Episódio 12 - Finalmente! : Parte 2

A noite tinha acabado de começar e já tínhamos quase tudo nos conformes para começar os ensaios para a eliminação de mais tarde.

Mas o problema é que a Raquel ainda não estava se sentindo 100% e por conta disso, Bóris achou melhor adiar a gravação para amanhã. Então, com a noite livre, o pessoal da banda preferiu ir ensaiar, Diana e Juliana foram assistir os ensaios, e boa parte da equipe quis aproveitar a piscina. Coitada da Raquel estava no quarto.

A noite estava quente e eu estava animada para cair na piscina. Bóris tinha liberado o nosso descanso e ele seria bem-vindo.

Coloquei o biquíni, peguei uma cerveja e vou procurar uma boia dentro da água para que eu possa ficar apenas flutuando, bebendo minha cerveja e relaxando com os pés dentro da água.

Consigo pegar uma grande o suficiente para que eu me sente nela confortavelmente, e depois de um pequeno trabalho para subir, sem derrubar a minha cerveja, coloco a cabeça no encosto e viro a cabeça pra olhar para as estrelas.

Não havia uma nuvem sequer no céu e a temperatura ali dentro estava bem melhor. Fora da piscina, até mesmo o vento parecia aquecido.

— Piscina com controle de temperatura é uma delícia mesmo... — Marcelo aparece boiando ao meu lado, também segurando uma garrafa de cerveja.

— Nem se fala... Isso aqui pra relaxar...

— Você nem deveria relaxar demais...

— Ué, mas porquê?

— Como assim ué? Sua candidata está indisposta... Isso pode ser um ponto decisivo se ela passar para a final...

— Não vai ser um dia de indisposição que vai retirar a Raquel daqui...

— Gostei da confiança... — tenho que engolir em seco. Mais uma vez não posso ficar dando bobeira assim. — Mas aqui entre nós... Eu também acho que você vai pra final...

— Obrigada!

Então outros membros da equipe se juntam a nossa conversa e também vão embora. Marcelo vai e volta algumas vezes e os assuntos eram os mais diversos.

Poucas horas depois, os meninos da banda chegam, com roupas para entrar na piscina e vão se aprochegando aos poucos. São muito bem recebidos por todos, e logo já estão com petiscos, bebidas e bem enturmados.

— Atrapalhamos? — Bart pergunta, já se sentando na borda da piscina, tirando a camiseta que usava.

— Fiquem à vontade pessoal... — Marcelo diz sincero e então vira para mim. — Quer mais uma cerveja?

— Se não for abusar da sua bondade.

— Bobagem, volto já... — Marcelo se afasta.

— Olha só você KitKat, pensei que você tinha aversão a água, já que sempre desviava dos meus convites pra vir pra piscina... Vai ver é só aversão a mim mesmo.

— Deixa de bobagem Taz... — digo rindo e jogo um pouco de água em seu peito, usando meu pé.

— O ensaio não rendeu nada... O Chuck tava perdendo as deixas e estava totalmente fora de ritmo! Você por um acaso não sabe o motivo dele estar...

— Deixa de ser curioso e fofoqueiro seu baterista enxerido! — Chuck interrompe o amigo, o afogando.

— Precisa de muito mais pra você conseguir franguinho! — Taz sai da água sem problemas, erguendo o corpo do Chuck, que está ainda colocando todo o seu peso em cima dos ombros do Taz. — Você só conseguiu porque me pegou desprevenido!

Taz dá um pulo e joga os ombros pra trás, derrubando o Chuck na água.

Segundo depois Chuck emerge, rindo descontraído e tirando os cabelos do rosto.

— Brutamonte! — ele joga um punhado de água no amigo e acaba por respingar em mim. 

— Ei! Me mantenham fora dessa! — digo rindo, descendo da boia e mesmo que a garrafa estivesse vazia, não a coloquei dentro da piscina.

— Foi mal Cat... Era pra acertar apenas o Taz — Chuck nada na direção do amigo e monta em suas costas, tentando derrubá-lo dentro d'água.

— Já te disse... Vai ter que fazer muito melhor que isso — e como se Chuck não pesasse nada, Taz o arremessa para longe, espirrando um monte de água para fora da piscina. Não seguro a risada. — Você ainda vai usar? — Taz agora está olhando para mim, mas apontando pra boia que eu tinha descido.

— Não, pode ficar à vontade.

Ele passa apenas os braços pela boia e encosta o queixo no plástico inflável. Ele morde os lábios enquanto parece pensar em alguma coisa.

— Aqui sua cerveja... — Marcelo me entrega uma garrafa cheia e gelada.

— Valeu! — tomo um gole e desce suave pela garganta.

— E aí Marcelo... Como a Raquel está? — Taz pergunta, quando vê o outro produtor ao meu lado.

— Ela está bem. Só não gravamos hoje a noite pois um dos efeitos colaterais do remédio que ela tomou mais cedo é sonolência. Ela deve estar dormindo agora. Amanhã deve estar como se nada tivesse acontecido mais cedo.

— Entendo... Que bom que não é nada sério...

— É, mas pelo menos ganhamos essa noite de folga, né Muniz? Você estava aérea o dia inteiro hoje... Trabalho demais enche o nosso juízo.

— A KitKat é esforçada mesmo no trabalho... Interessante você estar aérea... Acho que entendi o que aconteceu — Taz ergue lentamente a sobrancelha, e ele só pode imaginar o que aconteceu. Ou não, vai que ele conversou com o Chuck...

Onde está alguém para me afogar na piscina quando preciso?

— Entendeu o quê seu cabeça frouxa? — Bart diz e joga um bocado de água no rosto do amigo que ele acabou de ofender de brincadeira.

— Nada não seu curioso... — Taz dá de ombros e coloca mais o corpo para fora usando a boia.

Entre goles de cerveja e uma conversa aquecida, eu acabo tomando mais três garrafas e mesmo tendo plena consciência de tudo o que acontece, com certeza eu estou com os meus movimentos bem lentos em comparação com a Catarina livre de álcool.

— Sabia que os dormitórios têm um telhado bem legal? — Chuck diz ao meu lado, baixo, e da risada que eu escutei do Taz, percebi que mesmo assim ele escutou.

— Dormitórios? Os nossos? — pergunto e abaixo ainda mais o volume da minha voz.

Olho pro lado e vejo o Marcelo boiando com um sorriso no rosto não muito distante de nós.

— Sim... E eu queria saber se você topa ir lá comigo mais tarde... Isso é, se você não tiver cansada demais ou tenha outra coisa planejada...

— A minha madrugada está livre.

— Maravilha... Vou deixar a porta aberta. Mas se eu quiser arrumar as coisas, tenho que ir — ele diz tentando esconder o sorriso e nem se despede de ninguém ao sair da piscina e ir em direção ao seu quarto.

E para não sair correndo da piscina logo depois que o Chuck saiu, eu ainda fiquei um tempinho boiando e rindo das implicâncias que o Bart estava jogando no Taz.

— Melhor ir logo... Do jeito que aquele é apressado, não vai demorar nada para que tudo esteja do jeito que ele quer... — Taz diz quase colando a boca no meu ouvido e eu dou um gritinho assustado.

— Credo Taz!

— Tudo bem KitKat! — Taz diz mais alto, alto o suficiente para quem quisesse ouvir. — Bom descanso — ele sorri e dá um tchauzinho fofo com os dedos, eu não seguro a gargalhada e me despeço de algumas pessoas antes de sair.

Tomo o meu banho sem muita pressa, e por lembar do meu corpo aquecido voltando para o dormitório, acabo retirando um short jeans do fundo esquecido da mala e escolho uma camisa bonita, com um tom de vinho que valorizava o meu tom de pele.

Meus cabelos estão soltos e cheirosos. Capricho na camada de rímel e coloco um pouco de cor nos lábios. Ao sair do quarto, ainda há uma pequena movimentação de pessoas chegando e saindo de seus quartos, mas ninguém está preocupado ou pergunta para onde eu vou.

O elevador estava bem movimentado e resolvo subir pelas escadas.

Estou um pouco esbaforida por subir todos os lances de escada, mas ao chegar no terraço, assim que abro a porta, sou recebida com uma lufada de ar noturno bem refrescante. Olho ao redor e não encontro ninguém. Já que Chuck tinha tido o trabalho de deixar a porta aberta, mas encostada, eu faço a mesma coisa, vai que a gente ficasse preso ali em cima e...

Não! Nada de pensar negativo assim. Basta fechar a porta devagar, e tomar cuidado com o trinco. Volto a encostar a porta com uma pedra pesada e então começo a olhar ao redor.

— Olá? — pergunto, ainda querendo ocultar nomes, apenas no caso de não ser o Chuck a estar ali em cima.

— Cat! Estou aqui! — escuto a sua voz eu vejo que ele ainda está acima de mim.

Olho pra cima e vejo que ele está em cima de um pequeno pedaço de concreto elevado. Eu teria que ainda subir por uma escada de metal para conseguir chegar até onde Chuck estava. Ele está usando um casaco pesado e sorri ao me ver.

— Precisa de ajuda pra subir? — ele está meio deitado e se eu esticasse a mão, eu poderia alcançar a mão que ele oferecia.

— Pode deixar...

Com um pouco de dificuldade, consigo subir. E ao chega no mesmo nível que ele, meu coração aquece.

Chuck tinha preparado as coisas para o nosso conforto. Duas cadeiras de praia estavam dispostas lado a lado, com uma pequena cesta de piquenique na frente delas. A lua nos fornecia toda a luz que precisávamos. Um cobertor grosso em cima da cada cadeira.

— Sua engenhosidade de conseguir arrumar tudo isso me surpreende... — digo sincera e recebo o abraço que ele me dá de bom grado.

— Agora que eu sei onde posso conseguir essas coisas, ficou bem mais fácil. Vamos sentar?

— Claro... — ele me acompanha como um bom cavalheiro e enquanto eu me sento e arrumo o cobertor nas minhas pernas, Chuck pergunta se aceito algo para beber.

Depois do exercício de subir as escadas, eu sentia como se toda a cerveja já tivesse saído do meu organismo, por isso, vi que ainda tinha uma caixa de cerveja, e disse que tomaria mais uma. Ele abre duas e oferece um lugar para sentar.

— Melhor colocar a coberta nas pernas... O vento está bem frio hoje...

— Frio? Não estou achando...

— É, que você está contando com uma ajuda para aumentara sua temperatura interna, eu vou começar agora, ainda tenho muito o que acompanhar...

— Epa, muito também não... Só mais algumas garrafas dessa e você vai estar no mesmo nível que eu... — acabo por fazer um montinho com o cobertor para colocar as minhas pernas para cima.

— Não posso perder tempo então — ele brinda comigo, tilintando as cervejas e então começamos a conversar sob o luar.

Chuck não demora muito para retirar o seu casaco pesado e o casaco e o cobertor dele tem um destino um tanto quanto diferente, já que Chuck resolve se deitar no chão, usando o casaco como almofada e cobertor como colchão.

Ele começa a dar um monte de nomes para as estrelas e nem sei se ele está falando sério ou não, já que seus dedos começam a fazer padrões aleatórios nas minhas panturrilhas, quase fazendo cócegas.

A noite de ontem parece a anos luz de mim, e os meus sentimentos não tão positivos assim para com o Chuck estão nublados e anestesiados. Eles não parecem importantes. E eu não estou tão embriagada assim para não estar plena de minhas faculdades mentais.

Ele está respeitando o meu pedido de deixar as coisas para lá, mas acho que ele ainda tem algumas coisas a me dizer. Só que agora...

— Você tinha razão mesmo... A noite está quente... — Chuck diz, levantando a sua camisa o suficiente para me brindar com parte da sua cintura, costelas e até parte da sua cueca que aparecia sob a bermuda. Como se ele não parecesse tentador o suficiente, ele começa a se assoprar, me fazendo desviar o olhar da sua boca para sua pele recém exposta.

— Isso é uma tentativa de me seduzir? — digo, sem me importar muito, ele estava muito cheio de poses para estar realmente com calor.

— Talvez... Está funcionando? — ele abre um sorriso lento e levanta um pouco mais a camisa.

— Com certeza está.

— Então com certeza estou tentando seduzir você... 

— Ótimo então... — levanto da cadeira e sento na sua frente, sob os meus joelhos. A necessidade falando mais alto do que muitas outras coisas na minha mente, seguro a sua camisa e a puxo na minha direção, o beijando.

Então em algum momento entre o beijo e as minhas mãos indo para entre as pernas dele, Chuck se afastou e pareceu preocupado com o andar das coisas. Estou deitada com as costas em alguma coisa macia e segurando firme nos braços do Chuck.

— Cat, como você está sentindo, claramente estou bem disposto a continuar com isso entre nós dois agora... Mas você quer continuar? Depois de-

— Sim, eu quero — a verdade saiu suave pelos meus lábios. E de uma forma que eu não pensei que fosse possível, me tranquilizou. — Talvez o local não seja o ideal, mas...

— Com certeza já tivemos lugares mais propícios e confortáveis... — sua risada faz um carinho na minha bochecha. E o mais leve roçar do algodão da sua camisa sobre a pele da minha barriga me fez concretizar a certeza. — E talvez já estivemos menos alterados e...

— Olha bem nos meus olhos e pode ver o quão eu estou sóbria nesse momento... Pra mim, está perfeito. Você sob as estrelas, acho que não tem como ficar melhor...

— Ah Catarina, assim você fere o meu orgulho, mas pode deixar, eu vou te mostrar que pode ficar melhor. Muito melhor...

Mãos firmes serpenteiam pela minha cintura e costas, me erguendo colada a ele. Para meu conforto, coloco uma perna de cada lado, sentando tranquilamente em seu colo e colando as nossas partes melhor ainda.

Beijos pelo meu pescoço me fizeram jogar a cabeça para trás, para lhe dar mais acesso. Dedos fortes passeiam por mim. E só percebi que estava nua da cintura para cima, quando notei como a pele dele é quente ao explorar com exímia habilidade os meus contornos, quando os poucos pelos de seu peito faziam acariciavam minha pele quando ele se espremia e esfregava em mim. 

Meu corpo é inclinado apenas o suficiente para que ele tenha acesso aos botões do meu short, levando o jeans e o algodão da minha calcinha para baixo e depois só Deus sabe onde.

E quando aquela boca começa a descer por mim, espalhando fogo em cada centímetro, com aquela língua úmida e mordidas suaves, acho que vou falecer quando sinto aquela respiração quente próxima ao meu umbigo.

Mas lembro de um detalhe importante.

— Da última vez, não tínhamos nenhuma camisinha... Pelo amor, diz que você tem dessa vez... — estou com os dedos no rosto suave do Chuck e ele apenas acena positivamente com a cabeça. — Ufa!

Giro os nossos corpos, para que eu fique por cima dele agora, e eu me livro da sua bermuda e cueca com muito prazer. Meus dedos se fecham sobre ele e Chuck solta um gemido que terminou de ferver tudo dentro de mim.

— Bolso de trás da bermuda — Chuck informa e eu já sei o que é. Não demoro pra encontrar o pequeno pacote prateado e demoro menos ainda o desenrolando sobre o seu comprimento. Sem conseguir esperar mais, nos encaixo e acho que estou sonhando de tão bom.

Sol começa a aquecer a minha pele e antes mesmo de abrir os olhos sinto a luminosidade do lado de fora. Começo a me mexer, tateando por perto para ver onde está meu celular para que eu possa ver a hora. Uma dorzinha de cabeça pequena martelou o meu juízo. Ah é, eu tinha bebido a noite anterior.

Abro porcamente um olho e logo volto a fechar por causa da luz desenfreada que encaro. Mas que droga, tem um Sol na minha cara, devo ter esquecido de fechar a janela ontem quando eu e...

Mas espera um momento... Eu não voltei pro quarto!

— Você é sempre agitada assim pela manhã? — a voz mais sensual que escutei na minha vida diz, e então que tomo consciência que tem pernas e braços masculinos me envolvendo, com um cheiro tão bom de látex e algo cítrico que até parecia um sonho.

Látex e...

Ai meu Deus!

— Chuck, nós dormimos! Já é manhã! — digo olhando ao meu redor, com os olhos ainda se acostumando com a luz. Me sento e levo parte do cobertor, para conseguir me cobrir, já que não faço ideia de onde as minhas roupas estão.

— Espera só um momento... — Chuck senta também e ao contrário de mim, não se incomoda em se cobrir e eu sou agraciada com aquele contornos e grossuras despertas pelo Sol. — Só um minuto, não fala nada só por um momento...

Ele segura os meus ombros e me encara por mais tempo do que achei ser necessário, quando eu tento me mexer e falar alguma coisa, ele me interrompe.

— Só mais um momento, deixa só eu absorver um pouco mais de você, de como você está quase uma visão sob a luz do amanhecer e perfeitamente descabelada. Aí eu prometo que eu surto pelo fato de termos dormimos demais, pode ser?

— T-tudo bem... — digo, sabendo que agora estou ficando vermelha.

— Assim você já está apelando... Meu coração não aguenta — Chuck avança no meu ombro e dá uma mordida. — É de verdade... Você e eu... — ele agora planta um beijo bem onde antes mordeu e me abraça apertado.

— Sim... — faço um carinho na palma da mão que me aperta.

— Não quero e nem vou esquecer essa noite tão cedo... — ele me vira um pouco para que eu encare seus olhos ainda semiadormecidos.

— E nem precisa, pois se depender de mim, vamos ter algumas muitas dessas pela frente.

— Ainda bem... — ele beija com suavidade a ponta da minha orelha. — Mas agora que eu já olhei para você... Podemos continuar a surtar?

— Claro!

Ficamos de pé de uma vez e começamos a catar as nossas roupas o mais apressado que conseguimos. Nos vestimos rápido e tivemos que sair do telhado em etapas, eu sempre indo na frente para conferir se o caminho estava livre.

A nossa sorte é que como boa parte da equipe tinha bebido na noite anterior, o pessoal ainda não tinha acordado em peso. Chuck pega a chave de um dos carros e volta para a fazenda. Não sei se ele viu alguém ou algo deu errado, mas o melhor que eu posso fazer é me trocar e tomar um remédio para dor de cabeça para que eu possa enfrentar o dia.

E ele veio tranquilo, e depois que a dor de cabeça passou, conseguimos adiantar boa parte dos ensaios de mais tarde. Gravaríamos mais uma eliminação hoje, e depois de tudo o que passamos ontem, talvez as coisas saíssem do jeito que eu esperava.

Chuck passou a tarde no telefone com o Bóris e ninguém sabe o que se resultou dessa conversa, mas Chuck tinha uma feição determinada quando apareceu de noite para darmos início as gravações. Bóris também apareceu no set para acompanhar as gravações.

Não falei com ele depois da madrugada de ontem, mas recebi diversos sorrisos doces por detrás das câmeras enquanto estávamos nos ajustes finais. Ele parecia feliz e seguro como nunca antes.

Raquel estava bonita com um vestido preto cheio de detalhes prateados, com o seu cabelo no alto, num coque cheio de adereços de pérolas brilhantes, ela sorria abertamente e parecia tranquila.

Diana tinha aquele semblante confiante e inabalável de sempre, com o cabelo escovado, em ondas suaves que emolduravam o rosto bonito. Usava branco e o contraste com a sua pele era lindo e hipnotizante.

Juliana era a mais nervosa, com um vestido vermelho de parar o trânsito, com uma grande fenda em sua coxa esquerda, com uma maquiagem que realçava seus grandes olhos e os cabelos bem lisos e brilhantes.

Roger conduz as perguntas com maestria e então chegamos nos momentos finais da gravação, que é onde o Chuck revela quem vai sair. Eu fiquei nervosa de um jeito que acabei por mastigar a tampa da caneta que eu levava no bolso.

— E como vocês sabem meninas que eu não sou uma pessoa de ficar inventando desculpas e enrolando vocês demais... A eliminada da vez é você Juliana...

Meus olhos se arregalam numa surpresa que eu gostaria de não ter.

Certo, que nós não tínhamos falado sobre o assunto, mas pensei que quem fosse sair seria a Diana! Afinal, ela...

Ah, que merda!

Então, sei que esse capítulo está um pouco maior do que os outros, mas venhamos e convenhamos... Esse momento merecia um pouco mais não é mesmo? HAHAHAHAH

E então, finalmente huh...? Espero que não tenha ficado nem de mais nem de menos, já que não queria que o foco do livro fosse esse... Mas acho que deu pra entender bem e deu um gostinho especial ao enredo né?

E quanto a eliminada, é, não foi como eu vi alguns de vocês especulando, mas sim, tivemos a nossa eliminação, e quem saiu foi a Juliana. Bem, sei que ela não foi muito comentada ou mostrada no decorrer, mas está certo, é ela mesmo. Quem também não marca presença pode muito bem ir embora.

Ele não explicou motivos nem nada, mas será que tem algo por trás? 

Infelizmente isso é algo que só vamos poder saber nos próximos capítulos! E se estiverem gostando, já falei várias vezes, mas não custa nada repetir, basta deixar o seu apoio aqui, ele é muito, mas MUITO importante! Obrigada a todos que estão nos acompanhando... Passamos de 4K de leituras e 1K de votos! Vocês são INCRÍVEIS!

Nos vemos na próxima semana!

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