Capítulo 31: Gangue Rose
Todos na Destiny Flowers estavam um pouco ansiosos e determinados, eles estavam espalhados ao redor da pequena loja de flores, olhando ao redor ou olhando um para o outro, eles todos estavam esperando somente uma única pessoa, que ajudaria a gangue a se infiltra nas reuniões do bando sobre a missão de salvar Hopi e Dakota, a única pessoa que os ajudariam seria Kimama.
— Faz tanto tempo que Carmem disse que ia trazer Kim?— Yuki perguntou olhando o relógio no pulso e desviando o olhar para o bebê que estava nos braços de Atisla.
— 15 minutos, acho!— Fred respondeu sorrindo para o seu filho, que brincava com Mapiya, ambos estavam plantando varias sementes num pequeno canteiro que ali tinha.— A Destiny Flowers é muita linda e o aroma é divino, parece que a mãe natureza que mora aqui!— Completou deslumbrado.
— É sim!— Atisla concordou olhando ao redor, os seus olhos automaticamente encheram de lágrimas. — Aqui é onde Dakota passava o maior do tempo, onde ele se sentia único, era uma coisa linda por se dizer, ele amava isso aqui, ele fez de tudo para ter essa loja dele. Mesmo que Dakota não tivesse frequentando nenhuma faculdade sobre botânica, ele sabe o que faz, muito melhor do que outros por ai!
Todos assentiram e respiraram fundo olhando ao redor da loja, flores, rosas, plantas habitavam ali, era uma mistura de cores, aromas, formatos, lindo de se ver, a decoração mesmo sendo simples, era rica de conforto, dava um sentimento único a quem entrava.
Mas principalmente, tinha o cheiro de Dakota e Hopi, ambos faziam parte dali, mas agora só restava na loja o leve perfume dos dois.
Alguns minutos depois a porta foram aberta e o cheiro de Carmem e Kimama invadiu o estabelecimento, se misturando aos outros.
— Ei! Vocês vieram!— Stan falou sorrindo. Ele se levantou e caminhou até eles e os abraçaram cumprimentando e os outros fizeram os mesmo. — Acho que deu certo!— Ele completou olhando para Kim, que o olhou com o cenho franzido.
— Perdi algo? O que está acontecendo?— Kim perguntou olhando confuso para cada um deles, que o olhavam com um sorriso no rosto.
— Sente-se por favor!— Fred ditou apontando para a cadeira. Kimama olhou confuso para ele, mas fez o que pedira.
— Ok, estou sentado, diga o que vocês querem!
— Calma!— Yuki riu. — São duas coisas, mas se você aceitar uma, logicamente vai aceitar a outra.
— Que coisa?— Kimama perguntou interessado.
— Stan, por favor!— Yuki acenou para Stan falar.
Stan assentiu e andou com passos lentos até ficar de frente para Kim e para os outros, ele parou e olhou para o beta. — É o seguinte, quando Dakota queria saber quem era o seu companheiro sem querer acabamos fazer um pequeno grupo, que auto titulou de gangue, a gente. — Apontou para os outros.
— Somos parte dessa gangue, ajudamos os nossos amigos e fazemos de tudo um para o outro, não importa o que aconteça, estamos lá para eles. Do por que estamos falando isso a você é que você nos ajudou a fazer a noite especial de Dakota, isso faz você um de nós, mas claro que teremos de perguntar, você aceita ser parte dessa gangue?
Kimama escutou tudo em silencio e interessado. Ele passou a língua na boca e em seguida olhou determinado para Stan e assentiu.— Sim, eu quero fazer parte da gangue!
Eles sorriram pela resposta de Kimama. — Bem vindo a gangue, que ainda precisa de um nome!— Yuki o parabenizou sorrindo e os outros fizera a mesma coisa. — Stan, prossiga.
— A outra coisa, né?— Kim perguntou arqueando a sobrancelha e Stan assentiu.
— Sabemos que você esta participando das reuniões e procurando coisas para trazer os nossos meninos de volta, essa é umas das coisas que queremos você aqui, pois precisamos de ajuda para saber o que esta acontecendo realmente, pois a gente queremos participar desse resgate, queremos entrar nisso igual os outros.
— Epa, mas o alfa...
— O alfa, meu marido, não pode saber, pois irá parar a gente!— Carmem o interrompeu. — Ele tem medo de nos machucar, mas queremos ajudar de uma maneira, nem que isso agirmos às escondidas, você aceita ser o nosso bode expiatório? Ser parte dessa gangue?
Kimama olhou para a cunhada e depois para cada um deles e finalmente suspirou e assentiu. — Ok, vocês venceram! Ajudo você, entro na gangue! Estou dentro.
— Você fez uma ótima escolha!— Atilsa afirmou sorrindo. — A primeira coisa que iremos fazer...
— Decidir um nome para gangue! — Yuki completou os fazendo rir.
— Ah ham, sugestões?— Carmem perguntou.
Todos se entreolharam e começaram a pensar, mas parecia que nada vinha na mente ou não era bom o bastante.
— Papi, rosa! Papai!— Mapiya puxou a camiseta que San usava o chamando. — Olha a rosa, papai!— A fada continuou.
Stan sorriu e abaixou a face para ver o filho. — Sim, meu filho?
— A rosa, rosa!— Mapi falou apontado para o lado. Stan olhou na direção e sorriu ao ver uma linda rosa vermelha em cima do balcão. — Sim, meu amor, você a quer?
— Sim! — A fada respondeu animada.
— Posso Ati?— Stan perguntou e Atisa assentiu sorrindo.
— Aqui meu amor!— Stan pegou a rosa e entregou a fada, que abriu um enorme sorriso e ficou admirando a linda rosa vermelha.
— É uma linda rosa!— Stan elogiou sorrindo.
— Rosa... Ros... Rose! — Yuki sussurrou. — Oh meu Deus! Acho que já temos um nome!— Ele gritou assustando os outros. — Desculpa!— Disse sem graça coçando a nuca.
— Tudo bem!— Fred riu. — Qual é o nome que você pensou?
Yukiya sorriu e andou até a fada.— Posso?— Perguntou e Mapiya assentiu e entregou a rosa sorrindo.— Obrigado. — Ele a cheiro e suspirou em seguida. — Que tal, Gangue Rose?
— Gangue Rose...
Todos na sala começaram a sussurrar o nome até aumentar a voz e começar a sorrir.
— Eu gostei desse nome!— Kimama concluiu.
— Eu também!— Carmem e Fred falaram juntos e todos caíram na risada.
— E ai?— Yuki perguntou ansioso.
— Quem quer que Gangue Rose seja o nome da gangue, levante a mão!— Stan disse. — Agora!
Ao terminar de falar todos, até Daryn e Mapiya, levantaram a mão. — É, acho que temos um nome!— Stan concluiu abaixando a mão.— Agora Kim, nos conte o que o bando conversou e o que acharam de pistas dos garotos!
— Ok...
{...}
— Pois bem, agora temos uma luz, fraca, mas temos! Sabemos do por que ele tem Dakota e Hopi, sabemos mais ou menos quem está com ele, mas a única coisa precisamos saber é, que lugar ele está escondido?— Vlady falou.
Eles estavam dentro do escritório do vampiro.
— Pode ser vários cantos pelo mundo, o seu pai é o primeiro vampiro, com certeza conhece o mundo com a palma da sua mão... Vladymir, você pode conhecer alguns lugares onde o seu pai pode estar?— O alfa perguntou olhando para o vampiro.
— Alguns, mas posso falar com os meus irmãos, mas claro que não vou dizer para o que, pois eles podem está junto com os planos do meu pai.
— Como eles são? Com o seu pai só vi seis pessoas, não sei se são eles, sei que dos seis, eu vi cinco aqui!— Teos declarou, ele estava sentado bebendo sangue.
— Eu tenho umas fotos aqui, posso te mostrar!— Vladymir caminhou até um armário e começou a procurar nas gavetas. — Achei! Está um pouco empoeirado, pois faz tempo que não o pego, são retratos dos Polanski.
— Coloquem na mesa, assim todos podem ver como o seu pai se parece e como os seus irmãos, se eles tiverem concordando com isso.— Teos pediu.
Vladymir assentiu e colocou em cima da mesa e todos fizeram uma pequena roda para poder ver as fotos. Na capa do álbum tinha um emblema, que era um punhal em formato de P e uma fita vermelha ao redor.
— Aqui é a nossa primeira foto, já éramos digamos adolescentes, essa é minha mãe, Ewe. Pergunto-me do por que o destino a fez uma mulher doce ser o companheiro do meu pai. Quando era criança eu o via como herói, mas com os passar dos anos vi que não era bem assim. Este é o meu irmão do meio, Wictor, ele casou com uma vampira, não são companheiros, mas os dois se amam muito, o único defeito é que ele aceita tudo o que o nosso pai diz. Este aqui é o caçula, por assim dizer, Edward, sei que depois que eu sair de casa ele também saiu, faz anos que não tive noticias dele, mas sei que está no que ele tanto desejava.
Todos na sala viram a foto da família Polanski, o pai, o chef da família ficava no meio, esbanjando elegância e poder, vestindo uma roupa de época, já a mãe, ficava do lado direito do marido, transparecendo pureza e elegância com um lindo vestido e um espartilho, há deixando um pouco sexy, mas mesmo assim ela tinha um ar doce e jovial e os três filhos ficavam na frente do casal.
Os três adolescentes transpiravam jovialidade e diversão no olhar, só Vladymir tinha herdado os cabelos vermelhos do pai, onde os dois irmãos tinha cabelos castanhos, igual à Ewe, até a cor dos olhos, menos de Vladymir, que tinha os olhos vermelhos vibrantes, que parecia duas gotas de sangues, duas gotas de carmesim.
—Não, nunca os vi e nunca ouvir os nomes deles ao redor. — Teos falou olhando a fotografia.
— Não sei que fico feliz ou não!
— Posso continuar a ver as fotos?— Noan perguntou curioso. Paolo que estava do lado dele o beliscou no braço.— Ei!— Noan disse fazendo careta para o irmão e passando a mão em cima de onde foi machucado.
Vladymir sorriu. — Pode sim!
Noan amostrou a língua ao irmão, que fechou a cara. Ele começou a passar as fotos e olhar interessado para as fotos e os outros continuaram a olhar.
— Vocês vão ficar vendo as fotos ou vamos conversar sobre o que iremos fazer?— Kendall perguntou irritado e na mesma hora Teos o interrompeu.
— Esperai, volte por favor!— O vampiro pediu ao urso, que voltou a foto. O ruivo olhou com todo cuidado a foto e virou o álbum para Vladymir. — Quem é esse que esta do lado de Sebastian?
— O meu irmão! — Sebastian respondeu. — Raven, por quê?— Arqueou a sobrancelha.
— Bem, sinto muito! Ele estava com Hendrick e digo que ele é o subchefe dos outros cinco!
— Me deixa ver a fofo — O alfa pediu.
A foto tinha Sebastian e Raven lado a lado, os dois tinham as mesmas características, cor de cabelo e olhos, mas mesmo assim ambos eram diferente, Sebastian era mais alto e tinha o cabelo mais longo, diferente de Raven, tinha o cabelo num corte simples e tinha a expressão mais fechada.
— Merda! Sei que Raven não é flor que se cheire, mas está de acordo com Hendrick? Não acredito nisso, puta merda!— Sebastian passou a mão no rosto.
— Seb, calma! Você não tem culpa, Raven toma as suas próprias decisões e se ele quer se perpetuar com o merda do meu pai, o deixe, mas não impeça que ele receba o que merece.
— Eu sei, eu mesmo farei isso, minha mãe não merece o filho que tem... Vamos ter que começar a bolar um plano!— Sebastian decretou.
— Já que parece que os meus irmãos estão fora dessa merda, irei atrás de noticiais do meu pai, nem que isso eu volte para Polônia, vou até falar com minha mãe, eu sei que ela não tem nada com isso, mesmo que ela seja submissa perante o meu pai, ela não tem o coração negro igual a ele.
— O seu pai ainda está esperando que eu quebre o vinculo, isso pode ter mais tempo para ele não mate Dakota, mas vocês tem que ser rápido para irem atrás de um plano, onde ele está, pois como ele é meio que sem paciência, pode mata-lo!
— Nem me fale isso! Quando eu saber que o meu Dakota esta bem e salvo, irei atrás do meu pai, irei caça-lo e mata-lo, para pagar o que esta fazendo.
{...}
— Então a porra do ruivo estava sendo ameaçado!— Atisla afirmou franzindo a boca. — Mas mesmo assim ele não deixa de ser chato, por que não pediu ajuda? Tenho certeza que ele tivesse pedido ajuda, nada teria acontecido!— Completou irritado.
— Ou não! Parece que o pai de Vladymir é meio maluco e psicopata!— Kimama falou dando de ombros. — Vladymir hoje saiu de viagem, foi saber noticias do pai dele, os outros estamos de vigilância e Teos esta com dois vampiros, pois Hendrick pode pega-lo.
— Então nenhum progresso? Nenhuma localidade?
— Não!— Kim falou desanimado. — Nada, não temos nada! Mas vamos continuar a olhar ao redor, Vlady disse que ia fazer outra reunião quando chegar de viagem, para contar o que houve, se tem alguma localização!
— Quando acabar a reunião, você contara para a gente, devemos esta a par de tudo!— Stan decretou.
Kimama assentiu. — Sim, irei passar as informações, não se preocupe! Agora é só esperar.
— Vocês querem comer alguma coisa?— Atisla perguntou entregando o bebê para Stan.
— Já que você falou, agora estou com fome!— Yukiya falou esfregando a barriga, fazendo os outros rirem, ele só deu de ombros sorrindo.
— Vamos para a lanchonete aqui do lado!— Carmem sugeriu.
— Ok, vamos!
Antes de saírem Atisla fechou as janelas e colocou os vasos para dentro da loja com ajuda dos amigos, depois fechou a loja e assim eles caminharam até chegar na lanchonete, onde pediram hambúrguer, batata frita, refrigerante e para as crianças um milk shake de chocolate com um sanduíche, sem carne para a fada.
— Ah, esqueci de lhes contar!— Carmem falou depois que tomou um gole na sua coca. Todos olharam para ela com curiosidades. — A gente demorou para vim para a reunião, por que eu tomei coragem para contar da minha gravidez a Mani.
— Sério?— Yuki perguntou surpreso e feliz. — Como foi? O que o alfa disse? Conte-nos!
Carmem riu e assentiu. — Calma, foi assim...
{...}
Carmem olhava fixamente para o espelho, mas precisamente para o reflexo da sua barriga, esta um inchada, mas não dava para perceber, só se ficar olhando por um tempo. Ela estava com a blusa levantada e alisando a barriga.
Era uma sensação magnifica ter um ser crescendo da barriga, a loira lembrou da sua primeira gravidez, a sua inexperiência, a emoção a sentir todo o processo, o que trouxe lágrimas nos olhos, agora o seu menino tinha 19 anos, um lindo menino, mas o mesmo agora estava desaparecido, o que levou mais lágrimas nos seus olhos.
— Amor? O que foi? Shiii, calma!— Manitú falou ficando do lado de Carmem, ele a puxou delicadamente para o lado e a abraçou beijando a testa dela. — Não chore meu anjo, vai dar tudo certo, irei encontrar o nosso filho.
Ela fungou e sorriu para o marido. — Eu sei, eu sei que você vai encontra-lo, mas é difícil, eu pensei que nunca ia acontecer isso, mas parece que já estava escrito para acontecer, eu o quero, quero o meu Ho aqui!— Carmem afundou a cabeça no peito largo do marido e choramingou.
O alfa sentiu os seus olhos arde e abraçou a esposa forte, ambos estavam sofrendo pelo desaparecimento de Hopi, era uma situação dolorosa.
— Hopi vai voltar para casa, ele vai!— Manití falou a confortando. — Vamos ter o nosso menino de volta.
— Uh uhm!
Eles ficaram um tempo em silencio, só se abraçando, sentindo um calor um do outro, dando forças para vencer esse momento doloroso.
— Mani!— Carmem sussurrou, ela afastou e pouco e limpou os olhos. — Preciso te contar algo!
O alfa olhou para ela e assentiu. — Pode contar amor!
Carmem respirou fundo. — Eu nem sei como te dizer... Bem, é algo bom, uma coisa boa!
— Então me conte!— Sorriu pelas fala de Carmem.
A loira mordeu o lábio e assentiu.
Carmem ainda estava com a barriga de fora, ela pegou a mão de Manitú e a levou até a barriga, o mesmo a olhou confuso. — Está sentindo?
— Sim, por quê?— Perguntou sem entender.
— Um serzinho está crescendo aqui, vamos ter outro filho ou filha! — Rio ao terminar de falar.— Estou gravida!
Manitú ficou paralisado, deixando Carmem preocupada. — Mani? Não gostou? Mani?
— Não, quer dizer... Eu não sei... Oh meu Deus!— Ele se ajoelhou e olhou com os olhos brilhando para a esposa. — Outro filho? Outro bebê nosso? Oh meu Deus!
Lágrimas começaram a cair do rosto do alfa. — Oi bebê, aqui é o papai!— Ao terminar de falar Manitú distribuiu vários beijos na barriga de Carmem, que desatou a rir e a chorar ao mesmo tempo. — Quando você soube?
— Desde que chegamos de viagem!
— Isso tudo? Por que não me contou?— Perguntou sem entender.
Carmem suspirou. — Eu estava com medo!
— Medo?— Manitú se levantou e pegou as mãos de Carmem. — Medo de que meu amor?
— Não sei, só com medo... Quer dizer, medo que você me mande para longe, igual fez com Hopi!
Manitú abaixou a cabeça e assentiu. — Eu entendo! Mas você quando soube que o nosso filho era um ômega tínhamos de protegê-lo, mas parece que não adiantou. Juro que não mandarei vocês para longe, não quero mais sentir essa dor que sentir por esses anos todos longe de vocês, quero ver o nosso segundo filho crescer, quero que ele cresça sabendo que tem um pai que ama... Obrigado por me fazer feliz num momento desse, meu amor, amo-te!
Carmem não aguentou e abraçou Manitu forte. —Te amo!
Os dois afastaram um pouco e começaram a se beijar, um doce beijo salgado por causa das lágrimas, um doce beijo pela paixão de ambos, um doce beijo.
{...}
Outro dia...
— Vocês estão prontos?— Vladymir perguntou depois que colocou o celular no bolso. Ele olhou para Sebastian e em seguida para o seu primo, que estava de mãos dadas com o seu companheiro, Snow.
— Sim! Queremos conhecer essas pessoas e...
— Ajuda-los!— Hana terminou a frase do cunhado, que sorriu para a mulher de cabelos verdes.
— Ok! Dê as mãos, se tele transporta é mais rápido para chegar!
— Uau! Na minha linda vida só me tele transportei uma vez, foi quando que sem querer eu tomei uma poção da mamãe pensando que era suco!— Falou rindo.
— E existe poção para isso? — Vladymir perguntou interessado.
— Não só para isso, existem vários tipos de poção, milhares e cada um tem uma função, até o mais simples, até o mais difícil!— Gregory respondeu.
— Então é uma bela ideia de ter vocês dois nos ajudando!— Sebastian afirmou sorrindo.
— Com certeza!— Hana respondeu animada. — Fico feliz de alguma forma em usar os meus poderes e poções de bruxas para algo que ajude alguém, quando chegamos lá você irão contar tudo, né?
— Sim, iremos! — Vladymir falou sorrindo para linda bruxa.
Eles fizeram uma pequena roda e deram as mãos e segundos depois eles estavam de frente para a casa do alfa.
— Uau! Casa grande, espera! Estamos dentro de uma reserva?— Hana perguntou olhando ao redor.
— Acho que sim!— Vladymir respondeu dando de ombros. — Vamos, eles estão esperando por nos.
— Ok... Aqui é lindo!— Hana sussurrou.
— É, sim!— Water afirmou sorrindo.
Vladymir apertou a campainha e esperou até a mesma ser aberta, que foi por Kimama, que sorriu ao ver o vampiro e os outros. — Olá, vejo que trouxe convidados! Entrem por favor!
— Obrigado Kim, trouxe algumas pessoas que poderão nos ajudar!
— Uma ajuda é muito bem vinda!— Kim afirmou suspirando. — Sou Kimama!— Ele ergueu a mão para os convidados, os meus foram gentis e o cumprimentaram, mas quando Hana entrou dentro da casa a mesma ficou paralisada olhando diretamente para o nativo.
— Oi? Algum problema?— Kimama perguntou preocupado.
Hana respirou fundo e sorriu sem graça.— Desculpa, não foi nada!
— Oh, ok... Você é?...
— Oh, desculpa, sou Hana!— Ela apertou a mão de Kim e sorriu.
— Vamos para a outra sala, estão nos esperando!
Kimama amostrou o caminho até a sala da reunião, onde todos estavam sentados conversando, só pararam quando viram eles chegando.
— Alfa!— Sebastian e Vladymir o cumprimentaram, ele se levantou da cadeira e andou até os vampiros.
— Oi, vejo que temos convidados!— Manitú sorriu para os bruxos e o tritão. — Sou Manitú, o alfa da Alcateia Wolf Moon.
— É um prazer te conhecer, mas que pena ser num momento difícil para você e para os outros, mas é por isso que estamos aqui... Sou Water Song, esse é o meu companheiro, Snow Gregoy Velmon e sua irmã, Hana Claire Velmon.
— Estamos aqui para ajudar no que puder!— Snow concluiu.
— Isso é bom! Obrigado por estarem aqui. Por favor senhores e senhorita, se sentem!— Manitú falou gentil.
Hana sorriu pelas fala do lobo e se sentou numa cadeira próxima que estava vaga, os outros fizera o mesmo, mas a bruxa estava um pouco inquieta, olhava ao redor da sala e tentando achar o cheiro que sentiu desde que entrou dentro da casa, cheiro esse que estava no alfa e em Kimama, que no começo a deixou preocupada, mas quando sentiu de perto o cheiro de ambos viu que o cheiro não era de nenhum deles, concluindo que os dois não eram os seus companheiros.
— Devemos contar o que sabemos sobre o sequestro dos garotos, mas sabemos que foi o meu pai!— Vladymir se pronunciou.
— O tio Hendrick?— Water perguntou surpreso.
— Sim! Foi ele, mas ainda não entendo quem os pegou, pois Anoki viu um homem negro, sem rosto, vestido um sobretudo negro...
— Ele era a escuridão!—Anoki concluiu, ele estava sentado do lado de Max, o mesmo olhava amedrontado para os lobos.
— A escuridão?— Hana sussurrou olhando para o seu irmão, que tinha o mesmo olhar no rosto. — O que vocês acha que poderia ser?
— Um Sr. das sombras, mas ainda não entendo do por que o meu pai teria contato com esses seres, pensei que eram lendas há uma semana e ainda quando aconteceu estava de tarde, pensei que eles só apareciam à noite.
— Vladymir, Senhores das Sombras são espíritos que sugam a energia de pessoas, normalmente quando as pessoas estão dormindo, elas só aparecem à noite e nunca, nunca são pegas ou levam pessoas consigo, mas existe uma tática que pode manipular eles, que uma bruxa de sangue puro que faz magia negra, sós bruxas assim que podem capturar as sombras para o seu próprio bem.— Snow falou sabiamente.
Todas na mesa ficaram surpresas. — Então, além de vampiros, estaremos lutando com bruxas?!— Kendall falou arqueando a sobrancelha.
— Acho que sim, pois sós bruxas podem fazer isso, mas sós aquelas que sabem o feitiço, nem eu e nem Snow sabemos!
— Então ajuda de vocês vão ser boa, pelo visto!— Kendall afirmou assentindo.— E ah, sou Kendall, o meu companheiro foi sequestrado junto com o meu irmão.
— Sinto muito!— Hana disse triste.— Acho que agora temos mais informações ou estou errada?
— De jeito nenhum! Agora sim temos mais pistas, mas só precisamos saber a localização de onde poderiam esta os garotos para fazermos um plano!— Manitú disse firme.
— A parte difícil!— Vladymir suspirou. — Ontem eu viajei para Polônia, a minha terra natal, para procurar o paradeiro do meu pai, mas para a minha surpresa minha mãe falou que faz três semanas que ele não aparece em casa, ela não tem nenhuma noticia dele, não contei sobre o que esta havendo para não deixa-la preocupada. Depois fui encontrar o meu irmão, Wictor, o mesmo disse a mesma coisa, que fazia dias que não o via, mas perguntei lugares onde ele poderia estar. Wictor disse que poderia estar na Europa, não me surpreendo, Hendrick ama a Europa de um jeito. — Deu de ombro irritado.
— Então, o seu pai pode esta algum lugar na Europa, agora só precisamos encontrar o lugar exato!— Sebastian falou assentindo.
Ao terminar de falar Meda apareceu na porta sorrindo. — Vejo que temos... Oh Deus! — A nativa parou de andar e paralisou bem no meio do caminho. Manitú rapidamente correu onde estava sua mãe.
— Mâe? A senhora esta passando mal? Mãe? — O alfa perguntou preocupado.
Meda suspirou e negou com a cabeça. — Não!— Sussurrou.
— O que foi? Você esta pálida!— Manitú afirmou.
— Acho que posso explicar!— A voz de Hana perto do alfa o fez e virar e estreitar os olhos para a mesma.
— Explicar o que?— Manitú perguntou arqueando a sobrancelha.
Hana desviou o olhar do alfa e olhou para Meda e sorriu ao perceber que a linda nativa não tirava os olhos dela. — Olá!— Ela disse gentil ao se aproximar de Meda. — Sou Hana, Hana Claire... Quando é o seu nome, minha linda?
— Minha linda?— O alfa perguntou perplexo e olhou sem entender quando Meda soltou a sua mão e caminhou até a outra mulher, que era alguns centímetros mais altos do que sua mãe.
— Meda... Então depois de todos esses anos o destino deu o que era meu, que na verdade, é uma mulher! — A nativa falou surpresa, mas a mesma tinha um sorriso no rosto, demonstrando que estava feliz com aquilo.
— Meda, um nome lindo! —Hana sorriu e pegou nas mãos gorduchas da nativa e as acariciou. — Para uma mulher linda.
Meda sentiu suas bochechas esquentarem e sorriu pelo elogio. — Eu digo o mesmo, minha flor!
— Ok, o que está acontecendo? — Kimama perguntou sem entender aquela cena, ele olhou para Manitú, que estava na mesma situação. Todos na mesma estavam confusos, menos Snow, que sorria para sua irmã.
— Bem, meus filhos! Quero apresentar a minha companheira, minha linda companheira!— Meda ao terminar de falar lançou um olhar de contentamento para os seus dois filhos, que estavam paralisados olhando para sua mãe. — Acho que o destino não esqueceu de mim, depois desses anos todos sozinha!
Continua...
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top