Capítulo 12 - Amigos do passado.

Cidade de Erakuna - Evento real.
19 do ano de XXXX
Horário:19:47

~~<○JAMES○>~~

— Deixa de mexer nisso é para sua segurança e a de todos aqui — Sussurrava vendo Lunion mexendo nos braceletes de prata em seu pulso.

— Odeio usar isso — Ele falou enquanto olhava ao redor.

— Se acalma — Estendo minha caneca entregando para ele.

— Meio difícil....Essa sensação é incômoda — Falo olhando adiante.

       Emily estava com algumas mulheres daqui conversando sobre assuntos aleatórios enquanto elogiavam suas roupas, tinha certeza que oque incomodava Lunion era atenção masculina sobre ela:

— Relaxe ou só vai piorar...Sério, dá para sentir sua aura daqui — Falo vendo ele de cara fechada.

"Ele sem dúvida gosta dela mesmo"

      Ele respira fundo com aquela aura sumindo e logo desviou o olhar bebendo e sorri:

— Percebe que estão focados em mim? Poderia ir andando por aí e se divertir James — Ele fala.

— Não saio do seu lado, você atrai problemas, lembro disso desde criança — Falo rindo.

— Ah não me lembre disso...

       Ele fala e logo me lembrava de um tempo antigo quando comecei a encontrar com o esse príncipe louco que insistia em me tornar seu amigo.

~~|||~~

         Andava entre as pessoas parecendo agitadas e logo guardo oque peguei dentro da minha camisa e vejo um objeto brilhante preso ao casaco de alguém, sorri e passo por ele estendendo levemente a mão.

      Já tinha o broche em minhas mãos enquanto ia para fora da cidade no meu acampamento e passava por outros ciganos tomando cuidado para não perder e logo entro na minha cabana vendo minha mãe saindo bagunçando meu cabelo me fazendo rir:

— Já de volta querido? Como foi hoje na cidade?

— Tudo bem... — Falo deixando as coisas sobre minha cama e logo olho o broche deixando em meu bolso — A cidade está sempre agitada agora...

— É eu sei — Ela sorri.

— Ah você voltou, Senhor James precisamos da sua ajuda — Um rapaz fala me fazendo virar.

— Com oque... ?

(....)

        Eu olhava uma grande rocha que caiu de uma encosta vendo todos cercando o lugar e uma árvore caída graças a isso sobre algumas cabanas e suspiro:

"As chuvas estão causando problemas..."

— Muito bem todos juntos — Alguns homens se reuniam usando um encantamento para aguentar o peso e seguro o tronco sério.

        Eu sem dificuldade começo a erguer o tronco, enquanto outros ajudavam tirando os galhos do caminho para não atrapalhar a limpeza e ergo o tronco até a altura do meu peito sem dificuldade.

       O motivo de ser respeitado e conhecido como "senhor" mesmo com pouca idade era devido tanto a minha linhagem quanto minha limitação; Eu era filho do príncipe dos ciganos do nosso acampamento, era o próximo a comandar nosso acampamento quando fosse mais velho e em outra parte é devido que nasci com um grande defeito.

      Todos os humanos nascem com um fluxo de magia que passa por nosso corpo e nos permite usar a magia e controlar ela a um comando conhecidos como encantamentos, mas no meu caso esse fluxo veio defeituoso, em vez de fazer a magia fluir através de mim eu a absorvo completamente resultando em uma resistência maior que o normal.

       Minha pele, ossos e músculos ganham resistência igual a de um forte escudo mágico e com isso minha força também é bem grande, para muitos foi uma bênção por ser muito forte e conforme envelheço vai aumentando minha resistência e força e seria conhecido como um grande e forte líder.

       Mas o problema é que isso também é doloroso, minha mãe sabia disso e tentava esconder, meu corpo não aguentaria absorver tanta magia por muito tempo e além disso meus olhos tinham um brilho verde constante que nunca se apagava, esse poder também carregava um fardo enorme e um tempo limitado de vida até meu corpo explodir.

       Eu ergo a árvore a afundando um pouco no chão para a manter em pé, olho a pedra vendo que não acertou nada muito importante, ergo ela do chão um pouco quanto ouvi palmas animadas estranhando e viro o rosto; Vejo um jovem homem de olhos bicolores me olhando admirado sorrindo com uma mecha branca agitada na frente do rosto:

— Que demais! Você é forte!

"Forasteiro..."

       Ele passa pelos homens ignorando suas expressões intimidades e se aproxima de mim enquanto estende a mão sorrindo com uma expressão um tanto pensativa sobre algo me fazendo estranhar erguendo a sobrancelha e notava cicatrizes por seus braços indicando, sem dúvida, que talvez ele não fosse tão paciente:

— Olá meu nome é Lunion...

— Vai embora daqui — Falo o encarando, mas ele não se afeta.

—...Sou o dono do broche que você roubou hoje — Ele fala me olhando com seus olhos brilhando — Quero conversar com você.

— Não tenho nada para falar com você...Sai do nosso acampamento forasteiro — Viro para ele o empurrando, fazendo ele ser arrastado para longe.

"Era oque me faltava..."

       Sinto um impacto forte me jogando longe arrastando os pés no chão e viro depressa vendo ele com a mão estendida descendo a perna sorrindo de olhos fechados, vejo ele segurando o lenço que estava em meu pescoço:

"Ele conseguiu me arrastar no chão..."

— Você é forte também — Falo enquanto ele olhava ao redor dando de ombros como se analisa-se o lugar e me olhou.

— Agradeço, mas relaxe, não vim aqui brigar ou ser agressivo com você, pelo contrário vim por curiosidade...Disseram que aqui tinha um rapaz com a força de vinte homens e acho que é você, não é? — Ele chega perto devolvendo meu lenço.

— Quer encomendar algum serviço então? O pagamento é adiantado — Falo amarrando meu lenço de volta irritado.

— Não, eu quero que seja o primeiro membro da minha corte real — Ele sorria como se oque falasse fizesse algum sentido.

— Você é louco ou algo assim?

— Porque quando falo isso todo mundo me acha louco, okay deixa eu me apresentar, sou Lunion Belial, segundo príncipe de Myrelis, agora novo líder de Oásis...A cidade que seu acampamento está passando — Ele começa me deixando surpreso e apontou para mim — E quero reunir membros extraordinários para minha corte e você é o primeiro....Quero oferecer um acordo.

— Não.

— Ah, qual é!? — Ele jogou os braços para frente enquanto devolvia o seu broche e passo por ele.

— Já tenho problemas demais! Não quero me envolver com um príncipe maluco! — Falo alto acenando com a mão saindo — Adeus e escolha outra pessoa!

~~|||~~

    Eu só não esperava que ele fosse realmente tão insistente.....

~~|||~~

— Se junta a minha corte, por favor! — Ele estava parado em frente a minha cabana, tendo voltado no dia seguinte.

— Não.

(....)

— Por favor, James, eu posso garantir a proteção do acampamento — Ele me seguia a dias.

— Para de me seguir! Você é insistente — Falo segurando um barril de bebida.

(.....)

— Por favor — Ele fala enquanto estava o levando para fora do acampamento o erguendo do chão por sua camisa.

— Lunion, eu juro que vou te jogar uma árvore! Para de voltar, eu já disse que não tenho interesse.

— Mas eu quero fazer diferente! Preciso mesmo de ajuda — Ele suspira — Eu quero muito mostrar ao mundo que o tradicionalismo de antes não pode continuar....Quero abrir os olhos dessas pessoas.

— Você tem que escolher outra pessoa, entendo isso, me explicou mil vezes, mas não sou o melhor indicado...Eu tenho uma data limite!

— Eu posso ajudar nisso também, só me dá uma chance...Eu sei que quer proteger eles, mas não vai conseguir sem ajuda — Ele fala e cerro os punhos.

— Vou pensar... — Sai o deixando sozinho.

— Já me diz isso tem quase três semanas — Ele fala suspirando.

"Um membro da corte de um príncipe amaldiçoado....Eu só acho gente louca"

~~|||~~

— No que está pensando? — Lunion me acorda de meus pensamentos.

— No dia que aceitei seu acordo...Francamente você foi insistente — Falo rindo ouvindo ele rir.

— Me dá um desconto, era um jovem adulto animado sem ideia de responsabilidade com um sonho....Hoje em dia percebi o quanto eu precisava pensar mais como um rei do que como um sonhador — Ele fala.

— Mas estava certo é sabe disso, afinal, você não estava totalmente errado...As coisas só iriam mudar se alguém começasse a fazer tudo mudar... — Respondo.

— Lembro daquele dia como cristal, você realmente ficou irritado...

— Bem de um jeito ou de outro viramos amigos, mesmo você sendo irritante — Respondo fazendo ele concordar com a cabeça e logo parar.

— Hey!

~~|||~~

"Bárbaros...."

        Ouvia o som de cavalos e gritos enquanto olhava para fumava subindo na cidade enquanto ciganos guardavam o resto das suas coisas se preparando para se esconder pela floresta e paro um pouco sentindo todos passarem por mim:

— James, oque foi? — Minha mãe virou para mim.

— Eles estão com problemas.... — Ergo o olhar para ela enquanto ouvia gritos.

— James, não é da nossa conta — Um dos homens fala.

       Cerro os punhos suspirando e logo viro em direção da cidade, de um jeito ou de outro aquele príncipe louco iria precisar de ajuda, eu podia ver que ele não era alguém ruim...Só muito energético, não era justo:

— Que droga — Resmungo correndo em direção a cidade.

— JAMES!

(....)

        Um dos invasores estava no chão enquanto outro foi atravessado contra uma janela e estava ofegante enquanto olhava casas destruídas, incendiadas e rastro de magia destrutiva pelo ar, bárbaros desse tipo tentavam conquistar terras sem dono, eram como ciganos viajantes, mas eles tomavam oque não lhes pertencia sem clemência.

       Eram ladrões de terras e cruéis mercenários, marchavam o nome de outros tipos de viajantes:

— Vocês estão bem? — Olhava o pequeno grupo — Cadê o Lunion?

— O príncipe mandou aqueles que não lutam para a pequena igreja para que tentem se proteger, mandou todos que podem lutar proteger a cidade em certos pontos, ele está indo para o centro — Um rapaz falou.

— Reunir todos em um ponto para se defender....Ele sabe onde o líder está sem dúvida — Falo e olho adiante e olho o rapaz — Hey me empresta essa arma?

— Meu martelo? — O rapaz tirava da cintura — Não acho que o martelo de um ferreiro vai ajudar, garoto, ele pesa muito..

— Vai achar outros sobreviventes e para de perder tempo — Pego o martelo das mãos dele o olhando sério o fazendo recuar.

       Sussurro transferindo um pouco de magia para o martelo fazendo ele ficar com uma aura ao seu redor se remontando ficando maior:

"Vai servir..."

         Eu corro depressa na frente carregando o martelo indo até o centro depressa pulando sobre algumas casas vendo flutuantes que logo jogam magia contra mim é giro o corpo martelando a magia jogando de volta acertando um, logo magia é jogada contra mim e sou arrastado no telhado tirando algumas telhas do lugar e o fluxo para enquanto fumaça saia do meu corpo tendo leves arranhões:

— Que merda..

      Eu seguro o martelo pulando na direção do flutuante o acertando o jogando contra o chão e pousei em uma praça e olho adiante vendo um grupo deles indo na direção de Lunion enquanto ele ajudava alguém.

        Ele move as mãos criando chicotes de magia jogando aqueles homens contra o chão e as pessoas corriam depressa e outro aparece perto dele e jogo o martelo o acertando batendo ele contra a fonte a quebrando em pedaços com sangue se misturando a água vendo que o homem foi empalado pela decoração do topo em suas costas e ouço um assobio vendo o Lunion parando do meu lado:

— Isso foi incrível — Ele fala sorrindo para mim.

— Você está cercado por um grupo inteiro, poderia ter usado o teleporte — Falo irritado vendo ele ter o braço ferido com o rosto tendo alguns arranhões.

— Eles estão querendo tomar oque não é deles....Acha que fugiria como um covarde? — Perguntou olhando para mim sério.

— Justo, justo, você é um idiota — Falo pegando o martelo pondo sobre o ombro sentindo uma dor forte em minhas pernas.

     Vejo mais Bárbaros nos cercarem e fico do lado dele sério e recuava junto com ele:

— Sabe onde está o líder? — Pergunto.

— Foi para a Igreja, pediu para seus homens me segurarem aqui, francamente ele achava que iria me segurar — Lunion sopra o ar levemente entre dentes rosnando baixo com seu grande familiar aparecendo do seu lado.

— Okay, aqui temos oito, eu te ajudo com metade e o resto — Respondi e ele me olha.

— Por acaso estaria se interessando por minha oferta? Por que está me ajudando, hein? — Ele pergunta sorrindo, estalando o dedo com seu lobo pulando em um deles mordendo justamente seu pescoço o fazendo gritar enquanto sangue manchava a mandíbula de seu familiar.

— De um jeito ou de outro eu sei que você vai insistir até o fim com sua ideia louca, que escolha tenho...Você se tornou um amigo meu com suas constantes visitas, não pense que iria fugir como um covarde — Olho para ele irritado e logo flechas tentam me acertar mas as pontas e partem em instantes quando tocam minha pele.

— Depois conversamos melhor — Ele fala erguendo as mãos iniciando uma conjuração batendo as mãos no chão — Flambare...

       Ondas de chamas empurram os homens para trás e avanço contra os outros movendo meu martelo com força acertando os outros e olho ele sorrindo para mim e ri levemente enquanto corremos para igreja desviando qualquer um que tentasse entrar no nosso caminho com sangue e destruição por nosso caminho:

— Cadê o líder? — Perguntava derrubando outro deles.

— Achei ele — Lunion logo me empurra me tirando do caminho quando alguém o acertou com um forte soco.

      Lunion caiu e antes de levantar sou cercado por flutuantes mirando armas em minha direção e deixo o martelo de lado e ergo os punhos e desvio das balas ouvindo o lider deles gritando com Lunion:

— Então você é o maldito lider! Vou ter que acabar com você para esse povo idiota se render — Ele deixava uma lança perto do pescoço de Lunion e assim que Lunion abre os olhos ele parece se assustar — Um bicolor...Esses malditos seguem um bicolor?

      Lunion segura a lança a puxando cravando no chão do lado de seu rosto e bate o cotovelo na perna do homem o fazendo perder o equilíbrio rolando no chão se levantando e pegou uma espada que estava próxima a erguendo com os olhos brilhando e seu familiar aparece atrás dele:

— Preste atenção em minhas mãos, não na cor dos meus olhos imbecil — Lunion fala e avança depressa e o homem bloqueia a espada com sua lança criando rastros de magia no ar pelo impacto.

       Eu seguro o braço de um desses homens e logo giro o jogando contra os outros enquanto pegava uma das armas por seu cano a quebrando estourando antes dela disparar com fumaça saindo do meu punho e cordas se enrolam em meu braço e minha perna me fazendo olhar dois flutuantes no ar tentando me tirar do chão.

          Apenas seguro as cordas com força os olhando sério e puxo fazendo um bater no outro e giro os arrastando pelas paredes das casas quebrando algumas janelas desfazendo a corda e limpo a terra que cai sobre mim, tossi um pouco pressionando meus lábios um no outro sentindo o sabor metálico em minha boca:

— Seu desgraçado — Um deles puxa a corda de um arco disparando uma flecha com a ponta estranha e tento segurar quando a mesma passa por meu rosto e sinto uma dor infernal.

       Coloco a mão no rosto sentindo o liquido quente escorrer por meus dedos me fazendo tremer por ter realmente me ferido, pego uma tábua de madeira a erguendo levantando ela bloqueando outras flechas vendo a ponta ser de cristal, empurro a madeira contra o bárbaro derrubando ela sobre ele ouvindo ossos quebrarem e senti ao mesmo tempo o chão tremer e uma aura pesada começar a surgir.

        Olhava meu sangue pingando na madeira enquanto a luz da lua iluminava essa noite de completo caos e viro vendo que o Líder desses invasores parado com a lança quebrada ofegante com cortes por sua armadura e vejo o rastro no chão até ir para dentro de uma casa:

— Anda! Levanta! Me mostre oque tem! — Ele andava até lá e não conseguia ver Lunion na escuridão quando uma sombra maior começou a aparecer com olhos bicolores brilhantes no escuro rosnando de forma animalesca com presas brilhando a luz da lua.

"Ele é amaldiçoado..."

        O líder nem pode gritar quando sua garganta foi rasgada por garras e dentes sendo dilacerada com o corpo sendo derrubado no chão de forma violenta e estava congelado não muito longe e olho meu martelo de canto tentando ir até ele devagar olhando ele quando ele ergueu os olhares para mim me encarando:

— Merda — Resmungo baixo enquanto ele passa pelo corpo sem vida andando até minha direção devagar me fazendo recuar vendo a luz da lua em choque e tento manter a calma — Quem diria que sua maldição seria desse tipo.....Você se lembra de mim?

          Ele parece correr na minha direção e fecho os olhos um pouco assustado quando sentia ele passar por mim direto sumindo na escuridão enquanto ouvi um uivo alto e suspiro ainda em choque relaxando o corpo aos poucos com minhas pernas trêmulas:

— Cassete....

(.....)

— Eles recuaram? — Lunion me perguntava sentado nos degraus em frente a igreja com um manto sobre os ombros e cabelo bagunçado, tendo olheiras tendo chegado a pouco tempo enquanto os aldeões arrumaram a bagunça.

— Não sobrou ninguém para recuar, quando amanheceu havia corpos dos invasores pela cidade com gargantas dilaceradas por garras de alguma fera — Falo com ele fazendo ele entender que eu vi.

— São poucos os que me veem daquele jeito — Lunion suspira enquanto o olhava — Eu busco mudar o mundo, mas ao mesmo tempo, eu quero me curar dessa maldição James.

— Quem colocou...?

— Meu pai e isso o matou — Ele me corta respondendo e logo me olhou sorrindo — Ou melhor, eu o matei daquela forma....Enfim, para não acabar de matar o resto de minha família....Busco me livrar dessa maldição, mas fazendo por merecer, afinal Merlin não me daria a cura de bandeja...

— Você realmente é louco sabia disso? — Pergunto começando a entender sua lógica mesmo que um pouco, ele era um homem louco, mas não totalmente lunático — Mais alguém sabe?

— Você é o único de fora que já viu — Ele murmura e uma cesta de comida é estendida por uma mulher de cabelos castanhos — Ah, Valery..

— Come logo, você precisa consumir os nutrientes que perdeu nessa noite de lua cheia — Ela sussurra deixando com ele e olha para mim séria — E você?

        Já esperava um tratamento meio rude ou desagradável pelas pessoas dessa cidade, ciganos não eram bem vindos e sabendo agora do segredo de seu líder e oque poderia fazer com ele era óbvio a desconfiança e olho ao redor um pouco vendo pessoas desviando o olhar e levanto:

— Já estou indo, não se preocup-

— Senta aí — Ela falou ordenando parecendo irritada, me fazendo recuar um passo pelo grito repentino e ela logo vira o olhar para o povo — Estão olhando oque!

— Vão arrumar essa bagunça e nos livrar dos cadáveres e tratar feridos por esses invasores! Temos muito oque fazer e querem perder tempo aqui fazendo oque? — Outro rapaz de óculos aparece falando irritado.

       Assim que falam todos voltam a fazer suas tarefas e Lunion riu, sem escolha me sento confuso vendo ela pegar um lenço do bolso e colocar em meu rosto me fazendo parar olhando seus olhos castanhos calmos e seu sorriso para mim:

— Agradeço que veio ajudar, mas esse corte em seu rosto deve estar doendo, já vou buscar ervas para cuidar disso antes de te curar, Meu nome é Valery...

— Ela é amiga do Oliver, meu braço esquerdo aqui, por isso escutam ela também — Lunion fala deitado nos degraus com algo na boca enquanto olhava um bolinho apertando — Uma cozinheira ótima, tem que ir no restaurante da família dela.

— Sou James...

— Bem vindo a Oasis — Ela sorri se afastando e olhava todos trabalhando juntos para limparem a cidade.

"Se fosse com meu acampamento...Não sobraria nada....Sem ajuda, não vão durar muito...Eu não vou durar muito"

— Sua proposta? — Pergunto segurando o lenço contra minha boca tossindo vendo sangue e ele virou para mim — Ainda está de pé? Vai proteger o meu grupo se eu concordar em entrar na sua corte e...Pode me ajudar com meu fluxo de magia?

— Garanto que posso — Ele sorri estendendo a mão e logo estendo minha mão segurando a dele e ele me estende um bolinho — Vamos conversar....

~~|||~~

— Foi um encontro inesperado e um começo de amizade mais ainda — Falava sentado olhando a decoração da festa quando sinto uma aura pesada — Lunion...

        Ele larga a caneca de cerveja no chão irritado andando até uma direção e bebi outro gole do meu copo vendo ele ir na direção de Emily sendo cortejada por outro rapaz que logo reconheci e suspiro:

— Atraí problemas como sempre. — Falo baixo revirando meus olhos.

       Vejo Lunion abraçar Emily por seus ombros e olhar com os olhos brilhantes e o estranho brilhou ao mesmo tempo o olhando:

— Agradeceria se tirasse as mãos do que não te pertence, Príncipe de Erakuna — Lunion falava sério.



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E aqui como esses dois amigos se conheceram kkkk

Lunion sem dúvida é insistente kkk

Mas opa, problemas a vista!

Parece que alguém aí fez Oque não devia..

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