Capítulo 10: Primeiro encontro
A ilha tinha uma paisagem magnífica, mesmo sendo de noite tinha algumas luzes para ilumina-la, com cada coisa nela Kota ficava cada vez mais encantado, com cada detalhe, Vladymir o puxou para uma parte da ilha, eles estava agora caminhando na areia macia, com os pés descalços, Dakota estava muito ansiosa para chegar onde o seu prometido o está levando, a doido para saber mais do vampiro que estava segurando a sua mão.
Com algumas passadas o lobinho quase que caia para trás, pois tinha uma linda casa na sua frente, ela era igual, ou mais charmosa, daquelas casas de praia, parecia uma mansão de tão grande, a varanda tinha umas redes, isso levou a Kota imagina-lo aconchegando ao corpo de Vlady.
- Aqui é a minha casa, vamos doçura! - Disse carinhosamente. Dakota sorriu para ele e o seguiu, os dois subiram nas escadas que dava para a varanda.
- Ela é bela! - Ditou encantando.
- Que bom que acha, pois ela agora é sua. - Sorriu de lado.
- Como assim minha? - Franziu o cenho. - Não, eu não quero nada seu!
- Meu amor, entenda, essa casa só vai ter sentindo com você sendo dono, pois você vai ser meu, como os humanos dizem, você vai ser meu marido, então isso é normal que as minhas coisas vão ser suas, e vice-versa.
- Mas ainda eu fico sem jeito, pois eu não quero o seu dinheiro, nem os seus bens materiais, quero o seu amor, carinho. - Disse o olhando nos olhos.
- Você é tão especial! - Disse acariciando a bochecha, Kota lançou um tímido sorriso.
- Prín... Ohh, desculpa por interromper.
Dakota se afastou sem jeito e olhou para o lado, onde encontrou um cara de terno, ele tinha um cabelo curto loiro, e olhos negros e sorria envergonhando.
- Não precisa pedir desculpas Oton, quero lhe apresentar o meu obiecal,
Dakota, Kota esse é Oton, ele que fica cuidando da minha casa, a sua família cuida da ilha, e claro outras pessoas de confiança. - Disse os apresentando.
- Ohh, prazer! Parabéns príncipe. - Disse sorrindo gentil.
Dakota lançou um tímido Oi e o cumprimentou.
- Deixa de formalidades, você já era para está dormindo, já passas das três horas da madrugada. - Disse Vlad franzindo o cenho.
- Eu queria deixar tudo pronto.
- Obrigado Oton! Agora trate de ir dormir, eu sei que você acorda muito cedo, vá descansar! - Disse sorrindo leve.
- Ok, tchau para vocês, e se divirtam! - Disse descendo as escadas.
- Para onde você vai? - Indagou Vlady.
- Eu vou dar privacidade a vocês e vou dormir lá em Petroski. - Disse sorrindo de lado. Ele deu um último aceno e sumiu no caminho para as casas.
- Petroski? - Perguntando Kota arqueando a sobrancelha.
- O namorado dele, os dois ainda não mora juntos por pura bobagem, mas vamos esquecer isso e vamos continuar a nossa noite. - Disse abrindo a porta, Kota assentiu e o seguiu e sentiu o piso frio no seu pé, mas nem ligou e o seu olhar recaiu dentro da casa que parecia ser mais linda e confortável.
Tinha dois sofás brancos, com almofadas, os tecidos eram náuticos e de fibras sintéticas que o revestia, tinha também duas cadeiras de madeiras que dava um ar simples e elegante, o centro era retangular de madeira, tinha algumas decorações em cima para da um pequeno charme, como um pequeno vaso com uma linda planta de Bambu-fortuna, algumas revistas e objetos decorativos artesanais feitos com as conchas do mar.
O raque era feito de madeira também, com uma televisão de 48 polegadas. A parede era de cor branca, que dava um ar calmo e requentado, tinha alguns quadros, de paisagens, o piso cimentícios que imitam madeira. Do lado esquerdo da casa tinha algumas portas de vidros que davam para ver o mar.
Tinha uma escada que dava para o andar de cima, em alguns cantos da casa tinha algumas plantas, uma porta que ele achou que era para a cozinha. A casa o conquistou de uma maneira que o deixou com um sorriso bobo, a decoração era rica.
- Essa decoração é totalmente linda! - Disse depois de ver cada detalhe.
- Que bom que gostara, confesso que eu não tive nenhum dedo nisso, isso foi obra de Oton, ele que mora aqui, cuida da minha casa.
- Sem problema. Devo o parabenizá-lo, fez um ótimo trabalho. - Disse sorrindo gentil.
- Antes que a gente ir ao nosso destino precisamos nos trocar, pois estamos encharcados. - Disse olhando o corpo de Kota, o mesmo se encolheu e lançou um sorriso envergonhando, o fazendo rir.
- Ok. - Dakota concordou e Vlady o puxou para as escadas.
A casa era bem iluminada, a luz amarela que relembrava o sol, esse o pensamento o fez sorrir, quando os dois chegaram ao último degrau daquela escada Dakota grudou os seus olhos verdes no corredor, o mesmo era grande e espaçoso, a parede branca, com alguns quadros, mas o que te chamou até noção foi três pranchas de surfe.
- Você sabe surfar? - Perguntou com os olhos brilhando.
- Sim. - Disse rindo. - Mesmo que aqui não tem muitas ondas grandes, mas da para surfa, mas faz tempo que subi numa prancha. - Disse sem graça.
- Um dia quero que você me ensine. - Pediu tímido.
- Iria adorar ser seu professor! - Vladymir sorriu sedutor e Dakota se sentiu uma gelatina.
Eles continuaram a andar, passaram por umas portas, a parede de frente para a escada tinha algumas portas de vidros e do outro lado dava para ver algumas espreguiçadeiras, redes e alguns sofás.
Vlady o puxou para uma porta e ele seguiu de prontidão, do outro lado tinha um quarto, não um quarto normal, parecia que eles tinham acabado de entrar numa cabana, do piso ao teto era de madeira e no teto tinha um ventilador embutido. A cama de casal a colcha era branca, que deu uma enorme vontade de se jogar e sentir a maciez. Na suíte tinha um centro de vidro com dois sofás pequenos, do outro lado tinha uma escrivaninha, uma cômoda e uma porta que ele supôs que iria da no banheiro e em volta da cama tinha dois criados mudos com respectivos abajures. Em cima da cama tinha três quadros, a iluminação estava baixa dando um ar elegante e romântico dando um arrepio e um desejo no lobo.
Um cheiro de comida o fez aumentar a sua curiosidade. No quarto dava para vista do mar, ao redor dele tinha janelas que ia do chão ao teto, e de frente para a porta da para ver um corrimão de uma suposta varanda, aonde vinha o delicioso cheiro.
- Você está sentindo esse cheiro? - Perguntou farejando o ar. - E ah, o seu quarto é magnífico! - Disse olhando para Vlady.
- Sim, e acho que Oton guardou a nossa ceia na minha varanda, mas antes que possamos ir lá fora e desfrutar o resto da noite, ou madrugada, pois aqui já são quatro horas, vamos trocar de roupa.
- Ohh! - Agora que ele lembrara que suas roupas encontravam molhadas, isso o fez rir. - Ok! Vamos. - Disse sorrindo.
Vlady soltou sua mão e caminhou até a cômoda onde tirou algumas peças de roupas. - Aqui não tem muita roupa minha, era para ter providenciado. - Disse entregando uma camisa e um short, roupas leves e frescas ideal para ficar na praia.
- Sem problema. Mas onde eu me visto? - Perguntou olhando ao redor, a vergonha lhe tomou em pensar que o seu vampiro o visse trocando de roupa, mesmo que o mesmo já o viu nu na cachoeira, isso o fez gemer de constrangimento.
- Você quem escolhe, aqui no quarto ou no meu banheiro! - Sugeriu.
- Oh, no banheiro se não for incomodar!- Claro que não, doçura, vai lá e se apronte, pois temos horas de conversas! - Disse bicando os seus lábios nos de Kota, o mesmo suspirou e se derreteu, mas logo se afastou e sorriu.
- Até há pouco! - Disse caminhando para o banheiro.
O banheiro tinha a parede de cor pastel, o piso de porcelanato antiderrapante, a pia de mármore em cima de uma bancada de madeira, um enorme espelho, na bancada tinha alguns produtos e alguns enfeites de concha do mar. Dakota seguiu o olhar na banheira no meio do majestoso banheiro, isso veio o pensamento dele e Vlady nos braços um do outro na banheira, um arrepio subiu na sua coluna o fazendo sorrir de lado, balançando a cabeça para tirar esses pensamentos e seguiu olhando a decoração do banheiro, o vaso estava um pouco afastado das coisas, tinha uma caixa de vidro com o chuveiro, e do lado de fora tinha alguns ganchos para por a roupa.
- Isso é lindo. - Sussurrou. Depois de ver o banheiro ele colocou os tênis no chão e colocou a roupa que o seu vampiro lhe deu em cima da bancada e começou a tirar a roupa, depois de retirar às peças de roupas, menos a cueca, a mesma não estava muito molhada, dava para ficar com ela.
Ele vestiu a camiseta e o short, e sorriu para o espelho, a sua trança estava já um pouco bagunçada o fazendo rir. Ele estendeu a sua roupa nos ganchos e saiu do banheiro e avistou sentado na cama, o mesmo parecia um pouco pensativo, isso o preocupou.
- Tem alguma coisa errada? - Perguntou se aproximando, Vlady que estava dentro dos seus pensamentos teve um pequeno susto pela voz de Kota, o mesmo riu um pouco.
- Não, só estava pensando, mas vi que as roupas serviram. - Sorriu.
- Sim! - Ele olhou as roupas de Vladymir, o mesmo usava uma camiseta com mangas, mas a mesma parecia um pouco apertada, mas o short que ele usava era um pouco folgado nas pernas.
- Vamos, já está na hora de nos sentarmos e comer! - Disse sorrindo de lado.
- Comer? Mas eu pensei que você não comia. - Disse sem entender.
- Bem, eu posso comer alguma coisa ali ou outra, mas não vou comer comida humana normal, e sim com algo a mais. - Disse misterioso.
- Sangue! - Ditou Kota.
- Sim espertinho, vamos antes que a sua comida esfrie de vez. - Disse pegando na mão de Dakota, o mesmo o seguiu.
Quando Vlady abriu a porta de vidro o vento frio passou por eles, isso o fez suspirar de conforto, ainda bem que ele era um lobo e podia suportar muito tempo o frio. Red o puxou para uma parte da varanda onde ele avistou uma mesa com duas cadeiras, sustentando um delicioso cheiro de camarão, carne e algo que ele conhecia desde que se deu por gente, mousse de chocolate.
- Ai meu Deus, esse cheiro é de mousse de Chocolate! - Exclamou alegre.
- O seu olfato anda muito bem! - Disse rindo. - Eu escolhi os outros dois pratos principais, para você experimentar de frutos do mar e uma bela carne, mas com certeza teria algo que você gostasse, e o mousse de chocolate estava à primeira na lista. - Ele pegou na mão se Kota e o fez se sentar na cadeira. - Então o nosso primeiro encontro, de muitos outros com certeza, vai ter Camarões picantes, Vitela com molho de gengibre acompanhando por um belo vinho tinto e o especial Mousse de chocolate. - Nessa ultima parte ele sussurrou no ouvindo do lobinho, o mesmo se arrepio e sorriu abobalhado.
- Você dizendo assim parece tão gostoso, nunca comi frutos do mar! - Sorriu envergonhando.
- Não se preocupe doçura, comigo você irá experimentar coisas que você nunca viu.
Kota sorriu tímido e assentiu, Vlady parecia tão sedutor e romântico e aquilo tudo estava romântico, Dakota estava pulando por dentro, a vista do mar, o ar fresco, e o seu companheiro ali te mimando e dizendo coisas que o deixava desnorteado.
Vlady começou a servi os dois, abriu o vinho tinto e despejou na taça de Kota e o entregou, o mesmo sorriu agradecendo, ele viu na hora que Vlady abriu uma garrafinha de cor carmesim e na mesma hora sentiu o cheiro de ferrugem.
- Se você quiser colocar o meu sangue no seu vinho, não me importo! - Sugeriu o interrompendo, Vlady sentiu a sua boca seca em pensar sentir o gosto do sangue do seu lobinho.
- Não, melhor não, para tirar o seu sangue vai ter que te ferir, e eu não quero isso! - Suspirou.
- Mas eu sim, eu não sei por que, mas me da um sentimento ruim em pensar você beber sangue de outro cara, acho que isso se chama ciúmes. - Disse fazendo careta, ele relaxou quando escutou a sonora risada do seu vampiro.- E eu também curo rápido, agora deixa eu te alimentar com o meu sangue.- Disse pegando uma faca
- Epa, me deixa fazer isso! - Falou pegando a faca da mão de Kota, o mesmo entregou e esperou, Vlady viu que o seu lobinho estava um pouco tenso, ele se aproximou e o beijo, o fazendo relaxar, e com os lábios ainda colados, ele pegou o pulso de Dakota e virou, mas antes de rasga a pele, ele acariciou a palma da mão e assim pegou a faca e rasgou a pele de Kota, o mesmo gemeu ainda encostado nos lábios de Vlady.
O cheiro doce do seu companheiro o fez salivar, antes que o líquido carmesim caísse no chão ele pegou a sua taça e colocou em baixo da mão, os dois viram o líquido cair no copo, o sangue saia muito, o corte não foi muito profundo, mas fez uma pequena sangria. Ele retirou os olhos da taça e colocou no seu lobo, o mesmo mordia o lábio inferior e olhava diretamente para a sua mão.
- Está doendo? - Perguntou preocupado.
- Um pouco, mas não é nada demais. - Disse sorrindo de lado, Vlady acariciou-o o fazendo suspirar. Depois de alguns minutinhos ele colocou a taça em cima da mesa, a mesma estava cheia até a borda, a mão de Dakota estava suja de sangue, já não sangrava como antes, com delicadeza ele levou a mesma na altura da boca e com a língua lambeu aquele líquido dos deuses, o sabor era algo esplêndido, ele não conseguia identificar que sabor tinha, era uma mistura de doce, mel, que ia a morangos com pimenta, era algo que ele nunca sentiu na vida, o sangue de um prometido era o mais delicioso para um vampiro, e o único.
Dakota sentiu-se quente com a língua de Vlady lamber a sua mão, a mesma formigava com o toque da língua macia, e os dentes raspando a sua pele, ele achou tão erótico, o seu pau deu um puxão dentro da cueca, Kota tinha certeza que o cheiro da sua excitação estava no ar, mas parecia que ele não era o único excitado, o cheiro da excitação de Vlady fazia cócegas no seu nariz.
Com a mão do lobo já limpa Vlady deu uma última lambida na abertura, a mesma já estava cicatrizando, só iria ficar um vergão vermelho e depois sumiria.
- Agora sim podemos retornar ao jantar! - Disse Vlady sorrindo, Dakota riu baixinho e esperou-o colocar o vinho junto com o líquido carmesim, o mesmo colocou só duas gotas o fazendo franzir o cenho.
- Por que vai colocar só isso?
- Por que eu não quero estragar o gosto do seu precioso sangue, que se diga de passagem é delicioso. - Disse cálido.
- Ohh! - Disse surpreso, Vlady lançou um sorriso para ele e colocou a garrafa de volta ao balde de gelo, e assim começou a servi-lo.
- Então, o que significa Wyspa Krwi? - Perguntou depois que Vlady terminou de servi os dois, claro que ele não colocou muito no seu prato e sim mais no do lobo, o cheiro do camarão estava excelente, estava doído para experimentar, e claro, saber mais do seu vampiro.
- Ilha de Sangue! - Respondeu sorrindo. - Esse nome foi dado pelo meu pai, e ficou! - Disse bebericando.
- Oh! Então Czerwony seria vermelho, acertei? - Arqueou a sobrancelha.
- Como sempre, o meu lobinho é muito esperto! - Sorriu de lado.
- Nah! - Disse tímido. - Quantos anos você tem? E como você soube que eu adoro mousse de chocolate? Eu estou doido para experimenta-lo, está cheirando bom, mas esses camarões estão uma delicia, um pouco apimentado, mas bom! - Disse sorrindo.
- Bem, eu parei de contar quando cheguei aos quinhentos anos, isso foi aos um bocado anos ou séculos atrás, então eu posso ter mais de mil anos ou mais, não sei. - Quase que Kota cuspiu o seu vinho.
- Então o meu companheiro é um ancião? - Perguntou arqueando a sobrancelha, ele a limpou a sua boca com o guardanapo que tinha ali.
- Sim, e o meu companheiro é um bebê! - Disse rindo. - Não sou tão bebê assim, tenho vinte três anos, prestes a completar vinte e quatro. - Dakota estreitou os olhos.
- Mas ainda um bebê, o meu bebê! - Disse sedutor, Dakota sentiu-se se derreter de novo na cadeira, aquele homem o deixava com as pernas bambas e o coração acelerado, e sem faltar às borboletas na barriga. - E eu soube por Ma, ela me disse umas coisinhas que você gosta, claro que ela não contou tudo, pois quero saber por você e aprender cada gosto e desgosto seu.
- O sentimento é reciproco! - Ditou. - Mas me conte, por que essas pessoas te chamam de príncipe? O pequeno Dary te chamou e esse cara, Oton, o chamou! - Disse depois de mastigar.
- Bem, é algo que eu deixo passar, não gosto muito de formalidades, a minha família é como posso dizer, foi os primeiros vampiros do mundo, o meu pai é o vampiro mais velho, e eu sou o segundo, isso quer dizer eu sou um príncipe para os olhos dos vampiros, o segundo criado vivo e ancião, mas eu nunca gostei ser taxado assim, mas deixo passar, não me importo de ser chamado assim.
- Uau! - Disse surpreso. - Cada vez você me surpreende, um príncipe, então você já morou em castelos? Com certeza, pergunta boba. - Disse rindo.
- Mais ou menos, depois que a minha família fugiu para essa ilha tivemos de morar em barracas. - Disse sorrindo de lado.
- Mas por que vocês fugiram?
- Bem, houve um conflito, entre vampiros, a nossa terra foi tomada, teve muitos traidores entre a gente e a única solução para sobrevivermos era fugir, isso o meu pai tem nojo desse dia, por isso me deu a ilha, para não se lembrar da sua covardia, nessa época eu era só um bebê, então não era de grande ajuda. Meu pai recrutou aliados e conseguiu tomar o seu reino de volta, e até hoje mora na Polônia, mas houve alguns conflitos entre nós dois e nunca mais o vi, ele, minha mãe e os meus outros irmãos, mas só tenho alguém da minha família que mantenho contando, Sebastian, ele é o meu primo, nós dois fugimos juntos.
- Uh uhm, entendi! Eu sei a história dos avôs de Hopi, na verdade, todos da aldeia sabem! - Sorriu. - A sua vida teve ter sido uma aventura, viver tantos anos, ter o poder de se tele transportar para tantos lugares, daora! - Disse suspirando.
- A nossa vida vai ser uma aventura, juntos! Vou te levar para todos os lugares que você quer, vou te mostrar cada coisa que eu gosto! - Ditou carinhoso.
- E falando sobre isso, dos meus amigos lobos no passado, por causa deles eu te conheci.
- Como assim? - Indagou confuso.
- Bem, depois que o Hehewuti morreu eu viajei para Los Angeles, onde eu reencontrei Seb, e fizemos uma parceria na boate, e alguns anos depois, anos mesmo eu voltei aqui, na aldeia, para visitá-la...
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Vladymir não estava acreditando que depois de anos, quase vinte anos, ou mais ele voltou para Wolf Moon, onde os seus amigos lobos já morreram, ele sentia falta do maluquinho do Aiyana, sempre alegre e deixando o alfa de cabelo branco, Hehewuti, com aquele jeitão de mandão que se derretia só com um sorriso do seu companheiro, o seu coração doía em saber que aquele amor foi brutalmente interrompido por um ser ganancioso.
O vampiro suspirou com a ida dos seus pensamentos, e olhou ao redor, ele estava perto de chegar à aldeia, mas antes de chega lá ele queria andar um pouco pela floresta e sentir a natureza de novo, desde que Vlady começou a morar numa cidade grande ele estava muito longe de sentir um ar fresco, mas ele amava LA, a sua querida boate e os seus amigos.
Andando por alguns minutos na densa floresta, ele escutou algumas risadas na direção da cachoeira, isso o deixou curioso e começou andar naquela direção.
- Meda, me espera! - Gritou uma voz de criança, o cheiro de lobos aumentou e a curiosidade para saber quem seria essas crianças.
- Quem manda você ser um lerdo?! - Disse rindo, a risada infantil o fez sorrir junto. - Você nem me pé... - Vlady sentiu algo trombar nas suas pernas, se não fosse a sua força ou destreza, ele tinha certeza que estaria no chão.
Vlady segurou o pequeno corpo da criança e o afastou do seu e visualizou uma menina com longos cabelos negros e olhos negros brilhantes, a mesma olhou diretamente para ele e paralisou o deixando preocupado.
Meda estava brincando de pega-pega com o seu amigo e companheiro de aventura, mas na mesma hora que correu ela trombou com alguém, e o mesmo se afastou, curiosamente ela olhou para cima onde viu olhos vermelhos e de repente tudo em volta ficou em silencio e sua visão mudou para algo.
Ma visualizou dois homens abraçados, o cara de olhos vermelho abraçado ao um nativo americano, os dois sorriam, eles estavam em pé num píer.
- Amo tanto você, meu lobo... Dakota! - Disse beijando o pescoço do outro rapaz, o mesmo riu alegremente.
- Também te amo, meu vampiro... Meu tudo! - Eles se entreolharam e sorriram um para o outro. - Obrigado por me salvar, por está comigo nesses dias, por me tirar das trevas. - Disse chorando.
- Não chore minha doçura, sempre vou te salvar, sempre vou está r contigo, além de sermos companheiros, agora somos um só.
Com a última fala do homem dos cabelos vermelhos a sua visão voltou ao normal.
- Ma, saia de perto desse homem, larga ela agora! - Ditou o seu amigo furioso. Meda olhou confuso, mas logo sorriu e se virou. - Deixa de drama, ele não é perigoso, só por que você é um alfa, não quer dizer que vai ficar ameaçando as pessoas que se aproxima de mim. - Disse com as mãos na cintura.
- Mas ele pode ser um dos lobos marrons. - Disse tentando explicar, Vlady achava divertido a cena dos dois, o menino parecia que gostava muito da garotinha, mas a mesma tinha um pulso firme.
- Acho que o seu olfato anda com defeitos, pois ele não cheira a lobo nenhum.
- Eu não sou lobo e nem perigoso. - Disse se intrometendo. - Sou um vampiro, estou à procura da aldeia, vim visitar o alfa Amitola. - Disse sorrindo gentil.
- O que você quer com o meu pai? - Perguntou a menina curiosa.
Vlady abriu a boca surpreso, aquela menininha era neta dos seus amigos, por que não percebera? Ela tinha o mesmo gênio de Aiyana.
- Qual o seu nome? - Perguntou se abaixando e ficando na altura da menininha.
- Meda e ele se chama Migisi, ou pode o chamar de mini alfa. - Disse sorridente, eles escutaram um bufo os fazendo rir. - E ah, o seu companheiro vai ser um lindo lobo. - Disse de repente.
- Como assim? - Perguntou confuso.- Um lobo, ele vai ser um lobo, o teu companheiro. - Disse sorrindo gentil.- Ela ta dizendo que ela acabou de ter uma visão, e viu o seu companheiro. - Migisi se aproximou.
- Sério?! - Perguntou com os olhos brilhando.
- Crianças? - Indagou uma voz poderosa.
- Aqui papai! - Gritou a menina, o homem de pele marrom-avermelhada apareceu do outro lado, Vlady viu o seu amigo esculpido naquele homem, o mesmo tinha o tamanho, cabelos de Wuti, mas a boca e olhos eram de Aiyana, isso o fez sorrir.
- Não acredito no que estou vendo, depois de anos você apareceu! - Ditou se aproximando, quando ele se aproximou de vez Ami abraçou o vampiro. - Quanto tempo!
- Sim, eu resolvi vim visita-lo e acabei trombando com a sua filha! - Disse sorrindo.
- Meda é uma força da natureza! Vamos, o pessoal vai ficar feliz em saber que você voltou!
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- Amitola me convidou para passar uns dias na sua casa, aceitei! E nesse meio tempo eu criei uma forte amizade com a pequena Ma, como o seu pai disse, ela era uma força da natureza, mandona, firme e colocava um leão para correr. Ela me contou que o meu companheiro seria um lobo, e o mesmo iria nascer nessa tribo. - Disse sorrindo. - Por isso que eu quis voltar a morar nessa cidade, para encontrar o meu companheiro.
- Caraca! - Disse Dakota surpreso, eles já estavam comendo a vitela, Kota estava bem pertinho de acabar o seu prato. - Eu nem sei no que dizer, Ma já sabia disso e nem me contou, mas nem me importo, mas sei lá, é surpreendente.
- Uh uhm, ela não disse a ti para você crescer antes sabe, ter uma vida antes que eu aparecesse, e eu acho que foi até melhor. - Disse sorrindo, ele tocou a mão de Kota que estava em cima da mesma, o mesmo suspirou e lançou um sorriso apaixonado.
- Entendo! E Ma é uma força da natureza mesmo, com ela no comando da tribo a mesma selou a paz entre as duas tribos, dos lobos marrons e a nossa e fez outras coisas, ela é uma mulher forte, mas me deixa surpreso que ela ganhou um poder, a visão do futuro, é algo poderoso. Eu não sabia disso!
- Bem, se ela tem a visão, ela tem um propósito na vida, além de mandar na gente e fazer mousse de chocolate maravilhosos. - Vlady ditou.
- Perai, ela fez esse mousse?! - Arregalou os olhos. - Assim eu vou parar de comer essa vitela e devorar a sobremesa, eu amo o mousse que ela faz, não sei por que, mas a comida dela é mais gostoso, a minha mãe ficava P da vida quando eu dizia isso. - Gargalhou.
- Devo imaginar... Ma me contou sobre os seus pais, sinto muito!
- Nah, tudo bem, mas obrigado! - Sorriu. - Vamos deixar esse assunto de lado e vamos focar na gente, quero saber mais de você! - Disse sorrindo de lado.
- Como vamos fazer isso? Pois também quero conhecer o meu lobo.
- Mmm... - Pensou.- Bem, vamos fazer um jogo de perguntas, eu faço uma pergunta e você responde e vice-versa, o que acha? - Arqueou a sobrancelha.
- Um bom começo e eu começo. - Disse Vlady. - Vamos lá... Qual o destino de viagem dos seus sonhos e por quê?
- Eu não tenho um lugar especifico, gostaria de conhecer todo lugar do mundo, mas queria conhecer a Holanda, na época das tulipas, vi por fotos e me encantei por elas, parecia um lençol de todas as cores. - Disse com os olhinhos brilhando. - Minha vez... Nas pessoas, quais as qualidades que te atraem sobre as quais você pode basear uma amizade?
- Pessoas que são de confianças, que transmite isso, não sabem por que, mas odeio pessoas falsas, e também gosto de pessoas humorada, simpáticas. - Disse sorrindo de leve.
- Uh uhm, concordo com você.
- Pode simular uma sessão de como você falaria de educação sexual quando tiver filhos?
Dakota quase que cuspira o vinho, ele escutou a risada do vampiro o fazendo estreitar os olhos. - Vou responder, assim... Querido, está vendo essa rosquinha? Pois bem isso pode ser o bumbum de um homem ou um pipiu de uma mulher, e essa salsicha vai representar o piru, e bem, a salsicha vai entrar dentro desse buraquinho da rosquinha, e é assim que é sexo. - Disse fazendo os gestos com as mãos, Vladymir não se aguentou e gargalhou, os seus olhos até saíram lágrimas.
- Você que perguntou! - Deu de ombros e riu.- Minha vez! - Ele já até esqueceu-se de comer. - Qual seu filme preferido de todos os tempos e sua cena predileta dele?
- Sherlock Holmes, quando ele luta na gaiola... Você já assistiu?
- Oh, não! - Disse balançando a cabeça negativamente.
- Então vamos marca outro dia para assistirmos, gosto muito desse filme.
- Acho uma ótima ideia! - Disse Kota sorrindo. - Agora sua vez Red.
- Uh uhm, depois marcamos um dia de assistir filmes. - Piscou. - Se você não estivesse na profissão que está, qual seria a sua outra profissão dos sonhos e por quê?
- Nenhuma! - Disse rindo. - Eu amo o que faço, amo flores, planta, árvores, amo está na terra, mexendo nela, sentindo ela entre os dedos, sentir o perfume, amo e nunca trocaria a minha Destiny Flowers por nada no mundo.- Dakota tinha um lindo sorriso no rosto, Vlady se encantou cada vez mais pelo lobinho.
- O sentimento é igual a minha Red. - Disse Vladymir.
- Ainda bem que trabalhamos onde gostamos! - Exclamou o lobinho. - Qual foi o seu momento mais embaraçoso?
- Aiaia! - Disse rindo. - Teve uma vez que Seb e eu fomos para Las Vegas, à gente estava tão louco nesse dia que entramos num quarto errado, e advinha o que tinha nesse quarto? - Dakota se encolheu e acenou para ele continuar. - Tinha sexo grupal de idosos! - A boca de Kota foi ao chão. - Serio, eu e Seb não sabíamos o que fazer, tinha três mulheres e três homens, todos nus, tinha uma senhorinha lá que lançou um olhar pervertido para a gente e nos chamou para participa, eu fiquei paralisado querendo rir, Seb que recusou e me puxou quando ele fechou à porta a gente começou a rir, ainda escutamos a mulher dizer: "Vocês não sabem o que estão perdendo". - Os dois começaram a gargalhar.
- Cara, isso deve ter sido bem louco. - Disse tentando respirar, os dois riram um bom momento. - Melhor a gente continuar, me faça uma pergunta. Estou adorando isso.
- Se sua casa pegasse fogo e você tivesse a chance de salvar apenas cinco coisas antes de deixa-la, elas seriam...- Mmm... O Sr. Rubro, o meu álbum de fotos. - Disse contando nos dedos.- Minha caixinha que minha mãe me deu, um colar que tenho guardado e você!
- Ohh, e nós sairíamos no tele transporte! - Disse o fazendo rir.
- Vou comer esse mousse, já que terminei de comer o jantar, que por sinal estava uma delicia, o mousse deve já ter ficado quente, mas nem ligo! - Disse abrindo a vasilha, mas para a sua sorte o mesmo ainda estava um pouco gelado, ele colocou o conteúdo marrom numa tigela de vidro, o cheiro do chocolate o fez sorrir. - Você vai querer? - Perguntou.
- Melhor não!
- Ahh! - Franziu os lábios num bico.
- Pensando bem, assim é melhor! - Vladymir pegou a tigelinha e a colher da mão de Kota, o mesmo olhou confuso mais não disse nada. Red pegou uma boa quantidade de mousse e deu na boquinha do seu lobo, o mesmo fechou os olhos quando sentiu o sabor e gemeu e rapidamente Red o beijo, sentindo o gosto do chocolate e o sabor da boca do seu prometido.
O delicioso beijo durou longos minutos, Red sentiu a maciez da boca do seu companheiro e a língua atrevida do mesmo, ele já estava hiper viciado naquela boca, naqueles beijos que o estava o deixando totalmente excitado.
- Gostei dessa nova forma de comer mousse. - Disse ofegante. Kota estava com os olhos fechados e Vlady acariciava a sua bochecha de forma delicada.
- Vamos aprender novas formas de comer sobremesas! - Disse sedutor.
- Estou contando com isso. - Falou abrindo os olhos.
Vlady se afastou sorrindo e entregou a sobremesa ao seu lobinho, o mesmo sorriu agradecendo e começou a devorar o mousse, que diga de passagem estava extraordinário, mas ele sentiu falta dos lábios do seu vampiro nos seus misturados com o mousse.
Continua...
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