Acorrentado

— Kei, venha cá. — Enji apontou um passo a frente onde estava parado no quarto na frente do espelho. — Tire o casaco.

Kei fez assim como ele mandou, deixou o casaco no cabide do hotel e foi andando até seu rei. Pelo reflexo Kei viu que Enji tirou uma caixa de veludo vermelho do paletó, não era pequena, quase do tamanho da palma do homem. Kei continuava parado na frente do enorme espelho com Enji às suas costas.

Enji abriu a caixa refletindo o conteúdo no reflexo e então a virou para que Kei pudesse ver diretamente: uma grossa corrente de ouro puro da espessura de um dedo indicador.

Kei pela primeira vez na vida ficou sem palavras, tudo o que saiu de sua boca foi uma exclamação surpresa. Enji sorriu satisfeito com a vitória.

— Finalmente calou a boca.

— Verdade. — Kei concordou tentando calcular o preço daquela coisa. Pensou em vários rappers multimilionários que usariam no pescoço aquela corrente dourada de prender bicicleta.

Kei esticou os dedos para a caixa, porém Enji a fechou abruptamente.

— Não. — o homem falou.

— Ué?

— Você não anda se comportando bem.

— Então o que você vai fazer com isso? Me bater? — Kei sorriu com a sugestão, seus olhos cintilaram no reflexo.

— Você é doente. — Enji falou.

— Falou o cara com a corrente de ouro misteriosa.

— Esse é o problema. — Kei sentiu a mão pegar com força uma de suas nádegas. — Você não sabe se comportar. — Apertou tão forte a carne que ela se moldou na palma do homem. Deixaria marca.

Enji o soltou, os grandes dedos foram lentamente para a divisão da parte de trás da calça de Kei e então pressionaram contra o grosso tecido até achar o ponto certo entre as nádegas. Kei já estava meio ereto.

— Comporte-se. — Enji mandou pressionando ainda mais enquanto mordia o lóbulo da orelha do loiro.

Kei suspirou enquanto seu corpo arrepiava. Enji se afastou, abriu a caixa e coletou o cordão:

— Segure. — Deu a caixa para Kei.

Enji pegava em cada extremo da jóia, seus dedos pinçando o fecho e o encaixe. Passou a longa extensão na frente do rosto de Kei até chegar ao colo e então cruzou ela apertando a pele do pescoço. Kei gemeu. Era um daqueles colares que dá duas voltas. Enji fez a segunda que ficou mais solta sobre a clavícula e o colo do garoto.

Kei analisou a corrente de ouro em si no espelho principalmente os elos:

— É uma corrente estilo corda.

Enji abriu os olhos turquesa, inalava o perfume do cabelo claro enquanto as enormes mãos estavam sobre os ombros do garoto.

— Interessante. — Enji disse com o indicador passando pelos elos dourados. A mão desceu para dentro da blusa de Kei enquanto a outra o tirou e soltou a caixa da jóia com um som abafado no tapete do quarto. — Porém, falta algo. — Enji se afastou para ver melhor Kei no espelho.

Ele caminhou e se sentou na poltrona do quarto apoiando o tornozelo no joelho:

— Venha.

Kei jogou os sapatos para o lado junto com as meias e tirou a blusa.

— Você tá certo, meu rei. — Kei disse. — Falta algo. — Os dedos desabotoaram a calça e as pernas logo ficaram livres. Kei ficou somente de cueca box.

— Tire tudo. — Enji mandou.

Kei sorriu e com o indicador abaixou a roupa íntima para os seus pés. Deu um passo a frente:

— Não estou melhor assim, Sr. Todoroki?

Enji apreciou a visão. A única coisa que Kei vestia era o colar de ouro sobre a pele torneada que Enji não tinha a mínima ideia de como se mantinha apenas com corrida quando a dieta que levava era péssima. As vantagens de ser jovem. Cada articulação e curva do garoto era bela até as dos pés com dedos pálidos e delicados aos tornozelos esguios que Enji podia envolver com apenas uma mão. As pernas seguiam com músculos esguios e as coxas firmes tinham a parte interna tão suave que Enji sequer deixava de mordê-las e marcá-las, então vinham as partes rosadas do corpo de Kei: as nádegas e o pau.

Como Kei estava de frente para Enji a bundinha redonda e firme dele refletia no espelho, mas era o pau que estava totalmente a mostra. Enji não considerava mesmo que pênis fosse uma parte bonita do corpo, porém Kei era tão bonito que até o pau dele era também. Era uma coisinha rosada que despertava vontades sádicas em Enji. Mas o que não parecia uma coisinha comparada a monstruosidade que Enji tinha dentro das calças?

O torso de Kei era suave e bem delineado assim como seus braços e seu pescoço onde repousava a corrente de ouro que Enji usou para laçar o seu passarinho.

— Venha aqui. — Enji sorriu satisfeito.

Kei sorriu e caminhou na sua direção, porém a meio metro de distância parou e de modo lânguido se pôs de quatro no chão e começou a engatinhar sem desviar o olhar do seu rei que adorou afinal agora poderia ver a bunda empinada do garoto.

Kei se colocou no espaço entre as pernas do homem e acariciou a bochecha contra o recém-formado volume na braguilha da calça social.

— Bom menino. — Enji elogiou penteando para trás com os dedos o cabelo loiro de Kei que caiu um pouco sobre a testa.

Kei possuía a boca cheia de habilidades e uma delas era abrir calças. Com a ajuda da língua desabotoou e com os dentes desceu o zíper tudo isso sem sequer deixar o contato visual com Enji. Kei beijou o volume apertado contra a cueca e cuidadosamente com os dentes afastou o tecido.

A ponta do pau de Enji quase lhe bateu na cara, Kei sorriu ao ver a superfície tinindo e pulsante, beijou a glânde com os lábios levemente entreabertos e a língua pressionou a entrada da ureta. Enji controlou o calafrio de prazer que lhe subiu pela espinha. Enfiou a mão nos cabelos do garoto e fez com que o engolisse até a base. Os olhos de Kei se encheram de lágrimas quando engasgou, o nariz afilado pressionado contra os pelos ruivos, o garoto fazia um esforço sobrehumano para engolir e acomodar toda a extensão, Enji podia sentir o pênis na garganta dele. Kei engasgou e tossiu com o pau na boca, Enji não permitiu que ele saísse, o manteve parado e firme pelos cabelos por mais alguns segundos e então de repente o libertou. Kei tirou devagar o falo da deixando uma tênue linha de saliva entre a boca e a glânde. Sorriu com os olhos e a pele do rosto corados como o grande pervertido que era.

Enji sabia que assinou a sua derrota no dia que dormiu com o garoto pela primeira vez. Estava viciado naquela bundinha apertada e na boca indecente.

— Meu rei… — Kei sussurrou e voltou a lambê-lo de olhos fechados reservando olhares de demônio somente quando a intensidade do prazer de Enji aumentava.

Kei passou a chupá-lo até Enji o puxar para cima e fazer com que sentasse de pernas abertas em seu colo de frente para si. Os lábios de Kei estavam vermelhos. Kei aproximou o rosto do seu e perguntou:

— Eu não mereço um beijo?

Enji fitava o garoto logo acima de si. O homem estava mesmerizado pela beleza soturna de Kei e com a pergunta dele despertou:

— Você merece uma surra. — O tapa que Enji deu na nádega de Kei foi tão forte que ecoou por todo o amplo quarto de hotel. Cinco dedos vermelhos ficariam impressos ali por dias. Enji lhe deu um agarrão ali mesmo na pele sensível separando uma nádega da outra. Viu pelo espelho.

— Eu vou ter o que eu mereço?

— Cale a boca, Takami Keigo.

Moleque insolente. Enji desceu a outra mão para a outra nádega e sem piedade mordeu um dos mamilos do garoto. Bateu novamente no mesmo lugar com a mesma intensidade, amanhã a pele estaria roxa. Mas foda-se o amanhã. Comeria Kei hoje.

Enquanto as mãos de Kei mergulhavam no cabelo vermelho do homem mais velho, os dedos desse foram para o ponto pequeno e rosado que ele sabia ficar entre as nádegas do loiro. Enji pressionou o indicador contra a entrada e com dificuldade abriu caminho. Nem parecia que comia o moleque quase todo dia. Kei gemeu, Enji apertou ainda mais os dentes contra o mamilo dele em reprimenda. A mordida ficaria carimbada.

— Coloque os cotovelos no chão. —falou assim que tirou a boca da pele macia de Kei. Enji achou o ponto certo com o indicador e pressionou o local com força dando ênfase no aviso: — Só os cotovelos.

Kei arqueou as costas pelo prazer repentino apertando mais sem querer o dedo dentro de si. Enji sentiu o interior do garoto querendo mais de si.

— Sim, meu rei… — sussurrou.

Kei virou e apoiou a parte superior do corpo nos cotovelos contra o tapete de mil fios enquanto a parte inferior continuava na poltrona: os joelhos abertos e apoiados aos lados das pernas de Enji. O homem os pegou colocando-os sobre os braços da poltrona e quase desequilibrando o mais novo.

— Você está bem criativo, meu… AH!

Enji lhe arrancou um gemido quando mergulhou a língua em si ainda o explorando com o indicador. Essa posição inclinada facilitava e muito toda a exploração que Enji queria. Kei estava totalmente à mostra e sem esconder nada. Enji pôs outro dedo e os girou levemente, então os abriu como uma tesoura expandindo a entrada. Mergulhou a língua novamente. Kei tentou se retrair, não adiantou pois Enji retirou os dedos de dentro deixando somente a língua e segurou bem firme as panturrilhas do garoto contra os braços da poltrona.

Kei gemia e tentava se contorcer com os cotovelos apoiados na aspereza do tapete. Meu rei, meu rei, meu rei era tudo o que Enji ouvia entre os gemidos do garoto como se fosse uma oração. O homem soltou uma das panturrilhas do loiro e o pegou pelo pau subindo e descendo sem piedade pela extensão sentindo o líquido transparente entre seus dedos. Acelerou o toque junto com a língua. Enji nunca pensou que algum dia estaria com a boca na bunda de um cara muito menos sugando as bolas dele que era o que fazia agora. Kei não parava de gemer, o pau dele ficou mais rijo do que antes, pulsando, e então Kei desabou. A cara no tapete enquanto Enji ainda segurava sua panturrilha e seu pau gozando entre os dedos. Finalmente o homem o soltou e Kei arfante pôde deslizar por completo para o chão.

Enji olhou da mão manchada de branco para o garoto nu jogado próximo aos seus pés.

— Onde aprendeu essas coisas, meu rei? — Kei sorriu, seu peito subia e descia se recuperando da onda de prazer.

— Você é melhor calado. — Enji disse. Jamais admitiria que viu um tutorial na internet e o quão perplexo ficou ao descobrir que ensinavam posições sexuais em sites. — Venha aqui.

Kei veio engatinhando como antes, ele não precisou mandar, o garoto lambeu sua palma e dedos como se fossem os melhores aperitivos que já provou. Enji ficou satisfeito. Kei não, assim que terminou caiu de boca no pau de Enji. Dessa vez, o homem não o parou e Kei como sempre fez um excelente trabalho. Num rugido Enji gozou na boca do garoto. Quando terminou, Kei tirou a boca da extensão, engoliu e mostrou a língua limpa para Enji.

— Bom gar–…

Antes que Enji pudesse lhe elogiar, Kei se aproximou e o beijou de repente. Foi um beijo profundo e quente, a boca de Kei ainda estava quente, foi tão intenso que a mão de Enji inconscientemente parou na cintura de Kei. O garoto afastou o rosto, apenas as pontas dos narizes roçavam uma na outra, seus olhos dourados ainda devorariam Enji ou se deixariam devorar por ele:

— E então, meu rei? Qual é o gosto do seu sêmen com o meu?

Enji ficou mesmerizado.

— Você nunca aprende. — A mão desceu da cintura de Kei para um tapa na bunda.

Enji o agarrou pelas nádegas, se levantou do sofá e o levou para a cama. Kei gargalhou quando foi jogado entre os lençóis brancos, sua corrente tilintou junto ao sorriso despreocupado que logo se tornou rapino ao fitar Enji.

O homem mais velho começou a desabotar com pressa a blusa branca, todos seus pensamentos se resumiam em como pegaria o loiro de jeito, Kei ficou de joelhos na cama esticando as mãos para o torso de Enji e quando sua língua passou pela pele quente, o homem o empurrou para trás com força.

— Você sujou o tapete. — falou.

Kei sorriu curvando-se entre os travesseiros. Enji gostava disso, gostava da risada voluptuosa e do modo como inclinava o queixo para cima. Perdeu a paciência com a blusa, apenas desabotoá-la era suficiente. Puxou Kei de volta pelo tornozelo, sua mão grande fechava na circunferência e mantinha o moleque preso perfeitamente. Boa parte do jogo de cama veio junto do garoto e caiu em cascata sobre os sapatos de Enji.

O empresário não precisou pensar muito, estava duro como pedra e Kei já tinha sido preparado por ele, mas será que foi o suficiente? No entanto, o garoto não falou nada mais sobre além de:

— Está esperando um convite para colocar, meu rei?

Ledo engano. Enji enfiou tudo de uma vez e com força. Muita força. O grito de Kei foi ouvido por todo o quarto.

Enji se aproximou da orelha de um Kei arfante sem deixar que esse se afastasse sequer meio milímetro de si e disse debochando:

— Cadê o meu convite?

— Eu… eu… — Kei tentou falar enquanto Enji se afastava de sua orelha.

— Cadê o meu convite? — Enji o pressionou ainda mais, o interior quente de Kei não parava de apertá-lo.

— Enji, por favor… — Kei dizia reclinando as costas. — Não vou aguentar assim… por favor… eu vou… eu vou… ah!

Enji inclinou mais um pouco o corpo de Kei onde estavam conectados para que esse sentisse melhor.

— Só vou mover quando você disser. — Deu o ultimato. — Cadê o meu convite? — Pressionou mais. — Diga. — grunhiu ordenando.

— Está aqui, meu rei… está aqui… — Kei implorando na sua névoa de êxtase apertava o colchão enquanto Enji. — Está aqui! Está aqui! — Kei esticou os braços buscando o homem.

Esse olhou satisfeito para o garoto extasiado:

— Bom garoto. — Sorriu e se inclinou para o abraço de Kei.

Moviam-se no mesmo ritmo grudados um no outro, Kei gemendo enquanto suas unhas curtas percorriam as costas de Enji e o rosto encaixado na curva do grosso pescoço do homem. As pernas de Kei prenderam a cintura de Enji forçando-o mais para dentro esse colaborou e em mais algumas estocadas ambos gozaram. Kei não o libertou nem por um segundo das pernas não deixou sequer uma gota escapar.

Enji se afastou recuperando o fôlego e passou a observar seu passarinho subjugado sob si, o torso subindo e descendo pela respiração entrecortada fazendo cintilar a corrente. Ainda estava dentro dele.

Esticou os dedos para tocar na barriga do garoto, gostava como o ventre dele era duro e o peito esbeltamente definido. O líquido branco manchava os músculos, mas só acrescentava a toda aquela beleza assim como a corrente dourada. Os dedos de Enji foram para ela.

— Me solte. — ordenou.

Kei sorriu pegou sua mão e a levou para o próprio pescoço. Sentiu na palma a pele quente por baixo do ouro.

— O que você quer? — Enji falou com a outra mão já subindo pela cintura firme de Kei.

— Você sabe o que eu quero, Todoroki Enji. — Pressionou ainda mais os dedos do homem contra o pescoço.

Não achou que fosse sério, Kei adorava falar demais e fazer piadas idiotas demais.

— Pare de gracinhas. — mesmo dizendo isso não tirou a mão do pescoço esguio do garoto. Esse moleque lhe levaria à loucura.

— Não é gracinha, meu rei. Faça, por favor.

— Você é doente.

— Eu sei que você quer também.

— Eu não sou um pervertido.

— Ninguém é. — Kei riu e nesse instante Enji sentiu as vibrações da risada.

— Eu não…

— É só fazer. — falou como se não fosse nada e o fitou certeiro como uma ave de rapina, então disse casualmente: — Se você não quiser eu posso pedir para…

Algo ascendeu em Enji e seu toque se tornou forte fechando-se sobre o pescoço do garoto.

— Isso… isso, meu rei… — Kei gemeu de olhos fechados enquanto começava a movimentar os quadris contra Enji.

— Calado. — Enji mandou irritado por estar excitado com toda aquela situação absurda. Perdeu todo o bom senso, estava até duro! Esse garoto o levaria à loucura.

— Mais forte… — Kei pediu.

Enji não soube se ele falava sobre o sufocamento ou sobre as arremetidas. Por via das dúvidas, intensificou os dois. Levou a outra mão para o pescoço e pressionou mais sentindo a jóia. Kei segurou os grossos pulsos de Enji e com o aperto das pernas praticamente se pendurou nele. Enji sentiu a ereção de Kei firme como aço contra si.

O homem o soltou imediamente, Kei lhe olhou atordoado procurando entender o porquê. Enji com força enfiou os dedos por baixo das coxas de Kei e o afastou, esse não lutou por estar atônito e deixou que lhe abrisse as pernas.

— De quatro. — mandou.

Kei não demorou para se virar na beira da cama. Enji não se surpreendeu por o garoto ter feito tudo isso sem se desencaixar dele.

— Keigo. — Enji disse ao acariciar a linha da coluna de Kei e sentir as vértebras destacadas. Se inclinou para chegar ao ouvido e sussurrar: — Meu Keigo, meu passarinho.

Deixou um leve beijo na nuca, então se afastou e o puxou pela corrente dourada.

Não soube por quanto tempo ficaram naquele no jogo, Enji o puxava pela corrente até deixar marcas e Kei começar sufocar, então quando ele tentava enfiar os dedos por baixo da corrente, Enji o soltava apenas para começarem tudo de novo.

Enji também controlava pela corrente a velocidade e o ritmo com que Kei lhe recebia. Agora Kei estava sentado sobre si enquanto Enji deitado o segurava pela corrente e lhe masturbava.

Sentia as partes baixas meladas, Enji estava quase no ápice novamente assim como Kei que trabalhava de olhos fechados de forma metódica nos movimentos com as mãos para trás como Enji mandou. Sentiu o orgasmo de Kei vir pelo modo como as pernas dele tremiam, Enji afrouxou a tração, porém Kei impediu puxando mais a corrente ao ponto que seu rosto começou a enrubescer. Enji fez o que o garoto queria e esse não parou de mover os quadris até o último momento.

Enji gozou dentro de Kei, o garoto desabou sobre o seu colo trêmulo e tossindo sufocado enquanto manchava de branco os dois. Enji soltou a corrente. Não conseguia se mexer, o auge prazer nublando seus pensamentos, Kei caiu em cima de si deixando os dois grudentos, a respiração pesada após as tosses, beijou o maxilar de Enji.

— Não durma em cima de mim antes de se limpar. — falou.

— É claro, meu rei. — Kei respondeu já fechando os olhos.

No final, Enji teve que carregar Kei para o banheiro. O empresário usou a ducha e deixou a banheira para o outro que demorou um tempo razoável no banho. Quando o loiro saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cabeça e completamente nu sem nenhum pudor foi que Enji viu as marcas da corrente no pescoço. Ele teria que usar gola alta por alguns dias. Não refletiria sobre os fetiches de Kei agora e nem de como estavam lhe influenciando.

— O que foi, grandão? — Kei percebeu o seu olhar.

— Venha aqui. — Enji indicou.

Kei sorriu e pulou sobre Enji na cama. O homenzarrão tirou a toalha dos cabelos de Kei e o envolveu nos braços. Sentiu o cheiro de shampoo de hotel caro nas mechas úmidas do garoto. Afundou o nariz ali.

— Parece que fui acorrentado pelo meu rei. — Kei brincou. — Que passarinho feliz eu sou.

Então ele gostou do apelido? Enji ficou satisfeito.

Kei foi o primeiro adormecer e Enji não pôde deixar de pensar no quanto estava satisfeito e contente, há anos não se sentia desse jeito. Kei era seu agora e de mais ninguém, o acorrentou a si para sempre, mas, Enji olhou para Kei dormindo sobre seu peito, a sensação era no mínimo peculiar,  pois Enji sentia que tinha sido ele acorrentado e dominado pelo garoto. Quase como uma armadilha bem planejada.

Olá, pessoal! Sentiram a minha falta? Para quem pediu hot, tá aí o hot.
O que acharam desse capítulo?

Gente, finalmente voltei. Passei por uns momentos complicadíssimos aqui no meu estado. O negócio foi literalmente desumano, mas já tô de volta e trago novidades!
Eu e a witchydaisies escrevemos uma fic bem curta de KiriBaku Fantasy Au. Quem quiser ver é só ir lá no perfil dela (ela tem uma história curta chamada Apedrejo de um padre e um cangaceiro que é boa demais). Mas não acabou por aí! Em breve eu pretendo fazer uma fic nesse mesmo universo de fantasia, porém como se fosse uma versão diferente dessa fic curtinha. Aguardem! Vim aqui promover também minha outra história: Defensores de Alguma Coisa que é uma ópera espacial gay e de comédia. Não tem hot, mas é divertidinho para quem quer se distrair e tem a minha versão de Klance lá. Venham se apaixonar por Isaac e Nero. Por enquanto é isso.

Logo, logo chegam mais especiais de O Rei E O Passarinho. Aguardem…

Obrigado por lerem e tenha uma ótima noite!

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