Capítulo 12
U
ma criança fazendo birra, meu irmãozinho, ecoou vagamente pela minha cabeça, enquanto enfiava as minhas unhas no peito de Bruno, para mantê-lo a uma distância segura de mim, uma vez que a cachaça tinha eliminado a dor dos socos. Julia vai procurar saber o que aconteceu ao meu irmão, provavelmente no quarto. Vou ter tempo de despachar esse exu caveirinha, pensei, no mesmo instante que o afastava centímetro por centímetro.
— Bruno, amigo, olha... — uma abordagem amigável era a melhor tática. Fiquei em silêncio, porém, sem dizer mais palavra. Tinha um gosto amargo na minha boca, do beijo com ele, percebia agora que o medo do seu impulso pausou. Vodca. — Está bêbado? — usei a mesma eloquência que usava com meu irmãozinho.
— Deveria estar. Meu pai, aquele sem vergonha, não sabe guardar a droga da cachaça dele. Acha que ninguém procura nas caixas de ferramenta do maldito trabalho de serviçal de pedreiro — outra coisa que não me dera ao trabalho de prestar atenção, come ele invadindo minha casa, mas Bruno tinha olhos vermelhos, rosto corado e o equilíbrio levemente comprometido pelo álcool. Falava mole e despreocupado.
Dei um passo para trás, pensando em como lidar com um bêbado excitado em meu quarto. Os olhos buscavam uma arma, se necessário. Eu gostava do Bruno, mesmo ele sendo um babaca comigo. Tinha a ver com a conversa com minha mãe. Quando eu gostava de alguém não era um rompante adolescente. Era de verdade. Sendo assim, me xinguei muito por isso, odiava sentir afeto e medo de ter que agredi-lo se necessário.
— Jacqueline tem uma boceta — lembrei-o antes de ter que usar a agressão física. — Ela tem feito muito esforço para te dar, ao que ouvi hoje.
— Tem sim — Bruno parou de tentar me agarrar e encarou o chão. Fiquei sem saber o que se passava na sua cabecinha alcoolizada. — A boceta tem elasticidade para passar um neném, acha mesmo que meu pauzinho faz alguma diferença? Eu queria um cuzinho apertadinho. Ela não quis me dar quando pedi, várias vezes — fiquei chocado com essa informação no mínimo desnecessária. — Não sinto prazer como você, Peter... Seu cu é apertadinho, do jeito que todo homem gosta. Por isso comemos o cu, dá mais prazer.
— Jacqueline nem gosta de você, foi ela quem saiu espalhando as fofocas sobre seu pai. Ela mesma inventou tudo, apenas quer te usar — eu disse de imediato. Desejei de todo coração ter algum veneno para morrer agora. O que diabos eu estava fazendo? Queria muito me livrar dele, mas Bruno estava longe de merecer a verdade.
Bruno avançou novamente depois de achar o chão monótono. Não havia encontrado nada para lidar com ele, somente dois pares de chuteiras jogada no canto do quarto. Pus os braços em frente ao corpo.
Bruno tirou o pau da cueca, não estava completamente duro, por causa do álcool. Ele deveria ter tomado uma grande quantidade, o resto que o pai deixou na garrafa? A cada minuto perdia mais o equilíbrio e a libido. Em uma escala de 1 a 10, era 7, mas isso não importava. Ele se jogou em cima de mim, esfregando o pau no meu braço me irritando profundamente com o toque quente. Queria arrancar aquela coisa de uma vez e acabar com aquilo. O pênis dele estava com alguns cabelos negros na base, Bruno odiava pelos. Se ele estava naquela situação então não estava transando. Isso confirmava sua justificativa para a invasão. Ele queria sexo.
E lutava por isso.
Os braços tentavam ganhar os meus para acabar com minha resistência. O pau continuava roçando em mim. Teve um momento em que a pele do prepúcio grudou no tecido do meu short e desceu até a glande ficar branca. Quando o efeito da vodca passasse ele sentiria as dores. Olhando para membro notei que ainda era bem grosso, pele escura, o mesmo dote, mas eu não sentia atração ou tesão por ele. Bruno passou o pé no meu, perdendo na guerra de braços, fomos ambos para a cama. Ele caiu por cima de mim, sua mão buscando o meu short, tentando me deixar pelado. Puxou o tecido de qualquer jeito para baixo, machucando minha cintura.
Meu irmãozinho continuava em choro aberto. Agora o som mais alto, talvez minha mãe o tivesse trazido para a sala.
— Droga, sai de cima de mim, porra — dei um soco nas costelas dele. Ignorando a dor, sua mão segurou firme a minha.
— Eu disse que quero matar a minha saudade — Bruno uniu minhas duas mãos, e segurou com um único braço, com o outro, tentava me despir.
Dei com minha cabeça no nariz feio dele. Senti a testa arder com o impacto. Recuou o suficiente para não levar outra cabeçada, gritou de dor, mordeu os lábios cheios de sangue e, para meu espanto, não largava minha cueca.
Fechei os olhos, a respiração acelerada. De repente tudo ficou em silêncio, conseguia apenas enxergar: a luz que invadia a janela, o corpo em cima do meu, o sangue, os impulsos compulsivos do meu corpo e meus lábios pedindo para ele me largar.
Lembrei-me de um mês atrás, quando Bruno me levou até sua casa, à noite, escondido do seu pai. Ele trancou a porta do seu quarto e me jogou na cama. Era uma cena familiar como esta, deve ser por isso que eu lembrava agora, sem motivos. Porém, naquele dia e hora, eu gostava como ele rasgava minhas roupas, introduzia suas mãos na minha bunda, dava tapas fortes por todo o corpo. Vi claramente Bruno puxando meu cabelo e me pedindo: "me chama de seu dono" e eu chamei. Chamei várias vezes, com meu pau babando com aquilo. Ele colocou um dedo em minha boca e eu o chupei sem pensar duas vezes.
Mas agora era completo e totalmente diferente, os tapas e os nomes feios eram realmente feios. A violência nada tinha a ver com masoquismo. A respiração não era cortada pelo desejo, apenas por pânico. Era abuso.
Um bêbado não faria aquilo comigo. Tentei movimentar as pernas, elas estavam soltas. Deixei Bruno tirar minha cueca, ele foi tirando-a, olhando meu pau murcho, o testículo espremido, a virilha vermelha, as coxas com marcas de seus tapas. O idiota foi seguindo a cueca com seu rosto, foi descendo e cheirando meu corpo com seu nariz sujo de sangue. Era uma cena grotesca e sem sentido. Serviu apenas para me sujar de sangue fresquinho. Chegou onde eu queria. Assim que estava passando a cueca pelos dedos do pé, coloquei toda a força na perna esquerda e dei um coice no peito de Bruno.
O bruto caiu virando pirueta da cama. O corpo bateu forte e pesado no chão. Ficou imóvel e em silêncio depois da queda.
— Seu doente — resmunguei, procurando minha cueca e a vesti com o short. Notei que os músculos da minha perna estavam rígidos, assim como os do braço, coberto de suor. Me dava câimbras ter que suportá-lo acima de mim. Logo comecei a tremer com aquele suor frio. Todo o meu corpo pequeno estava tenso. Se eu não fosse praticamente de esporte e tivesse um pouco de força bruta e massa muscular, Bruno conseguiria me...
— Peter, filho, o que foi esse barulho? — minha mãe perguntou a porta. Me poupando de pensar no que estava acontecendo.
— Nada mãe — gritei em resposta. O Bruno caiu da cama, foi só isso.
— O que vocês estão fazendo? — vi o sorrisinho nos lábios de Julia.
— Só brincando — menti com uma bola amarga descendo pela goela.
Minha mãe foi cuidar do meu irmão.
Meu rosto assustado encontrou um pequeno espelho no meu guarda-roupa, tinha a mesma cara de quem acabara de correr uma maratona. Via lágrimas nos olhos, mas elas nunca me venceriam. Mordi o lábio trêmulo e coloquei o espelho posicionado entre os dedos. Se o bruto tentasse me agredir, muito sangue escorreria. Dele e meu. O espelho me cortaria tão facilmente quanto a ele, mas era única coisa que encontrei.
— Isso foi bom — ele resmungou, se colocando de pé com dificuldade, apoiava uma mão na parede e outra na minha cama desarrumada. Era uma confusão de cobertores, travesseiros rasgados, lençol no chão. — Antigamente você se entregava muito fácil. Agia como uma garotinha vivendo um romance e deixava que o ativo controlasse tudo. Se tivesse lutado como agora, quando eu mordia sua bunda, eu teria enfiado o meu pau tão fundo em você que nenhuma fofoca teria nos separado.
— Acredite, Bruno, se tentar encostar um dedo de novo em mim, sua mãe não vai conseguir te reconhecer. Quando ela entrar aqui, vou estar arrancando pedaços dessa tua cara lavada. Homem nenhum coloca um dedo em mim, se eu não permitir.
Cerrei os punhos, o espelho cortando fragmentos da minha pele. Se por um acaso ele viesse para cima de mim, não importa o quão ferido eu ficaria, só me contentaria quando estivesse caído sem reação.
— Essa sua energia explosiva é para compensar a altura que te falta? — ele riu, sem se importar com minha ameaça. Piada idiota de um idiota. Pelo menos comeu parte do sabe coagulado do nariz.
— Ainda bem que me falta altura e não caráter. Eu até gostava de você, relevaria seu comportamento babaca e infantil de parar de falar comigo. Que se foda você, de longe poderia te admirar como um amigo passado. Agora, tenho nojo. Cai. Fora. Do. Meu. Quarto — disse as últimas cinco palavras separadamente.
— Tem certeza disso? — Bruno largou a parede. Tinha as pernas fracas, não pelo tombo ou chute, sim pela cachaça. Esperava impaciente sua cirrose. — Gregory pode mudar de ideia em relação a você, sabe disso. Se eu pedir ele vai te aceitar de volta. Tudo o que tem a fazer é ficar comigo, sempre que eu quiser. Pode ter sua paz de volta, Peter.
— Bruno — encarei seu rosto, com nada além de uma expressão cansada. — É mais fácil acabar com o vocês, de uma vez.
O infeliz deu de ombros, descontente com minha recusa a sua oferta imperdível. Caminhou até a beira da cama, meu peito começou a doer com as batidas frenéticas. Tudo estava prestes a acontecer. Sem voltas depois que o primeiro corte fosse feito...
Vi ele ariar a cueca e a calça a altura dos joelhos, já estava pelado de qualquer modo. Assim ficou mais confortável para ele. Depois olhou para mim, sorrindo. Seu pau estava totalmente flácido. Segurou na cabeça, sem desgrudar os olhos de mim, depois começou a passar a ponta dos dedos em volta da glande. Círculos e mais círculos. Molhou os dedos com saliva manchada de sangue e se pôs, definitivamente, a se masturbar.
Ouvi uma respiração mais acelerada, enquanto sua outra mão fazia companhia a primeira. Assim roçava o pênis com os dez dedos, todos subindo e descendo em seu pau, que ganhava forma. Era curvado para cima, uma curva bem acentuada para cima. Bruno soltou uma das mãos do pau e com a outra acariciou as bolas, sem diminuir o movimento dos dedos em volta do pênis.
Olhei para a porta do quarto. Não queria ficar encarando aquela cena pitoresca, mas e se eu ficasse olhando pro lado e ele pulasse em cima de mim? Não, o melhor para mim mesmo era prestar atenção a cada detalhe, especialmente suas mãos, ele poderia atirar alguma coisa em mim. Mesmo que ficasse se esfregando, olharia com desinteresse.
Acompanhei sua mão deixar o testículo e acariciar sua barriga. Levantou a camisa, e alisou cada centímetro do abdômen magro.
— Está gostando de assistir? — sua pergunta veio acompanhada de um piscar de olhos que dizia "sou sexy".
Ignorei a piscadela e o encarei friamente, da cintura para cima.
Bruno então começou a gemer, alisando pênis e barriga, percorrendo seu corpo com a mão, suspirando, gemendo, mais masturbação. A mão molhada de saliva fazia um trabalho esplêndido. Sobe, desce, gira o braço, sobe novamente, vai descende devagar.
A mão parou de acariciar a barriga e voltou para o pau. Do meu campo de visão ouvi o baque do pau batendo, certamente, contra a palma da sua mão. Bateu várias vezes. Sem desistir da punheta que o deixava ofegante, seu braço subiu e desceu de novo.
Bruno tinha olhos apenas para seu pau, não me encarava mais. Seu rosto fora do meu campo de observação. Ficou nas pontas dos pés, gemendo baixinho, um uivo contínuo. Vi ele parar de se masturbar, ficando com as palmas das mãos abertas. Assim, com elas abertas, ele as passou em volta do pênis. Seu corpo vibrava nesse momento. Olhei para o lado, aconteceria algo, sua expressão corporal denunciava isso.
Esperei e então aconteceu:
O gozo voou da cabeça do seu pau até a minha cama desfeita. Vi dois jatos de esperma literalmente voando até a cama, caindo e se perdendo na bagunça. Outras gozadas não tiverem o mesmo efeito, caindo no seu corpo.
Olhei para a cama, depois para ele. E agora, finalmente, me deixaria em paz antes que eu fizesse alguma besteira para me arrepender?
O gemido se transformou em suspiro, e logo depois uma onda de choro fez seu peito pular bruscamente. Bruno caiu de joelhos, com a cabeça entre as pernas. Chorava verdadeiramente.
— Meu pai me odeia, fode com minha vida e com a vida da minha mãe. A porra da minha namorada é uma fofoqueira com a boceta mais gravada que bbb e agora perdi meu melhor amigo — disse entre soluços. Na verdade, foi um horror ele tentando falar, eu não entendi nada de início, mas fui juntando as partes. Foi tão horrível que decide contar o que entendi, não as palavras soltas entre aquela convulsão descabida.
— Sério isso? — meu ceticismo era palpável. — Cai fora da porra do meu quarto, agora! — exigi.
Ele continuou chorando, como um cachorro abandonado.
— Vai se fazer de vítima na porra de outro lugar! — caminhei ligeiro até ele, pisando com força no colchão, talvez estivesse ligeiro demais.
Meus pés se enroscaram no lençol perdido no chão. Quando fui mudar o passo, todo o meu corpo foi atirado para o chão antes que pudesse me agarrar a qualquer coisa. Cai pela lateral da cama soltando um "aí porra" enquanto sentia meu corpo ser recebido generosamente pelo chão. Era uma vez uma cabeça.
— Mãe, a senhora ouviu isso? — indaguei me levantando do sofá. A televisão estava ligada, coloquei no mudo e tentei ouvir de novo.
— Ouvir o que, filho? — sua voz vinha do cômodo ao lado, onde trabalhava no notebook. — Mal consigo digitar com essa criança chorando sem parar tem uns dez minutos. Se fosse você, tinha te enfiado de cabeça no vaso. Céus!
— São vozes, parece uma briga — disse, na esperança de ouvir de novo. Aconteceu. Elas vinham dos vizinhos. — Ouviu agora?
— Deve ser o filho dos vizinhos. Me disse que o quarto dele dá para o muro. Deu para bisbilhotar os outros, agora? — comentou ela, sem interesse. Estava mais interessada em terminar logo aquele trabalho e ir para o salão.
Deixei a sala para trás e dei a volta na casa, saindo pela varanda dos fundos. A voz fez-se ouvir novamente. Reconheci alguma semelhança com a voz do Peter. Corri pelo muro até onde a janela dele dava para a janela do meu quarto. Tentei olhar lá dentro, ficando na ponta dos pés, não conseguia ver nenhum ser vivo, só uma bagunça.
Alguém caiu no chão e gritou de novo. Olhei para o murro, era extenso demais. Pulei o murro de onde estava mesmo, caindo do outro lado com jeito para não torcer o tornozelo. Ao levantar o rosto, estava de frente para a janela, o quarto deserto e desordenado há dois passos de distância. Pulei o muro com facilidade. Minha curiosidade a mil.
— Peter? — chamei correndo até o parapeito da janela. Me debrucei nele, vi o corpo de Peter estirado no chão. — Eita! Peter, mano, tá acordado? — em resposta ele deu um gemido lamentável.
Do outro lado da cama, vi Bruno ficar de pé.
Senti um arrepio na espinha. Peter caído, Bruno ficando de pé... ainda por cima pelado! Aquilo no pau dele era gozo? Eu bem que sentia um cheiro.
Depois disso não vi o que fazia, fiquei cego. Não vi como pulei a janela ou como cai do outro lado. O nevoeiro me envolvia e a única coisa nítida era o rosto cheio de espinhas, fui pra cima dele com tudo. O murro o jogou no chão, estava pronto para partir em cima dele, quebrar o nariz do nariz machucado com o cotovelo, quando a mão de Peter segurou meu ombro.
— Larga esse chorão — pediu, apertando meu ombro.
— O que esse canalha te fez? — perguntei angustiado. A roupa dele estava malvestida, o uniforme sujo da escola dentro do short, a cueca aparecendo com o cós enrolado. E vê-lo jogado no chão, por um segundo pensei no pior.
— Ele tentou, mas não deixei que fizesse nada comigo — garantiu tentando sorrir, com a boca cheia de sangue, não deu muito certo. Gemeu de dor. Tinha o rosto amassado pelo chão. Cortou o lábio superior.
Enquanto eu amparava Peter em meus braços, Bruno terminou de ficar em pé, vestiu as roupas assustado e correu para a janela.
— Ele vai fugir — disse aflito para Peter. Ele deu de ombros. — Não posso deixá-lo sair impune — corri até a janela, e chutei a bunda de Bruno para fora. Ele caiu de cara no chão, do outro lado.
Voltei para junto de Peter, enquanto o outro sumia da vista.
— O que é isso? — perguntei olhando para o seu pulso com marcas de corte.
— Não é nada, juro — enfatizou depois do meu olhar preocupado. — Sorte que não me cortei com o espelho quando cai. Estava segurando-o pra usar caso o Bruno tentasse me abusar. Me cortou um pouco, foi só.
Segurando em seus dedos, trouxe seu pulso para mais perto do rosto. Já era o bastante para saber que o chute na bunda daquele cretino não fora o suficiente.
— Volta para sua casa — Peter olhou para a porta do quarto. O choro de criança tinha parado. — Vou arrumar mais confusão se minha mãe te pegar aqui. E ainda preciso limpar essa merda que aquele porco fez. Vai, por favor — pediu puxando o braço que eu examinava.
— Vou estar do outro lado esperando me contar o que aconteceu, mesmo que não seja hoje. Fique bem — não queria ir embora, mas ele tinha razão. Com aquela confusão tudo o que menos queria era eu próprio criar mais caos. O abracei e sai pela mesma janela. Se tivesse sorte e corresse, poderia encontrar Bruno na rua.
Sozinho no quarto, olhei para a confusão. Dei um suspiro com o choro preso na garganta. Quando me inclinei para esfregar o lençol no sangue de Bruno e no gozo espalhado pelo quarto, lágrimas caíram ladeando meu nariz. Funguei para evitar humilhação maior. As lágrimas, afina, me ajudaram a limpar a sujeira.
Terminei dez minutos depois, joguei perfume no chão e levei a trouxe de roupa suja para lavar, imediatamente.
Tudo o que conseguia pensaragora era num grande pote de sorvete.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top