Capítulo 12: Conversando com Ma!

Dakota ainda com os olhos fechados vendo o seu companheiro nos pensamentos, depois que ele intensamente gozou imaginado no lindo vampiro.


Suspirando, Dakota passou a mão no seu estômago e sentiu o seu sêmen.


— Queria que você estivesse aqui! — Disse para o quarto vazio, o lobo ficou alguns minutos de olhos fechados até que tomou coragem para se levantar, pois aquele sêmen iria secar na sua barriga e ficaria incomodando.


Ele se levantou da cama e caminhou até o seu banheiro, ligou o chuveiro e sentiu a água quente no seu corpo, e passando a mão nos seus cabelos Dakota lembrou que o mesmo estava feito numa trança, desligando o chuveiro ele desfez a trança e pegou o sabonete e retornou ao banho e quando estava quase terminando de se limpar uma ideia tomou a sua cabeça o fazendo sorrir.


— Amanhã vai ser um belo dia! — Disse sorrindo, depois do banho ele caminhou de volta para o seu quarto e deitou como estava e se cobriu com o seu coberto.


[...]


Sorrindo Dakota abriu a sua linda loja, ele acordou hoje alegre e totalmente disposto, pois pela linda noite de ontem o deixou totalmente animado quando acordou lembrou-se dos lindos olhos carmesim, dos lindos cabelos vermelhos e aquele sorriso e perfume do seu lindo companheiro, só de pensar o fazia suspirar abobalhado.


Dakota começou a arrumar a sua loja, ele estava sozinho, achou por que ele tinha acordado um pouco cedo, os meninos deviam ainda está em casa merendando.


— Olha o que temos aqui, um lobo apaixonado! — Atisla disse da porta, Dakota pulou de susto, mas desatou a rir fazendo os Hopi e Atisla a rirem junto. — Pelo que vemos a sua noite foi uma maravilha. — Completou.


— Isso mesmo, foi perfeita! — Declarou com os olhinhos brilhando, os dois rapazes que ainda estava na soleira da porta começaram a andar dentro da loja.


— Nos conte! — Pediu Hopi, o mesmo também parecia um pouco brilhante, isso chamou atenção dos outros. Ati e Ho começaram a ajudar Dakota a arrumar a loja para quando começar o expediente a loja estaria em ordem e

Dakota começou a contar tudo, tintim por tintim.


Os meninos faziam caras e bocas quando Dakota contava da sua noite.


— Uau! — Disseram depois que Kota disse tudo.


— Ele tem uma ilha! — Hopi falou boquiaberto, Dakota assentiu sorrindo.


— Caraca vei, você arranjou um baita companheiro! — Declarou Ati.


— Nah, essas coisas de ilha, bens matérias, nem me preocupo nem nada, mas sim que ele é bem diferente de outros caras sabe, é romântico, me faz sentir especial, beija super bem, tem um lindo sotaque... E me deixa totalmente desnorteado.


— Sabe que isso se chama? — Indagou Hopi, Atisla e Kota negaram com a cabeça. — Amor, isso se chama amor, você está já apaixonado por ele, já você vai cair no amor e é a melhor coisa do mundo. — Completou sorrindo.— Ohh!

Bem, isso é maravilhoso! — Dakota disse encantado. — Ah, lembrei!— Dessa vez ele arregalou os olhos, ele não sabia a como, mas tinha esquecido o que tinha planejado ontem.


— Lembrou-se do que? — Indagou Atisla curioso.


— Eu estava planejando fazer uma visitinha à senhorita Meda, ela teve haver um pouco haver com a minha história, ou começo dela com Vlad, mas antes disso eu quero ir a clinica e tirar um litro e meio de sangue para mandar para o meu vampirão, de jeito nenhum eu quero que ele beba de outro sangue, de outro cara!— Disse fazendo careta, os outros dois lobos caíram na gargalha.


— Podem rir, mas o sentimento de saber que o seu companheiro precisa de outro cara para sobreviver, não é nada legal! — Franziu os lábios num bico.


— Não precisa se irritar, se o meu Kendall fosse um vampiro eu tenho certeza estaria compartilhando esse sentimento! — Disse apertando o ombro de Dak dando conforto ao mesmo.


— Isso mesmo Hopi, então você precisa deixar a loja com a gente, pode ir, nós demos de conta! — Piscou.


— Ohoho! Obrigado! — Disse sorrindo. — Mas eu quero que além de deixar a bolsa de sangue, quero levar umas rosas, mas a pergunta, qual que eu mando? Vermelhas? — Arqueou a sobrancelha.


— Que tal verde? Lembra-se da cor dos seus olhos! — Sugeriu Ho.


— Boa ideia! — Declarou sorrindo. — Mas uma rosa verde não existe, só artificial, que exclusivo tenho aqui, a advance verde, que é muito linda também! — Disse acariciando a pétala da rosa.


— Você vai tirar o seu sangue, enquanto fizemos um lindo buquê para o seu companheiro! — Ditou Atisla.


— Mas quem iria deixar essas coisas lá? — Franziu o cenho.


— Eu posso! — Atisla levantou a mão. — Hoje a movimentação da loja vai está curta, vai dar tempo que você vai lá em Ma e eu na cidade, eu sei onde a boate e o apartamento, e posso até fazer uma visita a Daryn, vou levar um presentinho para ele, que tal? — Disse sorrindo.


— Uma ótima ideia! — Hopi e Kota disseram juntos. — Vou até mandar uma coisinha aqui para ele cuidar, uma plantinha e claro a minha rosa de chocolate, o que vocês acham? — Dakota completou.


— Perfeito! — Disseram Hopi e Atisla e se entreolharam rindo.


— Vou fazer um pequeno cartãozinho para por no buquê, e a planta vai ser uma violenta africana, já que ele mora tipo num apartamento não vai crescer muito, só precisa de muita iluminação! — Disse pegando um cartão entre os outros que ele tinha na loja, escreveu uma pequena mensagem e entregou a Atisla, ele estava mais próximo.


— Então é isso, vou deixar vocês na loja e vou a clinica, e Ati você vai com o meu caminhão. Vou logo deixar a chave contigo!


Ele pegou a chave do bolso e entregou, Dakota sorriu para os dois e saiu da loja e sentiu o ar fresco de lá. Sorrindo ele começou a andar para a clínica, quando ia caminhando ele cumprimentava as outras pessoas, até chegar ao destino.


Na recepção estava um sonolento Yuki, o mesmo estava no telefone e bocejava, Dakota reprimiu um riso e olhou ao redor, ele viu uma mulher com a sua filha do lado, ele sorriu cumprimentando e se aproximou de onde estava o seu amigo, o mesmo olhou surpreso para Dakota e fez com a mão para esperar.


— Sim senhor, eu aviso ao Doc para ir hoje ainda ir vê-lo, sim... Ok senhor, tenha um bom dia! — Disse desligando e anotou num pedaço de papel o recado. — O que você está fazendo aqui? Está doente? — Indagou preocupado.


— Oh não, vim falar com você para falar com o Doc ou com alguma enfermeira.


— Para quê? E como foi lá o seu encontro? Ah é a senhorita já vai ser atendida, o doutor está com alguém lá dentro! — Disse falando para a mulher, a mesma assentiu e sorriu.


— Quero tirar uma bolsa de sangue para mandar para Vlad, quero que ele beba do meu sangue! — Explicou.


— Ohh! Entendi, vamos lá dentro que a Karolina está lá, e vá me contando do seu encontro! — Ordenou. Os dois riram e Yuki o levou para dentro da clinica, Yuki falou com a enfermeira, a mesma era uma moça nativa americana, tinha um lndo cabelo curto, que batia na nuca, lindos olhos esverdeados e expressivos e uma linda boca, que parecia um botão de flor.


— Pode sentar ai rapaz, que já vou preparar a sua bolsa, você vai levar numa pequena caixa térmica, depois você traga de volta! — Disse sorrindo gentil.


— Enquanto ela faz isso vai me contando sobre o seu encontro, estou muito curioso! — Pediu e Dakota sanou a sua curiosidade, o rapaz e a moça fizeram alguns comentários surpresos, o fazendo sorrir, Yuki não ficou mais por que tinha que cuidar da recepção.


Algumas horinhas depois a bolsa estava prontinha, a linda jovem entregou uma pequena caixa, mas pediu que ele bebesse muito liquido, pois Dakota nunca tirou essa quantidade de sangue antes, ele esperou algum minutinho sentado e depois deixou a sala dando adeus a Karol.


— Já tudo ok? — Indagou Yuki quando o viu.


— Sim, agora vou deixar a Atisla, pois ele vai deixar a Vlad com o buquê, e dois presentinhos para Daryn.


— Ohh, manda Atisla dizer ao molequinho que mandei beijos! — Declarou sorrindo, Dakota assentiu e deu tchau a ele e voltou para a loja com a caixa térmica.


Quando entrou na loja ele viu os meninos atendendo os clientes, ele sorriu gentil para os mesmos e colocou a caixa em cima do balcão.


— É ai? Como foi lá? — Indagou Hopi depois que atendeu o cliente.


— Legal, contei a Yuki sobre o encontro, a enfermeira tirou o sangue, doeu um pouco a agulha. — Disse fazendo os outros rirem. — Ela me entregou essa caixa, você tem que trazer a de volta Ati! — Avisou.


— Sem problema, e o buquê e os presentinhos para Dary já está pronto, só falta à bolsa para eu ir à cidade!


— Uh uhm, aqui está! Tome cuidado viu, e obrigado por querer ir! — Agradeceu sorrindo.


— Nah, não precisa agradecer... Então, me ajudem a levar isso para o caminhão? — Perguntou divertido.


— Oh, claro que sim! — Hopi e Kota pegaram as coisas e o ajudaram a levar para o caminhão.


— Então até mais pessoal! — Ati beijou cada a bochecha deles e entrou no carro, dando um último aceno ele começou a dirigir.


— Vou ver algumas rosas para Ma, esqueci-me desse pequeno detalhe! — Kota disse fazendo careta.


— Não se preocupe, e leve algumas para minha mãe! — Os dois entraram na loja e fizeram dois buquês e Dakota se despediu de Hopi e caminhou para casa de Meda.


Alguns minutos depois ele chegou a enorme casa do alfa, a mesma era do mesmo jeito desde que ele atendia por gente. Sorrindo alegre Dakota abriu a porta da frente e a fechou quando entrou, na enorme sala não se via ninguém, mas dava para escutar vozes na cozinha.


— Alguém em casa? — Perguntou divertido.— Claro que sim! — Exclamou Ma, rindo Dakota entrou na cozinha, ele viu o alfa sentando do lado da sua companheira, Carmem, os dois sorriam para ele e Ma estava do lado de uma cadeira em pé e com a mão na cintura o fazendo arquear a sobrancelha.— Não me olhe assim rapaz, faz quase um mês que o senhorzinho não aparece aqui, você e Hopi! Desde aquele outro se ' casou' não aparece mais aqui!— Disse brava.— Isso eu devo concordar, quando eu ver o meu filho vou puxar as orelhas dele! — Disse Carmem fazendo Kota e Manitú rir.


— até eu faria isso, mas eu tenho que ir à empresa, obrigado mãe pela comida maravilhosa. E tchau meu amor, até a mais tarde! — Manitu beijou as duas mulheres da sua vida e deu uma tapinha no ombro de Dakota e saiu.


— Esses buquês? — Indagou Carmem.


— Ah, são para vocês, Hopi mandou esse para Dona Carmem. — Disse entregando as rosas amarelas. — E esse é para você Ma. — As rosas vermelhas para Meda, as duas sorriram emocionada e abraçaram agradecendo. — Hopi está na sua loja? — Indagou a linda mulher de logos cabelos loiros.


— Uh uhm, ele até está sozinho, Ati foi à cidade e eu vim aqui, visita-los e conversa com Ma. — Declarou.


— Conversa comigo? O que? — Indagou curiosa.


— Ohh, enquanto vocês conversam o sei lá o que, vou visitar o meu filhote, até mais queridos! — Ela beijou a bochecha de Ma e da dele, e saiu da cozinha com o buquê das rosas na mão, pelos sons de passos ela foi para o seu quarto.


— Senta ai e coma algo e me fala o que está querendo dizer! Vou colocar essas lindas rosas num jarro. — Declarou.

Ma abriu uma porta do armário e pegou um jarro e as colocou e colocou água e botou em cima da mesa. — Elas são lindas, obrigado mais uma vez!


— Oh, isso só foi um pedido de agradecimento, pelo mousse e por dizer da sua visão a Vlad, e por ser essa linda mulher, forte, segura e linda, que é você! Sempre a considerei como minha avó, e você é! — Dakota sentiu os seus olhos arderem pelas palavras ditas, e parece que não foi só ele que se emocionou, pois Meda não conseguiu segurar as lágrimas.— Menino! Vocês gostam de vim aqui e me fazer chorar, neh?! Oh menino de Ma, não precisa agradecer nada, eu só fiz o que eu devia fazer, e você, Hopi, Atisla e os outros são os meus meninos, principalmente você, cabeça de vento! — Disse o fazendo rir. — Agora me conta como foi esse encontro, pelo os seus olhinhos brilhando me diz que foi muito bom.


— Mas do que bom, foi perfeito! Senta aqui! — Disse puxando uma cadeira para Ma sentar do lado dele. — Ele parece um príncipe de tão cavaleiro, educado... E ele é um príncipe. — Disse rindo. — A noite foi perfeita, conheci a praia, primeira vez que a vi ele estava do meu lado, maravilhoso.


— Ohh menino, o meu coração alegra em ver que você está brilhando, o seu rosto brilha, o seu sorriso e os seus olhos. A sua voz parece mais leve, mais... Não sei como dizer... Mas é algo muito bom.


Sorrindo Dakota pegou nas mãos de Ma. — Estou muito feliz, espero que nada estrague isso!


Ma sorriu para as falas do jovem lobo e de repente a sua vista começou a desfocar e até que não viu mais o rosto de Dakota.


A visão de Meda começou visualizou uma sala, escura, mas ela viu três silhuetas escoradas no recanto da parede. Ela forçou a vista, mas não foi preciso, pois parecia que a visão queria que ela visse aquilo, e reconheceu dois dos três garotos.


— Aonde a gente esta? — Choramingou o loiro, Hopi precisamente, aquela voz era do seu neto.


— Não sei, mas vai ficar tudo bem, Kendall e Vlad vai resgatar a gente, você também! — Ditou Dakota se referindo ao jovem que estava deitado no colo de Hopi.


— HÁ HÁ HÁ! Não pense que escaparam principalmente você, seu lobo fedido, inútil, pagara por arruinar totalmente os meus planos, e começara de hoje. E você seu loiro aguado, só não faço nada contigo por que tem algo que eu quero! — O ser era envolto de um ar totalmente sóbrio, malvado, a risada e a voz era totalmente animalesca e malvada, infelizmente Ma não conseguia ver quem poderia ser aquele demônio, mas era alguém muito poderoso.


O ser pegou Dakota pelos cabelos, o mesmo gritou de dor e Hopi surpreso tentou puxar o seu amigo de volta, mas algo o fez ficar imóvel, o loiro tinha lágrimas já descendo do seu rosto e gritava para aquele homem deixar o seu amigo em paz, mas o ser ainda puxando o lobo pelos cabelos o levou fora daquela porta e os três escutaram os gritos de Dakota, gritos de dor e desespero.


E assim Ma voltou da sua visão.


— Dakota, você por aqui! Mãe, bom dia! — Exclamou Kim, ela piscou os olhos umas dez vezes para afastar as lágrimas, e sentiu o seu coração aperta. Ma olhou para Dakota que respondeu o seu filho mais novo, mas o jovem lobo a olhava preocupado.


— Bom dia filho! Pode sentar ai e comer, ontem o senhorio chegou muito tarde, não pense que eu não vi, pois eu vi!


— Ah! Eu estava andando pela floresta sabe, lobo... Essas coisas! — Disse sorrindo sem graça. — Como foi o seu encontro? — Disse se referindo a Kota, o mesmo sorriu e contou do mesmo, mas sempre olhava para Meda com um olhar preocupada, mas a senhora lobo sempre tentava esconder o que estava sentido, um enorme sentimento ruim, um mau agouro, o seu coração estava apertado e queria chorar e sempre escutava os gritos de dor de Dakota, algo muito ruim iria acontecer! Pensou ela.


— Mãe, a senhora parece estranha, está passando mal? — Perguntou Kim preocupado, até ele iria se levantar da cadeira do outro lado da mesa, a mesma levantou os braços o impedindo.


— Estou bem, não se preocupe, e pode comer, você está muito magro! — Ela disse firme, Kimama suspirou e fez o que ela mandou.


— Bem, está na minha hora ir para a loja, só vim para conversa contigo. — Disse se levantando.


— Oh, vou te deixar lá fora, mas antes quero que amanhã a noite quero que você, seu companheiro, os seus amigos, a minha família, todos aqui. Diga a ele, e aos outros! — Ela pediu sorrindo.


— Um jantar? Seria demais! — Exclamou alegre. — Contarei a todos, vou até passar na clínica e avisar a Yuki, depois avisarei a Stan e Tank... E Cameron claro.


— Isso mesmo, meu jovem. Vamos! Vou te deixar na porta! — Ela se levantou e os dois caminharam para a sala e deixou Kim comendo.

Na soleira da porta quando Dakota ia se virar para ir embora ela pegou no ombro dele o fazendo olhar nos olhos dela.


— Dakota, me escuta! Só escuta, tome muito cuidado, muito mesmo! Não confie em ninguém que você conheça, sempre olhe para as suas costas! Entendeu? Não me pergunte o porquê, mas faça isso o que estou te falando! — Ela disse com uma seriedade fora do normal, Dakota sentiu um arrepio e assentiu concordando.


— Que Deus, a mãe natureza e o destino o protege e que eles sejam bons com você! — Quando ela terminou de falar ela tocou no meio da testa de Kota e depois sorriu dando uma aliviada naquele clima tenso e mistério que propagou com as falas dela.


— Ok! Tenha um bom dia Ma! — Ele a beijou na bochecha e se virou.


— Que as coisas boas o protejam! — Sussurrou Ma.


[...]


Alguns minutos antes!


Hopi estava distraindo plantando uma linda mudinha, e já que estava sozinho na loja, ele esperava que tivesse, estava usando os seus poderes, que o loiro achava demais.


— Seu espertalhão! — Exclamou Carmem, com o susto Hopi sem querer deixou o jarro de barro cair no chão, ele pôs a mão no coração e olhou para a dona da voz.


— Você me deu um baita susto! — Choramingou.


— Ohh, tadinho do meu bebê, teve um susto! — Disse rindo, a linda mulher loira se aproximou onde estava o seu único filho e o abraçou. — Estava com saudades de você, não apareceu mais lá em casa, devia ir viu?! Só por que está morando com o seu companheiro não é para esquecer-se da sua mãe! — Disse fazendo bico.— Obrigada pelo lindo buquê. — E no final sorriu.


— Oh mãe, desculpa! Eu fiquei meio... Tipo atolado, a loja, a galeria, Kendall... Isso acaba com o meu tempo, também estou com saudades do meu papai, mas prometo que um dia nós três, só a gente vamos ficar um tempinho juntinhos, para matar a saudades, e tenho que ir visitar a minha vovozinha. E não precisa agradecer! — Disse com as bochechas vermelhas.


— Eu entendo meu bebê, viu como ser adulto é difícil?! Tem tantas coisas que tomam o nosso tempo, mas meu bem, você está feliz? Pois quando morava na casa do bosque eu via que você era só feliz com as suas tintas, via que você era solitário, mas também né, não tinha nenhuma companhia de outra criança... Mas agora, você está feliz? — Indagou mexendo nos cabelos loiros de Hopi, o mesmo estava grande.


— Oh mãe, estou muito feliz, muito mesmo! Aqui eu tenho amigos, tenho o meu pai, você, minha vó... E o Kendall, que é o amor da minha vida, ele me faz muito feliz, não é só as tintas que me completa, ele me completa de uma maneira que eu não sei explicar e ainda tem o meu lobo. — No final ele riu e Carmem sorriu feliz.


— Muito bom escutar isso meu amor, e digo que eu sinto o mesmo pelo seu pai, quando nos separamos foi a pior coisa que me aconteceu! Às vezes a gente se encontrava, mas não era a mesma coisa, era tudo nas escondidas, e sempre quando terminava esses encontros à gente se separava, sempre voltava com o coração pesado.


— Oh mãe! — Ele pegou nas mãos dela e as acariciou, ainda bem que nenhum cliente entrou na loja para os dois terem pelo menos uma conversa a sós.


— Deve ter sido difícil para ti, imagino a dor que você sentiu, só de imaginar eu separado de Kendall me dói, você foi muito forte... Ainda bem que eu segui Ken naquele dia, pois com isso eu puder ver minha outra família e finalmente vocês dois se juntaram! — Os dois sorriram.


— Verdade!


— Mas mãe, por que você e o pai não tiram alguns dias livres? Eu sei que papai tem a aldeia, a empresa para cuidar, por que vocês não tiram alguns dias para viajar? Curti num lugar calmo! O que acha? — Arqueou a sobrancelha.


— Nunca pensei nisso, e eu também tenho o meu trabalho, hoje não fui por que lá estavam fazendo um negócio, não sei o que é! — Disse rindo. — Mas vou falar disso com Mani, e também eu tenho férias de três anos vencidas, então qualquer hora eu posso viajar, vou falar com o seu pai meu amor!


— Isso mesmo, mas antes de irem viajar eu quero o nossos momentos juntos!


— Pediu manhoso, Cameron riu e o abraçou, foi bem na hora de alguém entrar, era um cliente. Hopi afastou sorrindo da mulher loira e atendeu o.


Alguns minutos depois Came estava Hopi ainda conversando e ele atendendo clientes Kota apareceu sorrindo.


— Então? Como foi lá? — Indagou Ho, ele estava limpando o balcão, tinha caído um pouco de terra de um dos jarros.


— Legal, adorei conversa com ela, mesmo que num momento ela ficou paralisada e olhando estranho, tirando isso, foi demais! — Disse rindo, Hopi arqueou a sobrancelha sem entender e sua mãe deu de ombros. — E ela teve uma excelente ideia!


— Que ideia? — Perguntou Hopi curioso.


— Um jantar, em família! Todos nós e com o meu companheiro, acho que é para apresenta-lo aos outros! — Ele riu.


— Isso faz sentindo! — Disse Carmem e todos riram.


[...]


Atisla estava já algum minuto na estrada, já estava perto de chegar à cidade e na boate onde seria o seu destino. E pensar na boate ele lembrava o lindo homem misterioso de lindos cabelos negros e olhos da mesma cor que se nomeava Sebastian... Bastian, o seu coração apertava só de lembrá-lo, do seu sorriso, voz...


— Por que você me escondeu o seu cheiro? Por quê? — Sussurrou para si.


Ele bateu no volante e suspirou, e olhou para as coisas que estava no banco de trás e sorriu, pelo menos hoje ele ia saber do por que disso tudo.


Com a rádio ligada baixa e o som do carro na estrada ele relaxou e só uns quinze minutos ele chegou à cidade, Astoria, e foi na direção da boate, passava pelo restaurante de Tank, algumas casas, lojas e algo chamou a sua atenção, parecia que uma igreja, algo que ele nunca viu na cidade, os habitantes eram poucos religiosos, mas não tinha uma igreja nela. Mas ele deixou isso de lado e seguiu em frente para a boate, agora chega a dúvida... Ele iria por detrás ou pela boate?


Batucando os dedos no volante ele olhou a fachada da boate, e constatou que a mesma estava semiaberta, as pessoas deviam está limpando a boate.


Suspirando ele desligou o carro e pegou o buquê, a caixa que tinha uma alça e uma sacolinha que tinha dois presentinhos para Daryn. Ele fechou a porta do carro e caminhou até a entrada, ele estava com as mãos ocupadas e com o pé, ele viu que a porta estava só uma brecha aberta e adentrou na boate, a luz do corredor estava apagada, mas dava para ver a luz do outro lado e vozes e um cheiro que ele começou reconheceu e o fez suspirar.


Com alguns passos ele visualizou alguns vampiros que nunca viu, essas pessoas o olhavam com suspeita.


— Quem é você? E o que faz aqui? — Indagou um vampiro de cabelos cinza.


— S-ou amigo de Vladymir. — Gaguejou, os vampiros o olhavam como se ele fosse a presa, e um medo o assolou, e a pessoa que ele achava que estava ali, não estava.


— Como vamos saber? — Perguntou o mesmo cara, ele tinha algo estranho, não sabia o que poderia ser.


— É...


— Algum problema aqui? — Perguntou Sebastian descendo as escadas, um alívio tomou conta de Ati, ele queria correr e ficar perto do vampiro de cabelos negros, mas não fez, só olhou para ele.


— Esse lobo está dizendo que é amigo do príncipe. — Atisla notou que o mesmo dizia sarcasticamente, como se dissesse que um lobo não tinha esse 'privilegio' e aqueles outros vampiros, quatro no total, o olhava com desprezo e percebeu que aqueles poderiam ser o que maltratava Daryn, o fazendo ranger os dentes.— Ele é amigo sim Darius! Volte o que vocês estavam fazendo e Atisla vem aqui! — O chamou da escada, e claro o lobo seguiu de prontidão, mas o jovem rapaz poderia apostar que aquelas pessoas estavam olhando com desprezo, quando ele chegou perto de Seb uma paz o tomou, mas não sentiu o devido cheiro que era para sentir, o fazendo bufar.


— Vamos pelo elevador! E me deixe carregar isso! — Sebastian pegou a caixa e apertou o botão do elevador, a porta abriu e eles entraram. — Para quem é isso? — Arqueou a sobrancelha.


— Para Vladymir!


— Vlad? Tudo isso? E para mim, não tem? — Disse olhando para Ati, o lobo poderia apostar que sentiu uma pontada de ciúmes na voz do vampiro, o que fez sorrir.


— Não, nadica! Mas...


— Mas o quê? — Franziu o cenho.


— Eu! Sou seu presente! — Ditou sedutor.


Sebastian olhou serio para ele e começou a gargalha, Ati fez uma careta e com o dedo indicador da mão esquerda cutucou a barriga dura de Bastian. — Já pode parar! — Disse logo depois.


Sebastian parou de rir, mas continuou sorrindo. Nesse momento o elevador parou no andar de cima e os dois saíram de lá.


Atisla tomou fôlego e falou. — Não precisa se esconder, eu já sei a verdade! — Sebastian o olhou sem entender. — Não me olhe com essa cara de cachorro molhado, e pode parar de esconder o seu cheiro... Já sei quem é você, agora me vem à pergunta. Por que você está se escondendo de mim? Não sou o que você imaginava? Sou insuficiente? Por que sou um lobo? Diz-me! — Atisla não sabe de onde pegou essa coragem toda, mas não reclamou ainda bem que falou aquilo tudo que estava engasgado na sua garganta.


Eles estavam parados no meio do corredor e o lobo olhava firme para o vampiro, o mesmo ficou mais branco do que o costume, a cor dos lábios sumiu e olhava espantado para Ati.


— Vai ficar me olhando com essa cara que comeu e não gostou? — Disse irritado.


Sebastian piscou os olhos varias vezes e no final deu um longo suspiro e sorriu de lado, e assim o verdadeiro e único cheiro de Sebastian tomou o ar e Ati quando sentiu aquele perfume de repente no seu nariz ele respirou fundo e suspirou. — Vai me responder não? — Arqueou a sobrancelha.


— Não é nada disso que você disse só que eu não sou gay, não gosto de homem! O destino, ou sei lá o que errou, cometeu um grande erro! — Sebastian disse com a voz fria.


— Mentira! — Exclamou Atisla. — Se você não gostasse de homem não teria aceitado para dançar comigo, não venha com mentiras para o meu lado! — Ditou raivoso.


Respirando fundo Sebastian falou. — Olha aqui, você entenda. Isso é um grande erro, isso só pode ficar na amizade, mas do que isso não! — Os dois se entreolharam firmemente, o coração de Atisla estava apertado, ele queria chorar, só não faria isso para não o acha-lo fraco.


— Oi? Atrapalho? — Os dois desviaram o olhar e viram Vlady os olhando com a sobrancelha vermelha arqueada.


— Oh não! Estávamos só conversando, nada demais! — Disse Sebastian e Atisla assentiu contragosto.


— Ok... Oi Atisla, como vai Dakota? Ele está bem né? Eu acabei de acorda!


— Olá! Ele está sim, até me mandou aqui para te entregar duas coisas!


Vlady o olhou curioso e se aproximou, o lobo entregou o buquê e viu na hora que o vampiro vermelho abriu um enorme sorriso lindo.


— Ohh! Elas são lindas, lembra-me os lindos olhos do meu prometido! Preciso agradecer a ele.


— Ahh, antes disso tem algo nas rosas e essa caixa é para você... Não a caixa, eu vou ter que leva-la de volta, você tem que pegar o conteúdo que está ai dentro! — Explicou o lobo.


— Entendi! Seb abra a caixa e deixe-me pegar o que tem dentro. — Pediu Vladymir, o seu amigo prontamente concordou e abriu a mesma e os olhos dois esbugalharam e o vampiro de cabelos vermelhos abriu um enorme sorriso. — O meu prometido é um malandrinho. — Ele pegou a bolsa de sangue e suspirou e Ati viu que o mesmo estava com as presas amostra.


— Eu mesmo vou agradecer a ele pessoalmente, e obrigado por ter trazido essas coisas! — Declarou Vlady.


— Nah, não precisa agradecer, fiz isso por amizade a Dakota, ele parecia radiante hoje de manha, e tem um bilhete no buquê. — Vlady sorriu pelas palavras do lobo e com jeito pegou o cartãozinho e leu em voz alta.


"Bom dia meu companheiro!


Espero que goste desses pequenos presentinhos, ontem de noite tive a ideia de mandar uma bolsa de sangue com o meu próprio sangue, e espero que goste e quero que desfrute desse pequeno presentinho... E goste também das rosas verdes.


Tenha um ótimo dia, meu vampiro!


Beijos do seu prometido!"


— Danado! — Disse rindo. — Tchau para vocês, vou desfrutar do meu presente como o senhorzinho mandou, e obrigado mais uma vez Atisla! — Sorrindo ele deu tchau mais uma vez e voltou de onde vinha, Atisla constatou que ele iria para o seu quarto.


— E essa outra sacola? — Perguntou Seb tirando o lobo dos seus pensamentos.


— Para Daryn, aquele molequinho nos ajudou para infiltrá-los no quarto de Vladymir... Mas antes disso acabamos entrando no seu quarto, onde eu descobrir a verdade!


— Mm... Quer que eu leve no quarto dele? Ele deve está brincando na varanda do seu quarto.


— Quero, eu não sei onde é o quarto dele! Mas antes de irmos lá quero lhe avisar uma coisa. Tem pessoas aqui não gosta do pequeno Dary, por ele ser mestiço, a criança nos contou que não tem amigos por causa disso e tem pessoas aqui que zoam ela, por favor, faça algo com isso, não por mim, por essa criança! Daryn não merece esse desprezo por esses vampiros inúteis! — Ele olhou nos olhos de Seb e pediu sinceramente.


— Eu não sabia disso! — Disse preocupado. — Vou olhar mais e ver quem são essas pessoas, e elas terão o que merece, não se preocupe, o menino vai está seguro! — Naquele momento Sebastian tocou no rosto de Ati, acariciou e o mesmo suspirou pelo toque daquela mão macia e sorriu de leve, mas Sebastian se afastou de repente estragando aquele momento,


— Vamos deixar as coisas do menino! — Quando falava ele começou a andar pelo corredor, o lobo ficou paralisado e olhou para ele. — Vai vim não? — Disse arqueando a sobrancelha, e suspirando Ati o seguiu.


Eles andaram por alguns corredores e finalmente eles chegaram num quarto, Sebastian bateu na porta e o pai de Dary atendeu a porta, ele olhou confuso, mas logo reconheceu Ati.


— Oi Fred! — Ele se aproximou e o abraçou de lado.


— Oi Ati! Tudo bem contigo? Oi Sebastian! — Disse cumprimentando.


— Amor, quem é? — Indagou uma voz rouca de trás Fred, um homem robusto, com ar sonolento apareceu na porta e olhou confuso para eles.


— É o Seb e um dos amigos de Daryn! — Explicou Fred.


— Ohh! Oi para vocês, desculpe a minha cara de sono, trabalhar a noite toda me deixa assim de dia! — Ditou sorrindo.


— Ohh, espero que eu não esteja atrapalhando nada! Só vim deixar um negocio para o garotinho, está aqui, vocês pegam e o entrega! — Disse Ati com a expressão preocupada.


Rindo Fred abriu mais a porta e puxou Ati, que acabou levando Sebastian juntos.


— Não está atrapalhando, eu estava só deitado e o quarto é grande! E prazer, meu nome é Gary! — Ele apertou a mão de Atisla e viu a sua mão sendo sumida pela mão grande do vampiro, o lobo sorriu sem graça e olhou para Sebastian, o mesmo estava mordendo o lábio para não rir.


— Vem, Daryn está na varanda, ele vai ficar feliz que você apareceu!

Fred os levou para uma porta e deixou o seu marido na cama descansando.

Ati quando passou para a porta viu a cidade pela a varanda e o vento fresco o fazendo sorrir, mas logo ele escutou um grito e dois braços o apertando nas pernas o fazendo rir.


— Também estava com saudades! — Exclamou alegre.


O lobo se abaixou e abraçou devidamente o mestiço, sem perceber ele estava sendo observado por Seb que o olhava com os olhos dóceis e com um sorriso lindo, admirando aquele momento.


— Cadê os outros? — Perguntou o menino depois do abraço apertado.


— Estão trabalhando, mas eles mandaram um beijo para ti, e vim aqui para deixa um presentinho para você. — Disse misterioso, o menino de olhos castanho o olhou curioso e sorrindo Ati entregou a sacolinha, o mesmo pegou a rosa de chocolate, a mesma ainda estava intacta, ainda bem, e viu um jarro com uma plantinha, os olhos do menino começaram a lacrimejar e por instantes ele começou a chorar, Atisla arregalou os olhos.


— Você não gostou? Depois eu trago algo...


— Não, eu amei... Eu nunca ganhei presente de amigos, além dos meus pais! Isso foi maravilho, obrigado! — O menino tentou limpar as lágrimas e sorrindo Ati o puxou e o abraçou apertado.


Atisla sentiu o seu coração aperta, parecia que aquela linda criança era muito solitária, mas ele falaria com os pais dele e com os seus amigos, um dia de semana ele levaria o pequeno Daryn para passar algumas horas na aldeia, até estava imaginando o vampirinho brincando com Mapi, aquela criança nunca mais sentiria solitária e nem desprezada.


Continua...

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