Fuyumi esperava no corredor junto com Tsunagu, ele não falou mais nada além de uma apresentação amistosa e passou as últimas duas horas sentado ao seu lado em uma postura impecável.

— Keigo… digo, Kei não é uma má pessoa. — ele quebrou o silêncio de repente assustando Fuyumi. Pelo visto, só ela estava desconfortável com o silêncio absoluto.

— Ele cometeu alguns erros, mas não é uma pessoa ruim. — Tsunagu falava com elegância sem desviar os olhos da parede oposta. — Ele se sacrifica pelos outros como se fosse natural e não espera nada em troca. Sem dúvidas, ele não fez nada querendo o mal da sua família.

— Ah, eu… — Fuyumi ficou nervosa. — Eu não acho que ele…

A porta foi aberta e Kei saiu do quarto, seus olhos estavam embaçados e vermelhos. Tsunagu e Fuyumi levantaram das cadeiras.

— Kei. — Tsunagu ficou preocupado.

— Está tudo bem. — Kei acenou acalmando-o.

Então o loiro virou-se para Fuyumi e disse:

— Muito obrigado pelo tempo.

— Não há de quê. — Fuyumi hesitou antes de falar, não sabia muito bem o que dizer.

Kei umedeceu os lábios e disse se recompondo:

— Vamos, Tsunagu?

— Claro. — O cavalheiro meneou. Se virou para Fuyumi e disse: — Foi um prazer ter a sua companhia.

— Eh… obrigada?

Fuyumi viu os dois caminharem juntos lado a lado.

Tem mais um capítulo para hoje!