CAPÍTULO 19

A Despedida

Lauren estava olhando as filhas brincando com o cão da família no quintal. A barriga e com um sorriso, lembrando-se que terei em breve, mais uma princesinha. A pequena Ana. O que não saía da sua cabeça, era o estado mental de seu marido. Sentia, lá que algo estava errado e não sabia que realmente podia funcionar. Pensou até a possibilidade de sua visita, de surpresa, no fim de semana.

Separação da janela e foi em direção do telefone. Ficou indecisa antes de descartar, subitamente discou o número da mãe e sentou-se na poltrona que ficava próximo a janela. Enquanto aguardava a ligação completar se recostou, pois, a gravidez avançada já causou algum desconforto nas costelas.

- Alô? Filha? Algum problema com nossa pequena Anna?

- Oi Mãe! Não não. Pode ficar tranquila. Eu queria um favorzinho seu, na verdade.

- Pode falar, querida.

- Mãe, eu queria as meninas com você, neste fim de semana. Tem algum problema?

- Mas é claro que não, meu amor! Você precisa mesmo de uma folga e descansar. Eu já havia aqui que não tem problema algum e sei bem a energia das meninas!

Lauren ouvia a risada gostosa da mãe e logo se emocionou. "Nada como estar grávida, para ter os amores desenfreados!" – Pensou.

- Obrigada, mãezinha! Eu quero ir ver Carlo. Ele está lá, sozinho e me aperta o coração!

- Entendo bem, minha filha. Mas, vais dirigir até lá, assim? Não quer que seu pai a leve?

- De forma alguma, mãe! Pobre papai! Eu já pensei nisto. Vou de táxi até ou carro de aplicativo e assim, tenho uma desculpa para ele me trazer.

- É mais sensato, realmente. Elas já sabem? Eu poderia passar aí, ainda hoje e leva-las para tomar sorvete comigo. Vai ser maravilhoso ter minhas princesas comigo!

- Vou avisar-las e preparar as mochilas das duas. Tenho certeza que não vão reclamar de tomar sorvete com a avó delas! – Riu.

- E como você está, querida? Os bons trabalhadores? Está tomando leite?

- Ai, mãe.... Estou bem, sim. Não é a primeira vez que fico grávida, mãe!

- Nenhuma gravidez é igual a outra. Tens que tomar cuidado, levante os pés pra cima, beba bastante líquidos, coma frutas, faça caminhadas levas e principalmente não se preocupe com seu marido. Sabe bem que ele se isola quando precisa escrever. Mesmo que eu seja extremamente ridículo, tendo uma esposa grávida.

- Mãe...- Suspirou.

- Está bem, minha querida. Você sabe o quanto sua mãe é zelosa. Me preocupo com você com duas pequenas meninas. Eu e seu pai ficar aí, com vocês, você acha que não há necessidade!

- E não tem mesmo. Isto é ideia do Carlo, achando que sou de vidro.

- É o mínimo, né? Enfim! Eu vou me arrumar e em meia hora estarei aí. Não vejo a hora de me divertir com elas!

Se despedir carinhosamente e Lauren se difundir com certas dificuldades. Foi até o quarto das filhas e sentou-se na beirada da cama, pensando que deveria colocar nas mochilas de unicórnio, caso o tempo mudasse. Ergueuu-se o armário, abrindo o armário, abrindo o armário, abrindo algumas gavetas, pegando algumas calcinhas, pegando o corpo da primeira e colocando-o em cima da filha, a filha mais velha. Repetiu o mesmo processo com as peças de Angel. Foi até o roupeiro e algumas peças para as meninas e um traje para elas passearem com a avó. Assim que organizou tudo, foi até a varanda:

- Maria! Anjo! A vovó está vindo pra levar vocês pra tomar sorvete! Quem quer ir?

As duas fizeram festa e foram até onde a mãe se encontram. A meninas adoravam os passeios com a avó materna. Sempre tinha cinema, guloseimas e brincadeiras.

- Eu separei uma roupa para cada uma, ok? Vão lá e tomem um banho, que já vou ajuda-las a se vestir.

- Tábem, mamãe!!

- Posso levar o Tigor? - Se referindo ao cão.

- Claro que não, minha filha! Ele vai tomar todo o seu sorvete e vai sair lindo que não vai com seu vestido todo seu sorvete e vai sair lindo Que cê acha, Angie? - A pequena vista para ele e fez uma careta, pensativa.

- Verdade, mami! Melhor ele ficar com os amiguinhos dele ou com aqui, né?

- Isto mesmo! Menina esperta! - Sorriu.

- Tem mais uma coisinha que a mamãe queria falar. Vocês ficarão com a vovó e o vovô este fim de semana, está bem?

- Eba! – Gritaram em uníssono.

- A mamãe vai visitar o papai, mas não vou demorar lá. Só quero ver se ele está bem. Que acham da ideia?

- Legal, mamãe. Mas diz pra ele que a gente ama muito ele, tá?

Lauren, abraçou as filhas, emocionada. "Lá vem a vontade de chorar..." – Pensou, divertida.

Quarenta e cinco minutos depois, Lauren pode ouvir a mãe buzinando, como sempre fazera, antes de descer de carro. Foi até a porta, abrindo para recepcionar Elaine.

Acenou, feliz em vê-la. Tinha um imenso amor pela mãe, que sempre apoiou em tudo. Se sentia felizarda, pela família que tinha, afinal.

- Cá estou, atrasado, mas sabe como é seu. Queria estragar o passeio de meninas, ora vejam, só! Homens... – Riu, abraçando a filha.

Em seguida, como duas meninas eufóricas, se agarram na barra do vestido da avó, felizes.

- Minhas princesas! Como são lindas! Onde vocês vão assim?

- Passear com a senhora, vovó! – Disse, um pequeno Anjo.

- Hum... se eu sabia que teriaido tão maravilhosas, eu teriaido ao cabelereiro! – Riu, se agachando e abraçando-as.

Em seguida, abraçou a filha, beijando sua testa. Sentadas no sofá, uma frente para outra, cúmplices do mesmo amor, conversavam sobre vários assuntos, mas o principal era a ida de Lauren a casa de praia.

- Ainda acho uma loucura você ir, Lauren. Mas, não vou mais falar nada!

- Mamãe, eu vou me sentir mais segura com ele.

- Está bem-querida. Amo VOCE!

- Mamãe, eu queria saber se há como ativar Tigor no hotel para cães. Como fica no caminho, pensei se a senhora podia me destruir mais este galho...- Olhou a mãe de soslaio.

Elaine refletiu por alguns minutos e respondeu com um sorriso:

- Façamos assim, então. Organize a caixa dele, enquanto coloco as cadeirinhas das meninas nos assentos. Só você mesmo para me dizer assim, em cima da hora!

- Mamãe...

- Carlo tem razão nisto, sabia? Você precisa se organizar melhor, meu anjo.

- Eu sei, eu sei, mamãe... - Sorriu.

- E como está a bebezinha? Está tomando o remédio para os enjoos?

A bondosa mulher, alisou a barriga com delicadeza. Era como um instinto, uma outra mulher tocar na barriga de uma grávida, como se passasse boas energias, para o ser que estava para chegar.

- Estou bem, mamãe. Assim que ver meu marido, vou melhorar – Beijo a testa da mãe, encerrando assim aquele assunto.

Logo estava, se despediu das filhas, com beijinhos e agiu para obedecer a vovó. Abraçou sua mãe demoradamente.

- Mamãe, nada de comprar as meninas de doces! Dormir cedo e faça com que elas escovem os dentes!

-Claro, minha filha! Pode deixar!

- Nada de ver desenho animado até tarde, mamãe! Não estrague minhas filhas! – Brincou.

-Você fala como se eu fosse uma avó sem freios! Que injustiça – Ria, irônica.

- Sei... Tudo bem! E assim que eu chegar, vou ligar pra saber como foi, está bem?

- Está bem, querida! Lembranças minhas em Carlo. Assim que chegar, me ligue mesmo!

Se abraçaram novamente. Lauren acenou para elas e entrou para o interior da casa.

Depois de tudo organizado, fechou a casa e entrou no quarto do bebê. Ficou lá, sorrindo. Não via a hora de ter ela nos braços. Estava até o berço e abraçou o nosso bebê de fita rosa que lá estava deitado entre as almofadas.

Uma sensação ruim dominó-a. Como ser único de alguma forma, se despedindo deles.

Para sempre...

(1363 palavras)

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