Capítulo 32: Plano Desfeito.

Alguns dias depois...

— Vocês estão prontos?— Manitú perguntou firme. Todos assentiram, eles estavam com a face série e com os olhos centrados e emanando dos poros determinação.—Vou dizer o plano pela ultima vez.

— Ok!— Todos disseram.

Manitú assentiu e andou um pouco para a esquerda. — Teos irá para o Hotel Bella Luna e ficara num quarto que alugamos, para ele e o vampiro se encontrar, mas no quarto além deles estar, estará Cameron, Kimama e Sebastian escondido. Os três vão ter os seus cheiros escondidos, pela tática que Vladymir nos ensinou. — Ele olhou para eles e continuou a falar.

— Quando Teos falar o sinal, eles irá invadir o quarto e pegar Hendrick, nesse momento os outros que estão no quarto ao lado irá entrar em cena e ajuda-los, iremos pegar o vampiro antes que o mesmo se tele transporte. Estamos entendidos?— Manitú completou indagando.

— Sim!— Disseram juntos.

— Bom! Iremos partir agora!

— Um momento, por favor!— Hana o interrompeu sorrindo.— Posso entregar algo a Teos?— Perguntou gentil.

Manitú franziu o cenho, mas assentiu.

A mulher de cabelos verdes soltou a mão de Meda e caminhou até o Ruivo, que estava do lado dos ursos. — Licença!— Ela disse ao chegar perto, Teos sorriu e assentiu.

Hana pegou algo do bolso e ergueu deixando que os outros olhassem o que tinha em mãos, era um pequeno colar, que tinha um pequeno pingente, um gato preto e os seus olhos eram azuis, pareciam safira. — Vou colocar em te!— Teos assentiu e Hana colocou o colar e em seguida pegou o pingente, fechou os olhos e começou a sussurrar em uma língua estranha.

— Pronto!— Hana Claire falou se afastando sorrindo.

— O que você fez, minha flor?— Meda perguntou carinhosa ao ficar do lado da sua companheira. Hana desviou o olha de Teos para a nativa e sorriu docemente.

— Um pequeno feitiço!— Piscou divertida. — Acho que iremos precisar, mas não é nada importante!— Ao terminar de falar Hana inclinou o corpo e beijou docemente os lábios carnudos de Meda, durante o pequeno ósculo elas escutaram o alfa e Kim tossindo as fazendo rir.

— Vocês tem que acostumar, oras! —Hana reclamou divertida.

— Er... Acho que está na nossa hora de irmos!— Kimama falou levantando-se rapidamente da cadeira.

Meda e Hana soltaram uma breve risada. — Ok, tomem cuidado, viu? Kim e Manitú, cuidado!— Ma falou firme.

Manitú sorriu e caminhou até a sua mãe, onde a abraçou e a beijou na testa. — Tomarei! Não se preocupe.

— Eu também, mãe! Não se preocupe!— Kimama falou se aproximando, ele beijou a testa da nativa e sorriu para as duas. — Hana, não pense que eu não gosto de que as duas estejam juntas, pelo contrario, fico feliz que minha amada mãe agora tem alguém. Só que, bem... É meio estranho ver vocês duas se beijando e ao mesmo tempo é lindo!— Kim passou a mão esquerda na nuca e sorriu sem graça para as duas mulheres.

— A mesma coisa!— Manitú completou dando de ombros, mas dava para ver o carinho nos olhos dele.

Meda e Hana se entreolharam. — Sabemos, mas é divertido ver as suas caras!— Hana se pronunciou rindo. — Mas é bom saber que sou aceita.

— Mais do que aceita, você virou nossa amiga!— Kim ergueu a mão e Hana tocou a mão dele sorrindo. — Agora está na hora de irmos.

— É, vamos galera!— Manitú falou firme e todos assentiram.

— E você minha flor, tome cuidado, viu? Quero você aqui sem nenhum arranhão!— Meda falou com voz seria olhando nos olhos da amante.

— Pode deixa, minha loba!— Ao terminar de falar Hana inclinou o corpo, pegou nas mãos macias da nativa e beijou delicadamente os seus lábios.— Voltarei salva, por você!

[...]

Teos sentia o nervosismo tomar de conta do seu corpo, as suas mãos suava e o seu coração parecia que ia sair pela boca. Fazia uns seis minutos que eles tinham o deixado "sozinho" no quarto, os dois lobos e vampiros estavam escondidos dentro do banheiro e no enorme armário que o quarto tinha, tudo para pegar Hendrick desprevenido.

O ruivo suspirou e olhou mais uma vez para o relógio, Hendrick estava perto de chegar e Teos estava torcendo que tudo desse certo, para ver aquela angustia de meses passar, que tudo se resolvesse, mas ele sabia que aquilo estaria longe de acabar, Teos estava com um sentimento ruim na boca do estômago.

Toc Toc

Duas batidas na porta o fizera saltar de susto, ele caminhou até chegar a porta, antes de abrir Teos respirou fundo tentando se acalmar e ao ver que estava bem abriu a porta e deixou um espaço para Hendrick passar, o mesmo estava vestido impecavelmente, vestia um terno cinza combinando com os seus olhos e dando um elegante constate com os seus cabelos vermelhos.

— Oi!— Teos falou depois de escorar a porta. — Sente-se!

— Oh, não precisa, acho que a nossa conversa irá ser breve, espero!— Hendrick Polanski falou no tom serio. — Espero que você tenha me chamado para contar-me sobre que esta avançando no nosso plano, pois não vejo a hora de ver o lobo sofrendo ao ter o vinculo quebrado. — O vampiro tinha um enorme sorriso no rosto.

Teos sentiu certo desconforto pelas fala do outro. — É, isso mesmo! Vlady e eu estamos meio que juntos, acho que você estava certo, Vladymir não ama o lobo!— Vladymir o ama mais que tudo.— Ele não sente a falta de Dakota. — Ele esta morrendo sem o lobo. — Ele me quer!— Ele nunca ia me querer, nem eu e nem há ninguém. — Falta pouco para quebrar o vinculo. — Nunca irei quebrar a porra do vinculo!

— Bom, bom! Parabéns Teos, vejo realmente que você esta junto comigo, já, já irei deixa você ver o seu irmão!

Teos assentiu. — Certo, estou com saudades dele... Mas fale-me, como está Dakota?

Hendrick soltou uma breve risada. — Como deve esta, careca, machucado e sozinho!

— Careca!— Teos sussurrou. — Como assim?

— Bem meu genro, eu cortei as longas madeixas dele e em seguida raspei os cabelos! Simples assim!— Falou orgulhoso.

—Ah!— Teos desviou o olhar. — Certo! E Hopi? Ainda não entendi do por que você querê-lo!— Deu de ombros.

— Acho que o seu nariz anda com defeito!— Hendrick soltou uma pequena risada. — Ele é um ômega, um lobo ômega, ele tem poderes, poderes esse que eu vou usar para o que eu quiser, agora o loirinho é meu!

— Então você não vai mata-lo!

— Claro que não, sabe o quanto é difícil achar um lobo assim? Estou doido para saber o seu poder!— O vampiro falou sorrindo. — Bem, acho que a nossa conversa teve fim.

— Oh, não! — Teos disse rapidamente, o outro vampiro arqueou a sobrancelha. — É... Sente-se, quero saber mais dos seus planos, vi que rejeita-los não é bom... Quero saber de tudo!

— Mmm... Bom, mas agora não, tenho que sair, pois tenho uma reunião! Depois passo aqui e lhe falo! Certo?— Quando terminou de falar Hendrick começou andar para a porta.

— Bella Luna! — Teos gritou.

Hendrick se assustou e olhou rapidamente para o ruivo. — O quê?

O Vampiro foi surpreendido ao ver dois lobos correndo na sua direção e um vampiro, que o mesmo conhecia muito bem. — Seu canalha, você me traiu!— Hendrick gritou escapando das garras de Cameron e Kim.

A porta foi aberta e foi invadida pelos outros que queria pegar Hendrick. Ali Começou uma pequena batalha naquele quarto, vários shifter e vampiros contra um vampiro ancião.

O vampiro Hendrick batia e tentava se soltar dos lobos, que tinha uma força sobrenatural, ele já estava ferido no estômago, mas o Polanski não queria se dar por vencido, já quase sem forças o vampiro viu que a única coisa que poderia sair dali vivo era se tele transporta, mas ele não ia sair dali sozinho.

Ele lutou com o seu próprio filho, sobrinho e pessoas que nunca vira na vida, as suas forças estavam acabando, os dos 'inimigos' estavam cheias, sem ver para onde ir Hendrick correu e pulou em cima de Teos, que foi surpreendido pelo peso do vampiro e sem antes de reagir eles se tele transportaram, na primeira tentativa falhou, acabando na direção do outro lado do quarto, onde Kendall separou os dois e bateu fortemente no vampiro, que revidou com raiva na mandíbula do lobo.

Os dois entraram numa luta, sem deixando escapatória para o vampiro, que parecia que estava preste a desmaia, quando Kendall cessou um pouco os murros Hendrick viu uma forma de se desvencilhar dos punhos de ferro do lobo.

Ele empurrou Kendall em cima de uma mesa de vidro que tinha no quarto, há quebrando e ferindo o lobo com os cacos de vidros. Hendrick rapidamente correu desviando das mãos e punhos dos outros shifter até chegar no único ruivo ali, que estava quase saindo do quarto, mas foi pego pelas mãos frias do vampiro, Teos tentou se soltar das garras de Hendrick, mas ele não deixou escapatória.

— Isso por me trair!— Ao terminar de falar o vampiro que estava com as mãos no pescoço do ruivo torceu assim matando Teos, logo em seguida o vampiro se tele transportou deixando o corpo já sem vida do ruivo cair no chão.

— Não!— Noan gritou ao ver o feito do vampiro. Mas já era tarde. Todos viram, mas não conseguiram impedir do feito do maldito vampiro.

O urso caçula sentiu lágrimas começar a descer pelo seu rosto, foi quando sentiu ser abraçado, ele não identificou quais dos irmãos que o abraçou, mas não importava.

— Merda!— Vladymir sussurrou. — Merda!

Todas na quarto ficaram em silencio, com lágrimas nos olhos e mais raiva ainda no seu interior.

— O cubra!— Manitú falou frio. — Precisamos sair daqui!

— Espera, espera...— Antes de todos fizer que o alfa pediu Hana falou, todos olharam para ela.

A mulher de cabelos verdes fechou os olhos, ergueu os braços até altura do rosto e abriu os braços deixando um espaço entre os braços. — França... Alemanha... Estetino... Bydgoszcz... Toruń! — Ela abriu os olhos. — Toruń, o sinal se perdeu em Toruń!

— Que sinal?— Kimama perguntou confuso desviando o olhar do corpo para a híbrida.

— De alguma maneira o colar que dei a Teos caiu em Hendrick, coloquei um feitiço de rastreador, o colar me deu os lugares exatos que vampiro passou com o tele transporte, o sinal parou em Toruń... Vladymir, você sabe onde fica, não é?

— Sim, na Polônia!— Vladymir disse com a expressão seria. — Já temos uma pista em que pais ele esta, em algum lugar da Polônia, antes de partimos para outro plano, temos de fazer o enterro de Teos!— Suspirou triste.

— Sim, ele merece um enterro digno!— Hana falou desolada vendo o corpo coberto do vampiro.

[...]

2 Meses depois...

Mais uma vez Dakota sentiu o seu estômago se rebelar o fazendo vomitar, o problema era que ele não tinha o que vomitar, só saia aquela agua do estômago, o que preocupava o lobo, aqueles enjoos o estava deixando nervoso, pois estava com medo de que tivesse pegado alguma doença pelos maltrato e pior ainda, a sua barriga estava um pouco inchada.

— Será que vou morrer?— Dakota sussurrou. Ele limpou a baba do rosto e afastou do vomito, que estava do lado da cama.

Dakota não sabia quantos dias ou meses estava sendo aprisionado, mas ele sabia que foi e são os piores dias que já teve na vida, todo dia ser agredido, sendo física ou verbal o deixava completamente mal e desde que o vampiro tirou do quarto que estava com Hopi e Minka ele nunca mais viu os dois, ele estava com medo, medo que aquele psicopata fizera mal aos seus amigos.

O quarto que ele estava era bem diferente do outro, este tinha uma cama, que mais parecia feita de pedra, dura e fria. Diferente da outra, esse quarto não tinha brechas para entrar luz, tinha uma lâmpada no teto, o quarto era frio, sem vida, o que habitava ali era a completa solidão.

Dakota tossiu um pouco, a sua garganta estava seca, como o de costume. Ele se ajeitou e passou a mão na cabeça e na mesma hora a tirou de lá, o que fazia sempre que se esquecia que não tinha mais cabelo, bem, dava para sentir cabelo crescendo, mas não eram muitos, não eram os seus cabelos, era a maneira que Hendrick mostrava que ele não era o mesmo.

— Por quê? Por que eu ainda estou aqui? Acho que numa vida passada eu fiz muito mal a alguém, só pode!— Dakota riu, uma risada fraca e completamente sem humor. — Vladymir, cadê você? Cadê você, meu amor?

O lobo sussurrou com lágrimas nos olhos, na mesma hora a porta fora aberta, Dakota não se moveu e nem olhou para saber quem era, ele simplesmente ficou olhando para frente, imóvel.

— Eca, vejo que você vomitou de novo!— Hendrick disse fazendo careta. — Dá próxima vez, engula o vomito, pois não quero ficar mandando os meus soldados vim limpar vomito de bebê!

— Não ligo!— Dakota falou com a voz fria.

— Oh, não liga?— O vampiro perguntou divertido.— Bem, acho que vou deixar o vomito com você, quero ver você conviver com isso!

— Prefiro o meu vomito a sua presença, que fede a esgoto!— Dakota rebateu.

— Como é, seu merda?— Hendrick pegou no queixo de Dakota com força o fazendo olhar para ele.

— V-o-c-ê f-e-d-e! — Dakota soletrou. — Está surdo?

O vampiro estreitou os olhos e deu uma tapa na cara do nativo, que ao sentir o impacto soltou uma breve risada.— Isso não me surpreende!

— Oh não?— Hendrick perguntou debochado. — Mas eu sei de uma coisa que te machuca... O meu filho, está com saudades de noticias dele? Em?— Dakota continuou em silencio olhando para o vampiro.

— Não vai me responder, ok então, não se preocupe, mesmo assim eu direi como o meu filho está muito feliz ao lado do seu novo namorado, ou quer dizer, noivo! O dois vão se casar, próximo mês, por isso que não te matei, vou esperar a quebra do vinculo, vu esperar ver você chorando sangue ao saber que o meu filho nunca te amou.

— Mentira, mentira!— O lobo gritou. — Tudo é mentira, não acredito em você!

Hendrick soltou uma breve risada. —Você quem sabe, se ele te amasse você ainda estaria aqui? Acho que não!— Deu de ombros. — Está na minha hora, depois passo aqui para brincarmos, o meu chicote está com saudades da sua pele!

— Seu porco!— Dakota cuspiu no rosto do vampiro, que limpou o rosto e sorriu para o lobo.

— Você não devia ter feito isso!— Disse sério.

— Não ligo!— O nativo rebateu dando de ombros.

— Ok então, ok!

Hendrick soltou Dakota com força o fazendo bater a cabeça na parede, o vampiro sorriu e saiu da sala, trancando a porta por fora.

Dakota se levantou e levou a mão no machucado e praguejou ao sentir a cabeça melada com sangue quente. — Vampiro filho da puta!

O nativo pegou a camiseta que vestia e passou no corte na cabeça, dava para ver que foi um pequeno corte superficial, que logo, logo curava.

— Ah, que merda de vida!— Dakota disse deitando na cama. — Não devo acreditar nele, não devo! Sei que o meu Vlady não faria isso... Sei que ele me ama... Eu sei!— Sussurrou.

—Mmm... Olá?

A voz doce de Esme tirou Dakota dos seus pensamentos profundos, ele virou a cabeça e olhou para a mulher. A bruxa vestia uma longa saia, a mesma era de uma estampa de flores, flores coloridas, o que trouxe um pequeno sorriso ao nativo, pois ao ver as fores desenhado na longa saia trouxe lembranças da sua loja, que Dakota estava morrendo de saudades, de sentir o perfume doce das flores, de sentir o toque doce, de ter uma rosa ou alguma coisa da natureza perto dele.

Esme aproximou dele e sentou na beirada da cama, Dakota olhou confuso, mas não disse nada. Eles ficaram um tempo em silencio, a mulher olhando com os seus olhos verde fixamente para o lobo, que já estava se sentindo um pouco desconfortável.

— Ah, por que você está aqui?— Dakota perguntou se sentando.

Esme sorriu. — Vim fazer alguns exames!— Fez aspas com as mãos ao falar.

O nativo arqueou a sobrancelha sem entender, a mulher simplesmente riu.

— Ok então, vá em frente! Pois eu estou achando que peguei alguma doença de rato com aquele vampiro!— Deu de ombros.

— Você é bem peculiar, não me espanta em saber que você é companheiro de Vladymir, perfeito para ele.

— Como assim?— Kota perguntou curioso.

Esme lançou um sorriso para ele e começou a pegar na mão dele e o toque foi subindo, como estivesse fazendo um exame.

— Vladymir é um vampiro peculiar, nunca teve preferências sobre como era os seus parceiros, mas o que destacava mais em todos os seus parceiros, era o brilho no seu olhar, nem todos tinham, mas o que tinham deixava o vampiro bobo, é o que você tem, só que o seu é maior, muito maior e brilhante. Não sei o que dizer o que é esse brilho, mas é um brilho especial.

Esme falou sorrindo, a mulher tinha os seus olhos verde-esmeralda focado na pele do nativo, as suas mãos foram dos braços de Dakota a barriga, onde ela suspirou ao sentir certa protuberância.

— Você o conhece?— Dakota perguntou interessado.

— Digamos que sim, mas faz muito anos, só que ele não me conhece mais, não mais, não como era antes.

— Não entendi. — O nativo franziu o cenho ao notar certo divertimento na bruxa.

— Não precisa entender, jovem lobo! Você nunca irá entender, o meu passado com Vladymir foi incerto, foi algo passageiro. Algo que eu tive que acabar. Bom meu jovem, vou tirar um pouco de sangue de ti.

— Não ligo, o que aquele monstro faz comigo é pior do que sentir uma picada para tirar sangue. Mas por que você está de acordo com ele? Em? Vejo que você é mais poderosa do que o vampiro, cara, você tem sombras como escravos!

Esme simplesmente riu. — Sim, eu sou mais forte do que ele, mas o que ele quer me convém, sinto muito que ele está te ferindo, mas não posso impedir. Mas só digo uma coisa, o seu sofrimento um dia vai acabar.

— Claro, quando Hendrick me matar!— Dakota falou revirando os olhos.

Esme deu de ombros sorrindo.

Dakota sorriu e observou a mulher pegar algo dentro da bolsa que usava, primeiro a bruxa pegou um vidro que tinha um liquido transparente e em seguida pegou um pequeno punhal de ouro, o cabo era revestido de pedras preciosas e no meio tinha uma em formato de lua, a lamina parecia muito afiada.

— Linda!— Dakota suspirou admirando o punhal.

— Sim, esse punhal por assim dizer é de família!— Esme piscou divertida.— Bem, dê-me o seu dedo, preciso tirar um pouco de sangue!

— Vá em frente, isso vai dizer que peguei doença de rato de Hendrick?— Perguntou erguendo a mão para a mulher, que riu pelas fala do lobo.

— Quase isso!— Esme sorriu e olhou para o dedo de Dakota, onde fez um corto ao redor, na mesma hora o sangue espirrou e rapidamente ela colocou o vidro aberto para descer o sangue, quando teve uma boa quantidade ela tirou o pote e lambeu a ferida e na mesma hora curou o dedo.

— Uau!— Dakota falou surpreso vendo o seu dedo curado.— Lobos não curam tão rapidamente assim.

— É! Agora vamos ver o que você tem!

Dakota e Esme olharam para o vidro, a bruxa mexeu misturando o sangue com o liquido transparente e em segundos o vermelho deu lugar a cor roxa e na mesma hora Esme fez cara de surpresa.

— O que isso significa?— Dakota perguntou olhando para o vidro e para a mulher. — Eu vou morrer?

Esme suspirou e sorriu para o nativo. — Caraca, eu estava certa!

— Certa de quê?— Perguntou confuso.

A mulher olhou para ele sorrindo, ela entregou o vidro a Dakota, que pegou de bom agrado.

— Ai está à prova que você está gravido!— Esma falou naturalmente.

O mundo de Dakota parou, ele ficou paralisado, tentando entender as palavras da bruxa, que sorria alegremente para ele. Dakota ainda não estava acreditando nas palavras dela.

— Er... Sério? Mas... Como? Como esse vidro sabe que estou esperando um bebê... Um bebê!— O nativo disse sem acreditar.

— Eu nunca falho!— Esme disse convencida. — Você está gravido, logicamente é filho de Vladymir também!

— Eu gravido... Um bebê, um bebê meu e de Vlady!— Dakota sussurrou. — Um bebê!— Ele abriu um sorriso e lágrimas começaram a descer do seu rosto. — Oh meu Deus!

— Parabéns, infelizmente você terá a criança aqui!— Disse Esme se levantando da cama. — O meu trabalho está feito, até mais!

— Oh não, por favor, ainda estou em choque... O meu bebê vai nascer aqui, você tem que me ajudar, por favor!

— Infelizmente, eu não posso! Mas acredito que o seu bebê não sofrerá, isso eu posso afirma!

Dakota suspirou aliviado. — Era isso que eu ia pedir, obrigado!

— Não precisa agradecer, não há mim, nunca!— Esme ao dizer as palavras saiu da sala e Dakota só escutou a mesma ser fechada.

— Um bebê!— Se recostou na parede e colocou o vidro do lado e em seguida tocou a sua barriga trazendo mais lágrimas aos seus olhos. — Já amo você, bebê!

Continua...


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