V PARTE FINAL
Curioso, o príncipe quis saber de todos os detalhes por trás do motivo que o havia condenado uma vida terrível em profunda solidão e penúria, um terrível destino que o fazia trilhar sem saída pela floresta perdida.
O Rei então lhe contou que tudo foi feito por uma bruxa. Mas não qualquer uma, a melhor de todas as bruxas, A rainha delas.
Que ao tentar mudar o destino ao seu favor, cometeu o terrível crime contra as suas vidas.
O ódio no peito do príncipe era tamanho, toda sua vida passava-se em sua cabeça, o lembrando de todos os momentos ruins na floresta esquecida, por causa tal egoísmo.
Ele era uma criança perdida, sendo criado por inúmeras criaturas da floresta que varias vezes o machucavam de várias formas possíveis o enchiam o de profundas cicatrizes. E a dor nunca passava, por mais que as cicatrizes se fechassem.
Cego por vingança pela mãe que foi brutalmente morta por um feitiço perverso que afetou seu nascimento, o rei arquitetava um plano perverso onde o seu irmão seria o protagonista principal, um plano muito simples e infalível, pelo qual por seu próprio destino estava fardado a acontecer.
Tirar aquilo que a rainha das Bruxas mais amava. Esse era o plano.
O Rei dos humanos, sabido da maneira como era, sabia de tudo que acontecia na floresta, simplesmente por obter informações das Ninfas, que os diziam qualquer coisa em troca de algumas bugigangas.
Então o Rei dos humanos diz ao príncipe.
— Eu localizei-a. A princesa das Bruxas, uma das Bruxas mais terríveis que já existiu, uma criatura astuta, que não tem dó ou piedade alguma de meros humanos como nós, uma criatura horrenda, que faz mau a qualquer criatura que apareça em teu caminho. Não se deixe enganar por ela.
Por um minuto ele pareceu estar planejando algo em teus pensamentos até continuar.
— Irmão. És tu que pode mata-la. Com a tua audição e capacidade de não ser visto você será capaz de mata-la rapidamente em um só golpe.
O Príncipe pensou um pouco enfim disse:
— Quer mandar um cego para matar uma criatura tão perigosa?
O Rei então pensou um pouco e chamou um dos cavalheiros que trazia consigo uma linda águia mágica.
— Eu quero que pegue nela. Disse o rei.
No momento em que tocou a ave, o jovem passou a enxergar pelos olhos da criatura. Era tamanha alegria em ver o mundo pela primeira vez, as várias cores da floresta, onde para ele eram apenas escuridão, era perfeito.
Com tamanha gratidão ao rei, resolveu seguir o plano de vingança.
Caminhou por dias e noites, até encontrar uma ninfa, que o disse onde estava a princesa das Bruxas.
Observou-a de longe com seus olhos de águia, a mulher era realmente uma bruxa, mas algo estava profundamente errado pois nunca havia visto uma criatura tão bela desde que pode ver a beleza do mundo, a sua beleza era inigualável a qualquer coisa, a maneira fina com a qual colhia as flores no bosque, as levava ao nariz, de forma aprecia-las e depois colocava no cesto, de um jeito tão gentil, faria com que qualquer um se apaixonasse por ela a primeira vista.
Mas então retornou a si, o convencendo que era apenas um feitiço, e que não lhe deixaria enganar.
Observou-a, as bruxas eram mais fortes ao anoitecer então o melhor momento de mata-las era ao meio dia. Onde o sol brigava com qualquer escuridão.
Perto ao meio dia ele se aproximou sorrateiramente e por ter uma audição tão boa, sabia exatamente oque fazer para não ser ouvido e não ser visto.
Quando a criatura sentou se a beira do lago indefesa, logo a se viu em mil pedaços.
Uma longa espada de prata atravessará o seu peito, caindo nos braços do seu malfeitor.
O Príncipe que tanto amará lhe, havia a apunhalado pelas costas.
Isis com um semblante de profunda decepção, virou o rosto para morte, pensando em tudo que viverá até ali, amaldiçoada pelo amor.
Amor a qual foi ensinada a rejeitar, desde o momento que nasceu. Pois o amor a deixaria fraca. Sempre dizia sempre a rainha.
— “ Você pode mudar teu destino Isis, em hipótese alguma se leve pelo amor. Nem mesmo eu posso mudar o teu destino. Por mais que eu tenha tentado.”
Pensando naquelas últimas palavras, naquele último momento, Isis sabia do seu profundo erro. E então como suas últimas palavras disse como seu último murmúrio.
— Amaldiçoado aquele que inventou o amor.
Aquela voz, ele jamais esqueceria, a voz mais linda que já existiu, agora, a mulher mais perfeita que seus olhos já viram estava em seus braços. Seu grande amor. Estava ali, sem vida.
Uma verdadeira bruxa que se foi deixando uma maldição.
A maldição de não poder senti-la, nem ouvi-la. Seus lindos cânticos de amor só existiriam em seus pensamentos.
Desejava não mais enxergar qualquer beleza, somente a dela lhe bastava. O mundo já não fazia mais sentido sem ela. Não havia mais beleza sem ela.
O Príncipe retomou então a espada para si e a cravou em teu peito com um profundo golpe, caindo ao seu lado, ficando juntos ali para sempre.
Vítimas de um plano do próprio destino.
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