A Escolha II

(Música do capítulo: The Scientist)

GENTE, MIL DESCULPAS!!! LEIAM AQUI, PLEASE!!!

Eu atualizei a fanfic no sábado, dia 28, tanto aqui quanto no spirit, mas aqui bugou! Eu não sei por que, mas ficou salvo como rascunho, mesmo eu tendo clicado em publicar! Sinto muito por isso! Eu só notei agora, porque fui olhar o capítulo no celular e vi que tinha algo errado. So sorry!

Para me redimir, aqui vou postar ANTES o capítulo de sábado. Hoje à noite mesmo eu posto, viu? Pra ficar justo, já que no spirit o povo leu primeiro que vocês...

Agora, à história!


Nunca senti tanto medo e tanta segurança ao mesmo tempo. Enquanto caíamos, Arthur não afrouxou os braços nem por um segundo. Uma de suas mãos segurava minha cabeça contra a curva de seu pescoço enquanto seu outro braço rodeava minha cintura firmemente. Por um segundo, não ouvi o som dos confrontos. Tudo o que eu conseguia capturar com meus sentidos era o calor e o conforto do corpo de Arthur, o cheiro embriagante que sua pele emanava e o palpitar acelerado de seu peito contra o meu – um a um, os estilhaços do meu coração foram reunidos e curados. Então atingimos o chão, e o som dos tiros voltou, ensurdecedor.

Minha queda foi amortecida por Arthur. O púlpito se espatifou sob nós em grandes pedaços de cimento, mármore e arranjos. Minha cabeça foi lançada contra as colunas de mármore, mas a mão do príncipe impediu a pancada. Então ele gemeu de dor, e eu me ergui apenas o suficiente para ver o seu rosto, preocupada.

"Arthur? Arthur!" gritei, mas tive a voz abafada pelo tiroteio.

Havia sangue. Sangue escorrendo da cabeça do príncipe.

"ARTHUR!" Gritei mais alto dessa vez.

Os olhos do príncipe encontraram os meus. Por um instante, estavam desfocados e vagos, então voltaram a ficar alertas. Ele analisou ansiosamente o meu corpo e apalpou meus braços.

"Você está ferida?", ele perguntou, puxando-me para perto para que eu pudesse ouvir melhor.

"Eu estou bem! Você é que está ferido!", respondi e apontei a parte posterior da cabeça indicando o lugar.

Arthur cuidadosamente tocou o ferimento, franzindo o cenho ao sentir dor, e então olhou os próprios dedos sujos de sangue. Ele estava ferido, mas estava bem. Suspirei de alívio. Devia ser apenas um corte superficial.

"Alteza!", Viktor rolou para perto de nós e se agachou perto das colunas. Empunhava uma arma e tinha outra presa ao coldre. Seu olhar era fixo e determinado, e meu amigo parecia perigoso. E incrível. "Vocês precisam sair daqui!"

"A biblioteca!", Arthur respondeu. Quase duvidei que o príncipe estivesse completamente são, mas Viktor demonstrou compreendê-lo imediatamente.

Com um movimento certeiro em conjunto, fui tirada de cima do príncipe por ele e puxada para perto de Viktor pelas mãos firmes do meu amigo. Agora era a vez de Arthur, que se arrastou para perto de nós.

"Está ferido, Alteza!", Viktor exclamou com voz preocupada.

"Não é nada demais. Vamos!", Arthur assegurou.

"Alteza, insisto, é melhor que-"

"Viktor! Não temos tempo! Vamos!"

Viktor parou por um segundo, então assentiu.

"Eu dou cobertura! Corram até a biblioteca o mais rápido possível e sem olhar para trás!"

Arthur acenou com a cabeça e agarrou minha mão direita com firmeza. Com um aceno de acordo, eles se ergueram, e eu fui erguida junto. Enquanto Arthur me arrastava consigo para a saída, Viktor mirava com a arma e atirava. Evitei olhar para onde.

Chegamos à porta. O corredor estava estranhamente silencioso, o conflito não havia chegado ali ainda.

Ainda...

Eu esperava que não chegasse.

Caminhamos rapidamente por um caminho que eu não conhecia, e chegamos à biblioteca em menos de um minuto. Arthur conhecia aquele palácio como a palma de sua mão. Quando o príncipe empurrou a porta e entrou, uma figura encapuzada e armada apareceu no final do longo corredor.

E me viu.

Entrei na biblioteca e fechei a porta desesperadamente. Era um rebelde, eu tinha certeza. À direita da porta havia uma escultura de mármore. Rapidamente, testei o peso dela com um empurrãozinho – pesada – então puxei-a em minha direção para deitá-la em frente à porta, impedindo que ela fosse aberta, e fui ajudada por Arthur. Se a porta fosse empurrada com muita força, ainda abriria, mas aquilo nos daria algum tempo.

"Arthur, nós precisamos nos esconder! Rápido!", exclamei assim que terminamos.

Sem dizer uma palavra sequer, o príncipe novamente agarrou minha mão e me puxou entre as estantes até uma parede coberta por um quadro gigantesco. Um esconderijo. No entanto, ao contrário do que eu imaginei a princípio, não era o quadro que o escondia. Ao lado dele, Arthur pressionou a parede, e a porta para uma passagem se abriu dela.

Pancadas soaram à porta da biblioteca.

"Vai nos levar ao meu quarto, e, ao ser fechada, só pode ser reaberta após meia hora", ele explicou rapidamente, puxando-me em direção à entrada com ansiedade.

"Entre!", exigi com um sussurro. Em minha mente, um plano se formava.

"Você primeiro", Arthur respondeu como se tivesse percebido o que eu iria fazer.

Um barulho alto nos sobressaltou. As portas da biblioteca haviam sido abertas.

"Arthur, você está ferido, apenas entre logo!"

Como que para garantir que eu iria também, o príncipe agarrou minha mão e entrou no abrigo, descendo os poucos degraus até o chão. Antes que a porta se fechasse, puxei rapidamente a mão para trás, livrando-me do aperto do príncipe, e corri degraus acima. Arthur tentou agarrar minha perna, mas, para a minha sorte, seus movimentos foram mais lentos que o normal, e tudo o que ele agarrou foi meu sapato, arrancando-o do meu pé direito. Sem me importar com isso, empurrei a porta atrás de mim ao sair, fechando a passagem secreta antes de ouvir o príncipe exclamar um "Lillian!" desesperado.

Arthur estava a salvo. Era tudo o que importava.

O rebelde só havia visto a mim. Eu não sabia o quão bem eles conheciam os segredos do palácio, mas, caso não me encontrassem na biblioteca, com certeza imaginariam que eu estaria escondida em algum abrigo e começariam a procurar. Se encontrassem Arthur...

Eu preferia nem pensar, mas era óbvio.

Caminhei entre as estantes para me afastar da passagem secreta. A diferença de altura entre meus pés me incomodou, então eu me curvei e, me apoiando em uma delas, tirei o sapato do pé, derrubando por acidente alguns livros no chão.

Havia me entregado.

Prendi a respiração, assustada, e corri o máximo que pude, largando o meu sapato no chão. Talvez, se eu conseguisse chegar à porta e fugir para o corredor, eu pudesse encontrar um guarda. Atrás de mim, ouvi passos. Talvez eu conseguisse. Olhei para trás por um instante, mas não consegui ver ninguém. A porta estava perto. Eu-

Bati contra um corpo e quase caí no chão, mas fui segurada por duas mãos, que agarraram meus braços. Quando olhei para cima, vi um homem encapuzado, todo de preto, usando um lenço para cobrir parte do rosto e com um machado preso às costas. Outro rebelde. Aquele que eu vira antes, aparentemente, também não estava sozinho.

"Olha, só, Dave, não é que você estava certo?!", o rebelde que me segurava exclamou com voz abafada.

"Eu nunca erro, Ed", o rebelde que eu vira antes apareceu atrás de uma estante e se aproximou, também com o rosto coberto.

Eu precisava fugir. Tentei me livrar das mãos do rebelde chamado Dave, mas não consegui. Ao invés disso, fui agarrada por trás pelo outro homem, Ed, e tive meu nariz e minha boca cobertos por um pano.

Dizem que, quando nos deparamos com a morte, uma retrospectiva de nossas vidas se passa em nossas mentes, e podemos ver cada memória que temos em um relance antes de tudo desaparecer. Para mim, não foi assim. Enquanto minha visão ficava turva e meus músculos paravam de responder, não houve retrospectiva nenhuma, memória nenhuma. Apenas um único pensamento. Um único nome.

Arthur.

_-*-_


Hello, Babies!

Turupom?

Não odeiem a tia, okay? A tia ama vocês!

Até o final da fic, provavelmente vão querer me matar, mas lembrem-se que, me matando, vocês ficam sem o final da história. HEHEHE

SÁBADO QUE VEM TEM MAIS, SIM! (Já tá escrito, novamente posso prometer.)

AH, ANTES QUE EU ESQUEÇA (eu sempre lembro disso depois que já postei)

COMENTEEEM <3<3

Eu sei que não respondo, mas LEIO T-O-D-O-S!

E eles me fazem muito feliz, sério! Só não respondo porque estou sempre fazendo mil coisas...

Adoro saber o que vocês pensam e como reagem à história. Fico morrendo de rir aqui! KKKKKKK

VCS SÃO LINDES

Beijoooos *3*

Até o próximo! <3

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