Capítulo 22
Opa, que tal uma pequena maratona para alegrar o domingo de vocês?
1/5
[...]
— Está gostoso assim? — Mina perguntou e Chaeyoung assentiu.
— Delicioso.
— Sana costuma odiar. — Mina respondeu rindo e Chaeyoung discretamente se permitiu analisar a beleza da mulher sentada do outro lado do balcão.
— Eu prefiro com menos açúcar, igual você faz. — A menor disse e Mina subiu seu olhar, sorrindo singelamente e enrubescendo levemente.
— Por que me olha assim? — Mina perguntou e Chaeyoung meneou a cabeça.
— É que você é muito bonita. — Chaeyoung disse sinceramente. — Não estou acostumada com esse grau de beleza.
— É porque não deveria ter tido um espelho por perto. — Mina disse sorrindo e Chaeyoung se levantou, dando a volta no balcão sem jamais sair da vista de Mina.
— Não resisti. — Chaeyoung sussurrou, parando bem na frente de Mina e virando sua cadeira para ficarem cara a cara. A maior prendeu seus olhos nos lábios de Chaeyoung por pouco tempo, pois a menor se enfiou no meio das pernas de Mina, prensou seu corpo contra o da outra garota e a puxou para um beijo doce, devido ao pudim de pão que comiam. Mina envolveu seus braços ao redor de Chaeyoung e arrastou as unhas em sua nuca, sentindo o corpo se acercar ainda mais ao dela, se fosse possível.
Com um gemido de satisfação baixinho, Mina encerrou o beijo e deu um selinho demorado na garota.
— Sabia que você é a primeira pessoa que beijo mais de uma vez? — Chaeyoung perguntou e Mina abriu a boca surpresa.
— Estou tirando todas as suas virgindades? — Mina brincou, mas logo corou ao perceber o que teria, implicitamente, sugerido.
— Parece que sim. — Chaeyoung disse sorrindo. Ela sentiu vontade de fazer mais uma de suas brincadeiras, mas a que passou por sua mente seria muito desrespeitosa, então se calou.
O barulho de três batidas da porta fez Chaeyoung se afastar.
— Já vai! — Mina gritou e logo deu um tapa na bunda de Chaeyoung. — Vá vestir uma roupa para cobrir essa bunda branca. — Ela disse baixo e rindo e Chaeyoung obedeceu.
— Intimidade é uma arma perigosa. — Chaeyoung brincou enquanto se afastava.
— Já descobri tudo, Mina. Como pôde fazer isso comigo? — A voz de Sana quando Mina abriu a porta era carregada de dor.
— Do que... está falando? — Mina perguntou, sentindo todo o sangue de seu corpo se concentrar em seu rosto.
— De você se juntar com a Chaeyoung para fazer sobremesas e não me convidar. Que espécie de amiga é você? — Mina soltou o ar que nem sabia que prendia e riu.
— Hoje eu fiz pudim de pão. Você odeia. — Mina disse e Sana negou com a cabeça.
— Você nunca faz só pudim de pão. — Sana disse e Mina sorriu.
— Tem razão. Fiz bolo de chocolate para mais tarde.
— Bem, "mais tarde" chegou. — Sana disse e Mina colocou a cabeça para dentro do trailer apenas para ver que Chaeyoung já estava vestida.
— Entre, lombriguenta. — Mina disse finalmente e Sana sorriu, invadindo o local apressadamente.
• • •
— Sana, você precisa mesmo ficar vendo, hm, isso? — Mina perguntou quando sentiu o membro de Chaeyoung ter vida própria e se mover sozinho pela quarta ver, tocando suas nádegas.
Sana havia empurrado Mina para o colo de Chaeyoung porque o sofá era pequeno.
— Preciso entender como funciona essa vara. É como se tivesse um cérebro próprio. — Sana disse intrigada, olhando a tela do notebook minuciosamente.
— Eu posso entender sua margem de pensamento. — Mina disse, virando sua cabeça para olhar para Chaeyoung, que tinha seus lábios pressionados um no outro e uma expressão aflita no rosto.
— Quando eu desvendar a fórmula desse carinha eu juro que não quero nunca mais ver pênis na minha frente. — Mina riu e se encostou no corpo de Chaeyoung, virando o rosto para sussurrar algo em seu ouvido:
— Quer que eu saia daqui? Parece estar tendo um mal tempo. — Mina disse em um sussurro e Chaeyoung negou com a cabeça.
— Ela vai ver. — Chaeyoung disse, olhando para a bancada, onde as almofadas estavam. Mina apenas assentiu antes de sentir os braços de Chaeyoung rodearem seu corpo.
— Eu sabia! — Sana gritou. — Vocês estão se pegando.
— Só porque ela me abraçou? — Mina perguntou arqueando uma sobrancelha e Sana negou.
— Vocês estão sussurrando frases uma no ouvido da outra. Isso é tão gay. — Chaeyoung queria levar sua mão até sua calça e arrumar ela, afinal já estava incomodando. Cada movimento de Mina também piorava as coisas, Chaeyoung estava se segurando para não ter um orgasmo.
— Tudo bem, demos alguns beijos. — Mina confessou, se aconchegando mais nos braços da menor, sentindo Chaeyoung se remexer inquieta embaixo de si.
— Minari, não se mexa assim. — Chaeyoung pediu baixinho e Mina pediu desculpas.
— Que tal se vermos algo sobre genética? Isso não é, de longe, algo que nos fará entender...
— Nem vem. — Sana cortou Mina. — Você que sugeriu isso no outro dia. Agora vamos até o fim.
Com um suspiro derrotado Mina assentiu. Seus olhos voltaram para a tela, porém o se mexer constante de Chaeyoung a mostrava que a garota não estava bem. De repente Sana se levantou e foi até a bancada.
— Mina, vem aqui. — Pediu e Mina sorriu amarelo para ela.
— Estou com preguiça. Fale daí mesmo. — Mina disse e Sana paralisou o vídeo.
— Deixe de ser preguiçosa. É só me mostrar as notações do outro dia. — Sana disse mostrando o caderno de Mina.
— Não, diga o que procura. — Insistiu.
— Não me faça ir te buscar.
— Traz aqui o caderno que eu te mostro. — Mina pediu.
— Não sou sua escrava. — Sana rebateu.
— Nem eu a sua. — Mina disse e Sana franziu os olhos, caminhando até a menor e a puxando pela mão.
— Não... — Mina fez força, puxando seu corpo para traz e se pressionando mais contra o pênis de Chaeyoung.
— Sim... — Sana rebateu, puxando de novo. Sempre agiam assim e Mina até acharia engraçado se realmente não tivesse que permanecer ali para impedir Sana de ver o que Chaeyoung escondia.
— Sana, para! — Mina disse com veemência.
— Minari... — Chaeyoung murmurou, sentindo o roçar da bunda de Mina fazendo um vaivém sobre seu membro. — Não faça... Isso.
— Não custa vir. — Sana disse puxando Mina, que novamente puxou seu corpo para trás.
— Céus. Mina! — Chaeyoung suplicou, pressionando seus dedos contra a cintura da maior. Ela estava quase gozando.
— Sua vadiazinha, eu sou mais forte. — Sana insistiu, puxando Mina de novo e, como sempre, Mina puxou o corpo de volta, colocando a pressão necessária para sentir uma mordida demorada de Chaeyoung em suas costas antes de ela encostar a testa sobre a mordida e suspirar.
Mina empurrou Sana e se virou para Chaeyoung boquiaberta.
— Não me diga que... — O aceno envergonhado de Chaeyoung fez Mina se virar para Sana.
— O que foi? — Sana perguntou ao ver a expressão surpresa no rosto de Mina.
— Preciso que saia. É sério, Chaeyoung é alérgica ao pudim e teve uma reação. Já já te chamo no seu trailer. — Mina disse e Sana franziu o cenho.
— Posso ajudar em algo?
— Só faça o que eu disse, obrigada. — Sana assentiu e desejou um "melhoras" para Chaeyoung antes de sair.
Mina correu para a porta e trancou, olhando com a expressão divertida para Chaeyoung.
— Banho, já! — Mina disse apontando para o banheiro e Chaeyoung assentiu, indo para lá cabisbaixa pela vergonha.
Mina suspirou e tocou seu traseiro, percebendo que não havia molhado ela. Ela riu, afinal não podia acreditar: Chaeyoung havia gozado.
[...]
— Minari, tive uma ideia brilhante para eu aprender a me controlar. Não! Mais do que brilhante: Genial! — Chaeyoung disse empolgada quando viu que Mina voltara. Era quase meia noite e Mina preferiu aprofundar seus estudos no trailer de Sana, não queria correr mais riscos.
— Hmmm... — Mina murmurou ao dar um demorado selinho em Chaeyoung. — O que seria?
— Você vai dançar para mim. — Mina franziu o cenho ao ouvir aquilo.
— Huh, não acho que isso ajude. — Mina disse rindo.
— Pelo contrário. Você dançando para mim vai fazer eu olhar tanto para você que vou enjoar. — Mina ergueu as sobrancelhas e Chaeyoung negou com a cabeça.
— Bem...
— Não. Não quis dizer isso. — Chaeyoung disse rindo fraco. — Quis dizer que vou te olhar se mover sensualmente até meu corpo se acostumar e aprender a se controlar.
— Não acho que...
— Por favor? — Chaeyoung suplicou. — Não aguento mais ficar de pau duro o tempo inteiro. Pareço até uma adolescente. A qualquer momento posso ser flagrada. — Mina suspirou e assentiu.
— Está bem, vou ir tomar um banho enquanto você escolhe alguma música qualquer. — Mina disse e se direcionou até o banheiro.
Quando saiu de lá encontrou Chaeyoung sentada no sofá com as pernas relaxadas enquanto usava apenas uma cueca branca e um sutiã da mesma cor.
— Para que tirou a roupa? — Mina indagou confusa.
— Ele precisa de liberdade. — Mina riu e assentiu.
— Nunca fiz isso para ninguém, então aproveite o show. — Mina disse. — Quando eu ver ele subindo eu paro.
— Sim, senhora. — Chaeyoung disse, vendo Mina ir até o notebook e dar play nas músicas que ela tinha selecionado enquanto Mina estava no banho.
Mina riu, incrédula do que estava prestes a fazer e negou com a cabeça, respirando fundo e colocando a expressão mais sexy no rosto ao fitar intensamente as orbes castanhas.
Começou a se mover de acordo com a música que era lenta, porém possuía uma batida de fundo. Ela levou as mãos até seu pescoço e começou a descê-las, passando-as por cima dos seios e logo indo para a barriga, sem jamais deixar de fitar Chaeyoung, que alternava seu olhar para o corpo de Mina e os olhos.
Seu quadril balançava sensualmente e então Mina sorriu, de uma forma quase cruel aos olhos de Chaeyoung, dando um passo à frente antes de descer suas mãos e passar por entre suas coxas, se virando e dando as visão do belo traseiro empinado se movendo de acordo com a música.
Chaeyoung suspirou e sabia que era fraca, afinal seu membro começou a dar sinais de vida dentro de sua cueca. A menor sentiu seu corpo tensionar quando viu as mãos de Mina se prenderem na baínha de sua camisa antes de subí-la sensualmente por seu corpo, jogando-a no rosto de Chaeyoung.
— Puta que pariu! — Chaeyoung exclamou quando viu a silhueta sexy se virar, revelando o sutiã preto rendado que contrastava perfeitamente com a pele branca. — Por que parou? — Chaeyoung perguntou ao ver Mina rir e parar sua dança.
— Chaeyoung, você está completamente dura. — Mina disse, olhando para seu membro que marcava na cueca branca. Mina, de repente, sentiu seu corpo esquentar ao ver o olhar de Chaeyoung.
— Ignore ele. — Chaeyoung disse, levando uma mão até a cueca, tendo seu movimento seguido pelos olhos de Mina. A maior sentiu seu coração acelerar quando Chaeyoung apertou seu "pacote" com a mão inteira antes de sorrir para Mina novamente.
— Não consigo. — Mina disse sentindo sua boca ficar seca. — E olha que eu nem tirei meu short.
— Você tiraria seu short?
— Eu tiraria a minha roupa inteira. — Mina disse, piscando para Chaeyoung antes de vestir a camisa de novo.
— Espere, Minari... — Mina riu e negou.
— Quando tiver uma resistência maior a gente tenta de novo. — Mina disse se aproximando de Chaeyoung e se inclinando para dar um selinho nela.
— Amanhã podemos tentar de novo? — Mina assentiu, notando o desespero na voz de Chaeyoung.
— Podemos. Agora vamos dormir. — Chaeyoung olhou com olhos agoniados para seu próprio pênis antes de suspirar derrotada.
— Vou cuidar disso rapidinho e já te encontro na cama. — Chaeyoung disse e Mina assentiu, se inclinando de novo e aprofundando um beijo que deixou ambas sem ar antes de se afastar.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top