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Me arrependi de ter colocado a Jennie no hospital 🤡

Terceiro da Lisa, gnt ✌️😙

Eu até pularia um mês, mas ainda tem coisas pra acontecer nesse um mês.

Assim que cheguei no hospital, caminhei até o quarto onde Jennie estava. Eu passei em uma floricultura e comprei flores para ela, também comprei um ursinho. Eu ia comprar de um cachorro, mas não tinha, então comprei de uma capivara, já que ela se parece bastante com o Kuma.

Não estou falando que o Kuma é uma capivara, mas é que essa capivara parece... o Kuma.

Bati na porta, logo tendo a autorização da Jennie para entrar. Após olhar nos olhos da garota, eu sorri, abertamente, e me aproximei, vendo-a com um sorriso gengival nos lábios.

— Comprei pra você — entreguei as flores, e logo ela cheirou.

— Elas são lindas e cheirosas. Obrigada!

— Só não mais que você — ela corou, o que me fez rir, enquanto pegava as flores e entregava o ursinho. Coloquei o buquê em um jarro para flores, e sentei na poltrona. — Eu ia comprar um cachorro, pra você se lembrar do Kuma, mas não tinha — fiz beicinho e murchei os ombros.  — Então eu vi essa capivara e lembrei dele — sorri, arrumando minha postura.

— Meu cachorro não é uma capivara, Lisa — ela riu.

— Foi o mais parecido que eu achei. Desculpa — baixei a cabeça, fazendo drama.

— Que drama. Levanta essa cabeça. Inclusive, você não tinha treino hoje? Por que está aqui? Os treinos de basquete são toda quarta, quinta e sexta.

— Eu não aceitei.

— Mas...

— Eu menti pra você. A verdade é que eu não tenho muita paciência pra jogar basquete. Meu lance é mais a fotografia, que não soa e nem cansa.

— Hum, tendi. E, por que mentiu?

— Sei lá — dei de ombros.

Olhei para o meu celular e vi uma ligação, era a Rosé. Eu não sabia que ela tinha meu número.

— Alô? — disse, assim que atendi.

— Tá sozinha? A Jennie está com você?

— Sim, por quê? — perguntei, me levantando e indo em direção ao banheiro. — Aconteceu alguma coisa?

— Lisa, eu acho que vi o Kai indo pro hospital. Ele estava disfarçado, sei lá. Toma cuidado, por favor. E cuida da Jen.

— O Kai tá preso, Rosé.

— Eu não tô ficando doida, eu vi o Kai sim. Só fica de olho aberto. Não durma, não saía de perto, dê banho nela, faça tudo com ela. Você sabe como aquele psicopata é, né?

— Ué, não posso ir no banheiro, não?

— Não. Segure, segure até eu ou a Jisoo estivermos aí. Agora eu preciso ir, tchau — ela desligou.

— Legal, nem mijar eu vou poder agora — murmurei, colocando meu celular no meu bolso.

Saí do banheiro, me deparando com aquele filho da puta. Ele estava apertando a região onde ficava o útero da Jennie, ao mesmo tempo que impedía a garota de respirar, com o travesseiro. Jennie estava se debatendo, tentando gritar, mas a sua voz era impedida pelo o travesseiro.

Não pensei duas vezes antes de puxar-lo pelo o pescoço enforcando o garoto. Ele tentou fazer com que eu largasse ele, me mordendo e me batendo, porém eu sou forte demais para largar-lo por conta de uma simples mordida.

Puxei seu corpo até o banheiro, dei um soco em sua cara, com força o suficiente para fazer ele desmaiar, logo em seguida, o jogando lá dentro, pegando a chave e o trancando lá. O banheiro não tem janela, e isso dificultaria para ele sair.

Corri até Jennie para ver como ela estava, tirando o travesseiro de seu rosto e checando milímetro por milímetro do seu pequeno corpo. Não demorou muito para que eu abraçasse a garota, com bastante cuidado, ouvindo seus soluços dolorosos, sentindo suas lágrimas no meu ombro, fazendo-me segurar o choro.

— Ele voltou, Lisa — ela disse, em meio ao choro. — Ele... Lili, eu tô com medo...

— Não precisa. Eu irei te proteger, ok? Vai dar tudo certo. Eu vou ligar para virem buscar ele, ok? — encarei seus olhos.

— Lili...

— Quer que eu chame um enfermeiro? Tá doendo muiito?

— Não. Eu quero você. Não sai de perto de mim, por favor. Não me deixe sozinha de novo — ela apertou meu braço, fazendo-me encara-la com um semblante triste e preocupado.

— Me desculpa...

— Só não me deixe mais sozinha. Eu não quero ficar sozinha. A última vez que eu fiquei... — sua fala não pôde ser terminada, já que foi interrompida pelo o seu choro.

— Ei, meu amor, calma, eu tô aqui — deixei um selar em sua testa, conseguindo controlar um pouco o seu choro. — Eu não vou mais te deixar sozinha, ok? Não vou. Eu te amo, minha princesa. Eu te amo — acariciei suas bochechas, enquanto mantinha meu rosto bem perto do seu, e o meu olhar fixo em seus olhos de gato.

— Eu também te amo.

Sentei-me na poltrona e segurei sua mão, acariciando-a e olhando o rosto da garota. Observei seus olhos piscando lentamente, indicando que ela estava com sono. Após isso, observei Jennie pegando a capivara e abraçando-a, contive o meu sorriso, mas tenho certeza que os meus olhos brilharam.

— Qual pode ser o seu nome, capivara? — ela perguntou, olhando para a pelúcia.

— Por que você não mistura o nome do Kuma, com capivara? — ela me olhou com o cenho franzido. — Tipo: Kuvara.

— Lisa — ela falou, rindo, o que me fez parar para raciocinar o que eu tinha acabado de falar. Corei e coloquei a minha mão livre, no meu rosto, escondendo o meu sorriso envergonhado. — Vou chamar ela de Kuma 2.0.

— É melhor.

— Muito melhor — ela riu, fazendo-me rir, enquanto admirava a garota brincar com a capivara.

Ela parece uma criança.

Quando Jennie pegou no sono, eu peguei o meu celular e procurei pelo o contato da Minnie.

Eu: Tá fazendo o quê?

Rata do Mickey: Estava indo tomar
um banho pra tirar o sangue
daquela filha da puta. Inclusive, só a Somi está viva, aguardando ansiosamente por você.

Eu: Perfeito.

Eu: Preciso que vocês venham
buscar o Kai. Ele invadiu o hospital.

Rata do Mickey: Não brinca 😨😃.

Rata do Mickey: Triste pq ele
provavelmente fez algo com a
Jennie, mas feliz pq esse desgraçado
vai morrer.

Eu: Ele vai morrer se vocês
vierem agora pra cá.

Rata do Mickey: A gente já tá indo.

***

— Cadê ele? — Minnie perguntou, assim que eu fui abrir a porta para ela entrar.

— No banheiro. Finjam que ele é um paciente e vocês os parentes. Levem-o pro galpão e preparem ele pra mim. Hoje a noite ele morre.

Bambam e Minnie entraram no banheiro,

— Ué, mas já tá de noite. Quem vai ficar com a Jennie? — perguntou Jungkook.

— Você. Você vai cuidar e garantir que ninguém chegue perto dela. Você me ouviu, né, Jeon? Se eu chegar aqui e ver ela machucada ou ela me falar que algum estranho se aproximou dela, a sua foto vai ir parar lá naquele mural — o ameacei, apontando o dedo para o mesmo e me aproximando, lentamente, o vendo engolir seco e arregalar os olhos.

— Lisa, a gente já vai. Se der B.O, você vai lá nos salvar, beleza? — Bambam disse, enquanto Minnie tentava fazer o Kai ficar parado.

— Eu não. Vocês que se virem. Agora saião daqui. Eu preciso conversar com o Jungkook.

— Que irmã você, hein — ele disse, indo até o Kai e a Minnie.

Pude escutar Minnie brigando com o Kai conforme andavam, o que me fez rir, pois ela estava o xingando em mil línguas diferentes.

— Sobre o que quer conversar?

Nos sentamos no sofá, olhando um para o outro. Eu estava com o meu corpo virado para ele, e sentada em cima da minha perna. Ele estava sentado normal, com o seu braço servindo de apoio para a sua cabeça, que estava virada para mim.

— Você acha que... a polícia pode descobrir o que fizemos? — perguntei, baixo, olhando para as minhas mãos.

— Eu vou ser sincero com você. Estamos falando da polícia. Nós não somos nada perto das autoridades legais. Então sim, eu acho que eles podem descobrir.

— E se descobrirem?

— Ou a gente morre, ou a gente vai presos. Nós somos apenas pessoas que decidiram matar todos que fizeram mal pra uma adolescente.

Olhei para Jennie, que estava dormindo abraçada com o Kuma 2.0, logo desviei meu olhar para o canto da sala, olhando para cima e avistando uma câmera. Arregalei os olhos e me aproximei mais, para ver se ela estava funcionando. E, sim, ela estava.

— Puta merda — Kookie disse assim que viu a câmera.

— Lisa... — Jennie murmurou. — O que está fazendo? Eu estou com sede.

— Vou pegar água pra você, meu anjo, fique tranquila. Já volto. Jungkook, fique com ela.

Saí da sala, logo ligando para Minnie, torcendo para que ela atendesse. Se não tivesse chances de descobrirem que eu sou uma assassina antes, agora tem.

— Minnie, onde está?

— No carro!? O que foi? Sua voz parece trêmula. Aconteceu alguma coisa?

— Câmeras. Tinham câmeras na sala — sussurrei, enquanto pegava água para Jennie, aproveitando para pegar para mim também.

— Ok, calma. O Jungkook pode invadir o sistema do hospital e apagar tudo. Fique tranquila.

— E se eles verem antes. O que vai acontecer? E se a família do Kai perceber o sumiço e a polícia vier investigar?

— Eles provavelmente acham que o Kai está preso.

— Minnie, mas e se...

— Lalisa, cala a boca. Se acalma e para de pensar no pior. Manda o Jungkook ir para a casa e apagar as imagens da câmera. Podemos adiar a morte do Kai. Fique tranquila, ok? Tenta relaxar. Ultimamente você tá muito nervosa, medrosa, sei lá. Eu só sei que você tá estranha. Fique com a Jennie e não se preocupe com o resto. O importante agora é a Jennie.

— Lisa — Bambam me chamou, fazendo Minnie parar de falar — presta atenção. Quando foi que erramos em alguma coisa? Nunca. Nunca erramos. Nós não chegamos ao pé de uma máfia ou da polícia, mas nós somos poderosos e conseguimos fazer o que quisermos, sem sermos pegos. Quantas vezes o Jungkook não invadiu o sistema de algum lugar para apagar as imagens da câmera? Fica tranquila e relaxe. Logo, logo você e Jennie vão estar indo pra Busan, pra começar uma nova vida. Lembre-se, Somi e Kai serão os últimos. Nossa fase de assassinos acabará em breve e todos nós viveremos uma vida normal, como se nada tivesse acontecido. Mas, pra isso, você precisa se acalmar. Se a pessoa que cuida das câmeras perceber que você está agoniada desse jeito, vai achar que você está fazendo alguma coisa de errado.

— Apesar do discurso de meia-hora, o Bambam não mentiu, só falou a verdade. Então trate de se acalmar, senão aí sim você vai ser uma baita suspeita.

— Claro. Eu tô me acalmando — menti.

— Então tá bom. A gente se fala depois. Não esquece de falar isso pro Jungkook, e por favor, conversem em um lugar sem câmeras.

— Tá bom.

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