Capítulo 29: Reuniões
Uma semana depois...
Stan sorria admirando o seu lindo filho, Jade, há dormi tranquilamente no berço. O bebê ressonava tranquilamente no leito, o mesmo tinha um pequeno biquinho demonstrando que ali estava relaxado.
Stan estava se acostumando a ser pai de novo, quer dizer, quando ele e Tank tiveram Mapiya, o mesmo já era grandinho, tinha uns três anos, agora já têm quatro, mas Jade era um recém-nascido, precisava de todos os cuidados de uma pessoa, mesmo sendo um pouco complicado, ele estava amando.
Quando o filhote nasceu parecia que o vazio que tinha foi tampado, agora aquela família estava completa. Era algo esplêndido! Era maravilhoso ver Tank e Mapi se derretendo por causa do bebê e só fazia uma semana que Jade nascera.
— Ei, amor!— A voz calma de Tank fez com que Stan pulasse de susto. — Desculpa!— Tank pediu sorrindo para o marido.
Stan soltou um suspiro e sorriu de volta. — Você quase me fez acorda-lo!— Falou batendo de leve no ombro do humano. — Quase que ele não dormira, mas dormiu!— Sorriu sem graça.
— Ahham, ele tem um fôlego danado!— Tank riu baixinho.
— Como Mapi está? Acordou pelo choro do bebê?— Stan perguntou escorando a cabeça no peito do amado.
— Não! Quando entrei vi ele e Rex ressonando na cama.
— Juntos?— Stan riu baixinho.
— Juntos! Você sabe que o nosso filho é muito apegado ao cachorro.
— Isso é bom!— Eles ficaram alguns minutos em silêncio abraçados e olhando Jade dormi, até que Tank quebrou o silêncio.
—Vem, vamos amor, está perto de amanhecer e você precisa descansar, ok?— Disse beijando delicadamente a bochecha do lobo, que suspirou e assentiu.
— Tchau, Jade!— Disseram juntos feitos dois bobos apaixonados para o bebê, que dormia tranquilamente sem perceberem a presença dos pais.
Ambos sorrindo deixaram o quarto e caminharam abraçados de volta para o quarto deles.
— Ah, essa semana foi um pouco cheia e maravilhosa e ao mesmo tempo triste!— Stan falou caminhando para a cama, que os lençóis estavam bagunçados. Ele se sentou na beirada e olhou com os olhos tristes para o amado. — Uma semana Tank, uma semana de tantas coisas, nunca pensei que isso fosse acontecer! Estávamos indo tão bem...
— Ei!— Tank falou aproximando do marido, que tinha os olhos marejados. — Estamos fazendo de tudo para resgata-los.
— Vocês acharam alguma pista?— Stan perguntou esperançoso.
— Infelizmente não. — Tank disse com nó na garganta. — Durante essa semana tivemos diversas reuniões, hoje de manha vamos ter outra, fomos no local do desaparecimento não tivemos nenhuma pista, procuramos algo suspeito e coisas assim, mas nada. Os meninos parecem que nunca existiram, sabe?
— Isso é terrível, Tank! Por que pegaram logo os meus meninos?— Stan falou limpando as lágrimas do rosto.
Tank puxou o seu marido para um pequeno e gostoso abraço. — Calma! Vamos fazer de tudo, Vlady e Kendall estão empenhados de acha-los, não vamos desistir! E do por que, o alfa está achando, quer dizer, ele tem certeza que é por causa dos poderes de Hopi.
— Mas como descobriram? Hopi nunca usou os seus poderes em publico, não tem como saber que ele é um ômega... Ou tem?— Stan perguntou olhando confuso para Tank.
— Eu não sei meu amor, mas gostaria de saber... Bem, vamos deitar, amanha, ou hoje. — Riu.— Temos um longo dia.
— Ok!
Stan foi vencido pelo cansaço e se deitou com Tank na grande cama. Os dois deitaram com as pernas entrelaçadas e Stan com a cabeça no peito largo do marido.
— Até amanha!— Stan sussurrou.
— Até amanha!— Tank beijou a testa de Stan carinhosamente.
[...]
Na enorme sala da casa do Alfa da Alcateia Wolf Moon estava em completo silencio e o clima estava um pouco tenso. Ali estavam sentados lobos, vampiros e ursos, todos para o mesmo objetivo, reunidos para salvarem os meninos.
Eles estavam esperando o Alfa Manitú falar, que estava sentado na ponta da mesa e olhando friamente os seus membros da alcateia e amigos.
— Vejo que todos estão aqui, então é melhor começar! Quem primeiro vai contar o que achou, encontraram, esses dois dias?— Manitú falou serio.
Cameron levantou a mão e Mani assentiu para que ele falasse.
Cam pigarreou. — Bem, Kendall e eu corremos na forma de lobo a cidade toda, não pegamos nenhum cheiro dos garotos e nenhum cheiro estranho.
— Como sempre!— Manitú suspirou decepcionado. — Mas alguém?
— Ontem junto com os meus vampiros fizemos uma grande meditação, para ver se poderia entrar em contato com os garotos, mas quando parecia ir, a ligação caia, alguém esta impedindo que nos comunicar com eles, mas não sabemos quem poderia bloquear.— Vladymir levantou a voz. — Vamos continuar tentando, essa semana viajei para vários países, pedindo ajuda a alguns amigos meus, eles irão me ajudar e até o meu primo, White, vai cancelar alguns shows dele, para ajudamos.
— Bom!— Manitú disse agradecido. — Parece que não temos mais noticias ou pistas, então, estamos sem nada, por assim dizer! Mas vamos, agora, pensar e colocar num quadro pessoas que poderia ser suspeita, quem poderia ganhar para ter os garotos, por maldade, vingança ou só por ganancia. Quando o Alfa terminou de falar a porta da cozinha fora aberta e Meda entrou.
— Meninos!— Ela cumprimentou a todos. — Vocês querem algum lanche? Fiz vários sanduíches e tem suco na geladeira.
— Obrigada mãe, se quiser pode colocar o lanche na mesa. Cadê Carmem?— Manitú perguntou.
— Está com Stan, ajudando com o bebê e Mapiya. Bem, como vocês estão indo? Algum avanço?— Perguntou curiosa.
Manitú e os outros balançaram a cabeça negativamente. — Íamos começar a lista de suspeitos, coisa que já éramos para ter feito.
— Não se estresse meu filho!— Disse Ma. — Mesmo que a situação peça por isso, temos ter a mente limpa, firme para continuar a enfrentar isso.
— Eu sei Dona Ma! Bem, quer se juntar a nós? Cameron por favor a ajude a pegar os lanches.— O alfa ditou dando um sorriso de lado.
— Sim Alfa!— Cam falou se levantando da cadeira, mas foi surpreendido pelos braços firmes da nativa.
— Não precisa!— Meda interrompeu sorrindo. — Só vou pegar as bandejas e depois trago o suco, podem continuar.
— Pode deixar mãe, se senta, eu e Cameron pegaremos os lanches e o suco. — Kim a interrompeu se levantando.
— Oh, ok!— Meda falou contrariada, ela assentiu e se aproximou do seu filho mais velho e se sentou do seu lado.
[...]
Ao chegarem na cozinha Kimama foi diretamente para pia que ficava de frente para a janela, que estava aberta, ao chegar ele se escorou nela e abaixou a cabeça, ficando em silencio. E o mais silenciosamente possível Kim começou a chorar, era algo que o nativo queria botar para fora, mesmo que seja na frente do seu companheiro.
A cozinha só se escutava o coração bater, a respiração e os pequenos ruídos de choro que Kim fazia, aquilo durou poucos minutos até que Cameron não aguentou aquela situação e se aproximou do outro Beta. Ao chegar perto de Kimama, Cam colocou a sua mão esquerda no ombro do outro.
— Ei! Está tudo bem!— Cameron disse sem jeito, aquilo era um pouco complicado para ele.
— Não, não esta!— Kimama retrucou, ainda com a cabeça baixa. — As coisas estão tão fodidas de uma maneira, que eu nem vejo uma porra de uma saída para isso!
— Shii, se acalme! Iremos arranjar um jeito para salva-los!— Cameron ditou puxando Kimama, fazendo que o mesmo olha-se para ele, assim Cam viu os rastros de lagrimas pelo rosto escuro, os olhos marejados e o pequeno biquinho que Kim fazia.
Cameron confessava a se mesmo que doía ver o seu companheiro desse jeito, mas ele não tinha coragem de poder conforta-lo, mesmo que aquela situação pedisse. Às vezes Cam odiava o seu orgulho, mas era ele que o fazia permanecer de pé.
— Eu espero!—Kim falou com a voz baixa, ele fungou. — É melhor eu limpar o rosto e poderemos voltar à reunião. Desculpa por esta te incomodando e por fazer você vim até aqui.
— Não precisa se desculpa, essa semana as coisas foram tensas e tenho plena certeza que ira continuar até encontrarmos os garotos.
— Os meninos!— Suspirou. — Nunca pensei que isso poderia acontecer! O medo do meu irmão se concretizou, mesmo escondendo Hopi por longos anos não resolveu de nada, ou melhor, só fez demorar o fatigo dia que isso iria acontecer. Mas me pergunto do por que eles queiram Dakota? Não quero menospreza-lo, longe disso, ele é só um simples lobo, nem alfa, nem beta e muito menos ômega. Ele é só um lobo, companheiro de vampiro, quem iria querer...— Kimama parou inesperadamente o seu pequeno diálogo e olhou surpreso para Cameron, que olhava confuso. — Oh meu Deus!
— O que foi?— Cam perguntou preocupado.
— Acho que esquecemos uma parte, uma parte importante! — Kimama sussurrou com o cenho franzido.
Cameron continuo a olhar confuso para o beta. — O que foi?
— Vem, vamos!— Kim limpou apressadamente os olhos e puxou-o Cameron rapidamente para fora da cozinha, ao chegar na sala da reunião todos olharam confusos para os dois.
— O que aconteceu meu filho?— Meda indagou preocupada.
— Nada! Quer dizer, só lembrei de algo!
— O que?— Kendall perguntou curioso, se virando para o Beta.
— Eu também queria saber!— Cameron sussurrou.
Kimama respirou fundo e começou andar pela sala.
— Sabemos do por que eles querem Hopi, mas esquecemos de um fato, por que eles pegaram Dakota?
Todos na mesa se entreolharam e Max quem respondeu. — Por que ele estava junto com Hopi?
— Pode ser, mas se ele queria só Hopi, por que não o sequestrar quando tiver sozinho? Eu sei que teve momento que Hopi teve sozinho, uma presa fácil, mas não, ele foi raptado numa estrada junto com Dakota.
— O que você esta querendo chegar?— Vladymir perguntou arqueando a sobrancelha.
Kim respirou fundo e começou a andar na direção do vampiro. — Bem, você é o único que vai poder me responder!
— O que está querendo insinuar?— Vlady falou entre dentes.
— Relaxa cowboy, eu sei que você é inocente, bem, não tão inocente, se é que me entende!— Kim disse malicioso.
— Sem brincadeira Kimama, desembucha!— Manitú declarou serio.
— Recapitulando! Vlady, me responda, que pessoas gostaria que Dakota não existisse?
— Como assim?— Perguntou confuso.
— Vou reformular a pergunta!— Kim suspirou e deu de ombros. — Que pessoas não gostam do teu relacionamento com Dakota? Pessoas essas que iriam querer Dakota fora do seu caminho?— Indagou olhando nos fundos dos olhos do vampiro.
Todas na sala olharam diretamente para o vampiro, que se tornou pensativo pelas perguntas do lobo, todos ali estavam curiosos pela resposta de Vlady, pois dali poderia ter uma pequena pista sobre o desaparecimento dos garotos.
Vlady fechou os olhos e respirou fundo. — Acho que dois... O meu pai, Hendrick e Teos, tenho que resolver um negocio!— Ao terminar de falar o vampiro desapareceu no ar.
— Como eu suspeitava!— Kim sussurrou olhando para a cadeira vazia, onde o companheiro de Dakota antes estava.
[...]
— Oh! Como senti falta segurar um bebê nos braços!— A voz doce de Carmem invadiu a sala de estar da casa de Stan.— Faz anos que segurei, desde Hopi por assim dizer!— Riu docemente.
— Imagino!— Stan falou sorrindo, o mesmo estava sentado numa poltrona, com as pernas em cima de um banco.
— Ele é tão lindinho!— Yukiya declarou tocando a mãozinha do bebê, que sorriu banguela para o lobo. — Onw, ele sorriu!
— Ele ama sorrir!— Stan ditou orgulhoso. — Devíamos apelida-lo de Heppy!— Eles riram.
— Concordo plenamente!— Atisla e Yuki falaram junto arrancando mais risadas do pequeno grupo.
Eles ficaram alguns minutos em silencio, olhando um para o outro e admirando o filhote de lobo, que sorria para todos na sala.
— Ah, é só eu que está sentindo falta daqueles dois?— Atisla perguntou quebrando o silêncio com a voz triste.
— Não é só você!— Yuki suspirou. — Sem Hopi e Dakota não é o mesmo, falta à animação de Dakota, as frases de Hopi... Os dois formam o nosso time.
— Eu nem sei o que fazer com a bendita loja, eu sei que se eu não continuar a gente vai ter um grande prejuízo, mas isso é o de menos, pois com certeza irei cuidar das rosas, flores de Dakota, pois eu sei que ele ama as suas coisas. Mas sem aqueles dois lá é um mausoléu de flores, falta o brilho dos dois ali, principalmente a paixão de Dakota ao fazer o seu trabalho. — Atisla declarou com os olhos marejados.
— É, sem os meus dois meninos aqui não é o mesmo, nem acreditei quando escutei que os dois tinham sido raptados e para completar Jade nascera nesse fadigo dia. — Stan disse passando a mão no rosto. — Carmem, você é a mais que sofre com isso, como você está indo? Sabe de alguma coisa? Tank sempre diz das reuniões, mas sei lá! Sempre é a mesma coisa, sem pistas, sem cheiro, sem nome! Estou cansado, os quero aqui!— Stan sem querer aumentou a voz. — Desculpa!
— Não precisa se desculpa!— A mulher loira falou lançando um pequeno sorriso confortador para Stan. — Sabemos como isso mexe com você, com vocês!— Disse apontando para cada um deles. — E principalmente comigo, pois além de ter um amigo que Dakota é, eu fiquei sem o meu filho! É engraçado!— Riu amargurada, a sua voz já estava um pouco embargada pelo choro contido, mas nenhuma vez Carm vacilou.
— E terrível! Passei os primeiros anos com Hopi com medo, com medo de pessoas com más intenções, com ganancia. Fiquei longe de Mani, Hopi cresceu longe da sua família, foi obrigado acreditar que o seu pai estava morto, que a única ligação que tinha era o seu amado tio Kim. Tudo isso para que quando voltasse, em menos de um ano ele fosse tirado dos nossos braços. — Carmem não aguentou e deixou as lágrimas beijasse a sua pele branca.
Yuki e Atisla que estavam sentados lado a lado à mulher a abraçaram de lado, tomando cuidado com o bebê. Eles todos, incluindo Stan, estavam chorando. Ficaram assim por vários minutos, até que Carmem se recompôs e continuou a falar.
— Quando Kimama ligou para Mani, a gente estava na praia, fiquei desconfiada ao ver a reação do meu marido ir de feliz para sério, frio, algo que eu só via em poucas ocasiões. Eu já fiquei preocupada e perguntei e ele só me disse para arrumar as malas, que estaríamos voltando para cá. Eu já fiquei louca, por assim dizer!— Carmem riu um pouco ao lembrar da sua reação. — Mas a minha reação ao saber do que se tratava foi a pior.
— O que aconteceu?— Stan perguntou preocupado e curioso.
— Eu simplesmente pirei! Eu lembro pouco, fiquei fora de mim. A primeira coisa foi que eu paralisei, a gente já estávamos dentro quarto e quando Manitpú disse: Sequestraram o nosso menino. Eu congelei, o meu coração parou, Mani disse que eu desmaiei, não lembro como, mas lembro que gritei, gritei e tenho certeza que todos naquela ilha escutaram! — Ela respirou fundo e continuou.
— Foi algo irracional. Eu chorando, gritando, pedindo pelo amor de Deus que Manitú tivesse mentindo, depois fiquei descontrolada, precisou que Mani usasse a sua força para me impedir de fazer uma loucura, ele teve que me levar para o hospital para me sedar, passei as horas do avião dormindo com o efeito da injeção e quando acordei fiquei grogue, mas só perguntando e pedindo para trazer o meu menino. — Terminou de falar com o olhar distante.
— Não foi uma cena não muito legal de se ver, com certeza assustou a merda fora de Mani. — Carmesim falou um tempo depois.
— Imaginamos! Pelo que você disse, foi difícil e está sendo, as coisas parece que vão se complicar cada vez mais, os outros estão sem nenhuma pista, só sabem que tal dos Sr. das Sombras os pegou. Nem sabemos de algo assim. — Stan falou se levantando da cadeira. — Devemos ter um plano.
— Stan, se senta!— Yuk falou interrompendo o amigo, ganhando o olhar irritado do mesmo. — Nem me olhe assim, você está de repouso e concordo com você!
— Ok, eu me sento!— Disse fazendo cara feia, amenizando o clima do ambiente. — Devemos esta participando dessas reuniões, de procurar pelos nossos amigos.
— É, mas sabe o que o alfa disse, só os betas, amigos paranormais e os sentinelas podem entrar nessa batalha. Pois ele não quer que a gente atrapalhar ou até mesmo nos ferir.
— Isso é um absurdo!— Atisla resmungou. — Devemos entrar nessa batalha, são os nossos amigos!
— Concordo com vocês meninos! Mas não podemos dizer isso para eles, vão impedir de nos agimos.— Carm disse um pouco animada. A mulher loira queria de alguma maneira arranjar mais chances para resgatar o seu filho. — Temos que ser silenciosos.
Stan olhou para cada um deles e sorriu. — Acho que a gangue que Dakota fez meses atrás vai ser formada.
— A gangue?— A mulher perguntou confusa.
— Longa história!— Ati piscou divertido. — Já estou amando isso... A gangue? Devemos por um nome?
— Quem deveria por um nome era Dakota, o nosso líder, mas vamos inventar um nome para tal, mas depois mudamos!— Stan falou sorrindo. — Sugestões?
— Quem são os membros?— Carmem perguntou curiosa.
— Bem, os membros somos nós três!— Stan apontou para Yuki, Ati e ele próprio. — Hopi, Dakota, Fred e os nossos mascotes, Rex, Mapiya e Daryn.
— Uau!— A mulher ditou surpresa e impressionada. — Uma grande gangue, será que posso me juntar?
— Com certeza!— Yuki concordou rindo. — Ei, mas e Kimama? Ele ajudou alguns dias atrás a fazer a noite especial de Dakota.
— Obrigado por lembrar... Kimama pode ser bem útil!— Stan ditou abrindo um sorriso malicioso.
Atisla, Yuki e Carm se entreolharam, mas Ati quem perguntou. — Útil como?
— Ele pode ser o nosso informante, toda gangue tem informantes! Sabemos que nenhum deles irão dizer quando forem para o ataque, mas Kim pode nos dizer, tudo o que ocorre nas reuniões, tudo!
— O nosso infiltrado! — Yuki declarou animado. — Sugestões para o nome da nossa gangue?
— Bom, que tal depois a gente fazer uma reunião, chamando os outros para decidir o nome e como iremos agir, pois podemos ser lobos sem nenhum poder, mas iremos a luta atrás dos nossos queridos meninos!— A voz de Stan estava série transparecendo o ato que eles iriam fazer. — Ok?
— Ok!— Os outros falaram todos juntos e em seguida caíram na gargalhada. Em seguida Jade começou a choramingar e depressa Carmem entrou o bebê ao pai progenitor.
— Hora de comer!— A loira disse sorrindo ao ver Jade chupando gulosamente o peito de Stan. — Nunca pensei um dia ver esse ato, de um pai amamentar uma criança, mas vocês sabiam que o homem podem sim criar leite e alimentar as suas crias?— Carmem perguntou voltando ao seu lugar.
— Oh, eu não sabia!— Yuki disse surpreso. — Cada vez acabo me surpreendendo. Stan fica mais lindo ainda amamentando. — Os outros concordaram sorrindo.
Stan riu envergonhado e acariciou a face do bebê. — Gente! Podem ir ver como Mapiya está? Ele disse que ia ficar brincando com Rex no seu quarto, até agora não desceu!— Disse preocupado.
— Eu vou!— Yuki se voluntariou e rapidamente subiu as escadas.
—Cuidado!— Carmem disse rindo. — Ah, é tão bom está aqui com vocês! Está ocupando a minha mente, em casa tenho Meda e o meu marido, mas é bom ter novos amigos.
— É bom ter você aqui!— Atisla disse pegando na mão delicada de Carmem e sorrindo gentil. — Quando olho para você é com vê uma copia de Hopi, numa versão feminina!— Ao terminar de falar ele riu levando os outros dois adultos juntos. — Sério!
— Acredito, Hopi e eu temos os mesmo olhos, a mesma cor de pele e o mesmo cabelo! Ele não puxou muito ao pai, só o lado lupino. — Carmem ditou sorrindo. Ela tirou um pouco o cabelo loiro da frente do rosto e olhou para os dois. — Eu tenho uma coisa, que estou escondendo faz dias. Será que vocês podem me ajudar?— Perguntou franzindo o cenho.
— Ajudar em quê?— O japonês perguntou animado descendo as escadas.— E ah, quando cheguei no quarto de Mapiya ele estava brincando de pintar, ele disse que ia terminar o desenho e ia descer, pois já esta dando fome a ele. Mapi é tão lindinho! Stan, você tirou a sorte grande, tem dois lindos filhos lindos!
Stan sorriu orgulhoso e agradeceu sorrindo. — Obrigado, eles são os amores da minha vida, os amo! Mas voltando ao assunto, o que está te preocupando Carmem? Estamos entre amigos, diga, faremos o possível para ajuda-la!
— Pode contar conosco!— Atisla disse logo após e Yuki assentiu sorrindo.
— É uma coisa pessoal, mas preciso desabafar e pedir conselhos. Bem, quando Hopi sugeriu que Mani e eu viajássemos eu estava um pouco desconfiada que algo estava acontecendo aqui. — Apontou para a barriga. — A minha menstruarão estava atrasada e estava sentindo uns enjoos pela manha, mas Meda e ninguém souberam disso, eu não disse também e estava tão animada para essa viagem que esqueci desse detalhe. Uns três dias depois, já no Havaí eu senti um forte enjoo, Mani pensou que poderia ser da maré, sabe, aqueles negócios que a pessoa fica meio doente?
Os outros assentiram.
— Bem, eu sabia que não, mas não disse nada. Mandei Mani voltar para a praia, pois eu estava meio indisposta e precisava dormi um pouco, ele relutou, claro!— Carmem riu um pouco. — Quando vi que ele estava longe e estava melhor eu fui o mais depressa possível para uma farmácia e comprei cinco exames de gravidez e a minha surpresa, 4 deram positivo e 1 negativo.
Todos ali ficaram surpresos e felizes.
— Então, você está mesma gravida?— Atisla perguntou sorrindo.
—Eu quando cheguei de viagem fui escondida para o consultório e falei com o Doc, ele fez o exame e duas horas ele me ligou dizendo o resultado. Estou gravida!— Falou com lágrimas nos olhos.
— Parabéns!— Yuki a abraçou e Atisla abraçou em seguida dando os parabéns. Stan deu os parabéns de longe, por causa do bebê.
— Mas por que da preocupação?— Yuki perguntou sem entender.
— É que eu não sei se digo para Mani, essa situação que estamos isso não seria adequado e eu não sei o que fazer, não quero esconder dele, mas sei lá!— Disse confusa. Ela respirou fundo e apoiou a cabeça no ombro de Atisla. — Era para ser um momento tão feliz, ia contar para o meu filho, minha sogra... Ia ser tão show, mas não é assim.
— Ei!— Stan a chamou. — Não fique assim! A situação não está sendo fácil, mas não adianta esconder algo grandioso, é o segundo filho do alfa. Tenho a plena certeza que ele ia ficar muito feliz e amar descobrir que você esta carregando o segundo fruto de amor dos dois e acho que dará um pouco de conforto ao saber que tem o segundo filho a salvo.
— Isso me acalma, mas os meus medos ainda estão em alta... E se Mani dizer que quer manter a salvo o nosso segundo filho, fazendo igual fez com Hopi? Eu não suportaria passar mais anos longe dele, já basta essa dor que esta aqui longe do meu Ho!
— Calma! Vai dar tudo certo! — Yukiyo falou afagando as costas de Carmem. — Ele não fará isso, tenho certeza! O alfa sofreu muito longe de vocês dois, ele não irá fazer isso de novo, há outros meios de manter vocês em segurança. Mas vocês conhecem o destino, não importa o que você faça, o destino encarregara de fazer o que tem em mente, mesmo você fugindo da situação.
— O destino tem maneiras torcidas de fazer o que bem entende. — Atisla completou o pensamento de Yuki.
— E agora? Será que conto?— Carmem perguntou logo depois olhando esperançosa para os meninos.
— Sim! É o melhor, pois não tem como esconder a gravidez, a barriga vai crescer, os ataques hormonais vão aparecer, os seus desejos. Então é melhor contar logo, do que o Alfa se irritar por esconder.
— Verdade! Não tinha pensado nisso!— Disse abrindo um sorrindo.— Obrigado garotos, vocês me ajudaram muito!— Carmem abraçou os dois e sorriu para Stan.
— Papai, papai, papai!— Mapiya gritava ao descer as escadas, os fazendo olhar assustados para a fada, que vinha toda animada até chegar em frente ao seu pai, que o olhava com a sobrancelha arqueada e um pequeno sorriso no rosto.
— O que foi meu amor?
Mapiya respirou varias vezes para poder falar e quando tomou o folego suficiente ele sorriu amostrando os seus dentinhos brancos para o seu pai. — Olha o que eu fiz!— Falou levantando a mão com um papel.
Stan pegou curioso e abriu um enorme sorriso ao ver o desenho do seu lindo filho.
— Espero que goste, eu fiz para Jade!— A fada disse envergonhado.
— Eu amei, meu tesouro!— Para demonstrar que amara Stan beijou as duas bochechas do garoto, que riu animado. — Olhem, o meu filhão desenho ele e Jade brincando, ou estou enganado?— Perguntou divertido.
— Não, não! Só você esqueceu de Rex do meu lado!— Mapiya disse rindo.
— Deixa eu ver!— Atisla pediu curioso e o desenho foi entregue e assim ele e os outros viram o lindo desenho da fada. Eles sorriram encantados e parabenizaram-no.
— Agora estou com fome, cadê o outro papai?— Perguntou olhando ao redor.
— Ele está na casa do Alfa, meu amor! Deixa-me só colocar Jade no seu berço que faço já a sua comidinha, meu anjo!
— Oh, não Stan! Fique sentadinho ai, eu farei uma comidinha para esse meninão aqui! Ok?
— Você é muito gentil!— Stan disse sorrindo. — Obrigado.
— Não precisa agradecer! Vem Mapi, me diga o que você mais gosta de comer!— Carmem acenou para eles e pegou na mão da fada, que aceitou animado e acompanhou a humana contando o que gostava.
— Eu amo frutas, principalmente maçã, melancia, morangos...
[...]
Uma semana, uma semana completamente loucos para eles dois, uma semana longe de tudo e de todos, uma semana longe das pessoas que amavam, uma semana longe de casa. Essa era a realidade de Dakota e Hopi, os dois lobos que foram sequestrados.
Uma semana... Eles nunca pensaram que uma semana nunca foram tão grandes, como essa, uma semana com medo, desesperados, com frio, com saudades, com o coração sangrando sentindo falta daquilo que eles amavam.
Uma semana que eles descobriram quem era o tal Mestre, uma semana que eles passaram com medo da própria sombra, uma semana dormindo no chão, uma semana.
Dakota estava sentado no chão frio, vestindo a mesma roupa, ele já estava com nojo da própria roupa, pois desde que eles chegara ali não tiveram direito de tomar banho, trocar de roupa, mas pelo menos mandavam comida, que era pães e água, que depois de dias comendo a mesma coisa ele não já sentia o gosto da comida, comia para não passar fome e ficar mais fraco.
Aquilo ali era realmente uma vida que ele e Hopi estavam desesperados para sair. Eles já tentaram antes, mas descobriram que onde eles estavam não tinha como sair, havia uma porta ali, mas a mesma era puro metal, era grossa e só abria com uma chave, a chave que o maldito do Mestre tinha, mas além da porta havia uma pequena janela já perto do teto, onde eles não alcançavam, mas a mesma era a única que conseguia levar um pouco de luz para aquela escuridão.
Dakota suspirou e olhou para o seu amigo loiro, o mesmo estava igual o seu estado, sujo, fedorento e muito, muito medroso. Hopi andava de um lado para o outro na pequena sala, as vezes parava e ficava vendo o nada, Dakota pensava que poderia esta lembrando do seu companheiro e tentando não chorar, uma coisa inútil, eles dois passaram a semana chorando de desespero, mas não adiantava, mas as lágrimas parecia ter vida própria e desciam pelo rosto.
Essa semana ele passou tentando de todas as formas possíveis entra em contato com o seu companheiro, mas parecia que os seus pensamentos não se conectava com do seu vampiro, aquilo o estava dando medo a ele, pois parecia que aquilo era a única chance, pois Dakota queria dizer a Vladymir quem os tinha sequestrados, para poderem acharem eles. Pois se souberem que o pai de do seu companheiro os tinha sequestrados eles poderiam arranjar um jeito de segui-lo e os encontrar, mas parecia que tudo estava contra eles.
— Ho, por favor, pare de andar, está me deixando tonto!— Minka falou coçando o olho.
Hopi sorriu sem graça e caminhou até eles e se sentou no meio deles.
— Desculpa! É que ficar parado, sentado, não ajuda!
— E ficar andando de lá para cá, não ajuda em nada!— Dakota disse com um sorriso de lado. O loiro só fez revirar os olhos e escorar as costas na parede e em seguida ele sentiu a cabeça da criança no seu colo, o fazendo sorrir.
— Ah, queria saber do por que ainda estamos aqui! Se esse tal de Hendrimerda quer algo com a gente, por que não se decidi logo?! Faz dias que estamos aqui!
— É Mestre!— Minka disse em seguida.
— Grande bosta, Mestre e Hendrimerda são tudo a mesma coisa, um velho débil querendo poder! — Hopi falou revirando os olhos.
Dakota não aguentou e começou a rir, levando os outros dois a rir também.
— Eu só queria saber a onde à gente está!— Hopi choramingando interrompeu a risadas deles.
—Não sei, mas vai ficar tudo bem, Kendall e Vlad vai resgatar a gente, há você também!—Dakota falou puxando o seu amigo mais para o seu lado e acariciou os cabelos ruivos da criança.
—HÁ HÁ HÁ! Não pense que escaparam principalmente você, seu lobo fedido, inútil, pagara por arruinar totalmente os meus planos, e começara de hoje. E você seu loiro aguado, só não faço nada contigo por que tem algo que eu quero!— A voz grossa macabra do mestre fizeram os três pularem de susto.
Dakota e Hopi olharam assustados para o mestre e a cena da primeira vez que encontraram e descobriram quem era o mestre veio à mente deles.
{...}
— Mestre, sou o Mestre, seus lobos imundos!
Hopi e Dakota olharam ao redor da penumbra da sala tentando ver o dono da voz e para a surpresa dos dois lobos naquela sala escura tinha uma porta, uma enorme porta, a mesma fora aberta assim os dois pela primeira vez viram quem os tinha mandado os sequestrar.
E quando Dakota viu o sequestrador, o tal do Mestre, engoliu em seco ficando sem reação.
— Você!— O lobo falou perplexo.
— Você o conhece?— Hopi falou olhando para Dakota, que tinha o olhar indignado para o mestre.
— Sim!— Dakota respondeu entre os dentes. — Por quê? Por que você fez isso, Hendrick Polanski?
Antes de falar Hendrick soltou uma enorme gargalhada, trazendo arrepios na espinha dos garotos. — Por que, miserável lobo? Por que você veio e atrapalhou o meu plano, mas não ia deixar por isso, oh não!— O vampiro andou até chegar em frente aos meninos, ele lançou o seu olhar frio e desgostoso para os dois lobos, que automaticamente os dois se encolheu.
— Você, seu merdinha, vai pagar pelo que fez! Se não fosse por você o meu filho já estaria casado com Teos e os dois já teriam filhos, mas você desfez, mas vai pagar! — Riu debochado. — Não agora, mas vou deixar você sofrer por alguns dias, ainda não quero sujar as minhas mãos com o seu sangue sujo!
— Mas por que você pegou Hopi? Se a coisa era comigo, pega se a mim, não a ele!— Dakota falou sem entender.
Hendrick riu e passou a mão nos cabelos dourados de Hopi, que tentou afastar as mãos do vampiro, mas Hendrick fora mais rápido e pegou com força, fazendo Hopi gemer de dor.
— Solte-o!— Dakota gritou e empurrou o vampiro longe de Hopi, mas o vampiro parecia uma pedra de tijolos.
— O meu plano era pegar os dois, primeiro, para fazer você sumir do mapa e segundo, para usar os poderes desse ômega!— Hendrick falou sorrindo malicioso.
— Ômega? Ele não é um ômega!— Dakota disse firme, olhando preocupado para o seu amigo, que gemia de dor. — Larga-o, está o ferindo!
— Não precisa mentir! Sinto cheiro do poder dele de longe. — O vampiro puxou o loiro mais perto do seu corpo e deu uma grande aspirada no pescoço e de olhos fechados Hendrick começou a falar, amostrando as suas presas. — O sangue dele é puro poder, sinto a energia correndo nas veias dele, pulsado para sair e dominar o mundo. O cheiro do poder fascina-me e me deixa muito, muito excitado! É como uma droga vampírica, doce e cítrica, as minhas presas coçam por rasgar essa pele e tomar esse sangue... Sangue cheio de poder, é isso o que ele é! Um lobo de sangue poderio, que agora é meu!— Ao terminar de falar o vampiro abriu os olhos com um sorriso ganancioso. — Mas agora, não é a hora, quando for o tempo certo, irei tomar o que é meu! Enquanto isso, vocês ficam aqui!
Ao termina de falar o vampiro ancião empurrou Hopi o fazendo tropeçar com os próprios pés e se não fosse por Dakota, o mesmo iria cair de bunda no chão. Ao empurrar o loiro o vampiro simplesmente saiu com passos firmes na sala e fechou a porta e eles só escutaram a porta ser fechada pelo TRICK que saiu.
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Ao terminar de falar, Hendrick andou com passos firmes até Dakota e pegou-o pelos cabelos, o mesmo gritou de dor e Hopi surpreso tentou puxar o seu amigo de volta, mas algo o fez ficar imóvel, o loiro tinha lágrimas já descendo do seu rosto e gritava para deixar o seu amigo em paz, mas o Mestre só sorriu para o loiro e saiu daquela sala puxando Dakota pelos cabelos.
Ao fechar a porta Hopi voltou a ter comando no corpo e correu até a porta e começou a bater e a gritar pelo amigo, mas o loiro e Minka só continuaram escutar os gritos de Dakota até que a voz sumiu.
— Nãooo! Devolva-o, devolva-o!— Hopi gritou até quase perder a voz, as suas mãos já estavam todas machucadas.
Minka estava do outro lado da sala chorando ao ver o seu novo amigo chorando amargurado gritando por Dakota.
— Traga-o, Traga-o de volta! Por favor, p-or favor!
Continua...
Amores, peço que não me abandonem por esta demorando a postar, é que esse final de semana eu peguei uma forte gripe e não conseguir escrever, só essa semana que eu conseguir escrever, espero que entendam...
Beijoos, amo vocês!
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