46. What love can do
– Então você acha que eu sou o pai dele. – Afirmou Jungkook calmamente, completamente o oposto de como ele se sentia: – Você acha que eu sou o pai do seu filho?!
– Acho que sim. – Respondeu Sunhi enquanto limpava as lágrimas.
– Mas você não se lembra de mim? – Jungkook perguntou e sentou-se, apenas para se levantar de novo, nervoso demais para não andar.
– Agora me lembro de dormir com você, sim. Porque agora, quando olho para você, lembro de seu rosto e do fato de você ser chamado de Kookie, tudo se encaixa. E você... você se parece com ele... eu vejo isso agora. Você se parece muito com ele.
– Mas você. – Jungkook disse e apontou para Sooyun, que manteve o olhar no colo. – Você sabia.
– Eu... eu sabia que vocês dormiram juntos, sim. – Sooyun sussurrou e olhou para Jungkook. – Mas que diferença isso faz? E você não pode ficar com raiva de mim por isso, eu não sabia que você poderia ser o pai.
– Eu não entendo isso! Eu sempre usava proteção, exceto o tempo com você. – Disse Jungkook e olhou para Sooyun. – E nunca me perdi tanto que dormi com alguém e depois não me lembrava. Jamais. Então, como é que fizemos isso? E por que diabos não usamos proteção?
– Porque você pensou que eu era Sooyun. – Sunhi explicou com lágrimas nas bochechas, envergonhada. – Você... você disse o nome dela, eu lembro disso porque eu estava tão orgulhosa por ter colocado o famoso Kookie na cama e não queria que você percebesse Eu não era ela. Eu estava bêbada, mas você provavelmente estava além do bêbado. Eu estava tomando anticoncepcional então a gravidez foi um choque completo para mim. Eu sabia que havia uma pequena chance de você ser o pai, mas havia outros dois caras que também poderiam ser e... só depois, depois que um dele disse que usou camisinha, o que não lembro, e de um testes de paternidade, percebi que 'Kookie' provavelmente era o pai. Mas você se foi. Eu não sabia o seu nome verdadeiro, você se mudou e Sooyun também não conseguiu encontrá-lo. Eu sinto muito…
– Isso está fodido. Isso está além da merda... – Jungkook sussurrou e balançou a cabeça enquanto olhava para as duas mulheres. – Eu fico sinceramente perdido, sem palavras quando se trata de vocês duas. Eu não posso nem ficar com raiva, e eu estou cansado de ter que lidar constantemente com coisas que me afastam de Jimin. Assim que eu te vejo. – Jungkook disse e olhou para Sooyun. – Algo ruim acontece. E assim que eu te vejo. – Jungkook acrescentou e olhou para Sunhi. – Eu penso sobre o quão ruim me sinto por Wonil ter uma mãe que age como se ela não tivesse nenhum tipo de responsabilidade. E agora você me diz que eu dormi com você porque pensei que você era Sooyun. Quão incrivelmente e inacreditavelmente louco não é? Quão doente não é?
– Sinto muito. – Sunhi fungou e desviou o olhar envergonhado. – Sinto muito, Jungkook.
Jungkook balançou a cabeça e parou de andar antes de olhar para a sala onde podia ver Namjoon sentado no sofá, lendo um livro para Wonil.
– Mas se eu realmente sou o pai dele. – Jungkook continuou e manteve os olhos no perfil do garoto enquanto tentava ao máximo não cair em lágrimas. – Então eu perdi quase três anos de sua vida. Eu perdi ele sendo um bebê. Perdi seus primeiros passos, seu primeiro trabalho...
Jungkook engoliu em seco e olhou em volta, como ele esperava encontrar Jimin ao lado dele, pegando sua mão dizendo para ele tentar: Tente explicar seus sentimentos. Tente colocar palavras nos pensamentos em sua cabeça.
Mas Jimin não estava lá.
Esse era o momento que Jimin falou que poderia acontecer? O momento em que ele precisaria resolver sozinho, conversar sozinho, sem a ajuda do mais velho? Seja mais independente Jungkook! Foi o que Jimin falou.
Jungkook fungou e caiu de joelhos com as mãos cobrindo o rosto enquanto lágrimas silenciosas começaram a correr em fluxos constantes pelas bochechas.
– Jimin, por que você não está atendendo? – Sunhi sussurrou entre suas próprias lágrimas quando começou a escrever um texto, supondo que o garoto de cabelos rosa era o único que podia confortar Jungkook, o único que ele queria agora.
[...]
– Não podemos deixar você assim. – Jin sussurrou e sentou-se ao lado de Jungkook no sofá.
– Por favor, vá para casa. – Jungkook sussurrou de volta e pegou o cobertor amarelo de Jimin no apoio de braço. – Prefiro ficar sozinho.
Jin suspirou e agarrou a mão de Jungkook.
– Você realmente tem certeza disso?
Jungkook assentiu e enxugou as lágrimas com a manga antes de soltar Jin para que ele pudesse enterrar o rosto no material macio do cobertor, respirando o perfume de Jimin.
– Jungkook. – Jin sussurrou e colocou os braços em volta dele. – Por favor, ligue-nos assim que você quiser conversar ou se quiser que a gente venha. Prometo ligar para você assim que ouvir alguma coisa de Jimin. Isso parece bom?
Jungkook assentiu e deu a Jin um fraco 'sim', fazendo com que o casal se movesse relutantemente em direção ao corredor deixando ele sozinho.
Assim que a porta da frente se fechou, Jungkook tentou ligar para Jimin novamente. E de novo.
Uma hora se passou e Jungkook estava se sentindo cada vez pior.
Eles prometeram.
Eles prometeram não se deixar, estarem sempre lá, sempre se amar sempre, não importa o quê.
Mas se alguma coisa tivesse que separá-los, talvez fosse isso.
Jungkook envolveu o cobertor em volta dele, fechando os olhos enquanto ouvia a voz de Jimin em sua cabeça dizendo para ele respirar, se concentrar e não se perder, mesmo que se perder fosse mais fácil.
Então, de repente, ele ouviu a porta da frente se abrir e seu coração começou a bater freneticamente. Jungkook se desembaraçou do cobertor e voou do sofá, mas parou no meio da sala quando viu o mais velho.
– Eu tive que ficar sozinho por um tempo. – Jimin sussurrou e escondeu as mãos dentro das mangas enquanto olhava para o mais novo se desculpando. – Sinto muito por não responder.
Jungkook levantou as mãos para enxugar rapidamente as lágrimas das bochechas e dos olhos:
– Eu... eu... onde você estava... você está... você está voltando para casa?
– Voltando para casa? – Jimin perguntou e se aproximou de seu namorado: – Eu nunca saí.
Jungkook engoliu em seco e olhou para suas mãos trêmulas.
– Eu pensei que você... eu pensei que você estava com raiva e talvez quisesse que nós...
Jimin se apressou para abraçar Jungkook, que chorou. Exausto, nervoso, confuso, com medo. E também aliviado.
– Tudo bem, Jungkook. Eu nunca irei sair. Nunca. Como falei, eu precisei de um tempo, minha mente estava confusa, minha cabeça bagunçada. Lembra que falamos que se fosse demais seria melhor sair do que gritar. Eu sei que foi no seu passado, mas isso não me impediu de entrar em pânico. Desculpa. E você, conseguiu conversar e se expressar com ela?
– Sim. Eu posso ser o pai dele, mas eu nem o conheço.
– Eu sei. – Jimin sussurrou e abraçou Jungkook o mais forte que pôde. – Mas vai ficar tudo bem. Eu prometo que sim. Estou aqui e não vou sair. Tente se concentrar. Tente não se perder, senão ficará um milhão de vezes pior.
– E-ela disse que só se lembrava do meu apelido. – Jungkook soluçou, tentando encontrar conforto nas palavras de Jimin e na presença dele. – Mas agora... agora ela também se lembra do meu rosto. Ela me disse que eu pensava que era Sooyun... Jimin, eu não sei o que está acontecendo. Me sinto tão perdido que não sei... não sei o que está acontecendo.
Jimin se inclinou para trás e segurou as bochechas lacrimejantes de seu namorado.
– Eu acho que entendo, mas Jungkook olha para mim. Estou aqui e te amo. Eu te amo, não importa o quê, e prometo que vamos resolver isso.
Jungkook respirou fundo e assentiu enquanto encontrava o olhar choroso do mais velho.
– Você vai ficar comigo, mesmo que...
Jimin sorriu e pegou a mão de Jungkook para levá-lo para a cama onde eles se deitaram, cara a cara, mãos entrelaçadas com lágrimas nos olhos.
– Se eu ficarei contigo? Claro que eu vou. Se você for o pai dele, devemos abraçá-lo e transformá-lo em algo bom, maravilhoso. Não apenas por nossa causa, mas também por Wonil. Nesse caso, ajudaremos um ao outro a permanecer forte e seguir em frente. Nesse caso, teremos que fazer algumas mudanças em nossas vidas e viver um pouco diferente, mas isso é algo que podemos fazer. Jungkook me escute; nós podemos fazer isso. Eu garanto a você que podemos fazer isso.
Jungkook fechou os olhos e apertou a mão de Jimin, um suspiro trêmulo deixando-o enquanto seu choro diminuía.
– Jimin?
– Sim querido?
– É estranho... – Jungkook começou e abriu os olhos novamente, encontrando o olhar de espera do mais velho. – É estranho que eu espero realmente ser o pai dele?
– Não. – Jimin sorriu e levou a mão do mais novo aos lábios, pressionando um beijo suave nos nós dos dedos. – Eu acho que é uma coisa boa, desde que você também esteja preparado se os resultados dizer algo diferente.
– É claro. – Jungkook assentiu e engoliu em seco. – Estou nervoso. Tão nervoso que estou me sentindo doente.
– Eu entendo, e é completamente normal. Você está impressionado, Jungkook. Estou surpreso que você esteja encarando isso de uma maneira tão calma e madura. E orgulhoso. Orgulhoso pela maneira como você está lidando com tudo isso, essa bagunça completa, quase absurda.
– Mas se eu sou pai dele, nem sei... não posso cozinhar para ele se ele estiver com fome. Eu nem sei o que dar a ele. Pizza? E se eu tiver que colocá-lo para dormir? Eu canto uma música e ele irar dormir? É isso? E em que cama? Eu não tenho outra! E se ele tropeçar e começar a chorar? Eu apenas o abraço ou o que faço? E se ele não gostar de mim? E se ele começar a chorar por Sunhi?! E se ele não gostar de mim?! Então não há nada que eu possa fazer, certo? Então eu fico lá como um idiota com um filho que eu amo, mas que me odeia! Não sei se...
– Jungkook. – Jimin sussurrou e colocou a mão na bochecha do jovem. – Eu sei o que fazer, ok? Eu posso te ensinar como cozinhar. Eu posso te ensinar como colocá-lo para dormir. Eu posso te ensinar como você o conforta e garantir que ele fique bem se tropeçar. E se ele quiser ficar aqui, se for isso que nós quatro concordamos, então compramos uma cama para ele e colocamos onde está a mesa e movemos a mesa para a sala de estar.
Jimin sorriu e acariciou a bochecha do mais novo com o polegar enquanto este se acalmava e relaxava com as palavras. Ele decidiu fazer Jungkook refletir, em vez de dar a solução.
– Os pensamentos estão correndo soltos em sua cabeça agora e você está incrivelmente confuso e assustado. Mas deixe-me perguntar algo; qual é a pior coisa que pode acontecer em meio a tudo isso? O pior cenário absoluto.
Jungkook respirou fundo e segurou o olhar do mais velho. Era a pergunta mais fácil de todos os tempos.
– Que ele cresça me odiando.
Jimin assentiu e deu outro beijo na mão de Jungkook.
– Você acha que há alguma maneira de evitar isso?
– Sim. – Jungkook assentiu ansiosamente, algumas lágrimas escorrendo lentamente por sua bochecha.
– Quão?
– Trabalhar em fazê-lo me amar. Não mostrar nada além de amor e esperar que ele me ame de volta.
Jimin sorriu de orelha a orelha e apertou a mão de Jungkook.
– E você acha que pode fazer isso?
– É claro que posso. – Respondeu Jungkook sem hesitar. – Tenho certeza de que posso.
– Então é isso que faremos, vamos amá-lo incondicionalmente e esperar que ele nos ame de volta.
– Como você é tão bom nisso? – Jungkook perguntou com um pequeno sorriso: – Como você sabe coisas assim?
– Porque vi o que o amor pode fazer e vi o que a falta de amor pode fazer.
– Você quer dizer nós dois? Que fomos criados de maneira diferente?
– Sim, é isso que eu quero dizer. Mas o que é tão bom para você é que você foi criado sem amor, mas acabou tendo a capacidade de amar tanto quanto qualquer outra pessoa. Talvez até mais. Porque nesse relacionamento íntimo que você e eu temos, um minuto não passa sem que você me dê amor. Eu posso sentir isso. Não importa o que façamos. Não importa onde estamos. Você está sempre lá, me mostrando amor. Está nas pequenas coisas; o menor dos toques, como você não pode passar por mim sem deixar seus dedos tocarem em algum lugar do meu corpo. Está nas palavras ditas fora de contexto, como de repente você pode dizer 'Porra, eu te amo mais do que tudo' no meio de uma conversa sobre que comida devemos comprar. É nos olhares persistentes que você me dá, como eu posso sentir você me olhando e quando viro a cabeça, encontro o mais doce sorriso de coelho e sei que você está me observando há minutos. Às vezes eu posso ouvir você murmurar 'eu te amo', e não é porque você quer que eu ouça, é apenas que você sussurra seus pensamentos para si mesmo e eu percebo. Às vezes, posso acordar no meio da noite com você procurando minha mão, segurando-a com força quando a encontra e sei que não é porque você tem pesadelos, é porque se preocupa comigo. Você se preocupa comigo mesmo que não esteja acordado. E se essa não é a forma mais pura de amor, não sei o que é ".
Jungkook começou a chorar no momento em que Jimin ficou quieto. Ele soltou a mão do mais velho e correu para enxugar as lágrimas enquanto chorava.
– Kook-ah. – Jimin sussurrou e agarrou o pulso de Jungkook para suavemente desacelerá-lo. – Está tudo bem em mostrar suas lágrimas.
– Eu sei, m-mas não posso evitar. – Jungkook soluçou e enxugou as lágrimas lentamente, menos estressado. – Eu te amo. – Ele suspirou e desistiu de remover suas lágrimas enquanto elas continuavam a correr em um fluxo interminável. – Jimin, eu te amo.
Jimin não teve chance de responder, pois no segundo seguinte estava sendo puxado firmemente contra o peito de Jungkook. Ele bufou de surpresa antes de sorrir e deixar o mais novo segurá-lo como se sua vida dependesse disso. Era o que Jimin também precisava. Ser abraçado pelos braços fortes de Jungkook, ouvindo o silencioso 'Eu nunca vou deixar você ir'.
Porque estar com Jungkook era tudo o que importava. E mesmo que Jungkook se tornasse o pai de Wonil, isso não mudaria o amor que ele sentia pelo namorado. Eles ainda seriam Jungkook e Jimin. Príncipe e passarinho. Eles ainda seriam amantes, namorados, almas gêmeas e tudo um do outro.
Com Wonil, eles ainda seriam tudo isso. Com Wonil, eles seriam tudo isso, mas também muito mais.
[...]
– Eles disseram que ligariam hoje, por que não estão ligando?
– Talvez eles precisem de mais tempo ou talvez liguem em alguns minutos. Tudo o que sei é que você precisa relaxar. Venha, sente-se no meu colo um pouco.
Jungkook colocou o telefone na mesa de café e subiu no colo de Jimin, se abaixando para poder acariciar o pescoço do mais velho.
– Estou tão nervoso que não consigo me concentrar em mais nada. – Jungkook sussurrou e fechou os olhos quando Jimin começou a acariciar suas costas.
– Eu sei querido, eu sei. Vamos levar cinco minutos de cada vez, ok? Vamos nos abraçar assim por cinco minutos e depois fazemos outra coisa por cinco. E antes que percebamos, uma hora se passou.
– Ok. – Jungkook respondeu com um suspiro. – Talvez possamos levar cinco minutos nos beijando? – Jungkook acrescentou e recostou-se para encontrar os olhos sorridentes do mais velho.
– Ótima idéia. – Jimin riu e colocou as mãos na parte de trás do pescoço de Jungkook para se manter firme através dos beijos molhados do mais novo.
– Amor... quando você me beija... assim.
– Mmh?... Amo... beijar você assim.
Jimin cantarolou e inclinou a cabeça para o outro lado para aprofundar o beijo. Jungkook sussurrou depois de se afastar, os dois recuperando o fôlego.
– Príncipe. – Jimin sorriu e moveu a mão para prender o cabelo do mais novo, agora mais curto, atrás da orelha.
– Você parece tão bem nesse corte. – Disse Jimin e começou a brincar com os muitos brincos de Jungkook.
– Mas eu não posso mais prender isso com um elástico. – Jungkook fez beicinho e agarrou seu cabelo para mostrar a Jimin que ele só voltava para suas têmporas.
– Mas eu gosto mais disso. – Jimin riu e passou os dedos pelos cabelos negros para consertá-lo. – E seu corte é mortalmente sexy.
– Mortalmente sexy? – Jungkook sorriu e agarrou os pulsos de Jimin para prendê-los contra o sofá: – Agora é você, meu pequeno demônio.
– Demônio? – Jimin perguntou com as bochechas vermelhas de corar.
– Mmh. – Jungkook sorriu e se inclinou para sussurrar no ouvido do mais velho. – Você é tão fofo e rosa como um disfarce, aposto que você é realmente um demônio. Toda essa fofura é apenas um show para me deixar toda macio por você.
– Quer ver meu rabo hoje à noite? – Jimin perguntou graciosamente enquanto agitava seus cílios.
– Jimin, por amor de Deus. – Jungkook bufou: – Você é tão cruel quanto eles.
Jimin piscou e ganhou uma risada antes de ser puxado para um abraço apertado.
– Obrigado.
– Pelo quê? – Jimin perguntou e esfregou as mãos nos braços de Jungkook.
– Por me distrair.
– Você não precisa agradecer a...
Ambos os olhos se voltaram para o telefone na mesa de café que tocou e vibrou através do silêncio.
– Depressa! – Jimin exclamou e empurrou Jungkook para longe dele.
– Vou atende-lo no quarto. – Jungkook se apressou a dizer enquanto pegava o telefone e corria o mais rápido que podia para o quarto.
Jimin olhou para a porta fechada enquanto mordia as unhas. Seus pensamentos estavam correndo e seu coração estava batendo forte no peito e pareceu horas até que a porta se abriu lentamente novamente. Saiu um Jungkook visivelmente emocional, com os ombros um pouco caídos e os olhos brilhantes e um pouco distantes.
Jimin engoliu em seco e levantou-se com as pernas trêmulas.
– O-o que eles disseram?
Sua voz era apenas um sussurro, mas na tensão até o silêncio das palavras podia ser ouvido alto e claro.
– E-eles... eles disseram que eu sou o pai biológico de Wonil. – Jungkook sussurrou e olhou para Jimin com emoções nadando em suas esferas marrons. – Ele é realmente meu. Eu... não sei o que fazer agora. – Jungkook começou a tremer, mas foi imediatamente abraçado por Jimin. – O que fazemos agora?
– Agora vamos começar. – Jimin sorriu entre as lágrimas enquanto se afastava lentamente do abraço. – Agora começamos a resolver as coisas.
Jungkook assentiu e tentou se concentrar, tentou não se culpar demais.
– E Jungkook, querido, – Jimin sussurrou e ficou na ponta dos pés para poder dar um beijo suave na bochecha do jovem. – Parabéns, você tem um filho.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Desculpa. Eu... eu to muito emocionada. Esse capítulo acabou comigo. Porque mostrou duas pessoas tão maduras na relação. Jimin e Jungkook evoluíram tanto juntos. Sim, o Jimin saiu, mas também foi algo para ele, provavelmente ele precisava de um tempo pra organizar os pensamentos. Talvez se ele ficasse fosse pior. Afinal eles apenas amadureceram, não ficaram perfeitos. Ninguém é. E foi bom para Jungkook Jimin ter saído porque assim ele pode conversar com as mulheres sem precisar se apoiar em Jimin. Ele só pensou no conselho do garoto e conversou.
Eu amei como Jimin voltou e o consolou, como fez JK raciocinar com algumas perguntas e o fez responder por si só, invés de dizer a ele o que tinha que fazer. Aaaaa... Eu to muito sensível... Ninguém me toca
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