Matando Falsos Deuses
OIIIIIIIIIII GENTE! Tudo bem com vocês? Espero que sim.
E aí? Como foram o Enem de vocês? Espero que todos tenham ido bem. Passando para deixar um capitulo fresquinho para vocês ( terminei agora de escrever kkk) Espero que gostem e votem e comentem por favor. Isso vai me ajudar bastante. Me perdoem se tiver algum erro. Boa Leitura.
O clarão diminuiu gradativamente, a visão de Dean voltou lentamente, ele se manteve em pé e tentava entender o que acabara de acontecer. Quando a luz finalmente se apagou, Dean passou seus olhos sobre os seus aposentos e encarou Onoskelis jogada ao chão desacordada. Ele a pegou nos braços e cobriu seu corpo desnudo com um fino lençol depositando-a sobre a cama. Dean tocou-lhe o rosto, ela estava serena como se estivesse presa em um sono profundo.
Seu corpo deu um solavanco e seus olhos abriram bruscamente revelando o âmago sombrio do seu ser que logo se dissipou e o azul ciano voltou ao seu lugar. Ela levantou assustada.
– Você está bem? – ele pergunta demonstrando preocupação. Ela parecia frágil, parecia humana.
Onoskelis começou a recobrar a consciência e focou seus olhos em Dean, ela estava assustada, Dean conseguia sentir o medo que ela exalava. Ela levantou-se em um pulo e correu para pegar o seu vestido que estava jogado ao chão.
– O que foi? – ele perguntou. Ela colocou apressadamente o vestido e parou em frente à Dean para que ele subisse o zíper.
– Acho que o que eu temia... Acabou de acontecer. – sua voz soou baixa e distante enquanto olhava em direção a porta.
– O que aconteceu? – ele perguntou curioso arqueando a sobrancelha. A ruiva virou-se para encará-lo, seu rosto estava sério.
– Lúcifer... Lúcifer escapou da jaula.
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Caos. Depois da misteriosa luz surgir do nada, Crowley saiu da sala do trono e se assustou com tamanha desordem em seu castelo. Ele engoliu em seco, pois precisava manter-se firme perante aos seus servos.
Demônios, almas e todo tipo de ser maligno corriam de um lado ao outro desnorteados e confusos. A luz não apenas os cegou temporariamente como também matou muitos demônios de baixo escalão.
Os enormes e sombrio corredores do castelo estavam abarrotados com com seus soldados. Muitos tinham grandes ferimentos, suas orbitas soltavam fumaça como se fossem brasa. Crowley caminhava por entre eles, seus passos eram lentos, porém firmes. O maior de seus pesadelos tinha acabado de se tornar realidade, ele conseguia sentir o poder de quem causou tal explosão, ele já tinha sentido há alguns anos atrás e desejou nunca sentir novamente.
Lúcifer
Crowley balançou sutilmente sua cabeça espantando esse pensamento quando avistou Onoskelis e Dean no final do corredor.
– Majestade! – a ruiva chamou por Crowley e antes que continuasse ficou espantada ao ver inúmeros demônios mortos.
– Vocês estão bem ? – Crowley pergunta preocupado. Onoskelis e Dean assente com a cabeça. A ruiva andou até o outro lado do corredor e olhou alguns corpos que estavam espalhados sobre o chão.
– Eu não sabia que isso iria acontecer... – ela sussurrou para sim, porém Crowley ouviu e franziu a testa intrigado.
– Como é? – ele perguntou referindo-se a Onoskelis que arregalou os olhos e se xingou mentalmente por ter falado demais. – Você sabia que isso iria acontecer? – Crowley perguntou um pouco nervoso, ele estava intrigado para saber qual seria a explicação de dela.
Ela se levanta, ainda encarando os corpos, engole em seco. Ela não conseguia olhar nos olhos de seu mestre.
– Eu- Eu desconfiava. – por fim disse em um tom baixo e gaguejando. Ela se virou para encarar seu rei que semicerrava os olhos pensativo.
– Você me traiu. – ele disse como se não quisesse acreditar.
– Ei ei ei... – Dean ficou entre os dois. – Ela não te traiu, Crowley. Ela só desconfiava daquela Ishtar
– Ishtar? – seu olhar se fixou em Onoskelis que praticamente se escondia atrás de Dean. – E por que não me disse? Por que não me avisou?! – Crowley disse exaltado, suas palavras era uma mistura de raiva e decepção.
– Eu não queria causar intriga! Precisava de provas concretas das ações dela. Se eu dissesse algo contra uma Duquesa infernal e isso não fosse verdade, eu estaria morta. Precisei ser cautelosa. – ela tentava se defender. Crowley balançou a cabeça.
– Você acha que eu não iria acreditar em você? Onoskelis, temos uma história longa juntos... Eu te tirei daquele buraco, pois eu vi potencial em você e desde então você se mostrou mais que uma serva leal, você se mostrou uma amiga.
Onoskelis apertou os olhos, ela se sentia o ser mais idiota do mundo por ter escondido tal coisa de Crowley. Com medo de se comprometer, ela acabou abalando a sua amizade com Crowley.
– Eu sinto muito. – ela sussurrou para ele enquanto sua mente vagava em seus pensamentos.
Crowley respirou fundo, por mais que as ações de Onoskelis tenham causado tamanha catastrofe, Crowley não sentia que ela havia feito por mal, e talvez ela estivesse certa.
– Tudo bem... – ele passou as costas da mão na testa limpando uma fina camada de suor que se encontrava ali. – Não significa que eu não esteja irritado, mas olhando para a nossa história não tem como não te perdoar.
Ele diz olhando no fundo dos olhos da ruiva que o encarava de volta com um olhar surpreso. – Que isso não se repita. Chega de segredos, qualquer coisa que achar ser importante, não hesite e me conte. – ele disse autoritário
Onoskelis suspira aliviada e sorri de lado.
– Você tem a minha palavra, majestade. – ela disse abaixando levemente a cabeça.
– Me chame de Crowley de agora em diante. – ele diz e Onoskelis assentiu com um leve sorriso nos lábios carnudos.
O seu coração negro quase explodiu de medo, ela pensara que Crowley não entenderia suas ações. Tudo que ela fez foi para o bem de seu amigo, ela devia muito a Crowley, pois ele a salvou de sua agonia eterna no Abismo dos pecadores. Enquanto ela sentia sua carne queimar na lava escaldante, Crowley a olhou nos olhos e instantaneamente tiveram uma conexão. Ele a salvou de sua penitencia e ela era muito grata por isso.
– O que faremos agora? – ela perguntou. Crowley fez um movimento sutil com a cabeça para que ela e Dean o seguisse.
– Vou invocar Satã e Sophia, sei que os dois não tiveram nada haver com esse motim e são os únicos em que podemos confiar... Juntos pensaremos em uma forma de achar Lúcifer e capturá-lo novamente.
– Capturar? – Dean indagou. – Não iremos capturar ninguém... Eu irei matá-lo! – Dean diz sombriamente pegando Crowley e Onoskelis de surpresa.
– O que? – Crowley diz franzindo a testa.
Dean serrou o maxilar enquanto sua mente vagava por entre suas terríveis lembranças com a Estrela da manhã.
Lúcifer não era apenas uma pedra no sapato de Dean, como uma ameaça ao equilíbrio, ele havia feito tantas coisas ruins com Dean e principalmente com Sam, essa era a oportunidade perfeita para Dean acabar com esse ciclo de uma vez por todas.
– Há muitos anos eu desejo matá-lo e agora... – Dean encara a marca que latejava em seu braço direito, e depois volta o seu olhar sobre Crowley e Onoskelis. – Eu sei que posso destruí-lo. – ele conclui entre dentes, sua raiva era visível, Lúcifer foi um erro de muitos anos a trás, uma consequência de um grande erro dos irmãos Winchester e que hoje ele poderia ter a chance de finalmente conserta-lo.
– Eu vou matá-lo, mas antes eu tenho uma coisa para fazer. – Dean deu as costas para os dois demônios e saiu do inferno sem dar maiores explicações.
Lebanon, Kansas.– Bunker dos Homens de Letras.
Trak! O machado partia o enorme pedaço de tora em dois, por mais que aquele tronco já estivesse cortado ao meio Sam simplesmente não conseguia parar de golpeá-lo. Um... Dois... Três... Quatro. Ele atacava aquele simples e inocente pedaço de madeira como se ele fosse um daqueles membros da família Styne, como se ela tivesse matado Charlie. Infelizmente Sam sabia que no fundo a verdadeira culpa era apenas dele mesmo, foi ele que envolveu a pequena ruiva em toda essa sujeira.
Ele pegou o que restou do pobre tronco e pôs sobre a pira pronta, o pequeno corpo enrolado em um fino lençol branco, Sam pegou o isqueiro e jogou contra o querosene. Em poucos segundos o que fora um dia a garota ruiva e nerd, que por um golpe do acaso tornou-se mais que amiga, uma irmã, agora não passava de cinzas jogado ao vento.
Uma lembrança eterna da enorme lista de pecados de Sam Winchester.
Shreveport, Louisiana. – Casa dosStynes.
O ronronar do Impala ecoou pela estrada principal de Shreveport, Dean poderia muito bem ter se tele transportado, mas ele não queria apressar as coisas. Ele teria muitas coisas importantes para decidir daqui para frente, mas primeiro ele precisava resolver um problema chamado Styne.
Por mais que Dean fosse um demônio temido, ele não conseguia evitar sentir ódio quando soube o que fizeram com Charlie. Ele conseguia se lembrar da pequena ruiva que vivia falando de coisas nerd, que muitas vezes ele não entendia, mas ele gostava dela. Ela não merecia morrer.
Ao virar a esquerda entrando em uma rua residencial, Dean escuta o apitar da sirene e avista pelo retrovisor uma viatura da policia local. Ele respira fundo e encosta o carro.
– Algum problema, policial? – Dean disse desinteressado enquanto um homem de aproximadamente quarenta anos, chega perto da janela do motorista.
– Carteira e registro. – ele pede sem meias palavras enquanto empurra seu óculos escuro para mais perto dos olhos. Dean sorriu debochado e lhe entregou os documentos.
– Ashley J. Williams? – o policial perguntou intrigado.
Dean sorriu.
– Pode me chamar de Ash.
O policial se afastou um pouco do carro.
– Saia do carro, Ashley!
Dean olhou pelo retrovisor e percebeu que o parceiro do policial estava rindo de um jeito estranho, sentindo o cheiro das suas intenções Dean decidiu entrar em seu jogo.
– O que foi? Eu não estava correndo, estou sóbrio... Quase sóbrio na verdade, então por quê disso?
– Sua lanterna traseira está quebrada. – ele disse debochado. Logo em seguida o parceiro bateu com força o cassetete quebrando a lanterna do Impala.
– Ei! – Dean advertiu.
– É uma infração. – assim que o policial terminou de falar o seu parceiro quebrou outra lanterna irritando mais ainda Dean.
– Seu filho da puta! – que partiu para cima do homem, mas o policial o jogou contra o carro.
– E uma tentativa de agressão ao um policial. Parece que vamos ter que levá-lo até a delegacia, meu rapaz. – Dean poderia ter facilmente degolado os dois idiotas, mas ele sentia que os dois sabiam de algo sobre a família Styne. Então apenas deixou ser levado pelos dois seres babacas que não sabiam com quem realmente estavam mexendo.
Delegacia de Shreveport -Louisiana.
– Ozzy Osbourne, Lemmy Kilmister, Freddy Mercury. Caramba... – o oficial jogou as falsas identidades de Dean sobre a mesa. – Disseram que você era profissional, mas...
– Quem disse isso? – Dean perguntou sério, o policial engoliu em seco e tamborilou os dedos sobre a mesa em seguida fechando o pequeno estoque de documentos falsos de Dean.
– Quem faz perguntas aqui sou eu. – ele disse fazendo Dean serrar o maxilar, a marca estava pinicando em seu braço. – Por exemplo, você tem dezessete RGs falsos e um porta malas com armas, facas e estrelas ninjas. Quem é você, cara?
Dean sorriu sombriamente enquanto olhava no fundo dos olhos do policial.
– Sou o cara que vai sair daqui a uns... Trinta segundos.
– Sim. Tá bom. – o policial desdenhou.
Dean, ainda olhando diretamente para ele se aproximou da mesa e empurrou lentamente a caneca porta caneta da mesa do policial. O policial olhou para a caneca quebrada e as canetas espalhadas ao chão e depois encarou Dean.
– Quanta maturidade. – ele suspirou e se levantou para poder recolher a obra de arte de Dean, enquanto ele estava agachado, Dean olhou para os lados e de súbito golpeou forte o queixo do homem que se desequilibrou e antes de cair, Dean o segurou pelo braço fazendo-o cair de costas enquanto ele prendia seu braço em uma chave de perna.
– Chaves? – Dean pediu calmamente.
O policial tentava se desvencilhar, porém em vão, Dean começou a apertar cada vez mais o braço do pobre desgraçado que sentiu os lamentos dos ossos de seu braço, em meio a isso ele percebeu que Dean não estava de brincadeira então levantou seu outro braço, com dificuldade, e lhe entregou as chaves que tanto queria. Dean segurou a chave e antes de soltar o policial ele desferiu um chute forte com o intuito de desmaia-lo, porém sem conseguir saber direito sobre o tamanho de seu poder, Dean acabou lhe afundando o crânio espalhando sangue, ossos e cérebro pelo chão.
Ele abriu as algemas e saiu da pequena sala, encarando um corredor ele conseguia ouvir alguém falando ao telefone.
–... Ele estava dirigindo um Impala 67, como você disse... – Dean se aproximou da sala, cuja porta estava aberta, o homem estava de costas olhando pela janela. – Claro. Vou fazer isso.
– Com quem estava falando? – Dean perguntou assustando o homem que deixou o celular cair no chão.
Dean deu um passo à frente e o homem deu dois para trás, ele sentia o cheiro podre da alma corrupta do homem em sua frente, a marca gritava por sangue e Dean não perderia a oportunidade de saciá-la. Ele embainhou a Primeira Lâmina fazendo o homem estremecer de medo.
– Eu... Ninguém.
Dean se aproximou do homem e o jogou contra a parede pressionando a Primeira Lâmina contra a sua garganta.
– Ninguém? – ele semicerrou os olhos e em um movimento rápido golpeou a têmpora do sujeito com força usando o cabo da Primeira Lâmina. – Isso é por mentir para mim. E isso... – ele golpeou o queixo do homem fazendo-o cuspir sangue na parede branca. – E por achar que eu sou idiota. Agora... – ele apertou ainda mais a Lâmina contra o pescoço do policial ao ponto que um pequeno filete vermelho começou a manchar o colarinho do pobre idiota. – Com quem estava falando?! – Dean urrou para o homem que arregalou os olhos de medo.
– Monroe Styne. Ele disse que se eu te visse, era para trazê-lo para cá... E ligar para ele.
– Hum... Monroe... Onde eu posso achá-lo? – ele perguntou.
– Você não pode ir atrás dos Stynes. Essa cidade é deles. Eles são praticamente deuses aqui. – o homem rebateu entre dentes.
– É... – Dean semicerrou os olhos e sorriu debochado. – Eu mato deuses. – ele disse com a voz grossa e de imediato fincou a Lâmina no peito do policial que gritou, mas seus gritos foram calados pelo sengue em sua garganta fazendo-o engasgar e morrer.
Dean saiu caminhando dali rumo a um destino sangrento, definitivamente os Stynes estavam ferrados.
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O vento gélido da noite arrepiava a nunca do homem alto de terno preto, já passara da meia- noite quando seu chefe lhe pediu para que fizesse a ultima ronda no perímetro do lado de fora da grande mansão dos Stynes.
Ele saiu e parou a alguns metros perto da casa, no meio do enorme jardim e olhou ao redor, o silencio imperava ali apenas algumas corujas e grilos quando o craquelar de folhas secas chamou lhe a atenção. O homem franziu a testa e pegou a ponto 45 de sua cintura, seu coração martelava apesar de sentir que talvez fosse apenas um bicho, como da ultima vez. Ele se aproximou perto das arvores e encarou a escuridão por longos dez segundos até que seus sentidos relaxaram e ele guardou a arma. Quando ele se virou para voltar para a mansão ele sentiu uma dor intensa no seu pescoço, algo quente e viscoso se espalhou pelo seu terno, seus joelhos bateram de encontro ao chão e a ultima coisa que ele conseguiu ver foi um par de olhos negros.
Dean andou pelo jardim e encarou a porta da grande mansão dos Stynes.
Antes de entrar sentiu olhos sobre suas costas e antes de se virar disparos foram ouvidos. Dean virou-se e encarou seu tórax que sangrava e sorriu para os dois homens em sua frente, ele avançou golpeando na cabeça o primeiro que morreu na hora em seguida segurou o outro segurança pelo colarinho e fincou a Lâmina em seu abdômen e a puxou para cima abrindo uma enorme fenda derramando algumas viseiras.
Dean empurrou lentamente as enormes portas duplas e adentrou a mansão, as luzes estavam apagadas, porém Dean sentiu movimentação no andar de cima e apenas esperou. As luzes se acenderam de repente e homens fortemente armados desceram as escadas mirando em Dean. Um homem velho de terno com cor neutra desceu as escadas e sorriu ao ver Dean.
– Dean Winchester! – ele disse fingindo animação, ele desceu mais alguns degraus e parou a poucos metros de Dean que apenas observava seus movimentos. Antes que ele fizesse algo contra o velho em sua frente, homens seguraram seus braços o imobilizando. – Bem-Vindo à minha humilde casa.
Dean foi levado para o andar de cima e preso com hastes de ferro em uma maca cirúrgica, ele virou sua cabeça para o lado e encarou uma mulher vestida de enfermeira, suas vestes não eram dessa época, mais antiga como nos anos quarenta. Ela encarou Dean de volta e sorriu diabolicamente, Dean passou seus olhos sobre o ambiente, era uma espécie de sala cirúrgica, com utensílios e equipamentos.
– Acho que me esqueci de me apresentar... Sou Monroe Styne, muito prazer. – ele cumprimenta Dean com um falso sorriso no rosto.
– Idem. – Dean apenas responde.
– Eu apertaria sua mão, mas... – ele olhou para suas amarras e riu. – Tenho que dizer que estou impressionado com o jeito que você entrou aqui, todo determinado, eu compraria ingressos para esse show. Não achou que isso funcionária, achou? – ele perguntou pacientemente.
– Geralmente funciona. – Dean disse entrando em seu jogo.
– Então, acho que sabe o que vem depois. – ele disse calmamente.
Dean olhou para ele e depois para a enfermeira que limpava um bisturi.
– Você vai jogar "Operação".
– É meu jogo preferido! – Monroe disse animado.
– Não faça isso. – Dean alertou seriamente.
– Bem, filho, nós já passamos da fase de negociação. – Monroe rebateu.
– Não. Essa marca no meu braço... – Dean levantou sutilmente o braço e Monroe encarou o símbolo da eternidade de Dean. – Significa que eu não posso morrer. Não estou negociando. Se me matar, eu volto e vocês vão todos morrer.
– E o que acontece depois que te soltarmos? Você vai só seguir pela estrada? – ele perguntou curioso.
– Não. – Dean disse arqueando a sobrancelha.
– Sua história é boa e espero que esteja certo, porque um homem que não morre é um rato de laboratório perfeito.
Quando Monroe terminou de falar a enfermeira amordaçou Dean com uma tira de couro.
– Tudo certo? Vamos abrir essa Piñata. – ele brincou e pegou o bisturi posicionando na altura do tórax de Dean.
Dean forçou seu braço direito ao máximo fazendo as hastes de ferro ceder, Monroe tentou segurar Dean, mas era tarde demais. Ele segurou Monroe pelo braço e desferiu uma cabeçada forte no nariz do velho que caiu para trás. El forçou seu outro braço se soltando por completo, um homem jovem entrou correndo na sala e avistou Dean, sem pensar duas vezes ele atacou, porém Dean foi mais rápido e desferiu um golpe, com o bisturi que Monroe deixou cair, em sua garganta fazendo o homem cair para trás tentando inutilmente estancar o sangue que escapava pelo enorme rasgo.
Dean saiu da maca e a enfermeira correu em sua direção gritando com uma enorme seringa em mãos, Dean segurou sua mão direita desviando a rota da seringa e jogando a mulher contra a maca com violência, ele tirou a injeção de suas mãos e a fincou no olho esquerdo da enfermeira que começou a agonizar e finalmente morrer.
Monroe se arrastava com dificuldade, ele viu a porta entreaberta e tentou alcança-la, porém foi impedido por Dean que o levantou pelo colarinho e o jogou contra a porta de aço inoxidável.
– Você tirou a vida de alguém importante para mim. E agora eu vou tirar tudo de você. – ele sussurrou a ultima parte fazendo Monroe arregalar os olhos antes de Dean quebrar seu pescoço.
Dean olhou ao seu redor e viu o estrago que fez os corpos espalhados por toda casa era algo que faria testar a sanidade de qualquer pessoa, ele esfaqueou, mutilou e despedaçou todos aqueles que tentaram matá-lo em vão. Ele sabia que faltava uma pessoa e ficaria feliz em esperá-la, ele se sentou em uma das poltronas que não estava suja de sangue e repousou a Primeira Lâmina em seu colo e ali... Ele esperou.
– Olá?! Pai?! – uma voz surgiu no hall de entrada da casa. Dean se levantou, seu rosto e suas mãos estavam banhados com sangue, ao entrar na sala o homem alto, caucasiano encarou assustado, os pedaços dos corpos que um dia fora seus parentes.
– Eldon não é? – Dean perguntou assustando o homem que apontou a arma para seu tórax. Eldon nada diz. – Estava te procurando. – Dean conclui.
– Ah, é? E por que?... – ele perguntou desafiando Dean. –... Espere. Não esta com raivinha por causa da... Como era o nome dela? – ele perguntou cínico.
– Charlie. O nome dela era Charlie.
– E bem... A chucky. Ela ganhou o que merecia... – ele abaixou a arma e depositou ela sobre a mesa de centro. – Quer saber como eu acabei com ela? É uma história engraçada...
– Cala a boca. – Dean o cortou bruscamente.
– Vamos direto ao ponto, então? Você deu sorte hoje, eu acabei de fazer alguns pequenos upgrades. – ele disse enquanto arregaçava as mangas e mostrava uma enorme cicatriz que dava a volta em toda a extensão do seu braço. – E meu pai...
– Seu pai está morto... Assim como todos os seus irmãos bizarros. Então pode guardar o seu discurso dos... Três corações, dois baços, sete mamilos paras mulheres ou para os caras... Eu não julgo. – ele sorriu debochado. – Mas mesmo com tudo isso, você só tem um cérebro.
Eldon engoliu em seco e deu de ombros tentando não transparecer sua apreensão.
– E daí?
Antes que ele tentasse formular qualquer frase idiota, Dean jogou a Primeira Lâmina em sua direção fincando-a no meio da testa de Eldon que caiu ao chão como um tronco oco.
Dean caminhou até o corpo de Eldon e arrancou a Lâmina limpando-a no terno caro do corpo vazio. Dean não olhou para trás, sua essência demoníaca estava saciada e agora que um problema estava resolvido ele teria que pensar em como iria resolver outro.
Matar Lúcifer.
Espero que tenham gostado e vejo vocês no próximo capítulo.
Bjus
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