Última esperança
Leonardo (Leo):
— Mas você tem certeza? Essas luzes no céu são mesmo chamadas de estrelas? — Com uma de suas mãos entrelaçada na minha e com um cobertor cobrindo a gente, não deixando o frio nos abalar, ela pergunta com os olhos brilhando, sem tirá-los das milhares de luzes acima da gente.
— Sim, são chamadas de estrelas, elas estão milhares de quilômetros distantes da gente — falo encostando sua cabeça em meu ombro — mas tem uma coisa muito legal, quando você vê uma delas caindo com uma cauda brilhante, você faz um pedido e ela realizará! — Ela continua olhando para o céu noturno.
Sinto um leve aperto no coração, queria a atenção dela para mim, apertei de leve sua pequena mão embaixo do cobertor e com um sorriso de canto voltei meu olhar para o céu também, afinal, eu entendo o quão magnífico ele é para conseguir tirar a atenção dela de mim.
— Mas infelizmente eu não tive a sorte de ver uma até ho...
— Leo! Ali, ali! A estrela com cauda! Precisamos fazer um pedido não é! — Ela fala dando um pulo, estava muito animada por ter encontrado uma.
— É! Antes que ela suma! Temos que fazer um pedido! — Me levanto também, era a primeira que eu tinha visto em toda a minha vida! — Fecha os olhos e deseja o que você quer que se realize!
Ela para de dar uns pulinhos, entrelaça seus dedos e os aproxima de seu peito, fecha seus olhos, abaixa sua cabeça, com um sorriso doce, ela faz seu desejo:
— Eu desejo ter papais e que Leo seja adotado comigo algum dia! Que sejamos uma família muito feliz e cheia de amor! Por favor, estrela com cauda, quero fazer parte da mesma família que o Leo e nunca quero me separar dele!
Quando ela fala isso, eu fico sem reagir, sempre afastei os adultos da gente, mas ela quer ter uma família e que eu esteja nela também, nossa família! Será que existe algum adulto que queira nos adotar nesse mundo? Ela me olha com um sorriso e pega na minha mão "Nunca iremos nos separar certo Leo? ", ela fala com o tom mais alegre que ela sempre conseguia dar.
— Sim, jamais iremos nos separar, eu prometo.
Assim sentamos novamente, a cubro e ela encosta sua cabeça mais uma vez em meu ombro. Não passou tanto tempo e ela adormeceu, a deito em meu colo e fico olhando as estrelas por mais algum tempo, pensando sobre o pedido dela.
— Espero que exista alguém que nos queira, não somente um de nós dois, eu realmente não quero te perder — falo baixinho dando carinho na cabeça dela, a mesma da um sorriso e se aconchega mais em meu colo, realmente é muito fofa.
Ver ela toda sorridente deitada em meu colo me faz ficar feliz, aquilo era realmente o que eu precisava ter. Fico dando carinho nela até que uma brisa gelada entra pela janela me fazendo tremer um pouco. Não querendo que ela ficasse doente, a pego no colo e a coloco em sua cama, fecho a janela e antes de sair dou um beijo em sua testa, desejando uma boa noite de sono.
Fecho a porta de seu quarto e vou indo de fininho para o meu, não podia acordar a velha bruxa, o pior era que eu tinha que passar pelo quarto dela para chegar no meu. Quando estava quase chegando no meu quarto, ouço uma porta abrir, era ela! A bruxa acordou! Ela me viu!
Fico paralisado atrás de um vaso enorme que tinha no corredor, ela passa por mim e vai para o banheiro, dou um suspiro de alívio e entro em meu quarto. Deito em minha cama vendo as estrelas pela janela, dou um sorriso pensando no que tinha acabado de acontecer, fico pensando nisso até que adormeço.
— Não! Por favor! Não! Me deixa me despedir pelo menos do Leo! Por favor! Por favor! — Foi a primeira vez depois de muito tempo que eu a vi chorar tanto assim. — Leo! Leo!
Ela chamava meu nome, eu tentei a alcançar, mas a diretora me segura não deixando eu ir até ela. Isso só pode ser um pesadelo, não é real isso, eu não consegui protegê-la o suficiente!? Estão a tirando de mim!
— Lylia! Lylia! Por favor, não a leve! — Falei olhando para a mulher que a puxava para a porta principal do orfanato. — Por favor se quer levá-la me leve junto! Não nos separe! Por favor!
A mulher não fez questão para o que eu estava dizendo, comecei a chorar, entrei em desespero, ela vai tirar a Lylia de mim, vai tirar o bem mais precioso de minha vida! Eu não quero! Não posso deixar isso acontecer!
— EU PROMETI A ELA! POR FAVOR NÃO A TIRE DE MIM! — Gritei, supliquei, meus olhos borravam minha visão da minha pequena Lylia, as lágrimas não me deixavam ver nada.
Com toda a força que eu tinha, me solto da diretora e vou correndo até ela, estico a minha mão e a Lylia faz o mesmo, não queríamos nos separar, isso nunca passou em nossas pequenas cabeças.
— LEO! LEO! EU NÃO QUERO IR SEM VOCÊ LEO! — Ela gritava tentando sair da mão daquela mulher que dava um sorriso irônico, parecia que sentia prazer em ver nosso sofrimento.
— LYLI! — falei quase alcançando sua mão, mas a diretora me pegou de novo me fazendo cair de cara no chão.
Olho para frente e a única coisa que eu conseguia ver era a cara de desespero que ela estava fazendo. Ela estava chorando, gritando meu nome, eu fazia o mesmo, pedia para meu corpo me dar a força que eu tive antes para sair das mãos da diretora e correr atrás dela, mas a única coisa que eu conseguia ouvir era o som de um carro sendo ligado e o portão se abrindo.
— Lyli! — Acordo chorando, com uma mão esticada para o teto, mas uma vez tendo os mesmos tipos de sonhos.
Fecho a mão esticada e a trago até meu rosto, tampando os meus olhos, não conseguia parar de chorar. Sempre os mesmos sonhos, todas as vezes começando por uma das minhas lembranças com ela e terminado com aquele dia.
Olho para o lado, a luz da tela do monitor quase me deixa cego, me levanto meio atordoado e vou até ele. Em pé coloco minha senha e desbloqueio o mesmo, vejo a aba que estava aberta "Categoria letra L dos nomes dos moradores da região sul de Paris. ".
Suspiro, já era a quinta vez que estava vendo essa lista, faz uns 5 anos que ganhei esse computador e o que eu mais pesquiso são os nomes dos moradores de Paris, fico perdido na categoria L, sempre em busca de seu nome, mas sempre aparece mais uma a cada ano. Se eu me lembro na primeira vez que eu pesquisei, tinha 5 de você, Lylia. Hoje já tem mais 10.
Realmente já não sei mais se vou conseguir te achar, cada vez que abro essa categoria, mais nomes igual ao seu aparecem, escritos iguais ou diferente. Eu nem sei qual sobrenome te deram, não tenho nem como ir de casa em casa perguntando de você, não moro nem ai mais.
Com a decepção tomando conta de mim, eu desligo o computador, vou até o banheiro e jogo água no meu rosto, não para me acordar e sim para ajudar a parar minhas lágrimas.
Sento na minha cama, com a toalha em minhas mãos, olho para o criado mudo e pego meu celular, quatro horas da manhã, domingo. Suspiro, quem acorda quatro horas da manhã em pleno domingo? Eu, por causa de um sonho que acabou em uma tragédia.
Vejo que tem notificações de mensagens, penso que pode ser um dos meus amigos, vai saber que um deles decidiu acordar cedo ou virar a noite jogando. Mas era meu pai, uma mensagem dele de 6 horas atrás, me desejando uma boa noite.
Meu pai Mike sempre foi o mais emotivo de casa, era o que mais demonstrava emoção aqui, mas não ficando tão a frente do meu outro pai e de mim. Dou um sorriso e respondo agora com um bom dia, provavelmente eles estão dormindo mais grudados que chiclete, nem parece que já faz 13 anos de casados, admiro eles continuarem com os mesmos hábitos de fofura um com o outro, mesmo que as vezes seja irritante de mais.
Desde o dia que eu aceitei fazer parte da família eles tem me tratado muito bem, penso que eu tive sorte em ser adotado por eles, afinal sempre me apoiaram em tudo e me consolavam quando eu precisava. Sinto algo passando entre as minhas pernas, me assusto, mas sabia o que era. Era minha gata, Lady.
Lady era uma gata muito carente, pelo menos comigo, já com os meus pais ela era metida e sempre se fazia de difícil. Eu a encontrei na rua, encolhida em um canto, atrás de algumas caixas e umas latas de lixo. Ela era pequena, estava toda suja, tremendo e miando sem parar. Sem pensar duas vezes a peguei, passei em um petshop, comprei tudo, desde a caixa de areia até a coleira dela, shampoo e tudo mais.
Faz acho que 3 anos que cuido dela, em troca ela sempre foi leal a mim, sei o que ela quis dizer quando passou entre minhas pernas, ela está querendo que eu volte a dormir. Pego ela no colo e fico fazendo carinho, gosto do peso que ela coloca em meu colo, é reconfortante.
Enquanto satisfazia minha gata com meus carinhos, escuto duas batidas na porta, dou uma olhada e de leve ela vai se abrindo. Eram meus pais, se estão acordados a essa hora, então temos coisas para conversar, coisas bem sérias pelo visto.
— Filho? Podemos ter uma conversinha com você? — Um dos dois me pergunta com uma voz de preocupação. Mesmo sabendo que eu não fiz nada de errado isso me deixa um pouco aflito.
— Mike você está dando desespero para ele, você sabe que não é algo tão sério assim — Vejo meu pai abrindo mais a porta e entrando, deixando o outro indignado, mesmo eu sabendo que eles são um par perfeito, as vezes eu me pergunto se eu estou errado.
— Antes de vocês começarem a brigar logo de manhã, pode me dizer que assunto vocês têm a tratar comigo? Ainda é cedo para me encher de preocupações desnecessárias — falo cortando o drama que meu pai Mike iria fazer — vocês sabem que eu tenho uma prova na segunda para me preocupar — digo mesmo sabendo que isso é só um meio de tentar fugir de assuntos sérios, afinal, nunca estudei para nenhuma prova e sempre tiro notas boas.
Ainda de mal humor, meu pai Mike se senta em meu lado, fazendo o outro se sentar do meu outro lado, eles se encaram. Já não estou gostando disso, dependendo de quem iria falar, já sabia que eu fiz alguma coisa errada. Tento tirar da minha memória se eu fiz algo errado ou não, mas sem sucesso, sempre segui as regras e tudo mais, não tem o que eles brigarem comigo.
— Filho — Mike fala, me fazendo dar um pulo. Se é ele, então não é tão sério assim. — Você... Você já desistiu de tentar achar a sua amiga?
Essa pergunta me surpreendeu, será que eu deixei tão claro que eu estou desistindo aos poucos para eles? Não queria que fosse assim, mas cada ano que passa, está sendo mais difícil tentar ter alguma chance de encontrá-la.
— Vocês sabem, não queria que fosse assim, mas tentando achar alguém de outro país é mais complicado do que eu pensei — solto um suspiro — a cada ano que passa está cada vez mais difícil, na verdade tenho uma chance mínima de encontrá-la e ela ainda se lembrar de mim, nem uma foto eu tenho dela, nem sei como ela está agora.
Minha fala sai em uma forma de desânimo, eles sabiam que eu estava certo, eu realmente não sei como ela está agora, muito menos sua aparência, nem lembro direito como ela era, afinal já faz mais de 13 anos desde a última vez que eu a vi.
Não queria chorar na frente dos meus pais, afinal fiz dela meu objetivo a anos, mas mesmo sempre pesquisando e indo atrás de informações, sem ao menos uma foto dela ou o sobrenome, fica difícil achar algo e isso me deixa muito triste. Perceberam que eu estava muito cabisbaixo, então meu pai Mike deu um suspiro e pediu para que o meu outro pai falasse o que eles queriam naquela hora:
— Filho, sabemos o quanto está sofrendo para achar-la, então convenci seu pai a deixar você ir para um internato em Paris. — Não conseguia acreditar no que estava ouvindo, olho para ele com os olhos brilhando. — Era a escola onde eu e seu pai estudávamos, ela virou um internato, aceita ir para Paris e estudar lá? Sei que isso te deixará mais perto do que nunca para achar ela, sabe que queremos te ajudar.
— Não queria viver longe de você meu filho. — Mike pega uma das minhas mãos e aperta. — Mas isso é o mais perto que poderíamos conseguir te dar agora. — Ele me dá um sorriso de canto, sabia que estava se esforçando muito para não querer parar essa ideia louca de me deixar ir para outro país. — Então, você aceita?
Lylia (Lyli):
Abro meus olhos com os raios de sol que invadiam meu quarto, olho para o relógio, ainda estava cedo, sempre me levanto antes do despertador tocar, tenho um compromisso de não me atrasar e sempre chegar nos horários marcados. Gosto muito de ser responsável, na verdade, esse era meu único propósito, eu conseguir fazer minha mãe se orgulhar de mim.
Sempre tentei ser forte e aguentar tudo, principalmente quando minha irmã, um ano mais velha, fica me enchendo a paciência. Ela sempre foi a preferida da nossa mãe, deve ser por causa que elas têm o mesmo sangue correndo em suas veias. Minha mãe sempre dava tudo que a Clarice queria, mesmo ela não tendo responsabilidades, notas boas ou saber fazer algo além de ficar saindo e gastando todo o dinheiro que recebia.
Eu sempre fui bastante focada no que eu queria. Após minha adoção e a perda de contato com o Leo, decidi focar nos estudos e fazer tudo que a minha mãe me pedi. Quero que um dia ela me fale que está orgulhosa de mim, mas mesmo que eu estude bastante ou até mesmo pule um ano, o que já aconteceu, ela nunca me elogiou igual elogia a Clarice, sempre disse que eu não fiz mais que o meu dever.
Mas eu sei que o que ela faz por mim é uma forma de amor, minha irmã também me ama, essa é a única explicação para minha mãe pedir para ela judiar de mim. Peguei um dia minha mãe dizendo para minha irmã que poderia zombar de mim e tudo mais, acho que ela pediu isso para eu conseguir ser forte e no futuro eu não me deixar ser abalada por ninguém. Fico feliz que ao menos elas pensam sobre mim e como eu devo ser forte, isso me enche de alegria.
Meu sonho era ter uma família que me amasse e me fizesse feliz, sei que não existe uma família perfeita e sempre irá existir uns altos e baixos, mas que não deve deixar abalar, pois a família é mais que brigas bobas, sempre existirá união e amor de um ajudando o outro. Sei que muitas vezes minha irmã disse que ninguém na nossa casa me ama, mas levo isso como forma de provocamento, afinal sei que eles pensam no meu bem maior, igual eu penso para eles, amo eles demais, afinal são a minha família.
Desde que a nossa mãe nos mandou para esse internato, ouvi dizer que ela se separou do meu pai ou algo assim, mas nunca levei isso em consideração, afinal não é nada concreto, são só boatos, minha mãe ama muito meu pai, então eles nunca iriam terminar por nada, sei que não.
Estudo na mesma classe que a minha irmã, ela sempre fica me provocando ou pedindo que eu faça as atividades para ela, sempre faço, afinal isso era já comum em minha vida, o mais legal é que sempre que tinha muitos trabalhos e tudo mais eu fazia na biblioteca, o meu lugar favorito, onde existem várias histórias e tudo mais. Me divirto muito viajando entre todas elas, cada uma é tão incrível, um dia será que eu irei ser capaz de escrever algo tão incrível assim? E se eu escrever será que vai ter alguém que irá querer lê-las? Não sei, são tantas perguntas.
Gosto de pensar um pouco como as coisas foram durantes esses anos enquanto me arrumo, mas me deixa triste quando penso demais no passado, afinal, sinto falta do Leo. Aperto a pequena pedra amarrada com um cordão em meu pescoço, era a única coisa que eu tinha que o Leo me deu, como nunca tirei do pescoço naquela época, foi a única coisa que eu consegui trazer comigo.
Ele me prometeu que a gente iria ficar juntos, que ele iria sempre estar ao meu lado, cuidando de mim. Pensar nas promessas que ele me fez, me faz dar um sorriso, mas o mais engraçado é que eu nunca mais irei conseguir vê-lo novamente, afinal fazem 13 anos e quase a metade desse tempo eu passo dentro desse internato, a única vez que eu saio é nas férias que eles dão para visitar os pais e tudo mais.
Ao decorrer dos anos sempre tive a esperança de um dia o encontrar, não só em meus sonhos como sempre, mas conforme vai passando o tempo, essa esperança vai diminuindo, eu não sei se ele está vivo, se foi adotado ou se está saudável. Mas mesmo sabendo que nunca irei encontrá-lo novamente, nunca tirarei esse cordão do meu pescoço, é muito especial para deixar guardado em uma caixa.
Pego minha mochila, dou mais alguns retoques na minha aparência e vou indo em direção a minha sala, como sempre andando bem lentamente, não precisando se importar tanto com o tempo. Chego na sala e sento no meu lugar, ao meu lado tinha uma mesa vazia com a vista para o lado de fora, era meu sonho em poder me sentar naquele lugar, mas nunca conseguia, os professores não deixavam me sentar ali, era ordem da minha mãe eles dizem, acho que ela sabe que eu iria ficar vagando em vez de prestar atenção na aula, ela sempre pensa em mim com tanto carinho.
Aos poucos os outros alunos vão entrando na sala, mais eufóricos, diferente de todas as manhãs, prestei atenção na voz alta e fina da minha irmã dizendo que teríamos um aluno novo entre a gente, um transferido de Nova York e que tirou a nota máxima no exame de transferência. Ainda disse que se for bonito e educado com a mesma, ela iria ficar com ele antes de todas tentarem algo, dou um leve sorriso, ela nunca muda esse seu jeito de ser, assanhada com os meninos que ela acha bonito.
Ao contrário da minha irmã, eu só abro a boca para falar o necessário ou quando a professora manda eu ler algo e também nunca liguei para os garotos ou para qualquer pessoa, fico focada tanto nos estudos que esqueço de interagir ou sentir algo por alguém, além dos personagens dos livros da biblioteca, é claro. Então esse aluno não seria nada de mais para mim.
O sinal toca, todos sentam nos seus lugares, as meninas eufóricas para saber se é um galã, os meninos revoltados por não ser uma garota e eu, a única que estava querendo estudar e pensando nas coisas que tinha que fazer. Além das minhas atividades e das atividades da minha irmã, eu era a representante da turma, então eu tinha mais alguns deveres antes de ficar livre para ler mais livros.
A nossa linda professora entra na sala, para felicidade dos meninos, ela comprimenta a gente e fazemos o mesmo para ela. Amo ela, como professora e como responsável pela nossa turma, ela sempre foi muito dedicada e sempre está disposta a ajudar qualquer um aqui, além de encantadora e super gentil. Ela dá um sorriso para porta e pede para o aluno novo entrar.
Quando a porta abriu novamente e ele começou a entrar, eu não estava acreditando no que estava vendo, era ele! Ele não mudou nada, além de ficar mais alto e mais charmoso, nunca iria me esquecer de como ele era. Coloco uma das minhas mãos na boca, estava incrédula no que estava vendo.
— Leo... — falei baixinho, minha voz não estava saindo direito.
Meus olhos estavam se enchendo de lágrimas, eu finalmente o encontrei, finalmente o destino me deu uma luz, era ele! Os sons das meninas gritando, eufóricas com a sua presença foi abafado para mim, tudo que eu conseguia enxergar era ele, que para lá na frente e encara todos a sua volta, para seu olhar na direção do meu e abre sua boca para soltar a voz que tanto ouvia em meus sonhos.
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