capitulo 4

Capítulo 4

Margaret Robert

      Como descrever a vida? ou melhor, como entender ela? em um momento podemos esta feliz, sorridente, planejando o futuro, mas, em outro, podemos querer desistir de tudo, podemos derramar lagrimas e senti seu coraçao como se fosse explodir de tanta dor, uma dor amarga e doentia, então, posso concluir que a vida é cheia de surpresas,  umas boas e outras que podem te levar a morte,  sim!  a morte, uma morte fria, solitaria e dolorosa.

     Ja era noite quando resolvi pular a janela para sair da casa da Emma,  mesmo  sabendo que estava correndo perigo não podia deixá-la sozinha, não! nunca iria deixá-la sozinha,  sei que ela precisa de mim e eu preciso dela, preciso de sua amizade, preciso vê-la sorrir outra vez, mesmo sabendo que seu passado não há deixa em paz e é por isso que tinha que ajudá-la,  ajudar ela a voltar a ser a minha Emma, não essa que não conheço, a minha Emma não era essa suicida e sim cheia de esperança, pequenas alegrias e sonhos. 

      A noite estava silenciosa, mas, dentro da minha cabeça havia barulhos altos, me sentia confusa, sentia como se a minha amizade para ela não fosse tão importante, como se mesmo tentando fazer de tudo ainda assim nao fosse o que ela precisava, as ruas estavam escuras, não havia ninguém pela rua pois já estava tarde, caminhava lentamente pela rua pensando em como a Emma estaria se sentindo e em como um pai poderia ser tão monstro com a sua própria filha, como ele pode fazer aquilo com a Emma?  Ele a destruiu por completo,  ele há matou lentamente agora só resta o pó,  a casca da Emma Wilson e essa era uma nova Emma, aquela que não liga para ninguém muito menos para ela mesma, que chora escondido e cortas os pulsos na tentativa de silenciar a dor.

    Logo ouço um barulho estranho, virei para trás rapidamente, me tirando assim dos meus pensamentos, pensamentos confusos, vejo as folhas das arvores balançando, sinto o vento tocar meu cabelo, dou um leve sorriso e respiro fundo alcamando meu coraçao do susto, caminhava mergulhada em meus pensamentos outra vez, lembrava de como era lindo ver o sorriso da Emma brilhar quando me via, era lindo ver seus olhos brilharem, sim, um dia seus olhos ja brilharam muito forte, ela era uma garota alegre, cheia de carinho e sonhos, sonhos simples como um dia se apaixonar por alguem que ha ame a cima de tudo e todos, sonhos lindos como ser mãe de um lindo menino ou ate um casal de gêmeos, se formar em medicina e trabalhar na UTI, porem, todos seus sonhos foram frustados, todos seus sonhos foram deixados para trás, ela desistiu ate de se propria.

 __Tem alguém air? __ Pergunto olhando ao meu redor ao ouvir outra vez o barulho de galhos quebrando. __Quem for, por favor se apresente, esta me assustando! __ Falava com a voz um pouco trêmula,  mas, ninguém respondia.

  Respirei fundo e apressei os passos - Deve ser só um animal - pensava enquanto tentava me acalmar,  então, continuei caminhando e me perdendo em meus pensamentos outras vez,  as lembranças da noite em que Emma perdeu seu grande amor, estava forte em minha mente,  lembrava muito bem de seus gritos, lembrava muito bem de suas lágrimas,  sua dor que vinha da alma e do corpo,  sua vontade de morrer começou dali, foi ali que ela começou a desistir de tudo.

                                                                              Lembranças.....

    O som daquela noite nublada era um som triste, um som que invadia a minha alma de uma forma profunda, de uma forma muito dolorosa, a dor me invadia como as chamas de fogo que queima tudo sem parar.

__Emma! me dá a mão e desce dai! __ O desespero havia tomado conta de mim, o medo e a dor de quase perder um ser tão querido estava me apavorando, naquele momento  a Emma já estava a ponto de pular daquela ponte,  nossas lágrimas molhavam os nossos rostos.  

__ Não me pedi isso, eu... __ Naquele momento as lagrimas molharam mais uma vez seu lindo rosto. __ Eu perdi a vontade de viver Margaret,  esse vai ser o nosso longo adeus, eu sinto muito minha lua...

__ Não, não... __ Segurei seu pulso, naquele momento Emma olhou em meus olhos. __ Não fala assim Emma,  esse não será o adeus,  você vai viver e vai viver muito esse não será seu fim. __Sentia um nó na garganta, falava com a voz trêmula ,  ela estava angustiada, estava se sentindo despedaçada,  suas roupas estavam em pedaços,  seu coração estava muito mais despedaçado, naquela noite turbulenta meu coração chorou ao ver o sofrimento da minha Emma.

__Eu o amava Margaret,  e agora?  O que vou fazer sem ele? __Naquele momento me aproximei  sem que ela percebesse. __Esse será meu fim Margaret. __ Seu tom de voz expressava dor, assim que ela falou também subi na grade que havia na ponte, a grande grade prata, feita para as pessoas não cair no mar,  em baixo da ponte havia pedras pontudas,  agua gelada e uma profundidade desconhecida, assim que subi peguei em sua mão, segurei firme.

__Então esse será o nosso fim, será o fim de tudo que poderiamos viver ou ate do que ja vivemos, sera o nosso fim. __ Falava  com determinação na voz. 

__Não! Eu não quero que se machuque Margaret, desça! __Seus olhos azuis feito safira estavam assustados. __Desce por favor! __Ela me pedia desesperada para  descer dali,  apertei sua mão em forma de carinho. 

__Sempre juntas lembra?  Se você pular eu também pularei. __Falei determinada. 

__Não quero que morra Margaret, voce é tudo que eu tenho...

__Também não quero que morra Emma, desce daqui junto comigo, vem! __ Estendi minha mão para ela, há chamei,  de nossos olhos desciam lágrimas sem parar. __Vamos viver juntas, vamos enfrentar tudo uma do lado da outra, eu sei que juntas vamos conseguir Emma, mas, se voce pular, eu juro que pulo junto, porque sem voce eu não fico. __ Minha voz estava tremula, com muita insistência conseguir com que ela descesse dali,  assim que ela desceu sentamos ali no chão,  há abracei forte e então choramos juntas.

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Sinto um frio percorrer minha espinha me tirando das minhas lembranças, ouço outro barulho,  dessa vez estava perto da floresta, a sensação de está sendo seguida a todo estante estava me matando,  sentia alguem me olhando,  parei de caminhar e comecei a olhar para todos os lados mais uma vez. 

__Tem alguém ai? __Perguntava com medo em meu timbre de voz.

__Se eu sou alguém tem sim! __Ouvir uma voz em meu ouvido,  uma voz que me fez arrepiar,  uma voz que me trouxe medo,  uma voz que não conhecia nem um pouco,  me virei rápidamente para trás. 

__Quem é você? __Naquele momento pude perceber que ele riu apesar de está com uma máscara preta que só mostra os seus olhos,  estava vestido em uma camisa sem abertura preta de manga, sua calça era jeans preta,  seu sapato também era preto, apesar do escuro pude perceber seus detalhes, porque ele não se escondia, realmente ele queria mostrar quem era e para quê estava ali.

__Eu?  Eu sou o pesadelo de muitos... __ Ouvia seus passos se afastando. __ Sou a única verdade, sou quem limpa as sujeira do mundo... __ Naquele momento apenas ouvia sua voz, ja não conseguia ver mais nada, era como se estivesse cada vez mais escuro. __Eu sou a morte! __Assim que ele falou me desesperei e comecei a correr,  minha respiração estava ofegante, meu coração acelerado, corria muito mesmo assim acabei entrando na floresta, uma floresta escura e medonha, a qual me dava arrepios.

__Não fuja de mim, isso só vai te cansar... __Seu tom era grosseiro, meio sussurante, assustador. __ Mas quer saber de um pequeno segredinho? eu deixo todos correrem, Isso dá mais adrenalina, me dar mais vontade de fazer tudo que gosto! __Ele falava enquanto caminhava.

  Escuro, galhos e mais galhos se quebrando, som de asas de passaro batendo, som de uivo de lobo, vento frio congelando meu corpo, mãos tremulas, a cada segundo meu desespero estava maior, maior que tudo então, corrir mais ainda porém, cair, cair e batir minha testa em uma pedra, sentir o sangue escorrer mesmo assim o medo de morrer estava maior que a dor da pancada com esses pensamentos levantei meia tonta e começei a correr novamente, precisava me salvar, precisava voltar para a Emma, precisava ver seu sorriso mais uma vez, precisava rir junto com ela enquanto contamos cada estrela do céu, precisava me manter viva para poder voltar para a minha pequena princesa Emma Wilson.

__Sinto seu cheiro!  Sei que estou perto. __Ele falava como se aquilo tudo fosse uma brincadeira, lágrimas se misturavam com sangue e dor, avistei um barranco então, me escondir atrás dele,  ouvir seus Passos firmes e ao mesmo tempo suaves, minha vontade era de gritar com medo porém, coloquei a mão em minha boca, ouvir som de galhos quebrando então olhei de mancinho e o vi,  em suas mãos tinham duas facas, meu coração se partiu. 

  Aquele seria o meu fim? realmente iria morrer por as mãos de um assassino? sentia meu corpo por inteiro estremesser, enquanto tapava minha boca sentia as lagrimas molharem meu rosto de forma continua e silenciosa, naquele momento abafei meu choro ou ver que ele parou perto do barranco em que estava, fechei os olhos apertando e com as duas mãos na boca. 

__Sabe porque todos me odeiam? __ Os sons de galhos quebrando estava se distanciando. __Porque eu sou a única verdade que existe e um dia chegarei para todos e hoje?  __Ele parou de falar, tudo ficou quieto, por alguns minutos fiquei ali sentindo apenas as lagrimas molharem meu rosto, meu corpo tremia muito, os sons de galhos quebrando pararam, o som de passo ou qualquer tipo de respiração parou, sentindo ainda meu coraçao muito acelerado resolvo então  abrir meus olhos lentamente.

  Tudo estava quieto, tudo estava escuro, naquele momento so o vento soava em meus ouvidos enquanto as folhas das arvores balançavam para um lado e para o outro.

__Hoje é o seu dia! 

__Haaaa aaaa! __Quando vi que ele estava em minha frente gritei, minha respiração estava ofegante, meus olhos choravam, minha alma sabia que era o fim, ele pós uma de sua mãos em minha boca, olhou em meus olhos, seus olhos eram pretos assim como a escuridão, firmes e medonhos, senti minha espilha esfriar assim como meu coração.

__Não vai demorar eu te prometo! __Ele falou enfiando a faca em meu estomago, naquele momento sentia o frio daquela lamina perfurar tudo em mim, a dor era terrível, começei a sangrar, naquele momento ele tirou a faca do meu estômago, coloquei a mão no local apertando para que não sangrasse tanto.

__O que fiz? o que eu fiz para voce? __Perguntava enquanto sentia pela segunda vez aquela mesma lamina afiada entrando em minha pele. __Não me mata por favor! __Implorava pela minha vida, mesmo sentindo ela indo embora de mim, implorava olhando em seus olhos frios enquanto ele girava aquela faca em meu estomago pela quinta vez. 

__Esse é seu destino. __ Naquele momento ele ergueu seu braço com a faca em sua mão.

__ Emma, so quero que saiba que te amo e sempre te amarei amiga... __ Ali, olhando para aquele seu escuro sem estrelas lembrava do sorriso lindo da Emma, seus olhos radiantes não me deixavam sentir as dores que as facadas que ele estava dando em mim causavam, Emma aparecia em meus olhos, sorrindo naquela imensidão do céu. __Desculpa por não poder te ver sorrir de novo minha pequena... __ Naquele momento senti meu corpo perder as forças, dos meus olhos as lagrimas rolavam lentamente, logo senti meu corpo mole. __Te amo Emm...

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__Humana patética, vejo que estou melado com seu sangue nojento. __Falava olhando para seu corpo sem a cabeça,  então sorrir. __Minha belezinha é afiada! __Falava olhando para a faca que estava em minha mão pingando sangue, logo olhei para aquela cabeça e vi sua ultima lagrima rolar, naquele momento sorrir, senti a adrenalina em meu corpo de uma forma magica.  

                                                                  

                         Emma Wilson

      Por trás de cada olhar existe uma história que ninguém conhece, por tras de cada sorriso ha lagrimas que ninguém nunca imagina. Estava deitada onde a Margaret tinha me deixado, estava me sentindo fraca, ficava olhando para o telhado, naquele momento lembrei dela,  lembrei do tempo em que eu era eu, o tempo que minha alma estava viva, nossos momentos sempre foram os melhores, nós três eramos o melhor trio,  a Margaret sempre nos fazia sorrir,  ela sempre me fez sorrir quando estava triste,  suas lembranças eram fortes, sem perceber dexei uma lágrima cair do meu olhar e então em um certo momento senti algo, senti a vontade de ir atrás da Margaret, minha vontade era de sair dali e ir a procura dela,  lembrei do seu rosto sorrindo, suas lembranças me trazia um aperto forte no peito, era como se estivese sem ar, como se faltasse algo, era um sentimento como se fosse perda, como se eu estivesse perdendo ela de alguma forma, logo ouço alguém bater na porta. 

__Olá! Tem alguém em casa? __ Aquela voz era reconhecida, pela voz era o pai da Margaret, ele era polícial,  alto, musculoso,  moreno de cabelos negros e liso penteado para cima,  seus olhos também são negros, sem pensar muito desci as escadas correndo mesmo fraca, sentia algo estranho dentro de mim,  então abri a porta. 

__Olá senhor Nicolás!  Posso ajudar em algo? __Ele estava com semblante de preocupado,  havia preocupação em seus olhos. 

__A Margaret está ai? __Ele perguntava com mais preocupação pois ele sabe que se ela estivesse iria abrir a porta comigo pois nós não nos desgrudava. 

__Não!  Há um bom tempo que ela foi para casa. __Falava sentindo algo me corroendo por dentro, uma sensação estranha, pela primeira vez senti um certo medo dentro de mim. 

__Eu vou procurá-la,  quando  há achar darei notícia. __Ele falou e ia saindo. 

__Nicolás! __ Senti meu peito arder naquele momento, assim que o chamei ele voltou a olhar para mim. 

__Eu quero ir junto. __ Assim que falei o Wilson se aproximou, ficando assim ao meu lado.

__Você não vai a lugar nenhum. __ Naquele exato momento olhei para ele,  Olhei para o Wilson.  

__Eu vou! E se algo aconteceu com ela eu não vou te perdoar nunca!  Você me entendeu? __Quando falei saí e bati a porta em sua cara, não tinha medo dele, não sentia medo algum, apenas queria encontrar a Margaret, a unica que me fazia continuar viva.  

__Você vai se arrepender disso Emma! __Mas aquilo não me importava, a morte não me importava,  o castigo não me importava no momento o que me importava era achar a Margaret bem. 

__Seu pai está bravo. __Nicolas comentou por fim. 

__Não é nada, logo isso passa. __Falei fingindo que realmente tudo ia ficar bem. 

__O que aconteceu com você Emma? __ Assim que ele perguntou paramos de caminhar. 

__Comigo?  Ee.... __Me sentia nervosa. __Nada. __Falei muito desconfiada. 

__Não é isso que parece, você está muito pálida e seu braço com ataduras. __Naquele momento olhei para meus braços e cobri com o casaco. 

__Só um machucado,  mas vamos continuar,  quero vê a Margaret. __Quando falei nós continuamos a caminhar,  estávamos perto da floresta,  caminhamos pra caramba e nada de achar a Margaret,  o Nicolás teve a ideia de entrar na floresta para vê se ela estava lá pois encontramos uma presilha dela  ali por perto, Começamos a caminhar pela floresta,  quando estávamos ali as lembranças dela estava forte, o sorriso, os olhos, seu jeito de me abraçar, sua voz vinha em mminha minhas lembranças. __Haaa! __Assim que gritei com as mãos na cabeça o Nicolás parou de caminhar e se virou para mim.

__Você está bem Emma? __Naquele momento as lembranças estavam tão forte que me pertubavam, era como se tudo estivesse em minha frente, como se tudo fosse real.

__Haaa! __Gritei outra vez segurando minha cabeça com os olhos fechados,  ele segurou com as duas mãos o meu rosto. 

__Emma! Emma o que você sente? __Naquele momento sentia meu corpo frio, minhas maos estavam tremulas, sentia um frio percorrer meu estomago, sentia as lagrimas molhando meu rosto lentamente.

__As Lembranças dela está muito forte,  isso está me matando. __Quando falei isso ele me abraçou forte. 

__Calma! Tudo vai ficar bem, vamos encontrá-la e levá-la para casa. __Quando ele falou tentei me controlar mas as lembranças dela estavam muito forte,  e mesmo tentando me controlar  não conseguia.

__Vamos! __Falei saindo do seu abraço e caminhando na frente, cada vez que caminhavamos as lembranças ficavam mais forte,  vi um barranco o qual me fez senti a presença da Margaret. __Margaret! Você está air? __Assim que perguntei ninguém respondeu então caminhei lentamente até o barranco,  topei no barranco e respirei fundo,  algo estranho  estava sentindo. __Margareeeeeeeeeeeeeeeeet!!! __Gritei com todas as minhas forças,  as quais acabaram ali.

__Não! Não! Minha filha! Porquê? Porquê? __ O grito de desespero do Nikolas atingio meu peito como se fosse uma flecha perfurando tudo por dentro, naquele momento não aguentei, meu coraçao ja estava morto, mas, ali se despedaçou de vez, cair de joelhos no chao, as lagrimas molhavam meu rosto sem parar, nao queria saber de mais nada, deitei ali ao seu lado, abrei seu corpo com todas as minhas forças enquanto o Nikolas batia forte em seu peito.
 
__Não! Não!  Você não pode está morta Margaret,  você me Prometeu,  sempre juntas,  Acorda por favor. __Estava descontrolada, Estava desesperada e agora?  Agora meu corpo estava cheio do seu sangue,  mas, não ligava, estava ali abraçada com ela,  com a única pessoa que se importava comigo de verdade. __Acorda por favor! acorda por favor! Margaret!!! __A dor tomava conta de mim,  a dor tomava conta da minha alma se é que tinha uma,  a dor tomava de conta de todo o meu ser, como se estivesse arrancando uma parte de mim.

__Como isso pode acontecer?  Como?  __O Nicolás também estava descontrolado,  mas mesmo assim ele tentou me tirar dali, estavamos tão abalado que nem lembravamos que ali poderia conter provas de quem poderia ter matado ela, mas, agora tudo estava indo por agua a baixo, já que a chuva comecou a molha todo seu corpo limpando ele.

__Vamos Emma! Eu sei que dói,  está doendo em mim também,  mas temos que ligar para o Iml. __Ele falava enquanto chorava,  e tentava me tirar dali. 

__Não!  Eu não vou sair daqui! Não! Não! __Quando falei isso no desespero ele acabou caindo sentado ao lado do corpo da sua filha,  da sua única filha,  a única lembrança que ele tinha da Eliana a sua esposa que morreu ao dá a luz,  então o ser do Nicolás também foi domado pela dor,  pela angústia,  pela tristeza. 

__Como posso viver agora Margaret?  Porque me deixou minha filha?  Porque? __Ele chorava desesperado,  ainda estava deitada no chão abraçada com seu corpo. __Eu prometo que vou achar quem fez isso com você filha,  eu prometo que vou matá-lo. __Ele fez sua promessa acariciando o corpo da sua filha.

__E agora?  Eu estou sozinha!  Você me deixou sozinha,  sozinha Margaret. __chorava e falava enquanto abraçava mais forte seu corpo. __Vamos juntas! __Quando falei isso levantei,  o Nicolás se assustou com o que falei então levantou também. 

- Emma! Para onde vai? __Naquele momento só olhei para trás,  olhei em seus olhos e saí dali correndo,  lágrimas desciam dos meus olhos,  a dor tomou conta da Emma mais uma vez. 

Me sentia destruida por dentro, enquanto a chuva molhava meu corpo e encharcava meu cabelo, a lama melava todo meus pes, a dor ardia dentro de mim de uma forma avaçaladora, era uma dor inesplicavel, Margaret quero sempre lembrar de voce sendo a minha lua, a luz das minhas noites de trevas.

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