PRÓLOGO
De acordo com Robert Collier, um dos maiores autores de Copywriting existentes no mercado literário: "O sucesso é a soma de pequenos esforços – repetidos dia sim, e no outro também. Definitivamente, essa não seria uma frase de conforto para Sheldon Lee Cooper, já que suas ações nunca foram ou seriam baseadas em um método de persuasão idealizado por uma mente inferior à sua.
No entanto, naquele exato momento em que ele esperava ansioso por sua cônjuge, sentado em sua cama, seus preciosos pensamentos propunham uma afirmação óbvia em sua cabeça: "Estamos tentando há um bom tempo, desta vez dará certo!"
Suas divagações, porém, mudaram de rota quando Amy, sua adorável esposa, saiu do banheiro segurando um objeto em formato retangular que tinha sido mergulhado em uma piscina de urina há alguns segundos atrás.
— E então? — Sheldon levantou de sua cama, exasperado. Seus olhos logo encontram as esferas verdes e brilhantes de Amy Farrah Fowler, a senhora Cooper.
— Eu não olhei ainda. — disse nervosa. — Quer dizer, olhei mas não olhei direito.
O físico parecia confuso.
— Como pode ter olhado e não ao mesmo tempo? Por acaso este é o teste de gravidez de Schrödinger?
A mulher soltou uma risada sincera, mas logo voltou a seu estado de tensão.
— Eu estou com medo. — ela sorriu sem graça. — E se der positivo?
— Bom, se der positivo daqui a 9 meses teremos um bebê atrapalhando as nossas agradáveis horas de sono, durante uma tentativa ineficiente de comunicação pautada em técnicas expositivas de produção lacrimal e balbucios incompressíveis pela espécie humana.
— Sheldon, não tá ajudando. — A neurocientista rebateu.
— Perdão, acho que também estou nervoso. — confessou se aproximando.
— Eu não sei se estou pronta... — a mulher exprimiu em baixo tom.
— Eu também não, mas os seus ovários não vão produzir óvulos para sempre, então... — o homem colocou uma das mãos sobre os ombros da esposa. — Quer que eu olhe?
Ela pensou.
— Eu vou olhar.
— Tudo bem, se é assim que prefere.
Amy levantou o teste da direção de seus olhos, arrumou os óculos em seu rosto e analisou o objeto.
— Devemos começar a suplementação de ácido fólico ou...
1 traço apenas.
— Quem sabe da próxima vez. — ela mostrou o teste negativo para o marido.
Ele estava triste? Pergunta esta que corroborou para os paradigmas pessoais do físico teórico em questão. Como poderia estar demonstrando sentimentos por uma coisa — ou melhor — por uma pessoa que nem existia? Este questionamento construiu uma fundação de titânio na mente de Sheldon Lee Cooper durante alguns meses.
— Um gato? Você comprou um gato pra ela? — seu melhor amigo, Leonard Hofstadter, perguntou, do outro lado do corredor, no apartamento 4A, dias depois do ocorrido do teste.
— Não comprei, adotei. — Sheldon respondeu enquanto caminhava tranquilo para o seu lugar no sofá no apartamento do vizinho, segurando uma xícara quente de chá de hortelã. — Por que tem uma mancha no meu lugar, Leonard? — indagou irritado.
— A Lily gorfou aí.Tentamos limpar, mas o vômito estava denso demais.
Sheldon levantou a cabeça e fez uma cara de nojo.
— Tem sorte dela ser a minha afilhada, senão a expulsaria do apartamento. — completou.
Apesar de um companheiro felino ter anulado por um momento as frustrações maternais de Amy, a possibilidade iminente de ter um problema relacionado a sua fertilidade ou de seu marido ainda assombravam as suas noites mal-dormidas.
— Você não vai beber? — Penny questionou, sentada rente ao balcão do apartamento 4B, local em que ela e Bernadette compartilhavam mais uma "noite das meninas" com a neurocientista.
— Perdi a vontade. — a morena estava concentrada em seu smartphone há alguns minutos.
— O que tanto faz aí, Amy? — foi a vez de Bernie se interessar pela tarefa da amiga.
— Estou fazendo uma pesquisa sobre os melhores especialistas em fertilidade da Califórnia. Vou marcar uma consulta para mim e o Sheldon ainda essa semana.
Penny e Bernadette trocaram olhares.
— Você acha que estão com problemas? — Penny tentou soar sutil.
— Eu gostaria de pensar que não, mas nunca se sabe. — Amy permaneceu concentrada.
— Pense pelo lado bom, talvez vocês ainda não tenham engravidado por conta de todas as consequências desses últimos anos. Você sabe: as milhares de entrevistas e simpósios por causa do Nobel, a pandemia, a crise germofôbica do Sheldon, a ideia absurda dele em construir um bunker anti-contaminação no banheiro de vocês. Essas coisas...
— E você pôde usar esse tempo para me ajudar a cuidar da Lily... — Penny completou.
A neurocientista abriu um sorriso, emocionada.
— Não sei o que eu seria sem vocês. Obrigada! — ela largou o telefone e foi abraçá-las.
Realmente, ambos poderiam estar passando por um problema hormonal ou algo parecido que os fizesse contestar suas capacidades férteis. Entretanto, nenhuma das alternativas se mostrou positiva diante dos inúmeros exames que os dois realizaram naquela semana.
Estavam, completamente, saudáveis.
Talvez fosse apenas uma questão de tempo. E eles foram muito pacientes (...) até esquecerem.
— Uma pena que a palestra do Sheldon tenha o prendido na universidade. — Bernadette tocou no assunto enquanto acompanhava Amy até o quintal da sua casa, lugar em que a festa de aniversário de Halley estava acontecendo naquele ano.
— Conveniente, não acha? Um compromisso acadêmico que surgiu, justamente, em um dia em que a convenção social dita que ele deve socializar com o grupo. — Amy respondeu, sarcástica. — Mas eu já desisti de contestá-lo. É um caminho longo, sombrio e sem volta.
A comemoração prosseguiu deleitável. A celebração tinha sido intimista, somente familiares, amigos e alguns colegas da classe de Halley.
— Tia Amy, você quer cantar "parabéns" comigo? Também é o seu aniversário! — a garotinha de lindas madeixas douradas sorria enquanto esperava animada pela resposta.
— Ah, querida... — os olhos de Amy marejaram. — Eu adoraria, mas é a sua festa de aniversário.
— Não tem problema, pode ser a sua também. — a menina puxou a mulher pelo braço e a levou até a mesa do bolo.
Aquela tinha sido, com certeza, um momento especial para Amy.
Uma hora depois de cantarem o tão esperado "hino de passagem anual", a mulher decidiu voltar para casa, precisava resolver alguns problemas laboratoriais.
Chegou no andar destinado por volta do meio-dia, entrementes, notou um caminho feito de rosas que ia em direção ao apartamento. Entrou curiosa, as luzes do local estavam apagadas e apenas algumas velas espalhadas pela sala.
— Sheldon? — seus olhos procuraram o marido pelo apartamento, mas a única pista que achou foi um bilhete deixado na cama do casal ao lado de um magnífico vestido vintage.
"Te vejo às 15:00 no endereço abaixo, assinado: Cooper, o viajante do tempo."
"Ps: apague as velas antes de sair, o único incêndio que ocorrerá será hoje a noite no nosso quarto."
As bochechas da cientista ficaram em chamas. Sabia que o marido seria o seu presente de aniversário. E que presente... No entanto, seu raciocínio voltou para a assinatura do bilhete.
— Cooper, o viajante do tempo? Ah, meu Deus, ele leu a fanfic. — sua voz demonstrava vergonha. — Penny, eu te mato! — e assim ela discou o número da loira em seu telefone.
— Por que ao invés de ficar brava comigo você não vai encontrar o seu marido, mulher? E daí que eu contei pra ele da fanfic, você vai ser a sobremesa dele hoje! Aproveita, garota! — essa foi a resposta de Penny durante a chamada de vídeo que julgou desnecessária.
E parafraseando o diário de Donna Sheridan em "Mamma Mia": Nossa, que noite!
Amy não sabia se tinha perfil para se candidatar à Nasa, mas naquela noite ela tinha ido até a lua. O homem dos sonhos a conduziu, diretamente, a uma viagem de sensações extraordinárias.
— Foi incrível. — ela respirou quando, finalmente, descansou a cabeça deitada no peito do marido.
— Eu concordo. Espero ansiosamente para fazermos de novo no seu próximo aniversário. Ou talvez no meu, ou no dia de ação de graças, ou no natal, ou na páscoa, ou amanhã.
Ela levantou a cabeça e fixou seu olhar no físico.
— Obrigada pelo presente maravilhoso. — e assim, deu um beijo casto nos lábios do homem.
— Eu te amo, Amy Farrah Fowler. — ele respondeu, sorrindo.
Talvez aquele tenha sido um momento de paz entre seus corpos. Durante meses utilizando o coito somente como propósito procracional, eles, enfim, tinham se deleitado da ocasião sem nenhuma preocupação imposta sobre o ato. Foi apenas uma noite de amor entre um casal que se ama e que admira o contato carnal entre ambos. Às vezes, o destino não os idealiza como pais, e tudo bem. Famílias podem ser compostas por duas pessoas — e um gato. Eles tinham um ao outro e era isso o que mais importava naquele exato instante.
Semanas depois, e tudo tinha voltado ao normal. Normalidade esta questionável.
— Surpresa! — Penny e Bernadette entraram de repente no laboratório. — Viemos te tirar desse lugar chato e levarmos você para aproveitar a sexta-feira. O que acha? — a loira se aproximou e tirou o jaleco da amiga.
Entretanto, a ação gerou uma reação inesperada na neurocientista.
— Por Deus, de onde está vindo este cheiro? — ela tampou a boca e segurou o vômito.
As mulheres estranharam.
— Eu não tô sentindo nada. — Bernadette pontuou. — Só o cheiro exagerado do Coco Chanel da Penny.
— Ei! Foi o Leonard que me deu. — a mulher se defendeu.
— Ai, eu acho que vou vomitar. — Amy se levantou e afastou-se das amigas.
— Tá enjoada com cheiro de perfume? — Penny perguntou franzindo o cenho.
Bernie abriu um sorriso travesso.
— Pode ser normal... ou cesária dependendo da sua vontade.
— O quê?! — a neurocientista indagou, incrédula. — Não! Não é isso!
— Você e o Sheldon não estavam tentando?
— Fizemos sexo sem proteção por quase 6 meses, intencionalmente, e todos os resultados foram negativos. Não é agora que eu vou engravidar. — ela já estava conformada.
— A camponesa Amélia e Cooper, o viajante do tempo, não tiveram um encontro há algumas semanas atrás? — Penny continuou, se animado cada vez mais.
— Eu não tô grávida!
— Como pode ter tanta certeza? Não usaram proteção. — Bernadette reforçou a ideia. Sabia que poderia ser real.
— O Sheldon controla o meu ciclo, ele saberia antes de mim. E acreditem, ele é péssimo em guardar segredos.
— Deixe de ser teimosa, Amy Farrah Fowler. — Penny perdeu a paciência e disse dura. — Pegue a sua bolsa e venha. Nós vamos comprar um teste de gravidez agora!
— Eu não posso... — ela relutou.
— Por quê?!
— Porque... — a mulher pensou em uma desculpa, mas não encontrou. — Tá bom, vamos. — foi pegar a bolsa. — Mas não criem expectativas, eu já disse que não estou grávida.
As três seguiram para a farmácia mais próxima da faculdade. Penny estacionou e sem nem perguntar, saiu do carro apressada, destinada a comprar um teste para a cientista.
— Quantas pessoas vão fazer o teste comigo? 20? — Amy se assustou com a quantidade de embalagens dentro da sacola.
— Nunca se sabe quando um desses vai falhar. Pra garantir, comprei logo um estoque pra ter certeza.
— Que ótimo, mais um monte de negativos para a lista... — a morena exprimiu triste, porém convencida pelo fato.
— Ei! Nada de baixo astral, mocinha! — Bernie disse brava. — Vamos fazer logo esse teste e acabar de uma vez com essa história.
As duas loiras então levaram Amy direto para o apartamento.
— É só fazer xixi no palito, não tem nenhum mistério, gata. — Penny exclamou em voz alta enquanto esperava do lado de fora do banheiro juntamente com Bernadette.
— Eu fiz mais testes de gravidez nesses últimos meses tentando do que você na sua vida inteira, Penny. Eu acho que sei como fazer mais um. — a neurocientista rebateu, impulsiva.
— Mudança de humor: Check! — Bernie concluiu.
— Desculpa... — a morena logo percebeu o quão grossa soou sua resposta anterior.
— Tá tudo bem, Amy. — Penny a tranquilizou.
Alguns segundos se passaram e um silêncio assustador tomou conta do lugar.
— Precisa de ajuda aí? — elas agora ansiavam atrás da porta.
Foi então que a ganhadora do Nobel, enfim, abriu a porta do banheiro, revelando sua feição assustada e um pouco desnorteada.
— Ai, Amy, eu sinto muito... — sua melhor amiga, já prevendo mais um resultado negativo, começou a consolá-la até que seus olhos bateram nos dois traços vermelhos presentes no teste. — AI MEU DEUS, VOCÊ TÁ GRÁVIDA! — seu grito demonstrou sua reação imediata.
— EU SABIA! — Bernadette também se juntou ao time das empolgadas.
— Deve ter sido um falso positivo. — Amy ainda não estava acreditando. — Eu vou fazer mais um. — ela pegou mais uma das embalagens com extremo nervosismo.
— Cai na real, Amy! — as duas tinham certeza absoluta que a neurocientista estava mesmo gestando uma vida. — Você está grávida!
E foram 1, 2, 3... todos positivos. Amy Farrah Fowler nunca tinha visto tantos traços duplamente vermelhos em toda a sua vida.
— Tá, não precisa ficar esfregando na nossa cara que seus níveis de Beta HCG estão extremamente altos. Já não basta ter ganhado o prêmio Nobel. — Bernie brincou.
A mulher ainda permanecia incrédula.
— Quer que a gente compre mais quantos testes pra você ter certeza? — Penny tentava trazer a amiga para a realidade.
— Eu estou grávida... — os olhos da morena se encheram de lágrimas.
— Parabéns, mamãe do ano! — suas amigas a abraçaram, extremamente felizes.
Foi, realmente difícil, entender que tudo aquilo estava acontecendo. Meses de tentativas falhas, milhares de exames sem respostas, inúmeras indagações da parte do casal. Será que ela estava sonhando?
— Não, se não existir aceleração, não há aplicação de força resultante para os movimentos retilíneos. Como o corpo move-se com velocidade constante, a força resultante que atua sobre ele também é nula! — Sheldon entrou no 4B mais tarde falando ao telefone com certa impaciência. — Oh céus, você está brincando comigo, não é? — Por fim, ele desligou o seu smartphone irritado. — Maldita hora em que eu concordei em ajudar o meu sobrinho na escola.
Sua atenção logo foi direcionada para o seu quarto, no qual escutou um choro baixo vindo de lá.
— Amy? — ele entrou com cautela. — O que aconteceu? — sua preocupação caiu sobre a esposa.
A mulher estava sentada na cama com os olhos inchados.
— Ah não, você andou vendo aqueles perfis de modelos no Instagram de novo? Amy, eu já disse, é tudo Photoshop! — o homem tentou tranquilizala. — Eu te acho linda, meu bem.
Ela enxugou o rosto.
— Não, não é isso. — um sorriso dispensou em seu rosto ao pegar o objeto que estava escondido entre suas pernas.
O homem paralisou por um segundo.
— Ai meu santo Rutherford, isso é um... teste de COVID? — ele correu o mais rápido que pôde para longe do quarto, obviamente, cobrindo o nariz. — Saia de perto de mim, hospedeira da praga do século.
Amy levantou da cama rapidamente.
— Não, Sheldon, eu não estou contaminada, isso não é um teste de COVID!
— Como pode ter tanta certeza, você trabalha em um laboratório! — cada vez que ele falava dava um passo para trás. — Até que me prove o contrário você pode estar cultivando em seu corpo vestígios da própria gripe espanhola.
— Sheldon, eu não estou doente e muito menos incubando um vírus da década de 20! — ela estava começando a se mostrar estressada. — A gente precisa conversar, querido.
— É assim que se começa um apocalipse zumbi, e eu não vou cair nessa. Fique longe de mim ser impuro! — o físico estava prestes a pular a janela do apartamento.
— O que eu preciso fazer para você acreditar em mim?
Alguns quarteirões adiante e lá estavam os dois em um hospital.
— Eu não acredito que você me obrigou a fazer um Swab Nasal... — ela comentou após ambos saírem com resultados negativos da sala de exames.
— Veja pelo lado bom: ganhamos água de graça. — Sheldon tentou parecer firme, mas no fundo estava sem graça pelo ocorrido. — Mas e então, o que queria falar comigo mesmo?
Amy respirou fundo e sorriu.
— Já que estamos aqui, eu preciso fazer um exame de sangue, me espera?
— Exame para quê? — suas preocupações estavam subindo exponencialmente.
— Para ter certeza se eu estou grávida ou não. — ela soltou. Sem rodeios, suspense ou algo parecido. Queria apenas contar a notícia mais esperada de sua vida para o marido.
Congelamento instantâneo, era esse o estado de Sheldon Lee Cooper.
— Espera um segundo, aquele era um teste de... — tentava organizar as palavras em sua cabeça. Algo, normalmente, fácil para o físico teórico. — Mas o seu ciclo... MEU CHRISTOPHER REEVE! VOCÊ ESTÁ 16 HORAS E 25 MINUTOS ATRASADA!
— Para, você não calculou os minutos também... — ela parou para pensar. — Você calculou, né?
— Digamos que eu tenha abastecido o estoque de absorventes do mês para você. — ele informou, tímido.
— Sheldon, querido... — Amy se aproximou do homem e pôs suas mãos no rosto do marido. — Eu cogitei a possibilidade de sermos um casal impossibilitado de ter filhos por alguma falha na matrix ou erro genético da parte de um de nós, mas no fundo eu sempre tive a certeza que uma hora ou outra a nossa vez iria chegar.
— Você usou uma referência de um sistema de realidades alternativas para se referir a nossa vida sexual de forma espontânea. — os olhos do físico brilharam. — Você é mesmo a mulher da minha vida, Amy Farrah Fowler. — e enfim, ele a beijou intensamente. — Ei... — o homem afastou os lábios da mulher e prosseguiu. — Independente do resultado deste teste, quero que saiba que estou pronto para construir uma família com você, Amy.
— Ai meu Deus, eu acho que estou delirando. — ela brincou tentando não chorar.
A cientista seguiu para a recepção e logo foi atendida. Voltou 40 minutos depois com um papel em mãos.
— Eles tiveram que tirar o sangue do seu útero para o exame? — o físico perguntou, inquieto.
— Não é assim que funciona um teste de gravidez, Sheldon. — ela riu. — Eu demorei porque perguntei ao médico se teria como fazer as análises quantitativas ainda hoje.
— Suponho que ele tenha feito, correto?
Amy entregou o papel ao marido.
— Meus níveis de Beta HCG estão nas nuvens...
— Seja mais específica, isso foi uma metáfora? — ele, claramente, não entendeu.
— Sheldon, eu estou grávida! — o sorriso da morena transparecia extrema felicidade.
— Nós vamos ter um bebê? — aquela pergunta soou com tanta ingenuidade. Sheldon Cooper nunca pensou que um dia seria pai e agora estava diante da mãe de seus filhos.
— Nós vamos ter um bebê! — Amy pulou empolgada.
— AI MEU DEUS, NÓS VAMOS TER UM BEBÊ! — o homem gritou e abraçou a esposa.
Eles ficaram entrelaçados durante um tempo.
— E sabe de uma coisa? — a neurocientista afastou a cabeça e exprimiu.
— Por favor, não me diga que são gêmeos. — certo pânico invadiu a sua mente.
— Não... é que eu acabei bebendo um pouco de vinho hoje mais cedo na confraternização do laboratório. — a mulher estava se sentindo culpada.
— Você bebeu?! — ele não estava ouvindo aquelas palavras.
— Não foi muita coisa, quem sabe uma taça... ou duas.
— Nós vamos marcar um obstetra pra você agora, Amy Farrah Fowler! — Sheldon puxou a esposa pela mão e ambos voltaram para a recepção. — Eu nunca devia ter te apresentado a Penny.
E assim, um novo ciclo se iniciava na vida do Fowler-Coopers, sendo essa uma das milhares de aventuras que os novos papais do pedaço enfrentariam.
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