Capítulo 18: Despedidas
— Amor, anjo! Acorda, você precisa comer! — O vampiro disse acariciando o belo rosto de Dakota e tentando acorda-lo, ele continuou chamando até que o lobo tremulou as pálpebras até que acordou revelando à íris verde, o nativo soltou um bocejo e se aconchegou no peito de Vlady. — Anjo, precisamos sair da banheira, a água já está fria e você precisa comer. — Disse calmamente.
Kota assentiu. — Acho que eu acabei pegando no sono. — Riu.
— Uh uhm, você acabou pegando no sono quando estava lavando o seu cabelo, deixei você dormir um pouco, mas agora é hora de sair dessa banheira.
— Adoro quando você os lava, e sabia que um dia ia acabar dormindo com as suas mãos no meu cabelo. — Eles dois riram. — É relaxante!
— E eu adoro os lavar e os pentear, é o que vou fazer já, já! — Vlady beijou na testa de Kota, o mesmo soltou um suspiro de satisfação. — Vamos.
Kota foi o primeiro a sair da banheira com ajuda de Vlady e o vampiro o seguiu, eles colocaram para a banheira ser esvaziada, enquanto isso os dois pegaram duas toalhas e saíram do banheiro com elas na sua cintura. Vlady o fez sentar na cama e começou a pentear os cabelos negros de Dakota, o cabelo do nativo batia no meio das costas, era lindo e muito sedoso.
O vampiro penteou e no final deu um beijo no pescoço de Dakota, que se arrepiou todo pelo toque dos lábios no seu pescoço.
— Vou pegar algo para nos vestir! — Kota disse se levantando, mas Vladymir o impediu com um beijo antes de dar um passo para direção do guarda-roupa, o lobo ficou surpreso, mas na mesma hora retribuiu fervi mente o beijo.
— Agora você pode ir! — Disse afastando do rosto de Kota, o nativo assentiu e andou de costa ainda desnorteado.
Enquanto Dakota pegava uma roupa no seu armário o vampiro estava penteando as suas longas madeixas vermelhas. Depois que o lobo achou uma roupa para ele e outra para Vladymir, a roupa do vampiro já era dele, o mesmo tinha esquecido uma vez quando tinha dormido na casa do lobo, e Kota lavou e aguardou junto com a sua.
Depois que cada um vestiu a sua roupa eles deixou o quarto de mãos dadas e foram na direção da cozinha, onde Kota pegou a comida que Vlady tinha trazido e colocou para esquentar no micro-ondas, enquanto isso o lobo preparou a sala para eles se sentar, botou umas almofadas no chão, ajeitou a mesa do centro, logo após com ajuda de Vlady Kota cortou a mão fazendo uma pequena sangria assim fazendo que um copo enchesse com o líquido carmesim.
A TV ainda estava ligada na música alta, o lobo só fez diminuir e a deixou passando os vídeos clipes, quando a micro-ondas apitou ele retirou a sua comida e os dois se sentaram lada a lado no chão da sala, e passaram a comer o jantar.
— Me conta sobre o seu dia anjo! — Vlady pediu dando um gole no líquido vermelho, ele fechou os olhos apreciando o delicioso sabor do sangue do seu prometido.
— Foi legal e cansativo! — Disse sorrindo. — Adoro trabalhar na loja... E você o que fez hoje?
— Fui em alguns lugares, no banco, resolver algumas coisas da boate, nada demais e Sebastian e eu nos reunimos para resolver outras coisas que estavam pendentes, nada demais, mas quando eu mandei a mensagem estava perto de terminar e ele me liberou para estar aqui mais cedo.
— Oh, então fez muita coisa hoje! — Falou olhando para Vlady, que sorriu e levou o dedo para o canto da boca de Kota, onde estava um pouco sujo, o lobo sorriu sem graça e sentiu as suas bochechas ficarem quentes.
— É, e amanhã não poderei está aqui contigo.
— Como assim? Aconteceu algo?— Perguntou preocupado.
— Oh nada, só vou a LA, eu e Sebastian na verdade, vamos sós para visitar Dante, pois já faz um mês que estamos aqui e longe dele. — Kota suspirou de aliviou e assentiu. — Devemos ir depois do horário do almoço e acho que chegaremos de madrugada, ou até vamos dormi lá, não sabemos ao certo, queria poder te levar, mas você precisa trabalhar.
— Verdade, mas um dia você me leva, conheceria Los Angeles, a sua antiga boate e o filho de Sebastian.
— Uh uhm, você iria adorar LA, é uma cidade grande, tem os seus charmes, e você daria muito bem com Dante! — Disse sorrindo.
Kota assentiu e bebeu o suco de maçã.
— Obrigado por ter trazido a minha janta!
— Oh, não precisa agradecer meu anjo!
Os dois sorriam um para o outro e voltaram a sua comida. Vlady observou por cima do copo de vidro o seu anjo comer e apreciar belamente a sua refeição, o seu anjo era lindo de qualquer jeito e totalmente dele, ele não via hora de reivindicar o seu lobo, mas o vampiro que teria que esperar até que Kota estivesse pronto e quando o lobo finalmente dizer que o amava... Esse pensamento trouxe um pequeno sorriso no rosto do vampiro, lembrou da noite passada quando finalmente se declarou para o seu prometido.
Vladymir estava esperando um momento especial para dizer o quanto Dakota era especial para te, que ele era o único que tinha o seu coração, mas as coisas não foi como ele queria, mas no final acabou tudo bem, agora Dakota sabia que ele era amado e isso era o que importava.
O vampiro desvirou o olhar e olhou a TV que passava um clipe de Clean Bandit (Feat. Jess Glynne) da música Rather Be, o que fez cantarolar junto, e ele logo percebeu que aquela letra daquela canção mostrava tudo o que ele sentia pelo seu lobo, o que fez sorrir enquanto cantarolava. Enquanto bebia o sangue e cantarolava os seus olhos miraram bem em um porta-retratos que estava na raque, um que ele não tinha visto antes, por falta de atenção ou por que não estava lá antes.
Vladymir se levantou ganhando atenção do lobo que o observou ir até o móvel da sala.
— O que foi, bebê? — Indagou curioso.
— Isso! — Falou se virando e mostrando um porta-retratos. — Eu acho que não vi antes, ou foi impressão minha.
— Você não viu antes, pois coloquei isso ai ontem! — Disse sorrindo.
— Oh! — Vlady assentiu e virou de volta porta-retratos assim vendo a foto na moldura, que era um casal nativo americano com dois meninos abraçados, os quatros sorriam alegres na foto, os garotos expressava felicidade. — Esses...
— São os meus pais, quando eles ainda estavam vivos, nessa foto eu tinha uns cinco ou seis anos e Kendall uns dez, não sei direito. — Falou rindo.
— Eles eram lindos, se parecem muito com vocês, você herdou os olhos do seu pai...
— E Kendall da mamãe! Somos uma mistura dos dois! Acho que eu ainda não te contei sobre a morte deles.
— Não, mas respeito, deve ser difícil falar sobre.
— Até que não. — Vlady olhou confuso. — Vem sente aqui, vou pegar um álbum de fotos, você está na hora de me ver quando eu era um bebê. — Falou sorrindo. — E te conto sobre a morte deles.
Dakota pegou a louça suja e a deixou na pia e da cozinha caminhou até o seu quarto, deixando o vampiro na sala. Quando o lindo menino da pele marrom avermelhada chegou no seu quarto, ele foi direto para o seu guarda-roupa e pegou o pequeno baú e de baixo dele continha um álbum de fotografia, Kota colocou o pequeno baú de volta e fechou o armário.
Ele levou o álbum no peito segurando com os dois braços. Só de sentir aquele objeto dava um sentimento, nostálgico e felicidade de uma vez só. Kota balançou a cabeça e respirou fundo.
Vlady olhou para cima quando escutou o lobo chegar, os dois sorriram um para o outro e o vampiro apontou para o seu lado e prontamente Dakota se sentou no lugar indicado.
— Aqui você vai ver varias fotos, muitas... E principalmente eu pagando mico!— Disse sem graça.
— Vou adorar vê-las!
Dakota assentiu, ele se aproximou mais do seu companheiro, que rodeou a sua cintura e o lobo aproveitou e se aconchegou no corpo do vampiro. Tomando coragem ele abriu o álbum, e já sentiu o seu coração acelerar. Na primeira parte do álbum tinha dois desenhos, dois desenhos que Dakota lembrava muito bem.
— Esse foi o primeiro desenho de Kendall. — Disse apontando para o desenho de cima, que tinha uma pessoa feita de traços infantis e uma lua.
— E esse foi o meu primeiro desenho. — Amostrou a Vlady rindo o seu admirado lobo que mais parecia uma vaca. — Lembro que quando vi o de Kendall eu disse que o meu era o melhor, mas no final eu vi que o dele parece mais uma pessoa do que o meu, que era para ser um lobo e está uma coisa não distinta. — Os dois gargalharam.
— Isso é lindo anjo, é uma coisa bem de família!
— Uh uhm, eu tenho uma pasta guardada, que minha mãe guardou, de desenhos que fizemos ao longo da vida, ela disse que cada coisa que fizemos um dia iria virar lembrança e queria que nos recordamos quando adultos.
— Sua mãe era uma mulher inteligente.
— Sim, Mahal, minha mãe, era uma mulher apaixonada por seus filhos e marido, era curandeira, firme e batalhadora. Eu tenho poucas melhoras dela, mas lembro do seu perfume, cheirava a flores, acho que foi dai eu peguei amar flores e fiz disso o meu trabalho. — Kota calou, os seus olhos estavam ardendo pelas lágrimas contidas.
Vlady não falou nada, estava dando espaço ao seu amado, que logo suspirou e mudou de página.
Dakota riu na primeira foto que apareceu. — Oh meus Deus! — Disse aos risos.
Vlady olhou curioso para o lobo e olhou a foto e quando a viu ele se juntou na risada com Dakota. Na foto mostrava Kendall garoto, por volta de um ano de idade, ele estava todo sujo de lama e sorria todo felizão para a direção da foto, ele estava numa poça de lama.
— Oh meu Deus, por isso eu gosto ver essas fotos! Os nossos pais só tiravam foto assim nossa!
— Ai é? Coloca logo uma sua para eu ver!
Dakota gargalhou e assentiu, ele passou e na outra tinha os dois irmãos abraçados, os dois tinham lápis na mão e estavam todos sujos de tintas, causando mais risadas ao casal. Eles continuaram a ver as fotos, riram numas, Kota contou detalhes da foto, até que acabou o álbum. Dakota fechou e soltou um longo suspiro.
— Agora é a hora para te contar o que aconteceu há nove anos...
[...]
— Kendall, Dakota! — Os garotos que estavam na sala escutaram a voz doce da sua mãe da escada.
— Aqui mãe! Estamos na sala, assistindo TV e respondendo atividade! — Um jovem Kendall de cabelos curtos gritou para sua mãe ouvir. Eles ouviram passos na escada e olharam e viu a mãe deles.
Mahal era uma linda mulher, tinha lindos olhos dourados, um corpo cheios de curvas, quadris largos, um lindo cabelo negro e uma delicada franja e tinha uma doce voz, era mãe de Kendall e Dakota, era casada com Kamali, não era o seu companheiro, mas os dois se amavam muito.
— Olá Anoki! Filhos! — A linda mulher acenou para o melhor amigo de Kendall, que estava sentado no chão perto dos meninos, o tímido garoto a respondeu, fazia três anos que ele tinha se mudado para aquela alcateia, mas nesses três anos aconteceram algumas coisas para aquele garoto de olhos de gelo, coisas tristes, mas Kendall pegou amizade com ele e se tornaram melhores amigos e a única pessoa que o pequeno garoto confiava e tinha.
— Também quero o meu beijo! — Dakota disse fazendo bico quando viu a sua mãe beijando Kendall e em seguida Anoki, Mahal soltou uma leve risada e se aproximou do seu caçula e distribuiu vários beijos. — Assim está bom, meu amor?
— Agora sim! — Dakota respondeu sorrindo.
— Estão precisando de alguma ajuda?— Indagou sorrindo.
— Não mãe, mas obrigado! — Kendall respondeu sorrindo. — E você Ki?
— Obrigado, mas hoje o dever está fácil!
— E você meu filho?
— É... — Dakota mordeu o lábio. — Só estou precisando de uma ajudinha no dever de matemática! — Disse sem graça.
— Não precisa ter vergonha meu anjo, vou te ajudar! — Mahal sentou no chão do lado de Dakota e o ajudou no dever de casa, mas de vez em quando ela ia na cozinha preparar a janta e voltava para ver se o menino acertava na conta.
— Garotos, hoje à noite seu pai e eu vamos correr na floresta e vamos ficar a noite toda lá e vamos aproveitar, já que estamos fazendo vinte cinco anos de casado.
— Sem problema, então Anoki pode dormi aqui?— Kendall perguntou esperançoso.
— Pode sim! — Disse rindo. — Você vai ficar bem Dak?
— Vou sim! — Sorriu. — De que hora vocês vão?
— Depois do jantar! — Falou acariciando o cabelo de Dakota. Nesse momento um grande homem de cabelos longos e com duas tranças de cada lado do rosto entrou na sala imensa.
Dakota quando viu o entrar ele correu gritando de alegria e pulou nos braços fortes, o homem soltou uma gostosa gargalhada e segurou-o.
— Paii! — Gritou à criança feliz, todos naquela sala riram do menino animado.
— Também estava com saudades de você, lobo! — Disse beijando o menino.
— Como foi o seu dia?— Perguntou animado.
— Cansativo! Estava doido para chegar em cassa... Oie Kendall, Anoki! — Kamali disse bagunçando os cabelos dos dois, só fizeram ri, ele se sentou no sofá e colocou Dakota numa perna e inclinou o corpo e deu um beijo na sua mulher. — Olá meu amor!
— Boa noite Li! Estavam dizendo as crianças sobre a nossa saída!
— Ah não mãe, não sou criança, não sei o Dakota, já tenho 16 anos! — Disse emburrado.
— Agora você está parecendo uma criança de três anos! — O seu amigo disse rindo, Kendall só fez mostrar a língua para Anoki, os outros riram da birra do rapaz.
— E eu não sou uma criança, sou um pré-adolescente! — Dakota disse orgulhoso.
— Mas ainda é o meu bebê! — Kendall riu. — E você também! — Apontou para Kendall, que revirou os olhos e assentiu relutante.
— Como foram na escola? Querem ajuda no dever?— O pai deles perguntou, e cada um falou o que tinha acontecido, até Anoki disse do seu.
Kendall de repente ficou calado, olhando para o seu caderno, que já estava fechado, pois tinha terminado de fazer as suas atividades, todos perceberam o seu silencio e só Kamali falou.
— Então filho, tem algo para falar?— Kendall mordeu o lábio inferior e assentiu. — Pode falar, se sinta a vontade!
— É que...
— Ele quer saber do seu companheiro, Hopi, não é? — Dakota o interrompeu ganhando um olhar de alivio de Kendall.
— É isso mesmo pai, você tem alguma notícia do meu Hopi?
Kamali soltou um longo suspiro e olhou ternamente para o seu filho mais velho.
— Só sei que ele está bem, ele ganhou a visita do irmão do alfa, Kim, e quando passar por aqui com certeza vai ter mais informação, e fotos!
— Oh! — Disse triste.
Kamali tirou Dakota do seu colo e sentou no chão próximo a Kendall. — Não fique assim! Eu sei que está sendo difícil para te, que é algo que dói em você, mas um dia ele vai voltar a morar aqui e vocês dois vão poder se conhecer e no final vão ser felizes juntos, sabemos o que o alfa fez é uma coisa para protegê-lo.
— Mas eu queria o proteger, ele está longe e não posso fazer nada por ele.
— Eu sei que você foge para ir vê-lo! — Kendall abriu a boca e Kamali acenou para ficar calado. — Não estou reclamando, longe disso, é o seu direito como companheiro averiguar se ele está bem, vamos ficar na torcida pelos dois se encontrarem logo.
— Obrigado pai!
— Não precisa agradecer, sou o seu pai e estou aqui por você... Por vocês todos! — Kamali sorriu e beijou a testa de Kendall.
— Bem, eu estou com fome, quem está com fome levantam o braço! — Disse logo em seguida e todos os meninos ergueram a mão rindo.
— Vamos, a janta está pronta! — Mahal disse se levantando do chão. — E antes de se sentaram faça o favor de lavar as suas mãos! — Os meninos gritaram concordando e correram para a cozinha deixando os dois adultos na sala sorrindo.
Depois da incrível janta os garotos tiveram que lavar a louça, enquanto os pais assistiam, eles só iriam caminhar na floresta quando os meninos se deitassem.
Kendall e Anoki deram boa noite para os seus pais, Mahal deram um beijo em cada um e depois os dois levaram Dakota para o seu quarto.
[...]
Dakota ficou um pedaço em silencio olhando para o vazio, os seus olhos brilhava pelas lágrimas querendo sair. Vlady olhou com o coração apertado, queria poder de alguma forma tirar a dor do seu companheiro.
— Se quiser parar, eu vou entender...
— Não, eu quero falar! — Ele respirou fundo e olhou para Vladymir sorrindo, e duas lágrimas insistente desceu pelo seu rosto.
— Quando eles me colocaram para dormi, foi à última noite que escutei a voz deles... Nesses anos todos tinha raiva por terem tirado o meu direito de me despedir dignamente deles, era meu direito. Mas vi há alguns anos depois que aquela noite que eles me disseram para eu dormi bem, que me amavam, foram a despedidas deles...
— Calma meu amor! — Só agora Dakota percebeu que estava chorando, o vampiro o abraçou apertado o confortando. Dakota chorou um bom pedaço no ombro de Vlady.
— Me deixa terminar, falta pouco! — Disse enxugando as lágrimas.
[...]
— Durma bem meu amor! — Mahal disse beijando a testa de Dakota, que sorriu para a sua bela mãe. — Amanha cedo estaremos de volta!
— É garotão, não se preocupe! Vamos estar bem! Amo você! — Kamali estava do outro lado da cama e inclinou o corpo dando um beijo na cabeça do filho. — Durma bem!
— Amo vocês! — Disse bocejando.
Os olhos de Dakota estavam pesados, ele estava lutando para permanecer acordado, mas o sono o venceu, assim os seus olhos verdes viu pela última vez os seus pais sorrindo para ele.
[...]
Já fazia duas horas que os garotos estavam acordados, mas nem sinal dos pais de Kendall e Dakota, eles pensaram que ainda estavam curtindo sozinhos na floresta, pois era de costume os aniversários de casamento eles ir para a floresta para curtir a sós.
Kendall com ajuda de Anoki fez o café da manha deles e depois os três foram para a sala assistir TV, até que uma batida na porta chamou atenção dos meninos.
Dakota se levantou e caminhou para atendê-la, e na porta estava o alfa, Manitu, mas Cameron e Stan, todos tinha uma expressão estranha.
— Bom dia, alfa e betas! — Dakota os cumprimentou sorridentes.
— Seu irmão está ai? — Manitú perguntou.
— Ah, está sim! Entrem! — Falou abrindo a porta dando espaço para os três entrarem.
— Olá alfa! Betas! — Kendall disse se levantando do sofá. — Os nossos pais não estão, ainda está na floresta!
Manitu respirou fundo, olhou para os dois betas que tinha os olhos tristes e olharam para os meninos.
— É por causa deles que estamos aqui, peço que vocês se sentem!
— Como assim? O que você quer dizer? — Dakota perguntou franzindo o cenho.
— Dakota, por favor, se senta!
— Vem! — Kendall disse puxando o seu irmão, Dakota olhou sem entender, mas o seu irmão tinha um olhar um pouco sinistro o fazendo obedecer.
— Bem, é uma coisa difícil! Para nos dizer isso.
— Não enrola, diga logo! — Kendall disse estreitando os olhos.
— Olha o respeito! Sou o seu alfa!
— Perdão! — Disse inclinando a cabeça por submissão.
— Tudo bem... O que temos para dizer é que os seus pais foram mortos por caçadores nessa madrugada!
Dakota sentiu o seu irmão endurecer atrás de se, mas o próprio olhava assustado para o alfa que tinha a expressão triste, na sua cabeça ficava só repetindo a última frase do alfa.
"Os seus pais foram mortos por caçadores nessa madrugada!"
"Os seus pais foram mortos por caçadores nessa madrugada!"
"Os seus pais foram mortos por caçadores nessa madrugada!"
— Dakota? Dakota? Dakota? — O menino piscou varias vezes e olhou sem entender para a pessoa que o chamava, era Stan, ele parecia desesperado. Dakota olhou para ele e começou a sentir as lágrimas descendo no seu rosto e de repente ele ouviu um grande e sonoro uivo de dor.
A dor que ele estava sentindo era à mesma dor que lobo, o seu irmão, que estava colocando para fora através de uivo doloroso, dores essa que o fez chorar nos braços de Stan até que a angustia e a dor foi tão grande que o jovem acabou desmaiando nos braços do beta.
Todos na aldeia compartilhavam aquela dor, todos choraram a morte do casal, e pelo os meninos, agora órfãos...
[...]
— Foi o pior dia da minha vida, chorei tanto que eu achava que ia secar por dentro, tive vários desmaios naquele dia. Passei meses ou até anos sem dormi direito, não conseguia comer, o meu irmão teve dar uma dura em mim, e fui melhorando e fiquei melhor mesmo quando comecei a mexer com plantas e flores, me apaixonei completamente e fiz disso o meu trabalho, não me vejo sem elas! — Dakota suspirou e olhou para o seu companheiro.
— Queria poder tirar essa dor que você sentiu, queria pelo menos estar lá para você esse dia. Vocês sabem quem são esses caçadores? Isso me preocupa contigo...
— Não se preocupe bebê, eu sei que não tem como voltar no tempo, mas aconteceu, a dor sempre vai estar lá, já me acostumei com ela... O alfa e os betas junto com as sentinelas, foram atrás e o mataram. Não se preocupe amor, não estou em perigo, essa floresta não permitem mais caçadores, por lei! Relaxe. — Dakota suspirou. — Mas importante agora é que você está aqui comigo, vamos forma um futuro junto, nem nada e nem ninguém vai tirar você de mim! — Dois sorriram e se beijaram.
O beijo tinha risco de lágrimas de Dakota, mas os dois não ligaram e se conectaram depois do relato emocionante que o lobo tinha acabado de contar, o beijo foi uma forma de Vlady o conforta e conforta a se mesmo.
Eles ficaram um tempo na sala, se beijando e curtindo a noite até que Dakota estava quase dormindo no colo de Vladymir. O vampiro o pegou e o levou nos braços o seu anjo sonolento até chegar no quarto.
O vampiro colocou o deitado na cama, ajeitou Dakota o deixando confortável, desligou as luzes e deitou com delicadeza para não acorda-lo.
— Durma bem meu anjo... Amo-te!
[...]
— Carmem, por favor! Termine logo de arrumar essas malas, eu pensei que você disse que tinha já terminado! — Manitú disse com a voz alta para que a sua mulher escutasse, ele estava descendo com as suas malas para a sala. Todos na sala riram pelo desespero do alfa, ele só fez rosnar de brincadeira.
Hoje era o dia para o casal irem para a sua viagem para o Havaí, mas Carmem quando acordou começou arrumar mais duas malas, já tinha três malas arrumadas sós dela.
— Estou indo meu amor, falta só mais essa mala e pronto, e venha logo buscar, elas estão muito pesadas.
— Quer ajuda mãe? — Hopi indagou subindo as escadas.
— Quero sim meu filho!
O loiro subiu para ajudar a sua mãe e os outros subiram atrás deles para ajuda-la. No quarto do alfa tinha cinco malas espalhadas pelo quarto, o guarda-roupa estava aberto, e a mulher loira estava tentando fechar a quinta mala. Hopi foi na direção dela e tentou ajuda-la.
— Minha filha, me diga para que tanto de mala é essa?— Ma indagou arqueando a sobrancelha.
— Vou passar duas semanas fora, então vou levar o necessário, pois posso precisar qualquer coisa lá.
— Mas cinco malas? Manitu só está levando uma!
— Por isso mesmo, aquele homem pode esquecer de algo e não encontrar na ilha, então estou levando para nos dois. E obrigado filho! — Carmem disse abraçando Hopi de lado.
— Já estou acostumado com isso vó, ela só viaja com mais de três malas! — O loiro disse rindo e todos acompanharam na risada.
— Pronto amor? — Manitú disse entrando no quarto. — Verdade filho, a sua mãe tem uma doença disso! — Carmem olhou indignada para o seu marido. — Mas a amo mesmo assim! — Falou abraçando do outro lado e dando um beijo nos lábios da sua esposa.
Todos naquele quarto admiraram o amor daqueles dois, principalmente Hopi, que olhava sorrindo aquela cena.
— Está perdoado! — Carmem falou depois do beijo. — Acho que está na hora de irmos para o aeroporto. Mani, leva as malas? — Perguntou piscando o olho inocentemente.
— São cinco... Ok eu levo! — Disse revirando os olhos. O alfa pegou duas malas, mas Cameron e Kimama pegaram as outras e seguiram o alfa para fora do quarto e Atisla, Hopi, Dakota, Yuki, Ma, Stan, Tank e Mapiya seguiram atrás.
Eles colocaram as malas dentro da mala do carro.
— Bom! — Carmem disse suspirando. — Está na hora de nos despedir de vocês! — Falou com a voz tremular.
— Amor, vamos ficar só duas semanas fora, não precisa ficar assim!
— Precisa sim, vamos ficar duas longas semanas longe do nosso filho e dos nossos amigos! — Disse chorosa.
— Oh mãe! — Hopi correu e abraçou a sua mãe que estava do lado do carro.
— Também vou sentir a sua falta! — Eles se abraçaram e a mulher deu um beijo estalado nas duas bochechas do seu filho. — Pai! — O alfa o abraçou sorrindo e beijou na testa do loiro.
— Também vou sentir falta de você meu pequeno!
Todos ali ficaram encantados admirando aquela pequena família.
Dakota sentiu o seu coração aperta e sentiu os seus olhos embaçar pelas lágrimas.
— Amo você viu filho? Cuida-se, cuide da sua vó, viu?— Carmem disse olhando para o seu filho, que assentiu e disse que amava também.
— Também amo você pequeno! — Eles três deram mas um abraço e Hopi deu espaço para cada um despedir do casal. Depois da calorosa despedida os dois entraram dentro do carro e Carmem acenou para eles chorando com um sorriso no rosto.
Os meninos abraçaram Hopi e acenaram junto até o carro sumir da vista deles.
O pessoal ficou um pouco do lado de fora, conversando, mas já passava das dez horas e Ma entrou com a companhia do seu filho Kim e logo em seguida Cameron saiu, restando só Stan, Tank, Mapiya, Dakota, Atisla, Yuki e Hopi.
— Agora vamos voltar ao trabalho! — Atisla disse quebrando o silêncio.
— Sim, e de noite iremos para a casa de Stan, não é?— Dakota perguntou.
Stan lançou um sorriso cansado e assentiu. — Estou esperando vocês lá, e leve Kim, viu?
— Stan, você está bem? — Hopi perguntou pegando na mão do gravidinho.
— Estou, mas estou um pouco cansado, mas não é nada demais. Não se preocupem. Estou ansioso para a nossa reunião! Queria tanto poder ajuda-los quando colocarem em pratica o plano.
— Você vai ajudar! Não se preocupe! — Kota piscou para ele. — Mas você deve ficar dentro de casa, ordem medicas.
— E eu não sei disso? — Bufou, Tank na mesma hora estreitou os olhos para ele. — Não me olhe assim, é chato ficar trancado dentro de casa! Mas ainda bem que vocês vão lá e farão a minha noite divertida.
— Com certeza! — Disseram animados.
— Temos muito que pensar, pois já quero nesse final de semana já por em pratica! — Dakota disse sorrindo.
— Está muito ansioso, né senhor Dakota? — Yuki indagou rindo.— Com certeza, quero essa operação: noite de amor comece o quanto antes! — Falou com os olhos brilhando.
Continua
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