O Confronto (Parte Um)

DESCULPAAAAAAAAA PELA SUPER DEMORA! Gente é sério, desculpa mesmo tive vários imprevistos essas ultimas semanas e ficou foda ter tempo para sentar minha bunda na cadeira para poder escrever. 

Esse é o penultimo capítulo que também será dividido, espero que gostem e Boa leitura. 

Mil perdões se tiver algum erro.


Kansas — Sudoeste de Lebanon.

Onoskelis senta-se na guia e cruza os braços, ela se sente culpada pela forma que Sam foi embora. Ele estava nervoso demais o que torna tudo ainda pior. Não há nada mais perigoso do que um homem que não tem mais nada a perder.

Ela não deveria tê-lo deixado ir, deveria ter o segurado de alguma forma até que ele se acalmasse.

Burra. Pensou ao mesmo tempo em que bate o punho contra o asfalto sujo.

— Onoskelis. — a voz familiar lhe chama e ela levanta-se rapidamente e corre para abraçar Dean.

Ela passa os braços em torno do pescoço do loiro e aperta seu corpo contra o dele, ela tinha se esquecido de como um abraço apertado é bom e gostou de sentir isso por outra vez.

— Dean! Eu fiquei tão preocupada. — ela diz com certo alivio em sua voz.

Ela se afasta e passa os dedos em seu rosto, até o simples toque tornou-se diferente. Mais real.

Dean observa a mulher em sua frente e percebe toda a diferença que a cura lhe proporcionou. Sua pele ruborizada, seus olhos de um azul mais claro, seu sorriso mais singelo. Linda e humana. Dean aproxima sua mão do rosto de Onoskelis e toca levemente no arroxeado um pouco abaixo do seu olho, de imediato, Onoskelis recua sutilmente ao sentir uma fina dor.

— Desculpe. — Dean sussurra e engole em seco.

— Tudo bem. Eu tenho que me acostumar com essa nova vida. — ela o tranquiliza.

Dean tenta sorrir, mas algo em sua mente o impede de fazê-lo. As coisas começaram a ficar diferentes entre eles. Algo em sua cabeça diz que não parece certo o relacionamento dos dois. Onoskelis avalia a expressão séria de Dean e se afasta um pouco.

— O que há de errado? — ela pergunta inocentemente.

Dean respira fundo e desvia os olhos dos seus.

— Nada. — ele mente.

Dean sabe exatamente o que tem de errado, mas decide que não seria a hora de ter essa conversa com a ruiva. Talvez quando tudo isso acabar ele crie coragem de partir o coração da mulher amada.

— Vem, vamos sair daqui. — ele entrelaça seus dedos aos dela e se teletransporta.

Em algum lugar da Escócia.

O vento atravessa as folhas provocando um som suave de farfalhar, o sol quase que imerge atrás das colinas revestidas com finas camadas de gramas de um tom verde surreal. Os raios solares atravessa a copa das inúmeras sorveiras deixando tudo mais aconchegante e belo. Flores coloridas enfeitam a grande campina que acomoda a velha e surrada casa dos Macleod. O ambiente tão florido deixando um ar místico e medieval, Crowley anda calmamente por alguns metros e sobe os degraus consumidos pelo tempo.

O limo lustroso consome a madeira pútrida que sustenta o casebre, o cheiro de bolor e grama molhada invade as narinas do rei do inferno que deixa as memórias lhe inundarem a mente.

Quando criança, Crowley gostava de correr por entre as árvores para que Rowena corresse atrás dele e assim pegá-lo. Era a brincadeira favorita de Fergus, Rowena corria atrás do pequeno menino e o surpreendia com beijos e abraços. Era uma época boa, antes que o desejo pelo poder da magia sucumbisse Rowena.

Crowley desliza seus dedos sobre a madeira descascada e sorri, quando era apenas uma alma condenada no inferno, ele não conseguia lembrar-se direito das suas memórias mundanas, mas com o tempo e cada vez mais adquirindo poder ele conseguiu recuperar boa parte das suas lembranças.

"Mãe, porque você me odeia?"

Crowley para no centro do casebre e leva sua mente até o dia que Rowena disse àquelas palavras que marcou sua essência demoníaca.

"Eu te odeio porque quando olho em seus olhos vejo a mulher que eu costumava ser... Eu te odeio porque quando nasceu, seu pai disse que me amava e daí voltou para sua esposa e sua casa enorme, e quando eu fiquei entre a vida e a morte sobre um tapete, com as coxas sujas de sangue... Eu te odeio porque se eu não o odiasse eu te amaria".

Ele a entendia.

Sabia do porque ela fez o que fez com ele e porque ela o rejeitou, não a culpava sobre nada e ele precisava mostrar isso a ela. Ele saiu da casa e voltou ao ar fresco, materializou o corpo de sua mãe enrolado em seda perolado no centro da campina. Flores exóticas enfeitavam o corpo sem vida da ruiva, os últimos raios de sol pintam o céu com alguns tons alaranjados misturados com o azul escuro da noite que começa a surgir, tons avioletados deixam a paisagem mais bela do que nunca.

— Sinto muito, mãe. — ele sussurra mais para sim do que para a memória de sua mãe.

Por muito tempo, Crowley não conseguia entender o que fizera de errado para ser abandonado pela sua mãe, e por anos a amaldiçoou por tal ato. Tudo o que fez contra si mesmo era um meio de machucá-la, de feri-la de alguma forma. Mas hoje ele está disposto a finalmente dar-lhe o perdão que a ama estilhaçada de Rowena tanto almejava.

Crowley estala seus dedos, e uma pequena chama azulada surge sobre o corpo de sua mãe. O lume quente consome a seda com voracidade tomando e a transformando em cinzas. Crowley observa as grandes labaredas azuis e uma brisa atravessa seu corpo levando consigo as cinzas brilhantes do que fora a bruxa Rowena.

Ela teve um fim digno, por mais que não fosse sua intenção ela agiu como uma verdadeira heroína.

Que descanse em paz.

Bunker dos homens de letras – Lebanon, Kansas.

Sam se aproxima da entrada do bunker e encara a destruição que Samael provocou em sua casa, não sentiu nada. Passou pela entrada em frangalhos e seguiu até o calabouço dos homens de letras, pegou a faca especial e colocou no cós de sua calça. Ele ignora os protestos de seu corpo após a surra que recebeu do príncipe do caos.

Ele não tem mais nada a perder.

Sem planos, sem livro dos condenados, sem bruxa para realizar o feitiço de remoção da marca... Sem esperanças de conseguir fazer a coisa certa. Não sabia o que iria acontecer nas próximas horas e nem se importava. Ele tentaria usar seus últimos recursos para salvar Dean, por tantas vezes seu irmão mais velho o salvou de inúmeros destinos nebulosos e hoje era seu dia de retribuir tal feito. Não podia recuar e nem iria. Se tiver que lutar contra seu irmão ele faria de bom grado.

Sam não iria desistir tão fácil assim.

Ele caminha até dos documentos arquivados dos Homens de Letras a procura de um feitiço, ele pega o arquivo e caminha até a pequenina mesa ao canto do ambiente. Ele passa seus dedos sobre as páginas tentando ao máximo desprezar os protestos de seu bom senso que o alerta para o perigo iminente.

Não seria nada fácil e Sam não pode ignorar que aquele incômodo em seu estômago voltou para lhe atormentar, ele sabe que essa sensação é um sinal que seu sexto sentido manda através de seu corpo avisando o qual perigoso é esse caminho que ele está tomando.

Sem saída.

Sem escolha.

— Eu vou te achar, irmão. — ele diz encarando as páginas. — E vou te trazer de volta para casa, você querendo ou não.

Inferno - Salão do Trono.

— Eu não deveria estar aqui, Dean. — Onoskelis diz enquanto caminha ao lado do loiro que segura firme sua mão.

— Está tudo bem, eles não vão tocar em você, eu não vou deixar. — ele diz e a puxa mais perto de si.

Onoskelis não tem medo do inferno, por séculos viveu nesse buraco caótico e conhece cada pedaço dessas terras diabólicas, mas agora ela teria que ter o cuidado redobrado ao adentrar nele. Ela possui muitos inimigos e agora que voltou a ser humana é muito mais fácil ter sua nova vida ceifada por seus oponentes.

Eles caminham pelos corredores do castelo de forma cautelosa, os demônios os encaravam e observavam Onoskelis como se fosse um pedaço de carne suculento em meio aos leões famintos.

— Ah não! É sério isso? — uma voz grossa e arrastada ecoa pelo corredor fazendo com que Dean e Onoskelis parassem e virassem em direção ao som.

Ao longe, um ser travestido de homem encara o casal com ódio, seus cachos loiros lhe cobriam a testa e sua barba espessa encobria todo o resto de sua face, mas seus olhos avermelhados chamavam toda a atenção. A ruiva semicerra os olhos tentando lembrar-se de onde reconhecia essa voz e esse olhar odioso até as lembranças estalam em sua cabeça.

Amon.

O corpo de Onoskelis enrijece e Dean percebe a tensão que o seus músculos assume, a ruiva cerrou os punhos ao reconhecer o demônio e alcançou a faca especial no cós de sua calça jeans.

— Humana... — o demônio começou a dizer ao mesmo tempo em que avança em passos lentos em direção aos dois. — Como conseguiu essa façanha? — ele a questiona esboçando um leve sorriso incrédulo.

Dean o persegue com os olhos, a cada centímetro que o demônio avança Dean fica mais a frente de Onoskelis, teria que ser mais rápido que ele caso essa conversa fugisse do controle.

— Não é da sua conta, Amon. — ela responde com certa agressividade em sua voz.

O loiro desvia seus olhos cor de carmim e sorri debochado. Onoskelis percebe que ao responder daquela maneira acaba demostrando o seu receio em estar perto dele o que poderia dar vantagem ao demônio astucioso.

— Agressiva... Sempre gostei desse seu gênio difícil. — ele comenta. — Sente saudades de quando éramos próximos? De quando passamos mais de quarenta anos humanos juntos? — ele pergunta a ela com um ar inocente, mas por trás de suas palavras ela conseguia ouvir a perversidade e sadismo sibilando por entre suas falas.

Há muito tempo, Onoskelis caiu nas garras de Amon que procurava uma alma para divertir sua essência maldita e amaldiçoada, assim que bateu os olhos na pobre Onoskelis viu um brinquedo em potencial que suprisse seus desejos doentios. Ele a estuprou, a torturou psicologicamente, a estripou, dissecou entre mil e outras atrocidades. Por muito tempo a pobre jovem sentiu em sua carne as piores sensações que uma alma pode sentir e desejou a fogueira outra vez para que a dor diminuísse apenas um pouco. Não foi fácil, mas ela aguentou por muito tempo até não conseguir resistir a tamanho sofrimento e ser o algoz de outra pobre alma mundana.

Dean franze a testa e percebe que a mulher está imersa em pensamentos, esse demônio a perturbava e Dean não ficaria ali parado sem fazer nada.

— Cara, você sabe que não se pode dar em cima da mulher dos outros? — Dean avança dois passos e entorta levemente seu pescoço estralando seus ossos.

Amon sorri de lado e balança a cabeça.

— Quase esqueci de que estava ai, mau consigo imaginar que você, Dean Winchester, tornou-se um demônio. O caçador tornou-se a caça... Sabe como isso é divertido? — ele pergunta mexendo os dedos inquietantes.

Dean avança mais dois passos e estica sua cabeça em direção a Amon.

— Sabe o que é mais divertido? — ele indaga com sua voz grossa. — Ver a minha Lâmina abrir você da virilha até o pescoço. — ele sorri diabolicamente para o ser, Amon desfaz sua expressão vitoriosa e posiciona-se pronto para atacar, mas a energia de uma áurea poderosa invadiu o ambiente fazendo o ser infernal se recompor em respeito.

Satã materializa-se entre Dean e Amon, o ser duas vezes mais alto que todos ali presentes entremeia seu olhar assassino entre os dois.

— Amon? — Satã indaga. — Por que está aqui? Não deveria estar preparando o exército para a batalha? — ele questionou o seu subordinado.

Amon baixa o olhar e abre a boca para lhe dizer algo, mas concluiu que permanecer em silencio seria a melhor opção.

— Se eu vê-lo importunando os meus aliados e os protegidos do rei, me certificarei de que sua agonia seja pior do que todas as dores que já sentiu. — Satã aproxima-se de Amon que dá um passo involuntário para trás em uma tentativa frustrada de manter uma distancia razoável de seu mestre. — Você sabe como posso ser bem criativo, não é? — ele indaga de forma ameaçadora fazendo o ser balançar a cabeça concordando com a entidade imponente de Satã.

Amon balança a cabeça por uma ultima vez e sai apressadamente do castelo. Satã gira sua cabeça e encara Dean e Onoskelis.

— O que você quis dizer com batalha? — Dean pergunta ignorando o fato de Satã os ter ajudado.

— O inferno entrará em colapso dentro de algumas horas. — Satã explica enquanto caminham apressadamente em direção à sala do trono. — Foi tudo planejado, Ishtar arquitetou tudo ao lado de Samael, eles sabiam que suas mortes despertariam a ira suprema de Lúcifer. Tudo fazia parte de uma profecia, uma profecia idiota. — o ser infernal cospe as palavras com ódio.

— Que profecia? Eu não entendo. — Onoskelis o questiona franzindo a testa.

Satã respira fundo e tenta controlar sua raiva, seu ódio por Ishtar e Lúcifer era tamanha que as chamas de sua fúria poderia ser vista a quilômetros queimando em seus olhos.

— Há muito tempo surgiu um boato de que Lúcifer queria escapar de sua jaula, depois de eras a sua raiva contra a humanidade só aumentou e o fortaleceu. Ele conseguiu sussurrar ardilosas promessas por entre as fissuras de sua prisão e sucumbiu muitos demônios adquirindo muitos adoradores, eles pensam que Lúcifer é o grande salvador e que ele trará uma era de vitórias para o reino infernal, mas... — Satã engole em seco. — Eu sei que ele abomina a raça demoníaca.

— Mas e essa profecia? — Dean reforça a pergunta de Onoskelis.

— Diziam que Lúcifer precisava de quatro seres poderosos que fossem sacrificados em seu nome. E ele conseguiu. Ishtar, Pan, Sophia e Samael.

Dean parou e analisou o rosto de Satã.

— Espere, se ele precisava de seres poderosos, por que escolher Samael e não você? — Dean o questionou.

— Porque eu não sou facilmente manipulável e principalmente não nasci poderoso como eles. Eles eram deuses e eu adquiri poder ao longo das eras aqui no inferno. — Dean esboçou um beicinho e concordou com Satã.

— Que filhos da puta! — Onoskelis sussurrou para si e aperta os passos.

— Mas por que o inferno entrará em colapso? — Dean questionou.

Satã revirou os olhos, odiava ter que explicar tudo, mas sabia que a culpa não era deles. Ele aspira o ar fétido e asqueroso do inferno e sente sua essência negra acalmar-se por enquanto.

— Os duques, assim como o rei Crowley, são os pilares que mantém todo o inferno de pé. Sem esses pilares como acha que uma estrutura poderosa aguentaria? Crowley e eu não conseguiremos manter tudo isso funcionando... — ele encarou os olhos de Dean. — Não sozinhos.

Dean desvia o olhar dos olhos enegrecidos de Satã, infelizmente ele entendeu o que o ser infernal havia insinuado e por um tempo ele havia cogitado em se tornar parte desse mundo que tanto repudiava, mas seus olhos encaram a ruiva ao seu lado e todos esses pensamentos são substituídos por seus sorrisos.

Dean está entre a cruz e a espada o que torna tudo mais difícil.

Satã empurra as portas pesadas do grande salão do trono e vê Crowley no centro conversando com alguns demônios.

— Dean, Onoskelis... Que bom que chegaram. — Crowley saúda os amigos e assim que o faz um tremor forte abala as estruturas de todo o castelo. Onoskelis se desequilibra, mas Dean a segura pelo braço. Satã enruga sua testa e sua pele torna-se incrivelmente vermelha, a raiva transparece em todo o seu couro.

— Não temos muito tempo. — Crowley sussurra enquanto passa seus olhos pela estrutura do salão, ele desvia seu olhar preocupado do teto e olha para o duque. — Satã, quantas tropas temos ao nosso lado?

— Cerca de quarenta legiões demoníacas, meu rei. O resto nos traiu. — Satã diz entre dentes cerrando os punhos e fincando suas enormes unhas contra seu poderoso e praticamente impenetrável couro. — Temo não ser o suficiente para essa jornada, em menos de três dias humanos perdemos inúmeros demônios para Lúcifer, ele está escondido em algum lugar, tentei interceptar alguns traidores, mas Lúcifer é astucioso.

— Tudo bem. — Crowley diz. — Leve-os ao mundo humano e os deixem disfarçados. Não chamem a atenção de maneira nenhuma. Preciso de vocês apostos, pois algo pode acontecer a qualquer momento.

Satã assente e sai pela porta principal.

— Para onde vamos? — Onoskelis pergunta a Crowley.

— Que bom que perguntou... Enquanto estavam fora eu consegui criar um feitiço de localização. — ele materializou um pequeno altar com alguns ingredientes exóticos. — Assim podemos achar Lúcifer e acabar com ele de uma vez por todas.

— Como espera fazer isso? Não precisa ter algo que pertenceu a ele para dar certo? — Onoskelis ressalva fazendo com que o rei infernal arqueie a sobrancelha e sorri.

— Por isso vou usar este item bem valioso. — ele diz e mostra a enorme pena enegrecida por entre seus dedos.

Onoskelis arregala os olhos espantada com o que vê, não conseguia acreditar que Crowley conseguiu uma das penas das Asas de Lúcifer. Ele havia os perdido quando Deus o condenou a Geena, suas asas queimaram com o fogo infernal.

— Como conseguiu isso? — Onoskelis indaga.

Crowley sorri.

— Eu sempre tenho minhas cartas na manga, quando acham que me passaram para trás eu estou a cinco passos à frente.

Onoskelis e Dean se entreolham e dão de ombros.

— Vamos, temos muito a fazer.

Nova Iorque, Estados unidos. - Times Square

O vento atravessa os corpos com violência, multidões de pessoas amedrontadas caminham apressadamente de um lado ao outro tentando ao máximo chegar o quanto antes em suas casas.

Incerteza.

Não há nada mais angustiante do que não saber o que está acontecendo e apenas resta esperar pelo pior. A menos de uma hora houve um alerta em toda a rede de comunicação dos Estados Unidos, um aviso de que a espiões russos assassinaram o então presidente Donald Trump e assim iniciando uma guerra nuclear entre as grandes potências. O governo russo declarou que não tiveram nenhuma relação com a morte do presidente do Grande País Livre, porém os americanos assustados e cegos pela "petulância" da mãe Rússia declararam guerra contra o país.

Em meio à ventania e ao grande tumulto entre o aglomerado de pessoas, repórteres de grandes emissoras tentavam ao máximo repassar os acontecimentos para o país.

— Voltamos agora com a CNN, o pânico se instala sobre a população americana. Donald Trump, recém-eleito como o mais novo presidente dos Estados Unidos foi encontrado morto em um hotel no estado de Indiana. Fontes nos disseram que o corpo foi se encontrava com requintes de crueldades. — a repórter tenta manter uma postura firme, mas o empurra-empurra torna-se um pouco mais agressivo fazendo-a ter que afastar um pequeno grupo de pessoas que estão em sua área. — A primeira ação militar dos Estados Unidos foi por apostos mísseis nucleares que residem em cuba, direcionados para a Ásia. Ela aperta o ponto de transmissão em seu ouvido escutando atentamente as informações da sede da emissora e balança a cabeça concordando. — Acabamos de receber a noticia de que o governo russo ressalva a declaração que deu mais cedo de que não possui envolvimento com a morte de Trump, mas que não aguentará calado toda a calunia proferida pelos Estados Unidos, sendo assim, posicionando mísseis na capital da Síria, em Damasco. — a repórter tentou manter a compostura, mas o medo sobressaiu-se de seu semblante profissional. — Que Deus tenha piedade de nós. — ela murmura antes da conexão finalmente cair. 

 Ao longe, Dean, Onoskelis e Crowley encaram abismados toda a confusão que a guerra contra Lúcifer causou até o momento. Pessoas correm de um lado ao outro em uma tentativa de se juntar a suas famílias antes que um desastre aconteça. Apesar de Lúcifer ter perdido seu receptáculo, ele ainda tinha conseguido plantar a semente da discórdia no mundo humano. 

 — O que estamos fazendo aqui? — Onoskelis pergunta observando o caos em que Nova Iorque está mergulhada. 

 — O feitiço nos trouxe para cá. — Crowley responde intrigado. 

 — Ele está aqui. — Dean diz sentindo uma áurea estranha e poderosa aproximar-se deles. A ventania aumenta e os alarmes de alerta dos mísseis cessaram de uma forma gradativa, uma densa camada de névoa surge cerca de uns metros à frente, entre dois grandes prédios. Um homem loiro, alto, caucasiano emerge da névoa espessa que surge sob seus pés, seu nadar calmo captura os olhares de quem passa. Dean cerrou os punhos ao observar o homem que lhe encara com um olhar desafiador e um meio sorriso cínico sobre os lábios.

— Lúcifer. — Crowley vocifera o nome do ser mais temido da bíblia. Lúcifer sorri e estufa o peito sentindo todo o seu poder crescendo gradativamente em sua essência angélica. Raios e trovões ressoam pelo céu iluminando o cenário caótico em que Nova Iorque se encontra. A sombra de grandes asas danificadas surge através da névoa, o escarlate lustroso substitui o azul claro de seus olhos.

— Olá crianças, que tal começarmos a brincadeira?


E então? Espero que tenham gostado e Comentem e votem! Isso me ajudaria muito. Bjus e até o próximo. 

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top