Capítulo 9: "mordidas"

Jennie

Por um momento o meu coração errou as batidas, minha respiração ficou muito ofegante que nem pude soltar o ar dos meus pulmões por causa do medo que senti ao ver o Yoongi daquele jeito.

Meu braço estava doendo por causa da sua mordida, o sangue escorrendo aos poucos, pois apesar dele ter me mordido, até que a mordida não foi muito fundo e nem grave. Yoongi é um Vampiro gentil comigo, mas agora eu não sei...

— Por que fez isso? — perguntei o mais óbvio, mas eu realmente queria saber o motivo dele ter feito algo tão... Vampírico.

Sai de cima do seu colo rapidamente, ambos gememos por nos separarmos assim, e ele logo percebeu que fiquei assustada.

Apesar disso tudo eu gosto dele. Entretanto, estou começando achar que ele só quer se aproveitar de mim, ou então ele gosta de mim também.

Aish! Por que eu fui me apaixonar por um Vampiro? Estou confusa.

Os relacionamentos entre os humanos normais já são bem complicados, provavelmente o meu relacionamento com um Vampiro vai ser mil vezes mais complicado.

— É o meu instinto. — respondeu-me com a voz baixa. — Jennie… — interrompi a sua fala, e voltei para o seu colo lhe beijando.

Sei que os Vampiros têm o poder de sedução, mas o Yoongi foi sincero comigo desde o início. Sinto que estou bem consciente de minhas atitudes e pensamentos, então vou deixá-lo usufruir de meu sangue enquanto a gente vai usufrutuar do nosso amor.

Ele não entendeu a minha atitude de ficar assustada e agora voltar para onde paramos, ele só me abraçou aprofundando o nosso beijo.

— Eu confio em você. — eu disse a ele, enquanto nos distanciamos para que eu recuperasse o fôlego. É incrível que o Yoongi não ofega, eu já estou quase ofegante, e só estamos começando.

— Não vai se arrepender. — ele diz um tanto sério, e consideravelmente calmo ele beijou meus lábios.

De alguma forma eu me preocupo muito com ele, mas ele é tão carinhoso comigo que nem sequer me importo se é um Vampiro, mesmo que tenha que me morder ansiando por sangue.

Yoongi parecia tão calmo, me beijava com vontade, parecia realmente ser um simples humano a não ser os seus olhos vermelhos e o sangue na sua boca.

Sangue.

Estou sentindo o gosto do meu próprio sangue novamente. É estranho, admito! Tem um sabor nada bom pra mim, no entanto, para o Yoongi é indispensável e totalmente saciável até um certo momento, pois não dura muito tempo e logo se torna insaciável com mais sede de sangue.

Nos deitamos na cama, ele ficou por cima de mim e pude sentir seu corpo colado ao meu. Yoongi tem a pele fria, é macia, e tão branca que chega a ser quase pálida.

Alguns gemidos escapam dos meus lábios ao sentir ele lamber meu pescoço, ao mesmo tempo roçando seu pênis em mim para penetrar. Direcionei minhas pernas ao redor do seu quadril, coloquei meus braços em volta do seu pescoço e nossos olhares se encontraram.

Os olhos dele estão muito vermelhos.

Com os meu braços em volta do seu pescoço, o puxei para mais perto do meu rosto e beijei sua boca. Ele faz força no seu membro para me penetrar, logo gemi manhosa entre os beijos sentindo o seu pênis no meu clitóris. Acho que o Yoongi ainda é virgem também, pois ele é inexperiente nisso igual eu. 

Yoongi deixou vários selinhos pela minha bochecha, segurou na minha perna direita com uma de suas mãos e dessa vez ele mete fundo me penetrando. Ele começa a se movimentar no meio das minhas pernas, fazendo uma sequência de entrar e sair dentro de mim, afundando o seu membro na minha intimidade que o recebe com todo o prazer. Meus gemidos ficam incontroláveis, o ranger da minha cama por causa da nossa transa, o barulho erótico dos nossos sexos molhados pelo pré-gozo durante a penetração é tudo que escuto neste momento.

É excitante.

Nada mais me importava, eu só queria aproveitar o momento com o garoto que eu gosto.

Em um suspiro acabei chegando no meu primeiro orgasmo do dia, já que estamos transando em plena luz do dia. Yoongi começou a lamber meu ombro, quando menos esperei fui mordida por ele mais essa vez. Sua mordida me causou uma leve dor, igual a do braço, meu corpo tremeu, me retorci toda na cama  gemendo sem parar sentindo prazer e dor das mordidas no meu corpo.

Essas mordidas vão acabar me deixando com muitas marcas.

Não posso deixá-lo me morder, vai ser difícil esconder essas marcas até que sumam.

— Yo-Yoon-Yoongi! Não me morde ãããhhhhh… — sem conseguir falar direito gemendo, alertei a ele para não me morder.

Yoongi manteve sua mão segurando minha cintura, enquanto que com a outra mão segurou o meu braço onde já tinha mordido e começou a lamber o sangramento que escorria pela extensão do antebraço. Fechei meus olhos virando meu rosto para o lado oposto, sentindo a dor das mordidas e o prazer que ele me proporcionava metendo sem parar, sua penetração me fazia retorcer com tanto prazer.

Ser fodida e ao mesmo tempo estar sangrando é inacreditável, nem sei se vou conseguir aguentar por mais tempo, pois, estou perto de chegar no meu limite. As minhas pernas estão tremendo muito, sinto que estou ficando mais molhada que o normal, já estou quase sem fôlego enlouquecendo com meus gemidos incontroláveis.

Até onde o 'prazer vampírico' pode chegar?

Quando eu menos esperava, o Yoongi se levantou ficando mais próximo entres as minhas pernas estocando dessa vez com mais intensidade, inclinei o meu corpo para trás vendo-o me foder com tamanha dedicação no que fazia.

Senti umas ondas de sensações percorrendo o meu corpo todo e me desmanchei em um prazeroso orgasmo, fiquei até surpresa com o tanto do meu gozo que nos deixou melecados e manchou os lençóis da minha cama. Yoongi ainda não tinha parado, tampouco parecia ofegante.

Ele parecia não se importar com o meu limite, continuou as estocadas fortes e eu gemia alto igual uma louca.

— E-eu s-sou insaciável, meu anjo. — ele falou rouco, gemendo meio atrapalhado, me olhando fixamente nos olhos e me arrepiei toda com sua boca escorrendo rastros de sangue, e seus olhos avermelhados.

Agora sim estou mais do que fodida! Yoongi não vai parar tão cedo, e acho que vou acabar desmaiando de tão extasiada que estou.

Yoongi

Transar com a minha garota está sendo tão gostoso. Ela é tão linda gemendo, o sangue espalhado pelo seu corpo nu, ah, eu amo ela!

— Yoon… — seu gemido manhoso me chamando pelo meu apelido é tão excitante, fico até mais instigado de tesão.

Ela deve estar no auge do seu ápice, posso sentir sua respiração descontrolada, vejo seus olhos lagrimando, seus gemidos sôfregos… tenho que parar por aqui para o bem dela, senão ela pode acabar desmaiando e vai ser difícil andar normalmente.

— Só mais um pouquinho, meu anjinho. — peço manhoso, pois estou segurando o meu gozo ao máximo e isso não é muito agradável.

Continuei a me movimentar dentro de si, ela está tão molhadinha e é tão gostosinha. Não esperei mais nenhum segundo e tratei de soltar todo o meu gozo, saiu tudo como um jato, espirrando todo o orgasmos e mordi meu lábio inferior sentindo aquela sensação prazerosa de estar satisfeito.

Jennie gemeu mais alto ainda ao ser preenchida pelo meu leitinho, segurou firme nos meus braços e os arranhou quase cravando suas unhas em mim. Me deitei sobre ela, mas não coloquei todo o meu peso em seu corpo. Afundei o meu rosto entre os seus seios durinhos, lhe abracei sentindo o seu calor no meu corpo, sua respiração desregulada, pude ouvir os batimentos de seu coração acelerado, enquanto eu ainda estava dentro dela.

O clima após o sexo é muito bom, estar na companhia da garota que confia em mim, o quarto escuro, sua pequena cama que mal cabe nós dois, foi tudo perfeitamente bem. Saí de dentro dela e me deitei ao seu lado, me virei para ela olhando o seu rostinho fofo com os lábios vermelhinhos, os seus olhinhos brilhando, um pouco ofegante, ela é perfeita de qualquer jeito.

— Você está bem, meu anjinho? — pergunto acariciando o seu rosto suado.

Estamos suados, molhados, manchados de sangue, e completamente satisfeitos. Assim que ficarmos melhor e voltarmos para a normalidade, vamos precisar de um banho relaxante e consideravelmente demorado.

— Eu tô bem, Yoon. — ela responde sorrindo. Apesar de tudo ela está bem, isso é um alívio pra mim, já que eu quase fiz ela desmaiar. Puxei ela para mais perto de mim, ficamos abraçados um ao outro, sua cabeça em meu peitoral, e eu lhe fazendo carinho. — Estou me sentindo to-tonta…

Sorri ao ouvi-la falando com a voz ainda ofegante, eu deveria ter ido com mais calma.

— Normal… é o veneno que está lhe causando isso, mas vai passar. — expliquei a ela, deixando um beijinho em sua testa.

Na hora da emoção acabei mordendo seu braço e ombro. Fui equivocado nas mordidas, mas não ao ponto de machucá-la, foram apenas mordidas de leve.

Jennie fez um esforço para olhar nos meus olhos, e sua expressão é de assustada.

— Você tá me transformando!? — questionou receosa.

— Não. — a respondo quase rindo. — Se eu quisesse te transformar teria que lhe morder mais a fundo, até atingir a veia. Calma, meu anjinho, nunca vou te transformar. Você é um anjo.

Jamais iria transformar a Jennie numa Vampira, ela é meu anjo, afinal de contas.

— E se eu quiser ser uma Vampira? Você me transformaria?

Seu olhar atentamente na minha expressão com sua pergunta fez-me pensar a respeito, porém eu não sou capaz de permitir que ela viva uma vida de sanguinária.

— Não. Não vou te transformar, e nem vou deixar ninguém te transformar…

— Eu quero…

— Não. Você não quer.

— Só quero ficar com você para sempre.

— Você não precisa ser Vampira para ficar comigo sempre. Eu te amo, minha humana.

Determinei. Seus pensamentos estão cheios de mim, ela só está pensando em mim, talvez esteja muito apaixonada agora.

— Meu Vampiro...

Ela deitou novamente em meu peitoral, alisando minha barriga fazendo carinho em mim, foi quando percebi que ela deve estar olhando para algo mais interessante. Tinha esquecido que estamos nus, o quarto não está muito escuro porque ainda é dia lá fora, rapidamente peguei um lençol ao nosso lado e cobri nós dois. Logo lembrei de que preciso falar com ela sobre esse assunto de Vampiros, e de como vamos lidar com isso.

— Jennie…

Suspirou toda apaixonada, virando seu rosto pra mim.

— Sim?

— Precisamos conversar sério sobre nós.

— Certo.

— Na próxima vez eu vou te engravidar...

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