- Prontinho. - Sana disse, se deitando
sobre a cama de bruços, somente de sutiã.

- Tem algum creme? - Dahyun indagou e

Sana assentiu, apontando para o local onde estava. Dahyun o pegou e caminhou até Sana, subindo em cima dela e sentando sobre suas nádegas. - Pronta para a melhor massagem de sua vida?

- Preciso sentir para crer. - Sana disse e
Dahyun assentiu, abrindo o fecho do sutiã dela e deixando as costas livres. Ela aplicou o creme pelas costas de Sana e começou a deslizar a mão lentamente por pontos estratégicos, causando baixos murmúrios em Sana.

- Você estava bem tensa, não sei como aguentou. - Dahyun disse e Sana assentiu com a cabeça, gemendo baixinho em puro deleite ao sentir uma das mãos de Dahyun massagear sua nuca.

A risada de Sana ecoou no lugar quando sentiu algo endurecer sobre sua bunda.

- Huh, ignore-o. - Dahyun disse, sentindo seu membro ficar ainda mais duro ao ouvir mais um gemido de Sana. - Ele gosta de se enturmar.

- É difícil ignorar ele quando ele esta literalmente me cutucando.

- Desculpe. - Dahyun disse um pouco corada. - Ele é bem imprudente às vezes.

- Sem problemas. Conte-me: Onde aderiu o gosto pela culinária?

- Foi quando eu era adolescente. - Dahyun disse, rindo de algo que Sana não entendia. - Fiz uma torta.

- E ficou tão boa que você amou? - Sana perguntou e Dahyun riu de novo.

- Ficou tão horrível que usei ela para outra coisa.

-- Devo ter medo de perguntar? -  Sana disse rindo e Dahyun deu de ombros.

Ela era fofinha.

- Dahyun? - Sana chamou ao notar o tom de voz. - Você disse que só tinha enfiado seu pau em um buraco.

- A torta não era um buraco, era uma consistência.

- Eu jamais entenderei quem tem pênis. É certo! - Sana disse, sentindo as mãos de Dahyun masagearem seus ombros.

- Eu estava excitada e aí estava com tanta raiva da torta ter saído ruim que me vinguei dela. Tirei a calça e a cueca e me enterrei nela. Fiquei com o meu membro dolorido por semanas. Ela estava quente. Me queimei. - Os tremores de Sana ao rir fizeram o membro de Dahyun vibrar de alegria.

- Você precisa literalmente ser estudada.

- Mas me vinguei. - Dahyun disse orgulhosa. - Taquei a filha da mãe no freezer e alguns minutos depois a usei para colocar sobre a ferida.

- Traduzindo: Você fodeu a torta de novo.

- Era de chocolate. - Dahyun disse ao notar o tom zombeteiro de Sana. - Eu não poderia desperdiçar.

- Preferiu se lambuzar de chocolate. - Sana apontou-lhe o fato e Dahyun riu.

- Eu era uma adolescente idiota e zangada com o mundo por ter perdido meu pai. Não me julgue. - Dahyun disse rindo.

- Não te julgo. Seu "meninão" deve ter ficado lindo bronzeado de chocolate. - Sana disse rindo.

- Se quiser ver qualquer dia repito a cena para você.

- Não, obrigada. - Sana disse enrubescendo, tentando vetar de sua mente a imagem de Dahyun dura e lambuzada de chocolate.

Sana gostava muito de chocolate e provavelmente deveria estar ficando na seca. Era a única explicação para ter imaginado aquilo.

+++

Os olhos verdes estavam focados na tela do notebook que estava sobre a bancada enquanto uma mão de Dahyun trabalhava rapidamente em seu pênis, subindo e descendo.

Ela jogou o corpo para o lado quando a porta se abriu.

- Porra, Sana! - Dahyun gritou e Sana piscou lentamente antes de se virar de costas.

Ela acabara de pegar Dahyun se masturbando e, pior, ela vira o membro com a cabeça rosada, completamente duro enquanto Dahyun estava apenas de sutiã e com uma cueca azul abaixada.

- Por que não tranca a porcaria da porta?
- Sana indagou irritada. Não deveria ter visto isso e tampouco a expressão de prazer no rosto de Dahyun.

- Você disse que passaria a madrugada em suas pesquisas. - Dahyun disse, ajeitando seu membro dentro da cueca. - Pode se virar. - Ela disse.

- E, de fato, passarei. Vim beber um pouco de água. - Sana disse, se virando. Aquele é meu creme corporal? - Não acredito, Dahyun! - Sana repreendeu e
Dahyun corou.

- Para facilitar o deslize. - Dahyun disse. Os olhos de Sana focaram no volume de sua cueca: Ela ainda estava excitada e por isso, Sana desviou os olhos.

- Para isso pediu o notebook emprestado? - Sana perguntou e Dahyun assentiu.

- Também. -  Dahyun disse, vendo Sana
abrir a geladeira e retirar a jarra de água, virando um pouco em um copo antes de beber todo o líquido de uma vez.

- Eu vou sair para você terminar o que estava fazendo. - Dahyun nada disse, apenas fitou Sana nos olhos antes de suspirar. A garota estava com os cabelos soltos jogados por seus ombros e enrubescida por ter flagrado Dahyun.

- Desculpe pelo que viu. - Dahyun pediu e
Sana assentiu.

- Apenas esqueça. - Sana disse
caminhando até a porta. - Volto lá pelas seis. Limpe a bagunça que fizer antes de eu chegar, por favor. - Sana disse e Dahyun assentiu.

- Pode deixar. - Dahyun disse.

- À propósito... - Sana disse, abrindo a porta do trailer. - Você fica muito sexy com essa boxer azul escura. - Sana disse antes de morder seu lábio inferior. - Boa sorte com seu pornô. - Dahyun iria dizer algo, porém Sana saiu e fechou a porta.

- Viu, só? Ela nos acha sexy. - Dahyun disse ao olhar para seu volume dentro da cueca e fez uma dancinha de animação.

Ela caminhou até o notebook e suspirou, levando seus dedos até a tela. Seus olhos, de repente, cintilaram ternura.

- Sou uma maldita tarada. - Dahyun disse irritada consigo mesma. - Desculpe, meu amor. Não farei mais isso. - Ela disse, se debruçando e dando um beijo na tela do notebook, onde a foto de Sana sorrindo estava aberta, antes de fechar o notebook e ir para o banheiro.