Perdido no dengo do professor (Por Marçal)
Nota: Que burro dá zero pro Jota, kkkk. Nota 0, entendeu? Ohhhh piada maldita de ruim. Enfim, veja bem, eu não achei uma imagem que corresponda ao Eliseu, que é gordinho mesmo, cabelo castanho claro e liso, longo, então prefiro deixar ele por conta da imaginação. ♥
Por Marçal...
Eu já tive uns rolos com mulher e homem. Só que eu era o cara pra transar. Me afobava, queria algo mais e não dava muito certo por causa do meu jeito mais possessivo e carente. Logo o tesão acabava e acostumei a ficar sozinho.
Acordo e fico olhando o rosto redondinho do Liseu, com essas bochechas que pedem beijos barulhentos, essa boca linda e bem desenhada, não que seja exótica, é só uma boca de macho, mas um macho bonito.
Ele é fofo com suas gordurinhas e sem aquela frescura: "ai isso daí engorda, tem muita caloria". Talvez ele se sinta meio inseguro com isso, mas na minha visão é besteira, a não ser que ele venha a ter problemas de saúde, melhor cuidar nesse caso.
Depois daquela transada no banheiro, caímos na cama sem roupa e ele pôs os dois pés pra fora das cobertas. Espera! Ele tem uma tatuagem na canela? Sabia que ele era metaleiro! Se bem que o Wesley Safadão também tem cabelo longo e não canta rock. Uma caveira com cabelo, caramba que coragem a dele de deixar alguém gravar uma coisa no corpo dele.
Preciso por uma roupa nele e correr na padaria perto da BR e comprar alguma coisa diferente pra ele comer.
Depois de tomar um suador pra vestir esse professor "desmaiado", tomo meu banho rápido, faço café e apronto tudo antes de sair, deixando um bilhete e um sonho de valsa no móvel do quarto. Quando subo na motoca, vejo que no meio da brita nasceu uma pequena flor amarela e resolvo colocar no meu quarto pra ele ver que sou romântico e não um babaca que só fodeu ele. Aliás, foder é uma palavra pesada para algo tão gostoso como foi. Da minha parte rolou um sentimento, não sei dele e também não me preocupo com isso. Valeu a pena mesmo que tenha sido apenas uma noite. Foi forte! Gosto desse cara.
No batalhão o Cabral chama e eu arrepio quando entro na sala. Geralmente vem chumbo grosso. Mas não fico criando expectativas não. Vou ver o que o homem quer.
— O senhor me chamou, né?
— Senta, o preço é mesmo. Que aconteceu que tu desistiu de entrar pro turno da noite? Parece que vou ter uma desistência e ia sobrar a vaga. O Evaldo vai ser pai e pediu pra trocar contigo.
— Olha Cabral, eu até topo sair do trânsito, mas não tenho mais interesse no noturno.
— Mas tem o adicional lembra? Depois eu preciso de gente que nem tu e o Tonello nos bairros a noite, só que ele tá no projeto então pensei em tu que é solteiro.
— Sou obrigado?
— Se eu escalar é. Mas pode ficar de boa que a mulher do Evaldo ainda tá de cinco meses e até lá a gente conversa.
Porra! Saio da sala atordoado. Quando eu queria trocar de turno, outros soldados encheram o saco por causa do adicional noturno e agora levo essa intimada. Tá que é minha função e tenho que ficar de prontidão, mas agora as coisas mudaram um pouco na minha vida e me sinto comprometido com o Liseu. Quando que vou ver ele se mudar o turno? Tem a escala de 12x36 se for o caso, é nem vou sofrer por antecipação. Se for pra ser, vai ser.
Na minha pausa durante a manhã, fico na dúvida se ligo ou não, então passo mensagem pra ele:
"bom dia liseu"
Dou um tempo e ele não responde, hoje ele não tá dando aula, mas deve estar dormindo.
"eu tenho duas horas de almoço aí se quiser te levo em casa depois q a gente "come""
"não ficou chateado? adoro vc, bj no coração"
Ele não responde e quando chego em casa ao meio dia, ele fez o almoço e arrumou a mesa.
— Liseu, mandei mensagem.
— Tá, meu celular tá sem bateria e não achei um carregador nessa casa. Preciso ir pra casa, tenho aula a noite e preciso de um banho, roupa limpa...
Ele desata a reclamar e tudo que faço é abraçar bem gostoso seu corpo e beijar o topo da cabeça dele.
— Te levo sim, mas almoça primeiro. Passo lá à noite no horário de sempre, pode ser?
Ele fica calado, pensativo e eu preocupado de estar sufocando o cara. Queria relaxar e ir com mais calma pra não queimar essa chama rápido demais, mas percebo que não vai ser fácil. Se eu dar muito espaço ele é bem capaz de se magoar e achar que não estou mais tão interessado e a distância crescer.
Ele fica cafungando no meu peito, de olhos fechados e esboça um sorriso que faz aquele furinho na bochecha.
— Nem pensa em se atrasar de tardinha... Agora comer!
Eu rio parecendo um idiota e ele dá aquela piscadinha.
Levo-o até seu prédio e ele xinga o mundo quando lembra que deixou sua roupa molhada numa sacola pra trazer e esqueceu lá em casa. Final da tarde busco o Eliseu pra levar no colégio onde ele dá aula a noite.
Dou-lhe um beijo gostoso antes de entregar o capacete e ele me avisa:
— PM, hoje a noite preciso dormir em casa.
Não gosto muito de ter minhas expectativas frustradas e ele desconhecendo isso, reforça que sábado a noite a gente se vê.
— Só sábado, mas amanhã a noite? Sábado eu queria acordar junto contigo.
— A gente acorda junto no domingo, sábado eu tenho um monte de coisa pra fazer de dia.
— Posso ficar lá então?
— Onde?
— Na sexta, eu dormir aqui no seu apê?
Aponto para o prédio, ele fica corado e suspira.
— Porque não? Vamos comemorar uma semana que a gente se conheceu dormindo na minha cama. Mas...— Ele chega bem pertinho, ergue os pés e beija minha bochecha. — Vai ter que se comportar.
De novo rio feito um bobo enquanto o ajudo a pôr o capacete. Vou sempre devagar com a moto porque ele tem um pouco de medo, mesmo sem falar eu percebi, pelo aperto com que me segura. Mais tarde eu paro a moto na frente da escola pra leva-lo pra casa e me deparo com uma pessoa, minha ex namorada que dá aula nesse colégio, alguém que quase tinha me esquecido. Os olhos da Regina são tristonhos e eu sinto dó, mas não me aproximo porque não sei como pode ser a reação do marido dela. Na minha cabeça só queria saber se está tudo bem com ela. Pouquíssimos minutos após, o Liseu aparece e involuntariamente sorrio pra ele, pouco ligando se alguém sacou a nossa.
Na real, quero mais que saquem e que fique claro.
Não o beijo ali naquele lugar, mas o ajudo a arrumar seu cabelo e pôr o capacete e quando chegamos, damos uns amassos numa lateral discreta do seu prédio.
— Seu PM tarado... que pouca vergonha é essa, você me respeita! — Eliseu brinca comigo e eu mordo pescoço dele, o fazendo dar um gritinho. — Seu viadinho, isso arrepia, para.
Sei que ele gosta, fica molinho e entregue, mas hoje realmente a gente precisa dormir um pouco e pra minha alegria, amanhã de noite fica combinado de eu chegar cedo, porque ele tem folga do supletivo.
— Ei Liseu, conhece bem a professora Regina?
— Ah ela ACT, então pegou a mesma escola de manhã e no estado, se não me engano é efetiva.
Ele me lança aquele olhar como se mandasse eu soltar a língua. Chega me dar um receio o olhar de Eliseu.
— Foi minha namorada, há uns cinco anos atrás.
— O quê? O ex da Rê?
O olhar dele fica triste de repente e eu não consigo segurar seu braço que me escapa e entra portaria dentro. Fico olhando ele sumir na direção oposta do elevador que deduzo ser a escada, mas tenho certeza que vi ele limpando o rosto.
Seu prédio é meio alto, conto 15 andares considerando o térreo e a garagem, mas não o vi acender a luz da sua sala, nem do banheiro e fico desesperado. Penso no que a Regina pode ter falado pra ele ficar daquele jeito. Não consigo crer que ele sendo tão inteligente pode se apegar em algo que é passado, meu passado!
Não arredo o pé porque ainda tenho esperança que ele desça, mas demora e fico achando que ele pode sair de carro e se mandar pra não falar comigo. Tenho aquela sensação de caroço na goela e olho na direção da avenida movimentada que fica há uns cem metros de onde estou e de repente sinto um tapa no braço.
— Vamos, não posso me atrasar.
— Eliseu, foi há cinco anos atrás.
— O passado é seu, querido, e dela... ah sei lá. Deixa quieto. Ela tá casada logo vai ter um filho, vamos?
— O que ela disse?!
Uso um tom que assusta o Eliseu e capto raiva no seu olhar.
— Foi há cinco anos, Marçal! E não começa a falar assim comigo que te soco.
UAU o que foi isso, Eliseu levantou o tom de voz e me ameaçou?
Isso foi interessante, vai ser mais interessante ainda quando eu pegar ele de jeito, amarrar apertado comigo e meter um anel de compromisso no seu dedo.
De novo o ajudo com cabelo e capacete, depois dou-lhe um tapinha no traseiro mandando ele subir na moto e ele rindo sobe e me abraça por trás...
— Não faz isso que eu me traio... — Ameaço entre nossos risos.
— Mas credo!
Devolvo ele na quinta-feira só para tê-lo nos meus braços na sexta a noitinha quando ele me busca em casa.
— Posso dirigir? — Pergunto e o Liseu fica sério.
— Capaz. Tá tranquilo Marçal, tenho carteira desde os 22 anos. Não vou atropelar ninguém.
Eu tenho esse jeito de dominar e tomar a frente na maioria das coisas e numa relação acabo fazendo isso sem perceber.
— Desculpa, falei sem pensar. Liseu, acha que eu tô me precipitando contigo?
— Bastante. Só que nós somos solteiros, adultos com mais de trinta, porque não aproveitar né? Como você mesmo me disse: casa comigo hoje e amanhã a gente pensa no que fazer...
— Gostei de ouvir isso... Pelo tipo do seu prédio fico pensando que o condomínio deve ser o olho da cara. — Comento quando a gente entra no elevador.
— É e não é, Marçal. Tenho segurança por esse preço. Se eu alugar uma casa vou ficar com medo toda vida, não vou poder escutar um barulho ou ouvir o cachorro do vizinho que já penso que tem alguém querendo invadir. Para um cara que nem eu, melhor pagar o condomínio.
Chego bem pertinho dele naquele cubículo espelhado e grudo minha boca na dele, só pra ouvir um suspiro, quando o beijo termina continuamos abraçados e ele encosta a bochecha redondinha no meu peito. Entra gente e sai gente naquele "quadrado" nos segundos em que nos expomos daquela forma, até que conheço sua morada.
Não é tão pequeno como minha casa, tem móveis bonitos, tudo muito limpo e com cheiro bom. Dois quartos, sendo um com banheiro, sala grande com um tapete peludo e um móvel antigo num cantinho com um roído que o Eliseu me conta ter sido feito pelo cachorro da vizinha.
— Por isso que não quero saber de cachorro ou criança na minha vida, cachorro fede e criança só azucrina, tenho aqueles alunos que só pela misericórdia, Lipe...
Acho que o Lipe saiu sem querer, mas adorei ouvir, porque isso lembra minha infância, família e amigos que chamavam-me assim. Liseu comenta que vai fazer uma sopa pra nós e me manda sentar na mesa da cozinha pra gente conversar.
Como eu gosto de olhar pra ele. Sinto um tipo de alegria que esquenta todo meu corpo e faz meu coração bater com mais força. Será que em menos de 7 dias a gente pode dizer que ama uma pessoa? Ou que a gente quer ficar pra sempre com ela?
Pode ser... é isso que martela minha cabeça quando ele chega bem perto e senta no meu colo...
— Marçal, prende meu cabelo direito, capaz de cair um fio na comida e passo mal se acho cabelo, sou fresco pra caramba...
Desço aquele elástico pelos fios de seda cor de mel que vão até o meio das costas dele, cheiro e os beijo.
— Liseu... — Perco os argumentos com esse cara.
— Galinha ou músculo?
— Hum?
— Vou descongelar no micro mesmo e depois vai pra panela de pressão, pra mim tanto faz, mas você prefere o que?
— Gosto dos dois, mas frango desfiado é mais gostoso.
Enquanto cozinha o frango, ele me leva pra sala e me empurra no sofá. Puxo-o no meu colo e ele gargalha, mas um beijo nosso nos cala.
— Marçal, sou muito pesado...
— Sou bem forte, acho que te ergo...
— Não!!!!
Eliseu sai correndo na direção do seu quarto e de lá convida-me pra tomar banho com ele. Não demoramos pra ficar pelados, ele admira meus músculos que tão arduamente consegui por vaidade extrema e eu admiro o quanto simples é sua beleza, com gordurinha na barriga e na cintura, coxas grossas, peitinho e bunda grande. É loucura o quanto isso me atrai.
Sim, sua beleza é simples e sem enfeites, apenas o sorriso que é um exagero, pois é lindo, perfeito... Sua boca na minha encaixa certinho, seu rosto macio bem barbeado cabe nas minhas mãos grandes. Até a respiração dele me excita.
— Hummm, ainda bem que você é todo grande. — Ele me diz com seu jeito muito dengoso, enlaçando meu pescoço e me olhando nos olhos... — Assim não me sinto imenso...
— Seu bobo... — Falo baixinho beliscando de leve o alvo de seu complexo, seu "pneuzinho". — Vem morar comigo, aí toda noite a gente caminha...
— Sim, mas e o colégio? Ah Marçal, morar? É cedo... deixa a coisa fluir. Já morei junto e por experiência eu digo que esse "love" é só no comecinho, depois vira rotina... O melhor de um romance é o namoro descompromissado...
Liseu esfrega-me com uma esponja de banho enquanto fala e eu encho o cabelo dele de espuma, massageando o couro cabeludo, tão cúmplices nos secamos, mais tarde jantamos e colocamos na sala um colchão pra namorar e bebericar um vinho suave que não é da minha preferencia, mas com ele fica bom. Gostoso mesmo e delicioso como beijos com esse sabor e as carícias que esquentam prometendo uma noite quente...
No andar onde ele mora, fica rente com outro apartamento onde uns caras estão na sacada conversando alto e assando carne, olho-os rapidamente e fecho a persiana da sala dele, tirando minha roupa pelo caminho, chegando até ele já pelado, que me imita desinibido agora.
Nos beijamos até perdermos o fôlego, nos mordemos e chupamos num 69 de enlouquecer. Ele me enlouquecendo mamando forte eu o fazendo gemer abafado quando toco o buraco clarinho que cede a pressão da minha língua e dedos... Assim a gente goza, sem transa, com tesão e romance. Depois mais vinho e Os Mercenários 2 na TV, que faz dois apaixonados rirem muito quando Chuck Norris aparece e rouba a cena...
Hoje 28 de abril, outra vez temos uma noite perfeita!
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Parece dia dos namorados isso daqui. Quem não gosta de ganhar presente né??
Pensando nisso, abaixo temos algumas sugestões de presente, tipo cobertor, "bichão" de pelúcia.... 😜😜😜😜😜
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