Todos já estavam dormindo quando o relógio da sala bateu as doze badaladas, com exceção dos dois corações apaixonados ao lado de fora,os corações amantes que se tornavam um só no preto estrelado do céu,o coração enfraquecido por uma perda e outra ainda jovem que desconhecia o amor;

- vamos lá me diz?,porque nunca se apaixona?- Hades insistiu interessado pela resposta,não era possível que Celestine nunca tivesse se quer tido uma relação de cortejo por um jovem,era bonita demais,era um padrão de certa forma,cintura fina,braços magros,um rosto arredondado,cabelos em tons de prata,e um sorriso,maldito sorriso que o fazia se derreter,O sorriso perfeito que lhe partia,que o montava e o desabava,sorriso que doia,dominava,e destruía,o porcelanato branco reluzente que iluminava uma vida de noitadas e embriaguez;

- eu não.... Eu não gosto de me sentir dependente- Engoliu a seco tentando não se render aos encantos que o homem lhe causava;

- já a cortejaram antes?- sorriu preguiçoso a sentindo corar;

- não,eu.. Eu nunca parei para pensar em como os homens gostariam de estar comigo,eu estive ocupada demais a vida toda- a mão de Hades procurou a sua,elas se uniram após alguns toques leves,pareciam descobrir que aquilo não era um sonho,que estavam ali naquela varanda que podiam se tocar,e era isso que ambos sonhavam deis de o baile,sonhavam em tocar um ao outro,as mãos,os cabelos,as curvas de seus corpos;

- como consegue não se importar?- balançou a cabeça incrédulo- as outras mulheres costumam ficarem estericas- continuou;

- eu não sou como as outras mulheres,eu sou eu Hades eu sou a mulher que escolheu cuidar do sobrinho- observou o céu,a ursa maior a acompanhar;

- como pode dizer que é só você como se não fosse grande coisa?,Celestine Nightmar você é incrível!

- está admitindo a derrota de seu ego inflado?

- sem chances Cele!- agarrou a garrafa prata em seu bolso,Celestine se prestou a criar alguns copos com um feitiço,em um estado de alcoolismo todos somos sinceros,talvez nos esforçamos demais para sermos perfeitos e esquecemos de encenar quando estamos embriagados;

- me diz?,porque aceitou vir até aqui,se enfiar nessa maluquice?- riu um tanto embriagada piscando e revirando os olhos;

- vai achar ridículo quando eu lhe disser!- rodopiou o copo pelo ar,ela arfou,ele era um desejo intenso,um desejo doloroso que a tinha em mãos;

- diga!,Eu quero ouvir...- Engoliu a seco receosa;

- eu queria ver você!- ele disse sem desculpas esfarrapadas,estava embreagado demais para pensar,apaixonado demais para não dizer nada a ela;

- queria me ver?..- seu olhar se iluminou sobre a luz da lua que os observava calada sobre o céu,guiando e unindo casais;

- é.. - Deu um sorriso de lado,Hades estava ridiculamente doce aquela noite,mesmo quando tentava dar uma resposta mal humorada tudo o que conseguia era sorrir como um tolo;

- porque?- Sua pele era brasa e seu corpo uma estrutura prestes a demoronar,o toque do homem era amargo,era um veneno ludibri que ela gostaria de sentir em seu corpo;

- eu não tiro você da cabeça deis de o baile - desviou o olhar tantas vezes com medo de que ela voltasse para dentro;

- eu também - sorriu fraco tocando o rosto quente;

- eu vim porque...- juntou forças;

- diga- insistiu,queria ouvi-lo,queira ouvir uma declaração de amor era o que seu peito anceava,ela o desejava tão intensamente que não se lembrava de como havia começado o sentimento constrangedor de amor súbito entre ambos;

- eu queria ficar você,eu acho que eu estou gostando de você- Bebericou o run em sua garrafa,deixando a vergonha e o frio se esvaziar em seu corpo;

- por mim?- seus olhos safira estavam como as estrelas,uma constelação de memórias e um único significado,a sensação de se deixar amar,de ser amado,o amor correspondido que nós esperamos achar um dia;

- por quem mais seria se não você?- ele agarrou sua mão gélida a aquecendo,pousou sua jaqueta que nunca havia saído de seus ombros e a posto sobre os ombros da mulher que tinha seu coração em mãos;

- eu também.. sinto que seja recíproco- seu toque chegou ao peito do homem,o fez etremecer soltar o ar guardado em seus pulmões;

- me beijaria?- comprimiu os lábios,

- sem sombra de dúvidas,faria isso a noite toda- não exitou em deixá-lo surpreso,Hades poderia ser um Durão mas Celestine tinha o poder de faze-lo derreter como uma vela;

- e porque não me beija?- murmurou;

- porque não dá o primeiro passo?- ela o agarrou pelos cabelos a coberta caiu sobre o chão,seu toque,seus dedos magros,era tudo o que ele pensou em sentir pelas longas semanas,o seu cheiro doce não lhe fugia da memória,não podia calar o coração,não podia silenciar batidas animadas quando a via,ela era sua fonte de inspiração,ela era o poema mais bonito escrito sobre um corpo de carne e osso,uma escultura perfeita,astro,planetas,universo nada ali a merecia nem ele próprio;

- porque você me faz agir como um idiota?- se encolheu entre os ombros fazendo uma expressão de uma criança birrenta;

- eu não lhe causo nada,você que gela quando eu digo que gosto de você!- riram fraco em uníssono,Celeste arregalou os olhos e correu com o homem chalé a fora;

- onde estamos indo?- a questionou,corriam pela neve,deslizando e se apoiando um ao outro para que se mantessem de pé,a porta do bar foi aberta com uma minúscula chave dourada no bolso de Celeste;

- surpresa!- falou em voz baixa;

- o que está fazendo Celestine?- Ela o puxou para dentro e se pôs contra porta com um olhar tentandor,um olhar que clamava um toque,que o implorava para que ele a beijasse,mas apenas agarrou o avental sobre o balcão,o seu velho avental que ainda estava ali sobre a mesa de madeira,tudo ainda estava em seu devido lugar,o lustre de velas pendurado,as cadeiras estofadas de baixo das mesas,as bebidas alcoólicas na prateleira de trás;

- boa noite senhor o que deseja?- sorriu encantadora com um bloco de notas sobre a mão;

- o que você pensa que tá fazendo?- franziu a testa,passou a questionar se ela se sentia bem;

- estou voltando no exato momento em que nos conhecemos,estou voltando para quando eu me apaioxonei por você a 18 anos atrás- Bateu contra o balcão,ela choramingava,se sentia uma completa idiota,já ele não parava de sorrir,ela estava apaixonada o tempo todo e nunca o disse nada,havia um item novo na lista do que o fazia acender por ela,um item nomeado de respeito,respeito ao antigo amor entre ele e sua irmã Berta,antes que ela pudesse falar algo ele a agarrou pelo avental e a beijou,ela saltou sobre o balcão e continuaram a se beijar,sua mão desfez o nó do pano marrom em sua cintura o arremessando longe,ela saltou sobre seus braços,ele tocava sua cintura sem medo de se perder por entre as curvas,Celeste agarrava seus cabelos,ele tocou seu pescoço com a boca a fazendo esquecer que estavam ali naquele bar,segurou com força os ombros do homem sufocou um som de prazer,murmurou algo ele a encarou;

- o que foi?- a observou suar,sua camisa branca transparecer,seu rosto se tornar vermelho,suas mãos direita sobre a boca enquanto a outra segurava a madeira do balcão,sua postura inclinada para trás e seu cabelos suados desfaziam o rabo de cavalo- tá tudo bem com você?

- não- o fitou com os lábios entre abertos,saltou sobre seu colo ele segurou o som em sua boca,revirou os olhos e sua cabeça pousou sobre os seios da mulher,ela puxou o seu rosto para cima engolindo a seco tudo que guardava em seu interior,suas mãos trocavam carícias,ele tocava seus cabelos e sua cintura,ela agarrava o seu penteado e arranhava seus ombros;

Rosa estava sentada na sala jamais dormiria com a barulheira do bar,se perguntava o que estava acontecendo;

- Rosa?- Eliza e Thalya correram pela escada;

- voltem a dormir e parem de bisbilhotar!- Rosa as adivertiu tragando o seu cigarro;

- onde estão Hades e Celeste?- Thalya a questionou;

- eles estão hospedados do outro lado da rua- inventou uma desculpa qualquer para que as garotas voltassem para o quarto,a intimidade de ambos não era de suas contas- agora voltem para o quarto e vão dormir!

- obrigada pela ajuda essa tarde tenha um boa noite- Eliza se despediu e voltou a correr junto a amiga pelas escadas;

- vão acabar acordando o bairro inteiro assim sejam mais silenciosos- balançou o leque a sua frente;

- o que vamos falar para eles?- Hades a questionou;

- que nós saímos para rever uns amigos!- sorriu sem graça ainda bebendo água para tentar se refrescar devido ao calor insuportável de seu corpo;

- que tipo de idiota acreditaria nisso?- virou o copo de whisky;

- eu não Fasso idéia,mais whisky?- ergueu a garrafa;

- por conta da casa?- a observou caminhar até ele,ainda estava com suas roupas íntimas caminhando de um lado para o outro juntando bebidas em copos e arrumando tudo o que podia;

- claro senhor- enxeu o copo e Bebericou o que sobrava do whisky sulista,não pode evitar de fazer uma careta assim que sentiu um doce amargo tomar seu paladar;

- e o que faremos com isso?- mordeu os lábios,ela o encarou petrificada;

- vamos arrumar tudo depois!-

- não tô falando do bar- se ajeitou na cadeira se debruçando sobre o encosto;

- sobre eu e você?- ele acentiu,era uma boa pergunta,já haviam feito tudo o que podiam aquela noite,tinham certeza de que o que sentiam era além do fisico,que não era apenas seus corpos que queriam estar juntos seus corações pertenciam um ao outro- o que quer fazer com isso,seja franco por favor!

- eu quero,se você quiser é claro- Sorriu,Celeste pareceu surpresa,no mínimo imaginava se arrastar atrás do homem como todas as outras centenas de mulheres;

- é inacreditável!- gargalhou;

- que eu seja alguém amoroso?,e queira ficar com você,que homem em sã consciência negativa você?- Levantou o copo como se prestasse um brinde invisível;

- é inacreditável que não esteja sendo rude,Hades eu nunca o vi ser tão gentil,está realmente apaixonado?- tocou seu rosto,ele segurou sua mão a pos sobre seu peito e a deixou sentir as batidas aceleradas de um coração que era dela,que pertencia ao seus encantos;

- ele bate por você só por você Celestine- A fitou,a viu corar,chorar,as gotas escorrerem de seus olhos,foi a vez de Celeste o deixar sentir seu coração chamar por ele,sentir as batidas frenéticas de quem gritava seu nome,de quem estava o clamando;

- ele chamou por você e eu o deixei me guiar!- sorriu preguiçoso,ele a arrastou para fora do balcão a trouxe para perto,estavam sentindo suas peles quentes se tocarem,em brasa,ele guiou sua mão até a dele percorrendo todo seu ombro,deixando ela sentir seu corpo,tocou sua cintura a puxou em sua direção,as mãos da mulher percorreram seu corpo até seus ombros,seus pés mantinham um ritmo sincronizado,balançavam,se guiavam,estavam respirando desreguladamente;

- esse é o momento exato que me apaixonei por você- a guiou em uma valsa,as caixas de som tocavam uma música calma de fundo,não conseguiam evitar os sorrisos os lábios um do outro,ele a jogou para trás sentindo a pele suave de suas coxas,os olhares penetrantes que cortam,seus rostos tão próximos um do outro permitindo sentir suas respirações,as mãos dela percorrerem todo seu corpo semi nu,sua mão direita segurar o pescoço do homem,seu corpo quase tocar o chão,ele a puxou para cima,ropiavam sem censura,almas livres e apaixonadas amor que toma e destrói,um terno negro de gala se materializou,um vestido digno de contos de fadas em um tecido negro transparente com uma venda que o permetia ve-la por entre panos;

- nada mal- sorriu a guiando,sentindo seu rosto arder ao seu toque;

Andaram para lados opostos ela correu em sua direção com seu vestido esvoaçando pelo ar,o tecido cedendo ao vento se desfazendo se tornando apenas um vestido branco cintilante,uma mulher livre com defeitos e falhas e tão feliz,o olhar de safira o atravessou;

- me toque- ela implorou trêmula entrelaçando as pernas em volta sua cintura- me deixe sentir você,me beija me demonste e me deixe sentir que me ama!

Ele sorriu,a pôs contra o balcão ela estremeceu,ele desfez o laço do cinto pondo com força suas mãos ente o laço do acessório de couro negro,um laço amarrado que por pouco não prendia sua circulação,um gemido prazeroso a fugiu quando ele segurou sua mão a pondo deitada sobre o balcão;

- seja uma boa garota- Sua língua deslizou pelo seus lábios persuasivo,intuitivo,auto sabotagem eram as palavras que corriam em sua cabeça;

Ela inclinou sua cabeça para trás sentindo falta seu ar,beijos em seu pescoço,mãos em seu abdômen,seu cheiro a invadir a rasgar,ela explora seu rosto com aos mãos as texturas de sua pele de sua barba,a mão do homem agarra sem dó sua cintura deixando marcas em sua pele pálida,ela morde a borda de sua mandíbula o fazendo olha-la;

- somos nós dessa vez- o canto de sua boca se levantou com escárnio ele sorriu sedutoramente,ela continua a beijar seu pescoço e rosto sentindo sua pele queimar,evita tocar seus lábios,evita olha-lo nos olhos para não quebrar;

" toque que me parte me fassa sua essa noite"

- se você me ama não me deixa ir,sem jogos essa noite!- o zíper de seu jeans contra a camisola tranparente da mulher entre suas pernas,havia um desejo insaciável,uma tensão que crescia,precisavam de toda suas forças para não ceder ao outro;

- não vai a lugar nenhum- o virou contra o balcão desfazendo o nó da cinta em um empurrão simples com as mãos,sentada sobre a barriga do homem que decidiu esperar por 18 anos,ela aumenta a pressão o fazendo a respiração do homem desregulada- não vamos a lugar nenhum hoje,não dessa vez!

O som da porta estralando a chave trancou as portas,eram apenas eles;

-  só nós- o juízo se esvaiu estava completamente perdido,seus lábios tocaram a ponta do nariz de Celeste,a respiração em sua bochecha,uma de suas mãos em sua cintura e outra acariciando seu pescoço,seu rosto,as batidas aceleradas que se pediam em uma noite,as batidas aceleradas entregavam seus estados de ansiedade,Hades também pareceria apreciar cada momento como se fosse o último de suas vidas;

Quando finalmente o veludo de seus lábios se tocaram,Celeste se sentiu pisar sobre as nuvens,Nada mais no mundo importava além deles,além do toque macio de seus lábios,do perfume embreagado... daquelas mãos em seu pescoço a aproximando mais,era incrível a sensação de beijar o homem de sua vida,o habitante de seus sonhos;

Ele a beija,morde e arranha com sua barba fina toda a pele exposta do corpo de Celeste,esta ficando muito animado,ela agarra sua orelha com os dentes,beliscando a pele fina,ela segura seus cabelos com força preciona com mais força suas pernas em cada lado do quadril do homem de cabelos já exarcados;

- me esperou por 18 anos?- tocou seu rosto com desejo a observando chorar e acentir com a cabeça;

- pensei...em outra vida talvez eu seja a garota dele,talvez eu seja melhor,não posso ver minha irmã infeliz- ele puxou para seus braços,ele q abraçou,era tudo que ele queira,ama-la sentir ela segura,ela era sua dama e ele seria um cavalheiro para ela,somente para ela;

- você já é a minha garota,sem tirar ou por,é perfeita,obrigada por existir- sorriam em sintonia;

- quando se tornou assim?- ele jogou uma pequena mecha para tras de sua orelha;

- quando eu vi que não tinha saída,que eu não podia simplesmente te tirar da cabeça,que era impossível,eu cedi!- acariciou seus cabelos,sentiu o cheiro de lavanda,a puxou para mais perto;

- bobo apaixonado!- ajeitou seus braços em volta de seu corpo semi nu;

- você tirou meu sono,tem noção disso?- riu incrédulo;

- me desculpe,não foi a intenção- piscou o observando analisa-la,Hades saltou de cima balcão sentindo mulher se inclinar para trás a sua frente com as pernas em volta de sua cintura;

- um dia te farei minha  de corpo e alma- beijou sua mão;

- você é ótimo em fazer mulheres se rastejarem aos seus pés,mas precisa aprender a ficar,não pode apenas roubar seu corações - agarrou-o pelos cabelos o sentindo deslizar os dedos por toda sua coluna a fazendo arrepiar;

- não preciso do coração de mais ninguém- a olhou nos olhos,imensidão de oceano em um único olhar;

- tem certeza?,eu conheço algumas mulheres que fariam de tudo para tê-lo-diz em uma respiração novamente acelarada sentindo suas mãos deslizarem pelo interior de suas coxas;

- pelo amor de Hecate cala a droga da boca e me beija de vez Celestine ou eu o farei!- sorriu malicioso a observando ceder;

- achei que nunca o veria implorar por um beijo,estou surpresa- riu surpresa,era imspossivel saber quem havia dado o primeiro passo apenas que os dois cairam sobre o chão após um giro,que as mãos de Hades corriam por sua perna,que Celestine se pendurava em seu pescoço,que suas bocas colidiram em segundos,seus corpos sobre o chão;

    Ela agarra sua camisa suada para cima pode tocar sua pele sem tecidos,pode explorar como sempre sonhou em seus sonhos,desliza sua mão por sua centenas de tatuagens,morde a parte superior de seus lábios o fazendo sorrir de imediato,ele aumenta o barulho das caixas de som em um movimento de mãos,um som eletrônico medonho que os faziam arrepiar sobre o taco,aumenta a pressão em seu quadril,duro contra macio um movimento enlouquecedor;

   Beijar o Deus do sub mundo era como ser invadida por uma corrente elétrica que percorria cada centímetro de seu corpo,despertando cada terminação nervosa,cada osso de sua coluna,cada um de seus instintos,a cada toque cada murmuro rouco de prazer ambos se tornavam mais lucidos,mais completos;

   Hades desabotoa com facilidade os botões da camisa da mulher a arremessando longe,ele se afasta obsevando cada centímetro de seu tronco semi nu,as rendas modestas de seu corset;

- levanta!- a estendeu a mão;

- o que?- revirou os olhos a puxando para cima fazendo seus corpos colidirem;

- vira,eu não mordo- A rodopiou,seus dentes foram de encontro com a fita de cetim que vou pelo bar fazendo a mulher rir ao sentir o objeto pesado cair contra o chão e todo seu ar voltar- viu!

    A jogou para trás a dando um beijo generoso,a agarrou sobre os braços a pondo sobre o balcão;

- a um quarto nos fundos!- apontou para a portinha de madeira com um sorriso,ela novamente a levou nos braços,era um local espaçoso,ele a arremessou sobre a cama;

    Sua mão tocou a garganta de Celeste a acariciando,desceu por todo seu colo,arrepiando seu corpo até a borda de seu sutiã,seus dedos deslizaram sobre a renda seus lábios comprimiram seus olhos acenderam como faróis,sua expressão clara de prazer,testava os limites;

   A respiração da mulher acelera,ele engole a seco a tocando,Sentindo a pele de seu abdômen e coxas,ele a aperta a fazendo fechar os olhos com a sensação,arrepiou ao sentir um vento frio tocando o resto de sua pele exposta,desfez o laço de ceda da peça que cobria seus seios,sorriu em um olhar malicioso,Celeste estava vulnerável exposta a sua exposição;

Ele a admira antes de dizer em uma voz rouca- acho que perdi o ar!

- e eu procuro por uma resposta quando me perguntarem Se eu me deitei com o Deus do sub mundo-riu;

- É tão mais legal,acredite em mim!-suas mãos apertam sua cintura sem medo de a fazer perder o ar,sua boca,lingua,e dentes trabalham sem descanso,sua barba também estava presente tocando seus pontos mais sensíveis,rendida ao beijo e ao amor;

   Se sentem dominados pelo desejo que os consome,Celeste estica o pescoço para trás apoiando a cabeça contra a parede,se expunha mais para ele,sentia a sensação de prazer se acumular,um calor em ebulição pronto a estourar;

- Hades...- disse em um fio de voz;

    Seus dedos porem agora se enterram por entre sua cintura,a puxou para mais perto,Hades aumenta o ritmo de seu ataque a fazendo revirar os olhos,ele morde o interior de uma de suas coxas a fazendo estremecer;

    Ela não ouvia nada ao seu redor,o ritmo aumentava a cada minuto,suas pernas se agarram mais em volta da cintura do homem suas mãos não excitaram em agarrar os cabelos suados do homem,ele a beija como se suas vidas dependesse daquele simples ato;

     Ambos somos combustíveis para essa paixão inflamável, o ritmo punitivo era incessante,Celeste finalmente relaxa os músculos apenas sentindo a sensação de prazer a tomar;

     Hades a beija mais forte sufocando seus gritos com sua boca,continuaram ali em um duelo de línguas,dentes e mãos,até que ambos sucumbem juntos em um musmuro uníssono,ele abre sua boca em um grito silencioso,seus cabelos com litros de suor o sol nascente ilumina seu rosto,ele se joga ao seu lado em uma ultima gargalhada rouca,precisavam de um pouco de fôlego;

     Suas mãos percorreram a do outro em frente a janela que já brilhava fraca pelo sol que nascia ao longe;