Capítulo 19: Filho da Solitude

*ALERTA DE GATILHOS: ANSIEDADE, MORTE, PROCESSO DO LUTO E HUMILHAÇÃO PÚBLICA.

*RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA DA TRILHA SONORA PARA O CAPÍTULO: Yellow Light - Of Monsters and Men

Os olhos da Gregori apertaram, os glóbulos foram sugados para dentro, ela emitiu um som sofrido, um ronco e seu coração fora esmagado.

"Infarto?". Dúvidas pesaram a cabeça da bruxa.

Se jogando de imediato no chão empoeirado, Gaya machucou seus joelhos, gritou aos lados a clamar pela atenção dos vizinhos e se empenhou em reanimar aquela que desejava sua morte de incontáveis maneiras.

Ao pressionar suas mãos entrelaçadas sobre o peito de Moniese numa massagem cardíaca — fez o que aprendera nos seriados de televisão que instruíam os primeiros socorros durante situações preocupantes —, ela notou o surgimento de poucos vizinhos cochichando que a própria bruxa havia cessado a vida da católica.

— Por favor, eu imploro por ajuda! — a voz embargou. Seu corpo tornou-se dormente enquanto a Moniese se perdia diante dos seus olhos.

Alguns deles correram na direção das duas, a Demdike principiou a chorar e implorou pelo surgimento da ambulância.

Ao se inclinar por um instante a fim de ouvir e certificar que a Gregori respirava e seu coração resistia, ela percebeu que suas tentativas fracassaram e fora conduzida afastada do corpo por uma das residentes da rua que alegou ser uma cardiologista.

— Ela está bem? Diga que está — prendeu seus olhos na mulher de aspecto preocupante. — Por favor — tocou o antebraço da médica.

Ao se levantar, roendo as unhas próximo de arrancar a carne das pontas dos dedos, observou atenta a suposta médica conferir o estado de saúde da avó de seu melhor amigo.

Em silêncio, pensava ter provocado involuntariamente a morte dela, porém, anos antes, à medida que Gaya e Franco ainda eram crianças inocentes, Moniese frequentava seu médico de confiança a fim de evitar futuros problemas cardíacos.

Segundo o cuidadoso doutor, ela não suportaria tanto tempo com saúde.

No entanto, surpreendendo o profissional, conseguira ultrapassar seus quarenta anos.

Contudo, visto que o destino havia se apressado para tomar sua vida, foi chegada a hora da última descendente feminina e sanguínea dos Gregori partir.

Assim que a suposta médica negou com a cabeça e afirmou que não havia sequer um sinal de estímulo na senhora, Gaya se desalentou num sofrido choro e se esforçou para explicar a todos que não fizera aquilo por mal.

Os olhares suspeitos e julgadores dos habitantes da Rua Mermaid para a garota, a deixaram alcançar mais certeza na responsabilidade pela partida de Moniese.

Daquela maneira, a maioria havia "erguido pedras" para lançar contra a jovem. Definindo culpa. Se tratava da única pessoa tão próxima do corpo.

Meu Pai, ela a matou — os cochichos atordoaram a Demdike presa em seu martírio.

Não perdoam ninguém. São puramente bruxas — uma senhora murmurou para a vizinha que queimava a bruxa com os olhos. — Foi aquela maldição.

— É mesmo. A cidade está perdida. Só Deus para nos salvar deste massacre — replicou. — Desejo que a igreja faça algo. É nítido que são assassinas...

— Exatamente. Assassinas! — uma senhora branca como papel exclamou na direção de Gaya.

Mas tudo se acalmou quando Anika Demdike surgiu em meio aos demais e recolheu sua neta com carinho e cuidado. Pelo menos, no ínterim do desespero, Gaya recebia o apoio de sua querida avó.

— Vovó, eu quis ajudar — soluçou.

— Acredito em você, querida. Precisamos sair daqui.

A notícia se espalhou como o vento por toda a Rye até chegar aos ouvidos de Anya e Delphine que se viam tranquilas naquele lugar.

Igualmente, fora das redondezas, o que sucedeu na Rua Mermaid alcançou poderosos membros da igreja. Estavam naquele momento convictos que o último Gregori se conservava solitário entre os bens da família.

Apressadas, as duas resolveram fechar a floricultura num horário antecedente e sem muita movimentação, tencionadas a amparar a filha.

Aflitas, na intenção de chegarem em casa, avistaram no final da alameda, logo em frente ao lar dos Gregori, os maqueiros pondo o corpo de Moniese coberto por um plástico para dentro do veículo.

Era chocante de se enxergar. Poderiam comemorar o sossego que a partida daquela mulher traria, mas aparentava que algo ainda não estava bem.

Comovidas pelo trágico acontecimento, se aproximaram receosas e buscaram dialogar com os socorristas de modo a obter informações necessárias.

Ambas não somente pensavam na Gaya, mas de qual maneira Franco receberia o comunicado. Se sentiam responsáveis pelo jovem que estava distante:

— Senhor — Anya chamou a atenção de um deles.

— Deixe que eu pergunte, querida — Delphine tomou as palavras. — Aconteceu alguma coisa? O que houve com ela?

Restaram poucos vizinhos curiosos para assistir à ambulância levar o corpo de Moniese e entre eles era propagado em cochichos, que a menina havia ceifado a existência da finada ao lançar uma nova maldição.

Delphine interpelou preocupada e fora respondida por instantâneo.

— Não podemos falar agora, senhora — um deles fechava a parte de trás do veículo.

— Por favor, não é relacionado a nós. Ela deixou um neto que se encontra afastado neste instante. Suplicamos — Delphine insistiu.

— Paul, podemos abrir uma exceção — um dos colegas interveio preocupado ao apoiar uma das mãos sobre o ombro do socorrista que ainda duvidava. — Adiante para levarmos o corpo.

— Tudo bem, tudo bem.

Aceitou em ceder alguns detalhes e quebrou sigilo.

— Baseado nas informações que obtivemos a partir dos moradores, senhora, a falecida padeceu de um infarto fulminante, todavia, a causa e o laudo conclusivo será apenas concedido com total veracidade quando encaminharmos com destino à autópsia. Mas as senhoras pertencem à família? — Anya e Delphine se entreolharam nervosas.

— Não, mas a única pessoa viva se desencontra por aqui nesse momento. Tentaremos buscar alguma oportunidade de contato para nos comunicarmos a respeito do triste falecimento.

— Certo. Informaram-nos que a habitação se situa aberta e caso sejam de confiança, podem nos passar as documentações necessárias para levarmos? Serão devolvidas.

— Claro — Delphine respondeu desanimada, abalada em razão da possível reação de Franco. — Aproveitarei para procurar o número do local onde o garoto se encontra — acariciou as costas da esposa e tentou acalentá-la. — Vamos, Anya? Precisamos achar as coisas.

Um dos maqueiros se viu confuso ao ouvir quando Delphine se referiu ao membro da família como "garoto".

— Garoto? É uma criança?

— Não mais. É um jovem rapaz órfão. O que nos resta é acolhermos. Somos apenas vizinhos, mas cuidamos dele por um tempo. Como um familiar.

— Somos as únicas pessoas próximas — Anya reforçou num tom melancólico.

Elas adentraram a residência dos Gregori em busca do que fora solicitado pelos socorristas.

Logo que ultrapassaram a porta, notaram o abafado odor de mofo nas paredes úmidas que desavistavam tinta nova há anos, os olhos de ambas se arregalaram e conheceram aquela habitação por dentro.

— Nunca imaginei que havia um corredor por aqui — Delphine apontou para um corredor no térreo que levava a uma porta selada.

— É tudo tão fechado por dentro que nem a luz de fora permite às pessoas avistarem o interior da casa pelas janelas.

— É assustador — caminhou até a entrada da cozinha para visualizar o ambiente e se deparou com um jardim nos fundos que perdeu seu encanto pelo descuido. — Olha aqui, Anya! Tem um jardim!

— Precisamos buscar os documentos, Delphine.

— Está bem. Vou seguir para o andar de cima e você entra no escritório — Anya confirmou com a cabeça.

Mesmo com a organização dos objetos e móveis em dia, Anya tropeçou em alguns livros espalhados pelo chão até entrar no gabinete que pertencia ao falecido Sr. Callahan. Tudo cheirava a madeira, naftalina para evitar traças, tornando-se sufocante.

A Demdike caminhou junto ao seu olhar vigilante, a fim de procurar os documentos e no exato instante encontrou pregado na mesa o número que correspondia ao internato.

Estava levemente borrado.

Sem delongas, empunhou atrapalhada o aparelho telefônico do bolso até o minuto em que sua ligação fora acatada por uma voz masculina e idosa.

Referia-se ao Reverendo Gaspar e durante o momento do entardecer, o sacerdote atendeu a chamada em sua sala, sentado na enorme cadeira, concentrado para descobrir o motivo da ligação:

Colégio Interno de São Edmundo, boa tarde. Reverendo Gaspar, com quem falo? — Delphine chegou no escritório, escorou-se na entrada e se atentou à esposa ansiosa e apreensiva.

Anya respirou fundo antes de mencionar qualquer coisa.

— Boa tarde, deve ser do internato católico — engoliu seco.

— Exato, senhora. Mas com quem eu falo?

— Então, quem fala é Anya Demdike — Delphine, distante, permitiu escapar um riso anasalado, pois sabia que Anya se mostrava impaciente para comunicar o ocorrido.

O Reverendo, assim como uma parcela dos britânicos, possuía consciência da história referente às Demdike e se arrepiou ao escutar o temível sobrenome.

Pensou ser uma brincadeira, um possível trote, mas não aguardava o que ouviria em seguida.

Desejava até que fosse um fantasma ou um engano, visto que saber da existência de bruxas na atualidade era algo curioso para a igreja.

As Demdike eram lendas no inconsciente dos católicos mais afastados da Rua Mermaid.

— Telefono sabendo que o garoto Franco Gregori se encontra presente — afadigada, passou as mãos pelo cabelo crespo, curto, raspado, buscou palavras certas e considerou elucidar de modo não tão trágico. — Porém, o que direi, são péssimas notícias, Reverendo Gaspar.

— Tudo bem, Sra. Demdike — diferente dos demais padres, o clérigo costumava tratar com respeito e atenção a vivência das outras pessoas. Nunca fez parte do Reverendo Gaspar julgar seus próximos. — Conte-me o que aconteceu.

Seu semblante efetuou-se abatido, Anya estava receosa e sabia que poderiam culpar sua família pelo ocorrido.

Vamos, amor. Fale — cochichou de longe.

— Infelizmente, hoje a Sra. Moniese Gregori se desencontra entre nós. A partir das informações que adquirimos... — pesou a respiração.

— Ela faleceu — o idoso completou. — Estou certo? — Anya contraiu seu coração, explicou sobre a inesperada morte da Sra. Gregori e descartou os desentendimentos a meio delas.

A Demdike seguiu em silêncio e cruzou olhares com a esposa que implorava para saber onde se encontrava Franco.

— Seu silêncio me entregou respostas, Sra. Demdike.

Reverendo Gaspar, embora conhecesse as astúcias de Moniese, tornou-se padecido quando recordou preocupado com o menino.

Sabia com precisão, que concernia no único Gregori que restava e o que estava por vir logo que a igreja inteira soubesse.

O cerco se fechava e não daria para mantê-lo seguro no internato. Se encontrava prestes a concluir os estudos e se expor para as pessoas que o Reverendo temia.

— O Franco perdeu seus parentes de sangue, entretanto, queremos oferecer total auxílio a ele, caso conclua os estudos no internato.

— Compreendo, compreendo — preocupado, o idoso coçou a cabeça. — O que acontecerá com ela a partir de agora?

— Agora, Reverendo, o corpo da Sra. Gregori está sendo encarregado para ser preparado até o enterro. Espero que expliquem com cautela ao garoto, pois creio que recusará em aceitar a notícia com tanta facilidade. E se precisarem de ajuda, já sabem para onde ligar. Este é o meu número e prestararemos solidariedade ao Franco.

— Certo Sra. Demdike, seu apoio será de extrema importância logo que o garoto sustenta proximidade com sua família, certo? Embora a Sra. Gregori tivera dito inúmeras coisas ruins a respeito das senhoras ainda em vida...

Imaginamos — sibilou enquanto ele falava.

— ... Repudio abandonar o menino sem qualquer assistência fora deste internato. Me esforçarei ao máximo em prol de explicar ao Franco referente à situação lamentável. Desconheço como reagirá, mas que Deus ilumine-o, além do espírito de sua avó. Pois o caminho está se estreitando. E se preservem em alerta, Sra. Demdike. Deixo meu aviso.

Anya desentendeu as últimas palavras do idoso. Não sabia se colocava em tom de ameaça ou preocupação. Entretanto, acatou os avisos.

Coisas estranhas ocorriam por baixo de toda a maldição.

Antes de concluir a chamada telefônica, o Reverendo Gaspar permaneceu segurando o aparelho com fio próximo à sua orelha no instante em que Franco entrou no gabinete.

Sua expressão animada se transformou e transmitiu compaixão ao sacerdote.

Ele prevaleceu imóvel na entrada da saleta, se atentou ao padre e almejou espreitar os últimos detalhes da conversa.

— Sra. Demdike, preciso desligar. O menino chegou em minha sala.

O coração de Franco pulsou acelerado ao saber que o Reverendo dialogava com alguma das Demdike, contudo, não sabia a qual delas o idoso se referia.

Ao fechar a porta com cautela, avistou o Reverendo Gaspar expressar preocupação e inúmeros pensamentos negativos emergiram.

Talvez a Gaya tivesse partido, ou nunca mais desejaria ouvir falar seu nome. Porém, jamais imaginaria que sua avó falecera.

— Tudo bem, Reverendo Gaspar. Torço tendo em conta que tranquilize o Franco.

— Que a paz do Senhor esteja convosco, Sra. Demdike — concluiu a ligação e pôs o telefone em seu devido lugar.

Olhando outra vez na direção do Franco, o tranquilo senhor respirou maçante e concebeu a oportunidade de ele escutar agoniado.

Ao aproximar do vigário, Franco se pôs em frente à mesa, curioso pela conversação. Fracassou em evitar escapar um breve riso nervoso ao recusar se controlar diante do mistério.

Entrelaçando os dedos cobertos nas luvas, Franco piscava incontáveis vezes através das lentes ao aguardar a resposta no silêncio ensurdecedor da sala, até fragmentar a mudez do Reverendo.

— Diga-me Reverendo Gaspar, com quem falava? Aconteceu algo com as Demdike? — tremia Franco, ansioso e ofegante.

Se sufocava na ansiedade.

Transpirou frio por dentro do uniforme e de maneira inexplicável, seu couro cabeludo formigou numa coceira infernal. Havia esquecido por inteiro a circunstância embaraçosa no banheiro junto aos seus "amigos". Seu foco referia-se em descobrir o assunto no telefonema.

— Por favor, Reverendo. Preciso descobrir o que aconteceu. Há tempos que não sei como anda a vida lá fora e como se situam as pessoas que amo. Por isso imploro que não me torture.

Ao erguer da cadeira, o idoso contornou a mesa em passos calmos e preparou a maneira em que iria exprimir o comunicado.

Comparecendo de frente à janela, observou os garotos animados que jogavam bola próximos ao portão, resolveu libertar suas palavras gradualmente e contornou um campo minado.

— O que lhe direi, menino Gregori, não cairá como uma boa notícia. Penso em como lhe explicar e...

— Não me enrole, Reverendo Gaspar. Não sou mais uma criança.

O interrompeu ao exato instante que as lágrimas preencheram seus olhos e a cabeça principiava a martelar numa insuportável enxaqueca. No entanto, o sofrimento desocupava sua concentração naquele átimo¹.

— Já presenciei a despedida das pessoas que amo, minha vitalidade se perdeu no luto que carregarei perpetuamente.

Equivalia ao momento inadequado a fim de pronunciar o triste comunicado. De alguma forma, Franco aceitava a ausência de quem mais amou: o Sr. Callahan.

Desconheciam sua reação ao constatar que a avó paterna também se partiu.

— Desconheço qual das Demdike telefonou... — o Reverendo concedeu uma breve pausa inquietante ao jovem Gregori. — Mas por infelicidade, Franco, sua avó, se situa agora ao lado de Deus.

Tornou-se inexpressivo. As mãos de Franco fervilharam num choque por dentro das luvas. Aparentavam lutar de modo a serem libertas da peça.

Mirando o chão, conforme um submisso, permitiu escapar as últimas lágrimas aquecidas pelo ardor do padecimento que despencaram sobre o piso de madeira.

Desanimou em rogar ao Todo-Poderoso que devolvesse o espírito de Moniese, como suplicara aos céus durante o finamento de seu pai. Notava o padecimento e a carência, porém, nunca uma saudade. Representava o cessar do ciclo abusivo.

Embora a amasse tanto, por fim se reparava aliviado em descobrir que Moniese jamais poderia lhe controlar.

"E daqui em diante?", ruminou e ecoou no íntimo da alma, referente a quais seriam os caminhos a seguir. Franco se deparava livre, contudo, análogo a Jesus Cristo, ainda restaram as chagas.

As específicas torturas psicológicas experienciadas através de Moniese, simbolizavam os pregos que transpassaram a carne viva na cruz — similar ao filho do Criador.

Não representava uma ressurreição, pois respirava a aura do luto. Franco padecia moderado em seu interior, entretanto, o corpo prevalecia manso.

— Está tudo bem, Reverendo — Franco fungou seu nariz, enxugou as lágrimas com as luvas e observou o idoso que se orientou na sua direção. — Por mais que se assuste a respeito do que falarei... — suspirou comprometido — foi melhor assim.

Semelhante às suas folhas frágeis e secas na qual tanto amava colecionar, Franco se enxergava sozinho em meio aos diferentes alunos do internato. O Reverendo Gaspar se apavorou ao ouvir do jovem Gregori que considerou aceitar a morte da matriarca.

Com o físico imobilizado pela reação dele, de repente surgiu a possibilidade de retornar à sua morada e concluir os estudos.

— Podemos interromper por um momento os seus estudos para se despedir ainda hoje, Sr. Gregori.

— Não, Reverendo. Não voltarei para casa, agora — o sacerdote desejava mantê-lo afastado da igreja.

— Mas... — o senhor insistiu.

— Prefiro prosseguir junto aos meus últimos momentos de estudos e concluí-los. Logo pensarei com atenção se regressarei ao meu lar. Sinto-me despreparado em retomar a minha vida num ambiente que me transmite energias tenebrosas — tomou o ar e nublou suas tristezas. — Na pior das hipóteses, embora eu deteste os meus falsos amigos, o Padre Mohr e os restantes presentes aqui, ainda me vivencio acolhido. Não me enxergo solitário, mesmo após ter deixado uma verdadeira amiga em Rye — seguro em seu discurso, o clérigo consentiu ao pedido.

— Está tudo bem. Decisão mantida — sentiu pena do interno.

¹Átimo: Sinônimo de instante, segundo.

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