e que aquele pesadelo terminasse, ele terminava, a morte sempre era a que o salvava das dores, mas por causa dele a dor daquela pessoa sempre voltava, por causa do seu poder, a vida sempre o machucava, de novo, de novo, repetidamente, todo o santo dia, toda tarde, toda hora, todos os minutos.

Era irônico pensar, a morte sempre trazia dor, mas naquela situação a morte era a única que aliviava as dores e a vida era a grande vilã, sempre trazendo sofrimento para ele e para a pessoa que estava sofrendo.

— Estar morto, agora faça a sua mágica, jovem lobo!— Hendrick falou com o seu sorriso de merda no rosto, as suas mãos cheias de sangue, a sua roupa estava no mesmo estado.

Hopi desviou o olhar do vampiro louco e olhou para o corpo sem vida de um homem, esse rapaz o loiro não sabia quem era, qual sua idade, de onde era, mas pelo idioma que ele pedia ajuda Hopi apostava que era de um perto da Alemanha, ele não conhecia, mas isso não importava, o que importava para o loiro era o sofrimento que o homem inocente estava passando, uma violência gratuita, só para acabar morto e em segundos depois ter sua vida de volta.

Hopi tinha certeza que esse homem preferia nunca mais abrir os olhos e sentir as dores que o vampiro fazia nele.

— Está surdo Houpe? Traga a vida, o ressuscite!— O vampiro gritou assustando o loiro.

— É Hopi!— Recrutou. — Quantas vezes disse que brincar de deus é perigoso?

— Quantas coisas farei para você fazer o que eu disser?— Ele arqueou a sobrancelha. — Houpe, o traga a vida! Estou te mandado!— Disse lentamente.

— Eu o trago, mas essa é a ultima vez por hoje, estou fraco, preciso de comida, descanso e esse pobre homem merece pelo menos um pouco de paz!— Hopi pediu ao se aproximar do corpo ensanguentado.— Ele já sofreu demais!

— Essa será a ultima sessão de hoje, mas amanha bem cedo o quero aqui! Bom, se quiser eu posso solta-lo, mas você sabe muito bem que eu vou trazer outro humano aqui... Oh, você me deu uma ideia!— Hendrick sorriu e levantou a mão.— Raven, por favor, entre!— Na mesma hora um vampiro de cabelos negros curtos entrou na sala.

— Sim, tio!—Raven sorriu ao ver o homem morto e olhou para Hendrick.— O que queres?

— Quando Houpe fazer a sua mágica, leve esse homem para fora daqui, mas hoje ainda quero um paranormal aqui, quero ver se os poderes de Houpe faz um shifter ter vida!

— O que eu fiz?!— Hopi sussurrou. —Você não pode fazer isso!— Ele levantou a voz.

— Oh eu posso sim! — Hendrick soltou uma breve risada. — Em pouco tempo meu jovem, irei tomar esse mundo, os humanos irão virar gado, os shifter nossos escravos, bruxas e vampiros irão ser os donos do mundo, mas claro que Hendrick Polanski I irá ser o líder, eu mesmo! Oh como eu amo isso!

— Você esta louco!— Hopi rebateu. — Você está completamente louco!

— Posso estar, mas sou um louco com poder, um louco que esta te mantendo onde quer e usufruindo dos seus poderes! Agora faça o que eu mandei, oh reviva!

Hopi suspirou. Ele levou as suas mãos até o coração do homem, fechou os olhos se concentrando e mais uma vez usou o seu poder, Hopi sentiu a energia do seu poder fluir em suas mãos e ir diretamente para o coração do jovem rapaz, ele também sentiu o cansaço vir, a fraqueza, fome e a tristeza no seu interior.

Ele usou o seu poder até que ouviu o coração parado começar a bater, lentamente até tomar um ritmo normal e suas forças em seguida começaram a sumir o fazendo cambalear para o lado e ao abrir os olhos ele viu o olhar medroso do jovem rapaz, foi à única coisa que Hopi conseguiu ver antes de desmaiar, o medo do rapaz.

[...]

Hopi sentiu o seu corpo reclamar ao se mexer para o lado, ele tinha acabado de acorda e estava confuso o que tinha acontecido até que veio a mente os olhos medrosos do homem o fazendo suspirar e abrir os olhos, ele piscou varias vezes para que os seus olhos focassem e a primeira coisa que viu foi à cara de preocupado de Minka, o que fez sorrir.

— Ei!— A voz de Hopi estava um pouco rouca, mas estava audível.

— Ho, você está bem? Eles te machucaram? O trouxeram desacordado de novo!— A criança disse preocupada.

O loiro com cuidado sentou na cama onde estava deitado e em seguida puxou o pequeno ruivo para o seu colo e acariciou a bochecha rosada da criança.

— Não se preocupe Minka, estou bem, só foram os meus desmaios diários, usar o meu poder toda hora me esgota e o desmaio é a única coisa que o meu corpo vê uma saída! E ai, como você está? Eles te incomodaram? Comeu?

Minka sorriu, escorou a cabeça no peito do loiro e suspirou satisfeito. — Não me incomodaram e eles só vieram dizer que só ia ter comida quando você tiver aqui, então quando te trouxeram eles trouxeram a comida, que está ali!— Apontou para a bandeja que estava em cima de uma cadeira, na bandeja tinha duas tigelas e pelo cheiro era uma sopa de legumes.

— Você ainda não comeu, por quê?— O loiro perguntou, ele tirou Minka do seu colo e foi pegar a bandeja.

— Por que eu queria comer com você! — Respondeu simplesmente.

Hopi sorriu e sentou do lado da criança e entregou a sopa com a colher. — Obrigado por me esperar, ainda bem que a sopa ainda está morna, isso quer dizer que eu não fiquei desacordado muito tempo.

— Foram só alguns minutos! Bom apetite!— A criança desejou sorrindo.

— Para você também!— Hopi sorriu para o ruivo e levou uma colherada de sopa para a boca e degustou da comida, que estava saborosa. — Eu gosto de sopa, mas o que eu gosto mais é a sopa da vovó Meda! Com certeza você ia amar as comidas que ela faz!

— Pelo que você me fala com certeza iria amar. Só aqui que eu estou comendo essas coisas, onde eu morava as empregadas sempre fazia comidas típicas da Polônia, eu gosto, mas todo dia enjoa e na hora do almoço ou janta era sempre solitário, você sabe, comer sozinho é deprimente.

— Ainda não entendo, sei que você me falou que o seu irmão vivia viajando, sempre deixando você em casa com os empregados, mas e a sua família? Pelo que eu entendi, você é de uma família importante.

— Importante e mesquinha!— Minka fez careta ao falar. — A família é pequena, mas são todos de nariz em pé, nunca gostei deles, nem eu e o meu irmão Teos, por isso eu preferia viver sozinho com os empregados do que com os chatos.

— Entendo, ainda bem que você tinha o Teos, devo perguntar que foi ele que te ensinou o inglês, não foi?— Hopi disse em seguida. A sua sopa estava quase no fim, igual a do ruivo.

— Oh, o meu irmão pagava aulas de línguas, ele disse que quando eu crescesse ia acompanha-lo nas viajem, foi o que me motivou a aprender vários idiomas, eu sei falar seis, o polonês, alemão, inglês, francês, espanhol e japonês. — Minka tinha um enorme sorriso de orgulhoso no rosto.

Hopi olhou impressionante para a criança.— Uau, é tantos, parabéns! Aposto que além de saber isso tudo você é muito inteligente!

Minka sorriu e escondeu o rosto envergonhado. — Um pouco, mas não é nada demais! Bom, me fale de novo sobre o seu companheiro, Kendall não é? Ah, acabei a sopa, estava boa, melhor dos pães secos com água de antes!— Colocou a tigela vazia no chão e se virou para olhar o loiro.

— Verdade!— Hopi riu. — Ok! Acho que você gostou saber sobre o meu lindo lobo.

— Sim!— Disse animado. — Acho lindo o modo como você o descreve, é de uma maneira diferente do que eu já vi, não sei direito!

Hopi assentiu e colocou a sua tigela do lado da outra e ficou de frente para a criança.

— Kendall é diferente dos outros homens, desde a primeira que o vi estava estampado... Para começar ele era um lobo, um lindo lobo de impressionantes olhos dourados, foi o que me encantou primeiro, os seus olhos. Pareciam duas pedras douradas, sinceras e perigosas. Depois foi o modo carinhoso que ele me tratou, explicou o que aconteceu, o que eu era. E naquela mesma noite tivemos o nosso primeiro beijo, eu não contei a ele, mas foi o segundo beijo que eu tive na vida e o melhor.

Minka admirou o enorme sorriso que o loiro tinha, cada palavra que ele proferia deixava a criança ainda mais animada e atenta.

— Mas como todos os relacionamentos tinha que ter uma coisa para atrapalhar, que foi Anoki, já lhe contei sobre.— Minka assentiu. — Mas como o nosso amor era grande nada impediu a gente de se amar... Esse anel, esse que tenho no meu dedo foi um presente dele, o dourado é ele e o azul sou eu, somos um só.. Ai Deus! Como sinto a falta dele, do seu sorriso, da sua voz, risada, dos beijos...— Hopi suspirou e esfregou os olhos. O que veio em seguida o surpreendeu e o deixou feliz, Minka o abraçou o confortando.

— Kendall ia amar te conhecer Minka, prometo que quando sairemos daqui irei te apresentar a ele.

— Conto com isso, quero conhecer o dono do seu coração!— A criança respondeu ainda o abraçado.

[...]

2 meses depois... (Quinto mês)

Fortes dores no pé da barriga acordou Dakota, as dores vinham cada cinco minutos, o fazia encolher na cama fria, era uma dor terrível, o nativo estava suando frio e ele estava com as mãos ao redor da barriga, além das dores ele estava com medo.

— Ahhh, merda!— Ele sufocou um grito. — Ai Deus!

As dores eram fortes, o estava deixando ainda mais preocupado. Dakota sentou na cama e ao passar a mão na cama para se levantar ele sentiu um molhado e ao olhar ele prendeu um grito, tinha sangue na sua mão e ao olhar para a cama a mesma estava suja, Dakota rapidamente correu até a porta e comeu a bater e a gritar.

— Socorro! Socorro... Esme, ajuda-me, o bebê vai nascer!— Ele gritou ao todo pulmão.

Dakota continuou a gritar até escutou a voz de Raven o pedindo para parar.

— O que você quer, lobo?— Perguntou o vampiro irritado do outro lado da porta.

Dakota soluçou. — Chame Esme, por favor, o bebê vai nascer, preciso dela aqui!— Pediu desesperado.

— Oh, ok! Um momento! Que coisa!

Dakota escutou a voz se distanciar e suspirou um pouco aliviada, ele voltou para a cama, se sentou para esperar a bruxa e não mais tarda ela apareceu sete minutos depois. Esme usava um robe de seda e os seus cabelos estava um pouco bagunçados, revelando que a bruxa estava há dormi.

— Dakota? Você está bem? Raven me disse... Oh, temos um sangramento, as dores são constantes ou tem um intervalo?

Dakota respirou fundo e fez careta ao sentir a dor vir. — As dores vêm a cada cinco minutos!

— Vou ter que leva-lo para a sala especial, o bebê vai nascer hoje!— Ao terminar de falar Esme bateu palmas e duas sombras apareceram ao lado dela.— Por favor senhores, o leve para a Sala E.

Ao terminar de falar as duas sombras pegaram no braço de Dakota e sem antes que ele falasse algo elas sumiram o levando para uma sala e em seguida as sombras o deixaram a só na tal sala especial.

Dakota olhou em volta e viu que estava numa sala cirúrgica, os aparelhos, a tinta da parede branca e a grande 'cadeira/cama' para o paciente deitar, aquilo levou um calafrio na espinha do nativo.

— Dakota, vista isso, por favor!— A voz da bruxa assustou Dakota.

Ele se virou e uma roupa de paciente veio na sua direção.— Certo! Onde?— Perguntou olhando para os lados.

Esme parou e virou olhando para ele. — Onde? Aqui, oras!

— Ah, aqui? Na sua frente?!— Disse com os olhos arregalados.

— Claro meu bem, eu que vou fazer uma cesárea em você, logicamente vou ver o seu pinto, então ver você se trocar de roupa não é nada para se envergonha, só seja rápido, ok?— Falou calma.

Dakota respirou fundo e assentiu.

Ao se vestir Esme mandou o nativo deitar na cadeira, ela já estava vestida propriamente para aquela situação. — Olha Dakota, vou injetar a anestesia na sua coluna vertebral, em seguida irei usar uma poção minha, para que você adormeça, mas que o bebê permaneça do mesmo jeito, isso não fará nenhum mal, ok? Pois assim é melhor para fazer à cesárea.

— Oh, certo! Faça o que você tem que fazer! Quero que o meu filho nasça bem!

— Pode deixar, o seu filho ou filha irá nascer bem!— Esme prometeu sorrindo.

Dakota sorriu de volta e assentiu. Esme começou a preparar a anestesia, quando aplicou ela pegou um vidro com um liquido azul e colocou para Dakota beber e segundos depois o nativo já estava adormecido pronto para que a bruxa fizesse o seu trabalho.

[...]

Dakota sentiu o seu corpo meio dormente ao acorda, na sua boca tinha um gosto estranho, ele moveu a mão até o rosto e esfregou os olhos.

— Esme!— Dakota sussurrou, a sua voz estava rouca.— Esme! — Ele continuou a falar até escutar passos vim na sua direção.

— Ei, você acordou!— A bruxa disse gentil. — Já estava na hora!

— Quanto tempo dormi? Cadê o bebê?— Perguntou ansioso.

— Calma!— Soltou uma breve risada ao falar. — Você dormiu exatamente umas cinco horas ao todo, três no parto e dois aqui! E ah o bebê... Ele está bem, quer que eu traga?

— Claro!— Os olhos de Dakota automaticamente ficaram marejados.

Esme riu, andou para o outro lado da sala e quando voltou para perto do nativo tinha um pequeno embrulho nos braços.

Dakota sorriu para ela e rapidamente se ajeitou se sentando na cama. — Dê-me o bebê!— Completou ansioso.

— Aqui está!— Esme entregou o pacote e esperou a reação do nativo, que foi a mais rápida possível.

Dakota ao pegar o bebê ajeitou no braço e tirou o paninho verde da frente para ver o seu filho e em seguida ele engoliu um soluço ao ver brilhantes olhos verdes olhando para ele.

— É lindo!

— Ah ham, muito lindo... Como era o nome que você me disse? Jaspe...

— É um menino?— Dakota a interrompeu surpreso. — Oh meu Deus!

— Sim, um lindo menininho!

Dakota sorriu e olhou de novo para o bebê, que não tirava os olhos dele, já ele ficou admirando o seu filho, que concluiu que era uma mistura dos pais. O bebê tinha tufos de cabelos vermelhos, a cor dele era meio puxada para o marrom, os seus olhos era verde-água, iguais aos seus.

— Ei bebê, eu sou o seu papai, Dakota... O seu nome meu amor, é Jaspe Tulip! Minha Tulipa... O seu outro papai não está aqui, mas logo, logo ele estará, ele vai te amar, igual a eu amo você!— Ao terminar de falar o nativo beijou a testa do filho e tentou conter as lágrimas, mas fora inútil, elas desceram rebeldemente pelo seu rosto. — Amo você, Jaspe Tulip.

Continua...


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