Cabeceira

Enji segurava a base das costas de Kei com um braço e com outra a cabeceira da cama. O impulso dos joelhos e da mão fazia com que a madeira batesse contra a parede com força. Sentia as gotas de suor se formando na testa e descendo pela linha do nariz até a ponta. Kei estava embaixo de si de olhos fechados, boca apertada e dedos brancos segurando o travesseiro sob a cabeça. A cada movimento de Enji ele mordia mais os lábios, contudo, alguns gemidos continuavam a escapar. Queria que ele gritasse.

Enji afastou mais os quadris e de repente arremeteu com o dobro de força enquanto empurrou a base das costas de Kei para enfiá-lo mais para si. Kei gritou. Enji fez de novo e de novo. A cabeceira batendo mais forte. As mãos do loiro se cravaram na sua cintura para suavizar o impulso, Enji não deixou. Kei riu e logo o sorriso se tornou em um gemido quando o mais velho empurrou novamente. O loiro falou com o rosto e olhos vermelhos e os cabelos suados sobre a testa:

— Não estava brincando quando disse que iria me arrombar. — O sorriso boêmio voltou a crescer nos lábios. — Não é, meu rei?

— Não. — Enji enfiou-se concentrado de novo.

Os dedos dos pés de Kei contorceram-se, puxou a fronha do travesseiro para a morder, arqueando as costas, mas o aperto de Enji não afrouxou.

O homem mais velho inclinou mais o tronco sobre o loiro continuando arremetendo ferozmente batendo mais e mais a cabeceira da cama contra a parede. Enji tomou a boca de Kei que lhe recepcionou aberta, as mãos deslizando pelos músculos de suas costas e os pés encaixados na sua cintura empurrando-o mais para dentro. O outro braço de Enji deixou a cabeceira e reforçou ainda mais o aperto envolvendo Kei que o empurrava mais profundo com os pés. Enji em um movimento sentou-se na cama trazendo o garoto junto que ficou no seu colo, prendendo-o no abraço de urso controlava as subidas e descidas dando o ritmo e a profundidade que queria. As pernas de Kei desistiram ficando pensas nos lados do corpo de Enji, Kei todo parecia que tinha desistido desde que recebeu todo o volume nessa posição, apenas envolvia os ombros e pescoço de Enji com os braços procurando apoio no meio do êxtase. Lágrimas escorriam pelos cantos dos olhos. Enji estava mais concentrado do que nunca, Kei não parava de apertar o seu pau como se quisesse o devorar, caso se deixasse levar gozaria. Pensava em tabelas numéricas enquanto comia Kei. O arrombaria.

Ah…! Ah! Meu rei! — Gemia.

Enji intensificou a fricção, a pele quente de Kei colava na sua e o pau ainda mais quente dele roçava na sua barriga todo molhado do líquido viscoso transparente. Enji segurou Kei somente com um braço e com a mão livre segurou a glânde do loiro pressionando o polegar na ponta de entrada da uretra. O garoto arqueou as costas.

Kei voltou a movimentar-se por conta própria, porém, Enji restringia os atos apertando-o e pressionando a glânde rosada. O pau quente pulsava na sua mão a molhando. Toda vez que apertava, Kei contraía a bunda. Enji estava deliciado.

O rapaz agarrou o rosto de Enji e lhe beijou com gosto. Falou com a boca a milímetros da sua:

— Não solta, senão vou gozar.

— Não é você que manda aqui, garoto. — Apertou mais.

Kei sorriu bêbado de êxtase. Enji desceu o braço que prendia as costas dele para os quadris e assim que o fez se deitou na cama com Kei ainda encaixado em si calvagando-o. O pau dele era a rédea.

Apoiou as duas nas suas coxas, Enji não gostou e lhe deu uma leve torção que logo lhe pôs no lugar. Apoiou as mãos no seu abdômen.

— Bom garoto. — elogiou satisfeito.

Gostava de ver as bolas rosadas dele balançar e bater contra si toda vez que sentava assim como gostava do som daquela bunda contra sua virilha e coxas. Incrível como Kei esticava para lhe engolir.

A cintura firme dele podia ser facilmente envolvida com suas duas mãos, mas se fizesse isso teria que soltar o pau curvado. A mão livre desceu do quadril para a bunda, dei-lhe um belo tapa estalado. Como esse moleque insolente ousava lhe dizer para chegar da próxima vez mais cedo que Toshinori? Por acaso, era em cima de Toshinori que Kei agia como a puta que era agora? Que deixava bater essa bunda contra as bolas de Toshinori?

Claro que não! Era contra as suas! Sentava no seu pau como se não houvesse amanhã! E bebia sua porra por cima e por baixo como se fosse água em um deserto! Moleque insolente. Deu outro tapa que arrancou um gemido daqueles lábios que beijou até ficarem vermelhos.

— Faça a cabeceira da cama bater na parede. — Enji ordenou.

Kei não precisou ouvir duas vezes. Começou a movimentar-se de forma mais ativa, porém Enji controlando seu pau dificultava propositalmente. Que bom que a bexiga estava fazia. Quando conseguiu a primeira batida e continuou, seus vizinhos odiariam tudo isso, Enji cravou os dedos na sua nádega. Só lhe excitou mais.

Enji ergueu os quadris, estavam quase no ápice, seus dedos dos pés de Kei se curvaram e contraíram. Todo o corpo de Enji ficou tenso assim como o de Kei, ele gozou ao mesmo tempo que o loiro, tirou o polegar das entradas da glânde. O líquido branco disparou sobre os músculos de seu peito e barriga.

Kei relaxa enquanto Enji ainda gozava dentro si, ele sempre tinha longos jatos, ficar sem transar por mais de 16 anos deveria causar isso ou o gozo era proporcional ao tamanho da pessoa?

— Do que tá rindo? — seu rei perguntou.

— Há quanto tempo você não transa? — Kei brincou já sabendo a resposta.

Os olhos turquesa de Enji estreitaram-se na mesma medida em que a expressão fechou. Agarrou o braço de Kei para puxá-lo pelo peito, abraçá-lo e calar sua boca.

— Espera! — protestou. — Você tá sujo!

— E desde quando você liga pra essa porra? — Enji puxou-o.

Kei deixou-se ser puxado ao mesmo tempo que não:

— Desde que é a minha porra eu ligo. — ronronou. — Sabe, sempre foi um sonho meu te cobrir com ela.

— Você é doente. — Enji queria que ele viesse logo para seus braços.

— Você não me disse isso quando gozou na minha cara semana passada.

— Posso gozar e dizer agora. — Irritado. — Venha logo.

— Espere um pouco. — Kei conseguiu se desvencilhar do aperto e com delicadeza desceu os lábios sobre o peito de Enji caçando as manchas brancas.

Enji sentiu a língua quente e molhada de Kei limpar sua pele e os dentes mordiscarem cada gominho do seus músculos. Os beijos desciam mais e mais. Kei lambeu a extensão do pau e suavemente chupou uma de suas bolas, as levantou para percorrer a língua sobre seu períneo:

— Não se cansa de rola? — Enji perguntou.

Kei beijou o pau ainda não totalmente duro.

— Da sua? Jamais. — Voltou a lamber o períneo.

— Chega. — Aquele calafrio que lhe fazia perder a cabeça começou a percorrer a espinha com os beijos de Kei.

— Já? — Percorreu a língua por toda a extensão sensível. — Mas o que eu fiz para não merecer esse rolão na minha boca?

Quando ele se preparava para chupar o pau, Enji lhe puxou com força para cima e trancou-o em seus braços de aço.

— Eu disse chega. — Fechou os olhos. — Mais tarde. — avisou.

Kei assobiou.

— Tuuuuudo bem.

Enji o aninhou melhor contra o peito. Ficaram assim por um bom tempo, Kei quase chilreava de alegria e Enji tinha a garganta cheia de satisfação.

— Daqui a pouco tenho que me limpar. — Kei disse não muito feliz. Entre as pernas escorria sêmen.

— Pra quê? — Enji não o soltaria agora. — Você não vai engravidar.

— Que bom que eu não posso. Porque, senão, estaríamos no décimo nono filho já.

Os membros de Enji enrijeceram um pouco:

— Você quer ter filhos?

— O quê? Que pergunta é essa?

— Você ouviu bem. — Enji afirmou.

— Eu tenho cara de quem seria um bom pai? — Kei zombou.

— Não foi essa a pergunta. — Rígido.

Kei suspirou contra o peito de Enji e disse:

— Não, eu não quero ter filhos. Isso nem sequer nunca passou pela minha cabeça. Jamais vou querer.

Kei sentiu que com a sua resposta um certo peso saiu de cima de Enji. O loiro perguntou curioso, apesar de já desconfiar da resposta:

— Você quer ter mais filhos, meu rei?

— Estou velho demais para isso.

— Não foi essa a pergunta. — emulou travesso.

— Eu não quero ter mais filhos. — Os dedos grossos de Enji foram para os cabelos macios de Kei. — Não quero cometer os mesmos erros.

— Não acho que cometeria os mesmos erros.

— Eu…

— Eu não quero ter filhos. — Kei falava distraído. — Mas se você quisesse e fosse possível, eu teria mil filhos seus.

Os dedos de Enji penteavam mais lentamente as mechas, quase parando enquanto Kei continuava:

— Já pensou? — Ele riu. — Já pensou em como seria um filho nosso?

— Um desastre. — Enji foi prático. Seria uma criança perdida entre dois tipos discrepantes de visões da vida. — Ele seria muito mais parecido com você. Um desgosto.

— Eu penso assim também, mas de uma forma mais otimista. Qual é, eu não sou tão ruim.

Enji segurou o divertimento. O filho imaginário sem dúvidas seria terrivelmente parecido com Kei, mal conseguia lidar somente com um imagina dois? Porém, Enji não gostaria que o filho parecesse consigo. Kei tinha qualidades que Enji em nenhuma circunstância possuiria.

— Mas ele ser parecido com você não seria tão mau. — admitiu.

Kei ficou surpreso.

— Desse jeito fico tocado! Me faz pensar que eu poderia ser até um bom pai! — fingiu lisonja.

— Não. — Enji discordou. — Você não consegue nem ficar com roupa por muito tempo.

— O quê? Absurdo.

— Você não se veste direito para atender a porta.

— Hã? Nada a ver. Me visto sim, não é porque não coloco a cueca por baixo da calça que quer dizer que tô nu.

— Quer dizer sim.

— Eu uso a calça de moletom!

— E nada por baixo. Dá pra ver que está sem cueca. Fica tudo balançando.

— Quem repara nessas coisas?

— Eu.

— Mas você me come.

— Andar sem cueca por aí não ajuda. Eu penso, outros vão pensar.

Kei riu:

— Que papo de velho doido.

Enji expirou irritado.

— Eu não ando sem cueca por aí. É só dentro do apartamento. Por que acha que todo mundo quer me comer?

— Não conheci ninguém que não te comeu e provavelmente não deve ter. — ríspido.

— Ai! — Fingiu que foi atingindo por um tapa invisível. — Assim magoa meu coração, meu rei. Mas — ponderou — …meio que é verdade. Fazer o quê, né? — Deu de ombros.

Enji meneou a cabeça descontente, mas não surpreendido.

— Mas agora — Kei levantou o rosto do peito do homem maior —, eu sou quase um moço de respeito, tirando o fato que sou amante de um dilf.

— Dilf? Esqueça. Não me responda.

— Será que vou sair dessa vida indigna logo? — Kei lhe deu um beijo no queixo.

— O divórcio está caminhando. Já assinei os papéis, mas há muitos detalhes para serem resolvidos. — Enji explicou somente isso e nada mais. Os advogados só deveriam entrar em contato, caso houvesse algum problema.

Seu passarinho não escondeu o contentamento. Enji ficou satisfeito.

— Um dilf divorciado com filhos adultos. Baita tesão.

— Seus fetiches são muito específicos.

— Todos direcionados para você.

Fechou os olhos ignorando as loucuras do loiro, então lembrou de algo e os abriu:

— Amanhã tenho um jantar com meus filhos. Não sei se vou voltar para cá, não me espere.

— Vou bater um punhetão pensando em você. — Kei assegurou com afeto.

Enji respirou fundo, Kei lhe arrancava os nervos.

— Vamos dormir para você calar a boca.

— E a terceira rodada? — perguntou genuinamente ansioso.

Bufou e disse:

— Bata um punhetão depois.

Hot para quem tava com saudades de hot.
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Bjinhus!

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