Praia

— Tem certeza que é neste hospital que o garoto tá? — o homem sorriu.

Sim. — a voz falou do outro lado da linha.

Outro homem de terno e gravata entrou no escritório, Fujiwara sorriu quando ele sussurrou ao seu ouvido. Dispensou o homem com um aceno de mão.

— Meus contatos acabaram de me confirmar. — Fujiwara bebeu mais do copo de uísque. — Com quem consigo informações mais precisas?

Tem um enfermeiro que consegue tudo para você pela quantia certa. Ninguém sabe dele além de mim. Vou lhe dar o número, não fale que foi eu, ninguém pode desconfiar.

— Perfeito. Será logo depois que ele tiver alta. — Fujiwara caminhou pelo cômodo vazio de mobília que o agente imobiliário lhe mostrava. Havia uma grande janela panorâmica com vista para o mar. Desligou o telefone. — Espero o número.

Fujiwara não gostou muito do local, era uma bela mansão, mas muito perto da cidade e os apartamentos do centro também não lhe agradavam. Talvez não agradasse o outro também devido aos últimos acontecimentos.

Fujiwara junto com os seguranças voltou à sua empresa. Seu telefone tocou de novo. O contato chegou no seu celular e Fujiwara mandou um dos seus seguranças fazer a comunicação. Claro que agora que tinha o hospital certo e o enfermeiro certo, poderia colocar alguém seu no local. Os portifólios chegaram a sua mesa ao mesmo tempo da informação.

— Ele terá alta daqui a uns dois meses. — foi o que Fujiwara falou quando ligou para seu às na manga. A Comissão devia ser um lugar horrível mesmo se esse contato estava tão disposto a tudo para colocar as mãos em dinheiro. Não gosto de você, mas quero mais trabalhar para gente como eles, foi o que disse. — É tempo suficiente para você?

Estou organizando tudo. — a voz do outro lado da linha mostrou a determinação de sempre.

— Sem pressa. — Fujiwara olhava para as fotos das mansões do portifólio. Olhava para as duas que gostou. Uma mansão moderna numa colina arborizada e cercada por bosques e a outra mansão em um quebra-mar perto de um farol abandonado numa vila a quilômetros da cidade. — Ei, você que conviveu mais tempo, diga-me: montanha ou praia? Qual dos dois Kei prefere?

Sem dúvidas qualquer um que ficar longe de você.

Fujiwara riu. Escolheu a casa perto do mar, poderia levá-lo para passeios no seu barco, com a vila pequena, mas bem equipada e a estrada de difícil acesso, Kei não veria necessidade em ir para a cidade, não que ele fosse a algum lugar depois do que aconteceria.

— Ele vai implorar pelo contrário. Não terá pra onde ir além de mim. Ele adorará a praia.

Capítulo surpresa! Coisas estão acontecendo! O que será? O que acharam?
Deixem seus comentários, críticas, teorias e elogios.
Até amanhã!
Bjinhus!

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