Capítulo 25: Desavenças

Dakota olhava com os olhos estreitos para Vladymir e Teos, que responderam ao seu 'boa noite', ele estava se contendo para não avoar em cima do outro vampiro, mas se conteve, mesmo que o seu temperamento estava indo nas alturas, ele já não aguentava ver Teos perto do seu companheiro e principalmente todo sorridente e quase em cima do seu vampiro.

—O que ele faz aqui?— Falou entre os dentes.

— Estávamos conversando!— Teos respondeu.

—Não falei com você! — Dakota rosnou. —Em Vladymir?

— Bem, como ele disse, estávamos só conversando... Nada demais meu amor, Teos disse que não queria mais nada comigo e vi que era verdade e ele respeita o nosso relacionamento, não é Teos?— Vlady falou tranquilo.

— Isso mesmo Vla, eu e você só somos amigos, não precisa se preocupar Dane!

—Dakota, meu nome é Dakota!— Kota olhou serio para Teos e depois olhou para o seu companheiro, que vinha na sua direção o fazendo abrir um pequeno sorriso.

Vladymir chegou perto de Kota e o beijou fazendo que o lobo se derretesse nos seus braços, o beijo foi lento e doce.

— Morri de saudades tua meu amor, não quero ficar separado de te!— Vlady sussurrou.

—Eu também!— Os dois sorriram um para o outro e não perceberam o olhar de admirado de Teos.

—Vladymir? Vlad? Espero que você esteja me escutando, um louco invadiu o palco e derrubou Water, por favor, venha logo! — Vlady ouviu a voz de desespero da amiga do seu primo Water e na mesma hora ele se preocupou.

—Amor, o meu primo esta em perigo, preciso ir verificar, volto já!— Vlady deu um selinho em Kota e em seguida se tele transportou sem deixar Dakota falar.

—Ok! — Dakota disse atordoado. — Então, é verdade mesmo esse negocio?— Kota perguntou.

—Que negocio?— Teos arqueou a sobrancelha.

— De que você desistiu de ter Vlady e agora estão 'amigos'?— Dakota fez aspas com a mão.

—Sim, mesmo que eu ache que eu sou melhor do que você!— Teos falou dando de ombros.

— Melhor? Melhor em que?— Dakota arqueou a sobrancelha.

— Melhor em tudo!— Teos se levantou e ficou em frente à Dakota, que o olhava com desconfiança. — Você sabe muito bem, sou inteligente, sou formado em quatro faculdades... Mmm, e você? É formado em que?— Perguntou sarcástico.

— Bem, eu não sou formado em nada, mas sempre fui louco por botânica, essas coisas e sempre estudo sobre plantas, flores... Não posso ter me formado, mas eu me dou bem na minha área e a minha loja de flores está indo muito bem.

— Você que pensa, tenho certeza que você estivesse estudado numa faculdade ou universidade teria mais sucesso na sua área... Bem, acho que você só sabe falar uma língua, não é? O inglês? Eu sei falar cinco idiomas, uma coisa que o companheiro de Vladymir teria saber, por ser uma pessoa bastante importante e ter amigos ao redor do mundo, não é?

— Tenho certeza que o meu companheiro não se importa!— Dakota franziu os lábios.

— Como você sabe? Ele lhe disse? Olha, vocês até podem ser companheiros, mas tenho a plena certeza que Vladymir só te ama por causa disso, porque a mãe natureza decidiu isso... Pois se fosse para escolher, vamos falar a verdade, quem você acharia que ele ia escolher? Você ou... Eu?— Falou olhando nos olhos de Dakota, que mordeu o lábio e desviou os olhos.

— Como eu disse! E ah, dê uma olhada no lixo!— Piscou. —Até logo!

Dakota soltou a respiração quando Teos sumiu se tele transportando. Ele olhou indeciso se ia ou não ver a lata do lixo que ficava do lado da mesa, o seu coração doía pelas palavras do vampiro e estava curioso o que tinha na lata.

— Melhor eu ir ver logo, deve ser bobagens daquele cabelo de cenoura!— Dakota disse andando. Ao chegar perto do balde do lixo ele se abaixou e abriu a tampa, dentro dela tinha um papel amassado e curioso pegou e ao abrir Dakota arregalou os olhos, aquele papel amassado era a primeira carta que Daryn tinha ido deixar.

Kota sentiu o seu coração aperta e lágrimas querer descer.

— Dakota, esta tudo bem? Perdeu uma coisa, amor?—A voz de Vladymir o assustou e rapidamente colocou a carta no bolso e sorriu sem graça para o vampiro.

— Não, não foi nada! E o seu primo? Ele esta bem?

— Esta, o perigo foi que o companheiro dele pulou em cima dele, foi engraçado!

—Oh, que inusitado!— Os dois riram. — Quem é esse seu primo?— Dakota perguntou se sentando na cadeira do vampiro.

— Acho que você viu quando entrou, é o cantor! Ele é meu primo, a mãe dele é minha tia!

—Oh, espero que dê certo para ele e o seu companheiro!

—Eu também! Mas, quer comer alguma coisa amor?— Perguntou carinhoso.

—Não, eu comi quando sair! — A verdade era que depois que teve a conversa com Teos a sua fome sumiu num passe de magica. — Amor, você tem a certeza que esse Teos diz é verdade?

— Tenho, pois eu usei o meu poder para ver a mente dele e confirmei, por que anjo? Tem algo a mim dizer?

—Tem certeza mesmo?— Insistiu.

Vladymir o olhou estranho o fazendo ficar mais desconfortável. — Você não acredita em mim?

— Claro que acredito, mas eu não confio nesse cara, sei lá! — Disse contrariado.

— Isso é ciúme meu amor! — Vlady disse andando para o lado da mesa assim podendo ficar mais próximo do nativo. — Não se preocupe, olha eu tive uma ideia!— Vlady falou misterioso ganhando atenção de Dakota, que olhou com expectativa para ele.

— Que ideia?— Perguntou curioso.

— Venha comigo!— O vampiro ergueu a mão e Kota logo em seguida a pegou e os dois se telem transportaram e o vampiro os levou para o terraço, onde a decoração estava à mesma.

— Você não tirou!— Dakota falou olhando para as fotos.

— Não, pois falta um lugar para a operação ter fim... O que acha?— Sussurrou.

— Essa é a ideia?— Perguntou olhando ao redor.

— Sim, por quê? Não gostou?

— Gostei, gostei sim! — Disse sorrindo fazendo o vampiro soltar um suspiro.— Vamos ter a nossa noite!

[...]

Terça-Feira

Carmem e Manitú estavam abraçados olhando o belo mar que a suíte deles era privilegiada, ambos tinha um enorme sorriso no rosto e olhavam com os olhos brilhantes para a grande imensidão que era o mar. Eles estavam mais felizes e relaxados, as pequenas férias que eles tiraram só para curtir a dois estavam sendo uma maravilha, depois de anos separados os dois tiveram uma oportunidade para curtir a dois.

— Nunca pensei que nós dois ia ficar mais junto, sabe Mani, eu já tinha perdido a esperança de te ver, de ter você, de ter a minha família de volta...

— Ei meu amor, não diga isso! Eu sei que foi difícil, mas um dia a gente ia se encontrar, sabe por quê?— Perguntou olhando nos belos olhos azuis da loira, que negou com a cabeça. — Por que aqueles que amam sempre conseguem o que queres, principalmente nesse caso for amar a pessoa que gosta... E o destino ajudou o nosso filho e graças a Kendall nós podemos nos encontrar de novo, eu devia ter desistido disso há anos atrás, mas eu não queria por o nosso filho em risco!

— Eu sei amor, mas agora vamos deixar isso para trás, foi anos demais sofrendo, agora vamos curtir... Que tal um banho na praia? Não tem ninguém lá... Vamos?— Perguntou sorrindo.

— Como a minha rainha mandar! — E ao terminar de dizer o alfa beijou delicadamente os lábios da esposa, que retribuiu o osculo alegre e ao terminar o beijo ambos sorriram um para o outro apaixonado. — Como te amo minha bela!

— Amo você, meu lobo!— Os dois se beijaram novamente. — Agora vamos tomar um belo banho de praia, depois vamos tomar café da manha e ir andar!

— Vamos! — Manitú disse sorrindo. Eles deixaram o quarto e foram na direção da praia, a mesma estava deserta e só escutava os sons das ondas.

Eles tiraram as vestimentas só ficando com a roupa intima e em seguida eles correram para dentro do mar, Carmem gritou ao sentir a agua gelada, mas foi abafada pelos lábios carnudos do companheiro.

Manitú depois que beijou a sua bela dama a abraçou e assim começaram a brincar e rir dentro da praia, ambos ficaram brincando de jogar agua um no outro e depois de tentar afogar, mas depois já um pouco mais cansados o alfa abraçou a esposa e a beijou, na mesma hora que o lindo sol nascia.

[...]

Na casa da família de Tank só ouvia o cachorro Rex latir e a gostosa gargalhada de Mapiya, os dois estavam sentados no sofá assistindo desenhos na Disney, enquanto os seus dois pais estavam na cozinha fazendo o café da manha, bem, Tank fazia e Stan olhava com os seus olhos de avelã apaixonados para o seu companheiro.

— Amor, coloca mais morangos para mim, estou com uma vontade enorme de comer essa deliciosa salada!— Stan disse fechando os olhos e fazendo sons de degustação arrancando uma gargalhada do humano.

—Ok meu bebê, é para já! Deixa-me só terminar a salada do nosso príncipe!

— Sem problema, urso! Ah, como eu estou doido para poder ver a carinha do nosso bebê, esta bem perto, ainda bem que já compramos tudo para por no quartinho dele ou dela... Sabe, eu estou preste a desistir, quero saber o sexo do nosso filhote!— Stan choramingou.

Tank riu e beijou a testa de Stan. — Tenha calma, eu tenho uma sensação que não passa dessa semana e não importa, se o nosso bebê nascer bem é o que vale, vamos dar o nosso amor a ele!

— Cada palavra que sai da tua boca eu me apaixono mais! — Stan declarou sorrindo.

— Eu digo o mesmo! Agora irei deixar isso para o nosso filho e depois coloco mais morangos na sua salada, ok?

—Ok! — Stan ditou satisfeito.

Tank beijou-o e saiu da cozinha com a salada para a sala. Ele sorriu quando viu o seu filho com o cachorro.

— Mapi, olha a sua salada! — Disse se aproximando, Mapiya abriu um enorme sorriso e ergueu as mãos para pegar o copo e Tank entregou ao filho. Os olhos rosas brilharam e as asas transparentes tremeram satisfeitos.

— Obrigado papi!

— De nada bebê, espero que coma tudinho, viu?!— Falou sorrindo.

— Pode deixar! — Tank bagunçou os cabelos brancos do filho, que riu gostosamente e depois voltou para a cozinha onde Stan estava com os olhos no celular,

— Esta fazendo o que ai, em?— Perguntou pegando os morangos.

— Falando com os meninos, Hopi ainda estar em casa, Dakota esta vindo da casa do vampiro, Atisla fazendo a merenda dos irmãos e Yuki, bem, ele disse que estava tomando banho! — Stan franziu o cenho.

Tank riu. — Aiaiai, diz a eles que to mandando um Oi!

— Pode deixar... Prontinho, e eles mandaram um bom dia para você e querem que você vá deixar as suas guloseimas! — Disse rindo.

— Digam a eles que venham buscar, ora mais!

Stan riu e teclou.

— Olha amor, a sua salada esta pronta!

— Obrigado! — Stan beijou Tank e pegou alegre a colher e encheu bem muito e em seguida colocou na boca, na mesma hora soltou um gemido de degustação. — Esta maravilhoso!

— Que bom que esta do seu aproveito! — Tank disse se sentando na frente de Stan, ele tinha feito o seu normal, ovos, bacon e suco de laranja.

— Hoje iremos fazer o que? Estou cheio de ficar em casa, quero sair! — Stan disse um tempo depois.

— Os seus choramingo não vão me convencer! Hoje podemos fazer uma sessão de filmes, o que acha? Podemos depois brincar com Mapi, mas sem fazer muito esforço viu?!

— Ok né... Vamos ver filme de comédia!— Stan decidiu.

— Isso mesmo! — Tank sorriu para ele e levou a mão esquerda e cobriu a mão do lobo, que olhou apaixonado para ele.

— Amo você! — Disseram juntos.

[...]

Na cozinha da casa de Atisla estava uma bagunça, tinha farinha de trigo por todo lado e coisas derramadas no chão. Ati e os seus irmãos estavam todos sujos de farinha e tinham um enorme sorriso no rosto.

A pequena bagunça foi feita por que os irmão de Atisla queria um bolo de chocolate e de um bolo deu-se a cozinha toda bagunçada.

— Agora vamos esperar o bolo assar, enquanto isso vamos arrumar a bagunça!— Falou Ati fechando o forno. Hunter e Hanzel fizeram sons de desanimação. — Nem adianta fazer isso, vocês que bagunçaram, vocês que arrumam!

— Mas você bagunçou também e olha, eu estou dodói!— Disse Hanzel franzindo os lábios num bico.

— Não, você não está doente! Só é preguiça!

— Preguiça é doença, caramba!— Hanzel disse firme.

Ati e Hunter riram. — No seu mundinho é... Pega aquela vassoura e vá varrer a cozinha e Hunter vá arrumar as coisas que estão bagunçadas!— Atisla disse dando ordens.

— Mas e você?— Hunter perguntou contrariado.

— Vou fazer a calda de chocolate ou vocês não querem?—Arqueou a sobrancelha.

— Queremos! — Disseram junto arrancando uma pequena gargalhada do irmão mais velho.

— Ok, então vão fazendo o que eu disse! — Ati sorriu.

Os garotos suspiraram e assentiram. Hanzel pegou a vassoura e Hunter começou a espanar a mesa, enquanto Atisla fazia o caldo. A cozinha estava bastante silenciosa que os garotos sem perceberam começaram a cantarolar ganhando atenção de Atisla.

A voz do caçula era doce e suave, já o do irmão do meio era um pouco mais grave, por causa da mudança de voz que os meninos tinham quando chegava na adolescência.

Ati olhava os seus irmãos com um sorriso no rosto e bem no meio da cantoria ele se juntou aos seus dois irmãos e sem perceberem os três estavam cantando e dançando ao redor da cozinha até que escutaram uma salva de palmas os fazendo assustar, mas relaxaram quando viram a mãe deles, Helena, em frente a porta com um enorme sorriso.

— Os meus bebês são tão talentosos! — Disse emocionada.

— Oh mãe! —Ati falou sem jeito, mas logo a sua cara foi de constrangido para de desespero quando sentiu um cheiro de queimado. O nativo correu até o fogo deixando os outros alarmados e quando abriu o forno o mesmo suspirou. — Acho que assou demais! — Disse desligando o forno.

— Será que está bom? A gente só ficou uns minutinhos se divertindo! — Hanzel disse sem entender.

— Foi por que eu coloquei no máximo! — Atisla ditou pegando a forma do bolo com as luvas. — Saiam da frente! E mãe, a senhora não esta atrasada?

— Mmm, sabe, eu pensei vendo vocês cantar que eu poderia faltar hoje no trabalho para passarmos algum tempo juntos, coisa que não fazemos! — Disse tímida.

— Ahh, mamãe! — Hanzel pulou de alegria. — Vamos fazer uma sessão de filmes? Depois podemos jogar varias coisas, eu tenho vários jogos no meu quarto... Quer que eu pegue agora?— Perguntou entusiasmado.

Atisla e Hunter riram da animação do irmão. — Acho uma ótima ideia mãe, vou avisar a Dakota que hoje não irei e vocês vão arrumar a sala, eu e mamis iremos preparar o resto da comida, o que acham?— Perguntou sorrindo.

— Uma ótima ideia filho! — Helena falou.

— Ok, voltamos já, já! Vamos Han, vou pegar os meus filmes que estão no meu quarto... Hoje vai ser um dia maravilhoso!— Hunter disse puxando o irmão caçula para fora da cozinha.

Atisla e Hel olharam para os dois sorrindo e depois se entreolharam. — Estava com saudades disso, mãe!

— Eu também meu filho, depois daquilo as coisas foram um pouco difíceis, mas agora vou voltar a ter tempo para vocês três, eu os amos! — Disse beijando a testa de Atisla, o mesmo sorriu emocionado.

— Eu também te amo, mamãe!

[...]

Depois do dia cheio Hopi e Dakota estavam na estrada, pois os dois saíram mais cedo da loja por causa de uma encomenda e o loiro se voluntariou para ir deixa-la e ambos tiveram a ideia de irem para a cidade.

Os dois estavam sorridentes e cantarolando olhando a paisagem.

— Ah, como é bom olhar essa imensidão das arvores! — Hopi disse sorridente.

— Verdade, mas é melhor correr entre elas, perseguir coelhos e nadar na cachoeira!

— E fazer amor, né?— O loiro perguntou divertido e Dakota só fez gargalhar. — Imagino que você amou ter a sua primeira vez nesse lugar especial e falando nisso, se quiser eu posso ir deixar a encomenda enquanto você vai ver o seu príncipe vampiro!— Sugeriu.

— Ah, eu não quero deixar todo esse trabalho para você!

— Ei, eu sei dirigir, posso muito bem deixar você na boate e ir deixar as flores e depois passo na boate e voltamos, irei fazer isso com todo o prazer! — Ditou decidido.

Kota riu e assentiu. — Ok loiro, mas e ai? Tem noticias do alfa e da sua mãe?— Perguntou olhando de soslaio.

— Sim, eles me ligaram ontem à noite, eles estão tendo as melhores férias! Mamãe disse que lá é lindo e também que esta comprando vários presentinhos para gente e lá vem mais malas para papai carregar! — Ambos gargalharam.

— A sua mãe é um exagero de pessoa, mas é um amor!

— Ah ham! — Hopi concordou rindo.

E mais alguns minutos Dakota estacionou em frente à boate e desceu do carro, o loiro se colocou no lado do motorista.

— Quando eu chegar eu mando uma mensagem, viu?

— Certo, boa encomenda! — Dakota acenou e Hopi retribuiu, em seguida o mesmo pisou no acelerador e foi guiando o carro até chegar no restaurante de Tank, pois tinha uma recepção e eles precisavam de várias rosas vermelhas.

Hopi desceu do carro e entrou no restaurante, o mesmo estava cheio de gente, gente essa que o loiro desconhecia. Ele andou meio confuso entre as pessoas, que pareciam ser gente de classe até os seus olhos azuis bateu em Killian, o empregado do restaurante.

O cabelo azul do rapaz não passava de despercebido numa multidão, Hopi tinha o conhecido uma vez com Kendall quando foram pegar o almoço deles.

— Killian! — O loiro o chamou, o mesmo se virou e abriu um pequeno sorriso, mas a sua atenção foi voltada a pessoa que estava na frente dele, fazendo que Hopi andasse e viu que essa pessoa era uma mulher na casa dos cinquenta, a mesma tinha o cabelo negro num lindo coque, vestia um conjunto elegante da cor verde fazendo que os seus olhos realçasse.

— Oi? Licença!— Disse se intrometendo.

— Olá, quem é você?— Perguntou a mulher educada.

— Bem, Hopi, eu sou o entregador...— Hopi percebeu que Killian tinha a expressão triste o fazendo ficar confuso e curioso. — Vim entregar as rosas que encomendaram!

— Ah sim, bem meu rapaz, vá ajudar esse homem, por favor e depois procure o meu filho, ele esta em algum lugar daqui, o nome dele é Edgar!

— Ok minha senhora! — A mulher sorriu e saiu de perto deles. —Ok, o que ela estava lhe dizendo para te deixar assim?

—Que? Nada!— Disse desviando o olhar.

— Nem tente, eu vi a sua cara, pode dizer!

— Ok, vamos lá fora!— Hopi assentiu e os dois deixaram o prédio e Kellian começou a falar. — É que ela disse que não queria que eu ficasse para o evento dela, por causa como eu sou!

— Como você é? Como assim?— Perguntou confuso.

— Do meu cabelo, tatto e piercing!— Disse triste.

— Mas isso é preconceito, ela não pode fazer isso, você deve falar com Tank!

— É, mas não podemos fazer certas pessoas me aceitar assim. Não falei e não é ele que esta ajeitando esse evento, é a outra cozinheira chef... E também não posso dizer o contrario, essa mulher é muito rica e o restaurante não pode perde esse evento.

— É, mas tenho plena certeza que esse evento você será o único que não ganhara nada, não é?

— É!— Disse pegando as rosas e Hopi pegou outro caixote.

— Isso não é certo, você devia trabalhar iguais os outros... Mmm!— Hopi estava com raiva.

— É, mas deixa para lá, vamos deixar essas rosas lá dentro! — Killian forçou um sorriso e acenou para dentro do prédio. O loiro suspirou e andaram para dentro do restaurante, eles deram mais três viagens com as rosas vermelhas e as pessoas começaram arrumar ao redor do restaurante.

—Obrigado, cansei! — Eles riram. — Agora irei procurar esse tal de Edgar... Vem comigo?

— Ok!

Eles começaram andar envolta do restaurante, mas não acharam, até que Hopi perguntou para uma jovem moça que estava com uma planilha na mão e a mesma ainda com os olhos no papel apontou para o outro lado, ambos agradeceram e foram na direção e Hopi quando viu dois moços dando risada e ele e Killian se entreolharam.

— Olá, desculpe interromper, mas quem é daqui o Edgar?— Hopi se pronunciou.

Os dois rapazes se viraram, um tinha os cabelos negros lisos e lindos olhos castanhos claros e o outro tinha belos cachos negros e impressionantes olhos azuis.

— Sou eu! — O rapaz dos cachos se pronunciou sorrindo.

— A sua mãe disse para eu vim te procurar, sou o entregador das rosas!

— Ah, sim! Perai, um instantinho!— O rapaz sorriu e pegou a carteira. Hopi e Kiliian se entreolharam.

— O seu cabelo é tão lindo! — O outro rapaz se pronunciou ganhando atenção dos outros dois. — Queria tanto ter coragem de pintar os meus cabelos, mas em você com certeza fica muito divo!

— Oh, obrigado! — Killian disse envergonhado.

— Verdade, Killian sem os seus cabelos coloridos não é o Killian!— Ho falou sorrindo. — Mas que pena que a senhora que esta organizando o evento não esta permitindo que ele trabalhe! — Hopi suspirou e Kill olhou assustando para o loiro.

— Como assim? O que minha mãe fez?— O rapaz perguntou confuso.

Hopi olhou para Killian com a sobrancelha arqueada e o mesmo assentiu. — Ela veio falar comigo para dizer que não precisava dos meus serviços, pois pessoas como eu ela não queria no seu evento.

— Minha mãe só pode esta maluca, olha... Hopi, né? Bem, aqui o seu dinheiro e muito obrigado e Killian, vou falar com a minha mãe, não se preocupe, hoje à noite você ira trabalhar!

— Sério?— O rapaz dos cabelos azuis perguntou surpreso.

— Claro que sim, vamos Bryan, vamos ver o que a louca da minha mãe esta fazendo! Até logo rapazes! — Edgar e Bryan acenaram os deixando os dois a sós.

— Não creio que você teve coragem para dizer isso... E eu não creio que eu tive coragem para contar o resto!— Kill disse assustado com um sorriso no rosto.

— Era o certo a fazer, percebi que aquele rapaz, o Bryan, era gente boa ao dizer do seu cabelo e vi uma oportunidade para falar... Agora só iremos torce que esse Edgar consiga convencer a mãe dele, mas tenho um pressentimento que você irá trabalhar hoje à noite! — Piscou.

— Espero que sim! — Killian sorriu e abraçou de supetão o loiro que retribuiu o abraço. — Obrigado!

— Não precisa agradecer... Agora irei buscar Dakota, depois vamos marca para conversamos, o que acha?

— Uma boa ideia! — Killian concordou.

Os dois se despediram e Hopi voltou para o carro, agora a próxima parada ia ser na boate.

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