capítulo 9

Capítulo 9
Emma Wilson

A morte é o caminho que tras o vazio, o vazio tras a paz, você deve está assustado com meu desespero em me matar, mas, se você estivesse em meu lugar o que você faria? meu peito aperta quando lembro que a minha vida poderia ser melhor, minha mãe poderia não ter morrido, meu pai não deveria ser um monstro, quer dizer nem sei mais quem ele é, na realidade não sei nem quem sou, quem sou? minha irmã não deveria me querer como quer, eu não deveria ser apenas uma experiência, tudo isso esta tão errado que não consigo entender, na verdade,não demonstro nem a metade do que sinto, deixo tudo dentro de mim, não quero ser fraca, não quero ser uma garotinha chorona, mas, apemas precisava que tudo fosse diferente, nem que para isso minha vida fosse tirada de mim.

__Preciso que seja sincera comigo... __ Ele falava enquanto saia de cima de mim. __Vi o que você fez com as luzes, o que voce é? __Ele perguntou olhando para mim e dando um sorriso que deixou amostra as suas covinhas.

__E eu vi o que você fez com o tempo, o que você é? __Perguntei de frente para ele pois já estávamos em pé.

__O que nós somos? __Ele respondeu minha pergunta com outra, nesse momento ele me fez da um sorriso calmo, Ele era a primeira pessoa que me fez sorrir desde quando o Rone morreu, porque depois que ele foi embora nem a Margaret conseguiu me fazer sorrir outra vez.

__Isso tudo é muito estranho para mim. __Falei por fim, parando um pouco para respirar em cada palavra que falava.

__Também para mim, na verdade muito estranho. __Ele falou sentando no chão ao meu lado, a noite estava fria, escura e silenciosa, estávamos ali, sentados no chão, na areia ao lado da pista.

__Porque fala que é a morte? Não vejo nada em você que possa me assustar. __E realmente ele não me assustava, para mim era como se eu já o conhecesse há muitos anos, para mim ele não era estranho.

__Não gosto de falar sobre esse assunto. __Ele falou sério levantando do chão, levantei também.

__Me desculpe, não sabia, não imaginava. __Ele respirou fundo e colocou sua máscara outra vez. __Ei! Não vai! Me desculpa. __Pedi segurando seu braço, segurei em seu braço, ele olhou lentamente em meus olhos, naquele moment senti meu coração acelerar, era como se olhar para ele desse vida as borboletas do meu estomago.

__Isso não é sua culpa, isso vem de mim, não tenho a alma boa se é que tenho alguma. __Ele falou olhando no fundo dos meus olhos e logo depois saiu correndo antes que podesse fazer algo ou dizer algo, logo senti meu corpo e minha mente parar no tempo, O Wilson conseguiu me achar pelo satélite em questão de minutos ele estava lá, para ele era apenas uma boneca, uma experiência, realmente ele me odiava muito.

__Para onde a pequena achou que ia? __Quando ele falou isso me fez voltar ao normal.

__Porque não me deixa em paz? __Perguntei olhando em seus olhos castanho escuro que transmitiam muito ódio em mim verem.

__Vem comigo! __Ele falou pegando em meu braço com força, com muita força.

__Me larga! __Como comecei a resistir ele pegou a droga que estava nas mãos de um dos homens bonecos. __Não! Você não vai fazer isso mais! Não! __Quando falei isso firme vi o carro do Wilson flutuar e logo depois ficar em pedaços no ar, logo vi um carro se aproximar e sem nem pensar fiz com que aquele carro também flutuasse e se transformasse em pedacinhos, quando o carro explodiu em pedacinhos uma parte dos pedaços voou em um dos homens bonecos entrando no meio de sua cabeça ficanco entre um botão e outro, fazendo seu corpo já morto caí aos poucos.

__Você está me dando mais trabalho do que o que era para ser. __Ele falou olhando para mim e logo se surpreendeu pois viu que quando uso meus poderes algo estranho aparece em meus olhos, mas ele não quis comentar sobre, ouvi o som de duas motos que viam atrás de mim e senti que nelas haviam mais homens bonecos, então sem nem olhar explodi as motos fazendo uma grande chama atrás de mim, porém desviei meu olhar quando vi algo ao lado do Wilson, algo que me assustou então senti a droga entar em meu corpo, me fazendo perde os sentidos e desmaiar caindo ali no chão batendo a cabeça em uma pedra.

O ar estava umido, o local era todo fechado, frio e escuro.

__Vejo que a nossa assassina acordou! __Ouvi a voz da Letícia que falava com irônia.

__Onde estou? __Perguntei topando em minha cabeça, pois sentia ela rodar, então quando olhei para a minha mão vi sangue. __O que vocês fizeram comigo? __Nesse momento a Letícia sorria e o Wilson estava se divertindo ao seu lado.

__Não conhece mais seu quarto queridinha? __Ela pergunta rodando de braços abertos e sorrindo com mais ironia ainda. __ Acho que matar uma família inteira te afetou um pouco.

__Eu não matei ninguém você está louca? __Nesse momento ela ia dá um tapa em meu rosto, mas o Wilson segurou sua mão, ela olhou para ele sem entender.

__Não esqueça o que aconteceu dá última vez. __ Ele a lembrou e depois saiu do quarto o qual não parecia nem um pouco com o meu, o meu quarto era violeta, com móveis cor de madeira e todo cheio de mimos do jeito que a mamãe deixou, mas agora ele não estava assim, ele continuava violeta mas não tinha minhas coisas lá, agora a minha cama era o chão e na porta do meu quarto tinha correntes.

__Você é uma assassina Emma, sabe que gostei mais ainda desse teu jeito agressivo? __Ela falou se aproximando de mim, minha mente veio a lembrança de quando explodir o carro, então lágrimas começaram a brotar dos meus olhos, me afastei da Letícia e me encolhi no cantinho do meu ex quarto e atual prisão, me sentia pessima por tudo, era como se fosse culpada por algo que nem sabia como controlar.

__Eu não sou assassina, eu.... __Minha cabeça doia muito, meus labios tremiam, meu mundo girava.

__ Você agora é minha assassina preferida. __Ela falou tocando em meu cabelo, nesse momento não estava ligando com nada, porque estava muito chocada, como matei uma família? Como? Aquilo estava me matando, estava ficando desesperada, então comecei a bater em minha cabeça com as duas mãos sem parar e ao mesmo tempo chorava. __ Não fica assim, você ficou mais bonita má. __Ela falou sorrindo e passando a mão em meu braço.

__Não toque em mim! __Falei firme, ela sorriu, começou a descer sua mão para a minha perna, segurei sua mão forte, tão forte que ela começou a gritar, sua mão já estava ficando roxa pois o seu sangue não circulava mais, sentia meu corpo quente, estava cheia de raiva, era como se estivesse me afogando na raiva que estava sentindo naquele momento, me sentia descontrolada.

__ Haaaa! Papai! Papai! Me ajuda! __Quando a Letícia gritou só senti meu corpo parar, o desgraçado amava me fazer paralisar, quando voltei ao normal ela estava girando a mão para seu sangue circular, seu rosto expressava dor.

__Quando eu falar não toque em mim, realmente, literalmente, não toque em mim. __Falei olhando para ela, a qual ficou furiosa, seu rosto estava vermelho igual um tomate de raiva.

__ Eu vou tomar de Você todos que você ama Emma. __sorrir quando ela falou isso.

__ Quem você vai tirar de mim? Não tenho mais ninguém sua idiota. __ Quando falei isso ela saiu do quarto furiosa, quando ela saiu cair na real, tinha me transformado em uma assassina, matei uma família, sou uma desgraçada igual ou pior que o Wilson, lágrimas de desespero começaram a cair dos meus olhos, coloquei minha cabeça entre os braços e deitei ali no chão, no cantinho da parede, as lágrimas? Elas desciam a todo o momento, era realmente como chorar rios de lagrimas, a dor era grande, enorme na verdade, me sufocava, me tirava da realidade.

Jhow Miller

Os dias estavam se passando, na verdade semanas e nada da Emma aparecer na escola, de uma forma ou outra aquilo estava me preocupando, era como se ela fosse alguem muito importante para mim, como se eu não podesse ficar longe dela.

__Pera air! __ Me surpreendi comigo mesmo. __Pensei isso mesmo? estou me preocupando com alguém? Como a morte pode se preocupar com a vida se a morte sempre vencerá a vida? Bom! Mas será que sempre vencerá? __ Me perguntava baixinho, minha mente estava uma bagunça, Estava assim desde o dia em que há beijei, até agora não entendo o que senti naquele momento, era uma vontade enorme de beijá-la sem parar, era como se ela tivesse revivido algo dentro de mim, algo que estava esquecido, algo que já estava podre, assim como a minha alma.

__Ora, ora , o nosso esquesitinho lindo está de volta. __A garota morena de olhos pretos falou quando entrei em passos firmes no colégio e com os pensamentos voando.

__Eu não estou de volta, porque ninguém pode está de volta se nunca saiu. __Falai ironicamente olhando para ela.

__ Sou a Letícia lembra de mim? __ Ela falou me fitando com os olhos, olhei para ela com olhar exterminador do tipo "Não olha para mim ou morre" ela parou com sua olhada e veio para cima de mim, querendo me beijar. __Haaa! Seu desgraçado! __ Ela gritou depois que mordir um dos seus lábios que quasi arranquei, quer dizer, só soltei quando senti sangue na minha boca e sim era sangue dela.

Todos olhavam para ela e cochichavam, a mesma saiu correndo para o banheiro, foi para tentar limpar sua boca que estava sangrando, seu sangue era realmente pessimo assim como ela, continuei a caminhar mas, senti um perfume, um perfume que entrava em minhas narinas roubando toda aquela cena que estava muito divertida para mim, os alunos já tinham entrado em suas salas, as aulas já tinham começado mas, alguém além de mim estava atrasado e essa pessoa era dona do perfume, virei devagarinho com os olhos fechados sentindo seu perfume e logo que abri, percebi que era ela, ela voltou para o Colégio, aquilo de uma maneira esquesita me alegrou, ela vinha pelo corredor caminhando em passos firmes, estava com seu chapéu com as bordas arredondadas, seu casaco de tricô era verde escuro e sua calça jeans era preta, seus olhos azuis iguais o céu estavam mais tristes e sombrios que antes, entre seu dedo estava um de seus cigarros, fiquei a observá-la por pouco tempo e antes que ela me percebesse sair, fui para um corredor vazio o qual que conserteza ela não ia passar, pois era ao contrário da sua sala, sentei em um banco de madeira que estava naquele corredor e abrir a mão, quando abrir a mão o Hugor a sua esposa e a minha mãe apareceram, eles foram alguém em minha vida, minha mãe foi o único ser humano que amei, foi a única que não quis matar até agora, pois a Emma é a segunda pessoa.

__Porque você vem sempre em minha mente Emma? __Quando falei isso baixinho fechei minha mão de vez fazendo desaparecer a imagem que nela estava e sair, fui para a minha casa.

Emma Wilson

O dia não estava muito agradavel, pelo jeito perceberam que eu não estava indo ao colegio, mas, quem iria perceber a minha falta? o dia mau amanheceu e o Wilson deixou que fosse para o Colégio pois o Nicolás perguntou por mim, mas, a minha mente não me deixava em paz ela me condenava a todo momento, a todo momento ela me dizia :

- Você é uma assassina, você é pior que o Wilson, quem é você? Você é um pó, você não sabe de onde veio, você não tem família, você é apenas uma assassina de família. __ Esses eram os meus pensamentos enquanto caminhava em passos firmes naqueles corredores, fumando mais uma vez, isso já tinha virado uma rotina para mim.

Enquanto caminhava sentia alguém me observar mas, não sabia quem era, então, continuei caminhando, quando entrei na sala todos olhavam torto para mim, me senti uma alienígena, quando sentei senti que eles estavam falando coisas, falando muito baixo, mas, o professor se encomodo.

__Quero silên....... __Ele não continuou quando olhou para mim, seu olhar era de alguém muito assustado, alguém que sentiu um tremendo medo um forte medo, ele começou a tremer a mão e derrubou o copo de água que ele estava na mão fazendo os vidros cor cristal se espalhar na sala.

__Você está bem? __ Perguntei me aproximando dele, mas ele se afastou e um dos vidros acabou cortando o seu pé o qual começou a sair muito sangue, olhei para todos e vi que eles estavam olhando para mim e comentando algo, então sai da sala caminhando em passos firmes, o vento dava em meu cabelo e a tristeza em minha alma, caminhei até chegar perto de um banco de madeira e sentei na ponta. __ Porque tudo tem que acontecer comigo? Porque?__ Coloquei os pés no banco e a cabeça entre as pernas, começei a chorar, chorei porque sentia minha alma doer, chorei porque nunca quis ser uma assassina, posso parecer ser fraca mas nunca me chame de fraca você não sabe quantas vezes sair por air com um sorriso que não era meu, um sorriso falso, era um ser que nem conhecia so para poder ver a Margaret sorrir.

Fiquei ali todos os horários, enfim o último horário toca, finalmente posso ir para casa, senti o Colégio silencioso, senti um silêncio absurdo, fui ao banheiro e começei a lavar meu rosto que estava muito vermelho e abatido, olhei para a carteira de cigarro mas dessa vez não peguei nenhum, enchuguei meu rosto e começei a caminhar em direção ao portão do colégio, meus passos eram firmes e meus pensamentos estavam a mil.

- Você é uma assassina, eu quero você, você é uma experiência, você é uma desgraçada, você é uma assassina de família. - Isso se repetia sucessivamente em minha mente, sim! Minha mente estava muito a mil, mil e um pensamento, mil e uma imagem em minha mente.

-- Roneeeeee!......
...........
-- Alice abre a porta por favor...
............
-- você é uma Assassina...
...........
-- eu te amo filhinha....
..........
-- De quem é esses olhos negros tão sombrios?

Isso tudo se passava por minha mente, isso tudo me matava aos poucos, essas lembranças não me deixavam em paz, desejava de todo meu coração que isso tudo passasse, mas, não passava, aquelas vozes em minha cabeça me corroia por dentro.

-- Alice eu não posso te deixar

-- ele é meu pai Rone, eu vou ficar bem.
........
- você não é minha filha, você é apenas uma experiência que deu muito certo por sinal.
.............
- o que tem de errado comigo?

- eu mato pessoas e você me pergunta o que tem de errado com você?

- você é tão linda!

- porque fez isso?

- sabe que nem eu sei o porque?
............

As lembranças eram muito insistente, balancei a cabeça para expantar essas lembranças, enquanto caminhava lembrava da minha vida como um trailer de filme o qual passa o resumo do que vai acontecer, os melhores e piores momentos, quando ia passando pela porta do colégio senti um puxão forte em meu cabelo o qual me fez cair no chão, senti a cabeça ficando pesada.

__ Ela é uma aberração!__ Naquele momento ouvi apenas um som fino e alto que incomodava meu ouvido. __ Ela é uma ameaça para nós humanos! __ Um garoto alto, magro com cabelos castanho cacheados até o ombro, com pele branca, estava vestido com uma camisa quadriculada aberta e uma camiseta azul marinho fechada, uma calça jeans vermelha quasi vinho, eu não estava entendendo o que estava acontecendo, então senti alguém dá um chute em meu estômago.

__ Essa garota é uma mutante, ela é uma ameaça, temos que matá-la! __A garota de cabelos ruivo acima do pescoço e liso gritou quando me chutou, sua pele é branca e seu corpo fofo, estava vestida em um vestido rosa bebé, a dor do chute estava forte, então senti alguém pisar em uma das minhas pernas.

__ Haaaa! __ Gritei de dor, depois disso eles fizeram uma roda ao meu redor, uns chutavam meu estômago a dor estava tão grande que acabei soltando sangue pela boca, outros chutavam minha cabeça fazendo sangue descer dela, me encolhir colocando meus braços já feridos em volta da minha cabeça e com as pernas cobrindo meu estômago, tentei me levantar, mas, senti quando alguém jogou uma pedra em mim, fazendo assim cair no chão batendo a cabeça, fiquei ali quieta sentindo o sangue quente descer por todos os lados, minha visão estava turva mas via os rostos das pessoas me chutando, pisando e cuspindo em mim.

__ Ela é uma aberração! __ Eles gritavam enquanto estavam me matando, nunca pensei em morrer assim, sempre achei que minha morte iria ser solitária provocada por mim mesmo, mas estava errada porque ali naquele momento já não estava sentindo meu corpo, pois como já falei estava passando um trailer em minha mente, ouvir um barulho enorme de tiro o qual foi para cima, todos pararam de uma só vez, e saíram correndo quando a pessoa soltou outro tiro.

__Hei! Você está bem? __ Ele me perguntou olhando em meus olhos, não conseguia responder, só estava sentindo sangue em todo o meu corpo, minha cabeça latejava, em minha boca o gosto de sangue reinava. __ Fala comigo Emma! __ Ele pedia para responder enquanto me colocava em seus braços. __Você tem que ser forte garota! __ Ele falava enquanto caminhava em direção ao seu carro. __ Aguente firme! __ Seu semblante era de preocupção, seus olhos negros não estavam sombrios, eles estavam tristes e preocupados, muito preocupados.

__ N...não so...so..some po...por fa...favor. __ Pedir com a voz quase faltando, e então minha vista ficou escura, minha cabeça pesada e doendo muito, ali acabei desmaiando.



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