1-O Primo
Olá, pessoas? Tudo bem com vocês? Antes de tudo só um aviso: modifiquei a estória. O plot anterior era dos jikook no interior, mas acabou ficando bobinho quando meu desejo inicial era algo mais caliente. Por isso terá conteúdo + 18, com uma cena diferente, um fetiche que particularmente gosto. Vou ter cuidado em descrever para não haver suposições erradas, okay?
Boa leitura.
.
.
.
— Como foi a viagem de ônibus?
Estremeci com a lembrança.
A poltrona dura deixou minhas nádegas dormentes e o choro do bebê, que só se acalmava com longas mamadas diretamente da fonte, me lembrava de ter os braços bem alinhados ao corpo para não esbarrar acidentalmente no seio protuberante da mulher ao meu lado. Foram horas constrangedoras que se arrastaram mexendo no celular ou fingindo um interesse genuíno na passagem sem graça que passava pela janela.
— Foi horrível, nem queira saber. — respondi a contragosto.
— Não quis vir de avião então... se fodeu. — soletrou o idiota, vulgo Kim Taehyung, dando de ombros.
Teimosamente, prefiro encarar as quinze horas de estradas esburacadas, do que pisar em um aeroporto. Voar me dá calafrio.
Era criança, quando entrei pela primeira vez em um avião. Em resumo, lembro da turbulência e minha cueca molhada, então não, eu não quis repetir a experiência traumática.
Não até eu criar asas e cagar na árvore.
— E entrar em um troço que pesa toneladas, que tem um motor com tendência a explodir e que, aínda por cima, foi uma invenção genuína de um brasileiro? — comecei a enumerar no dedo. — Oh, não, muito obrigado!
— Seu medroso, "mela cueca"! Viajar de avião é bem mais seguro que andar de carro, sabia? É só ver as estatísticas, acidente aéreos são mais raros que acidentes de carro. — comentou, empurrando a porta do quarto e arrastando uma das minhas malas.
Eram duas muito pesadas, o suficiente para passar quinze dias sem me preocupar em lavar roupa.
— Isso é porque existem mais carros do que aviões! — me defendi.
— Tá, tá, que seja... Enfim, esse cara aí é meu primo. — indicou com a cabeça. — Ele vai passar uns dias aqui com a gente. Meus pais meio que não confiam em mim enquanto estão no outro lado do país curtindo a "caralhésima" lua de mel. — explicou com a voz entediada, diminuindo significantimente o tom para não acordar o outro. — Eles acham que vou encher a casa de puta e maconha... Pior que poderia mesmo, mas não vou. Não porque meu primo 'tá aqui dando uma de babá, é só que não 'tô muito afim mesmo.
A forma lenta que Taehyung falava era seu habitual. Engraçado porque dava a impressão que ele estava sempre "brisado", daí a marcação serrada dos seus pais... que no fundo tinham razão!
Ele era chegado em uma verdinha.
— Entendo o "barato" que dá, mas essas porcarias realmente destroem os neurônios...
— Eh? Caguei. — revirou os olhos de ressaca, logo voltando a ter a risada arteira quando dei um chute na sua canela.
— E aí, Zé Droguinha, vou dividir o quarto com seu primo? — no fundo tive esperança que não, que meu amigo estivesse apenas dando um tur pela casa e o próximo quarto fosse o meu.
— Então... é o que parece. O quarto dos "coroas", não rola, eles levaram a chave. Mas você pode ficar na parte de baixo da beliche. É bem melhor do que dormir no sofá duro da sala... Aliás, é onde a gata da minha mãe dorme. — coçou o braço, completando. Tae ainda usava pijama e os cabelos revoltos por ser tão cedo. — Ela é bem folgada.
— Beleza... — murmurei em concordância, forçando um sorriso agradecido por me avisar.
Tenho alergia a pelos de gato, mas era visita, e o bichano não tinha que ser expulso de casa por eu estar ali. Sorte minha que sempre andava com meu antialérgico.
— Falou, brother. Fica a vontade.
— Valeu.
No segundo seguinte eu estava a sós com o dorminhoco e duas malas para desfazer.
O quarto era pequeno, mas arejado. Na parede oposta à cama, uma janela de madeira veneziana entrava uma boa claridade do dia. O ventilador de teto também era um bônus, ajudava a empalhar o ar, deixando a temperatura agradável.
O primeiro problema que encontrei foi o guarda roupa de tamanho médio. Era o único móvel ali, não existia outro lugar para guardar meus pertences, então teria que organizar tudo para caber as roupas que levei, sem invadir o espaço do outro.
— Não vou deixar isso azedar meu humor. — tentei me conformar, lembrando o quanto aguardei ansiosamente aquele verão. Se viajar metade de um dia espremido em uma sardinha não me desanimou, ter privacidade e dividir um quarto com um total estranho, eu poderia tirar de letra.
E por falar no rapaz... Ele ressonava baixo, remexendo no colchão vez ou outra, enquanto eu decidia se pegava primeiro as bermudas ou desfazia a mala das camisetas. De onde eu estava, não conseguia ver o rosto dele direito, mas seu corpo sim e o que me deixou estupefato ao ponto de deixar meu queixo cair em surpresa, foi perceber a protuberância no meio das pernas do tal primo.
Por deus, era enorme.
Minhas bochechas esquentaram e pisquei em choque sem conseguir desviar os olhos por longos segundos.
Vejam bem, não sou de reparar no pau de ninguém sem o consentimento vindo do mesmo, claro, mas era impossível não encarar aquele volume exagerado, diria que até surreal, principalmente quando o dono massageava o membro grosso, pesado e endurecido pela rigidez matinal.
— Merda, viado, se controla. — grunhi para mim mesmo, me virando para começar a colocar as roupas dobradas no espaço que sobrou no guarda roupa compartilhado. — Só arrume tudo e caia fora, Jimin...
Espiar as pessoas enquanto elas dormem é sujo e imoral. Mas, por mais que eu tentasse, não dava para apagar da memória o que meus olhos flagraram há pouco.
O pior foi ter aprovado o que vi. Foi uma verdadeira batalha interna me controlar para não olhar novamente, por mais tentador fosse.
Taehyung não havia me dito nome algum, então por não saber como intitular o estranho que já me fazia ter pensamentos impuros, tratei de chamá-lo de "o primo".
[...]
— Jeon Jungkook.
— Olá, sou Park Jimin. — estendi minha mão, que foi coberta pela sua.
O primo tinha mãos grandes e ásperas. O aperto foi forte, mas os olhos negros, que mais pareciam duas jaboticabas, não grudaram aos meus por mais de três segundos.
Eu sabia que tinha uma beleza singular. Sem falsa modéstia, mulheres e homens se jogavam a meus pés, mesmo não fazendo esforço algum para isso. Diziam ser meu charme natural. No entanto, a rapidez com que o moreno voltou a se estirar na espreguiçadeira ao lado e conectando seus fones de ouvido, me fez entender que o tal Jeon Jungkook não teve interesse nenhum em minha pessoa.
Nenhum comentário ou frase de efeito. Nada.
De um modo figurado, ele cagou para minha existência. Não tenho vergonha de admitir que isso machucou profundamente meu ego.
Eu havia subestimado o poder do short azul curto, que destacava minhas pernas e bumbum. Todos olhavam para minhas curvas, fosse por interesse ou por pura curiosidade, mas pelo visto, o parente do meu amigo era uma excessão fodida.
Okay, ele não balançava para esse lado, mas eu era simpático, tenho certeza que dei meu melhor sorriso, então o que havia de errado nesse cara? Por que tanto hostilidade?
Pelo jeito a falta de educação vinha junto com o tamanho do documento. Não era a toa que chamar alguém de jumento era sinal de ofensa.
Sem tentar também iniciar qualquer tipo de diálogo, dei de ombros e coloquei meus óculos de sol. Juntei o resto de minha dignidade, peguei a cerveja que estava aos meus pés e voltei a folhear o livro de romance, que era o que estava fazendo instantes atrás antes do primo aparecer e ter que, obviamente, o cumprimentar.
Mas o tempo estava ensolarado, o ar fresco batia em meus cabelos loiros recém lavados, e rostinho bonito ou pica de mel nenhuma no mundo, faria eu me valorizar menos.
Minutos passaram, eu continuava focado na estória — para variar, ou não, com o personagem principal se ferrando — quando de repente a calmaria foi quebrada. Respingos de água molharam as páginas amareladas do meu livro e quase tive uma síncope
ocasionada por Kim Taehyung, que resolveu dar um pulo estilo bomba na piscina, daqueles que espirra água, assustando os desavisados.
Ele gritou dentro da água para eu entrar, mas neguei. Não estava muito afim de retocar a camada de protetor solar, então me limitei a balançar a cabeça e apontar para o livro de capa dura.
— E você, Jk, não vem?
— Porra, Taehyung, quase molhou meu celular!
— Foda-se! — provocou jogando mais água na direção do moreno. — Aposto que não consegue me pegar!
— Aeh? — o outro travou o maxilar, aceitando o desafio.
A cena a seguir roubou parte do ar em meus pulmões: o primo se livrou da camisa listrada sem graça, revelando que, por debaixo da máscara entediante de hétero top, havia um corpo trabalhado em músculos, onde um tanquinho perfeito mostrava gomos salientes, diria que arquitetônicos, me fazendo desejar jogar o resto cerveja e sanidade ali, antes de varrer tudo com minha língua.
Jesus, até o pulo foi perfeito, digno de um nadador profissional. Foi um mortal de costas? Que habilidade era aquela? Não tinha como não ficar embasbacado com aquela montanha humana se mexendo dentro d'água.
A simples ação merecia uma foto para eternizar a miragem em meu papel de parede. Cada braçada espalhava água, um montante vazando na borda da piscina. Os músculos tensos do moreno duplicavam ao sol e aquelas costas largas, minha nossa... Eu daria tudo para arranhar, rasgar, fincar minhas unhas curtas enquanto Jungkook socava mais fundo em mim...
— Porra, apenas pare! — tranquei os dentes, tentando me recompor.
Mas foi difícil não ficar afetado. Um olhar não arrancava pedaço, se fosse assim, eu já teria comido o bolo inteiro e pedido bis. Então só me restou observar enquanto podia, os óculos escuros eram minha máscara.
A risada e aquele rostinho de bebê não condizia com o restante, ao mesmo tempo que essa dualidade me fazia gastar mais alguns segundos o admirando, fosse penteando os fios molhados com os dedos ou abrindo um sorriso largo, que formava ruguinhas ao redor dos olhos negros.
Meu coração tinha um fraco por homens bonitos, de fato Jeon Jungkook era lindo, isso não era discutível. O cara estava no ranking dos mais gatos que já vi e aquilo não era nada bom, partindo do princípio que era o primo hétero do meu amigo que dividiria o quarto.
Alheios aos meus pensamentos distorcidos, os dois continuaram a fazer algazarra, afundando um ao outro e correndo ao redor da piscina em uma brincadeira que não condizia com suas idades.
Merda. Até a bundinha do Jeon era de outro mundo. Redondinha e empinada.
— Pare de olhar as nádegas do cara, seu tarado! — me repreendi pela enésima vez, sacudindo a cabeça.
Juntando um pouco de bom senso, voltei a leitura, ou tentei, engolindo em seco quando Taehyung avisou que iria pedir algo gorduroso para comermos.
Logo a sombra do moreno estava de volta ao meu lado, catando a roupa que deixou no chão juntamente com os fones de ouvido e o celular.
Em momento algum levantei o rosto para ver a cena, mas infelizmente minha mente sempre foi muito fértil, culpa dos inúmeros livros que devorava desde sempre, eram eles que alimentavam minha veia fantasiosa e me levaram a ser um escritor amador de conteúdos adultos.
Por isso imaginei perfeitamente as gotículas descendo pelos vales abdominais do primo, iluminando a pele branca e aparentemente macia. Aquilo me trouxe arrepios bons, quase cedi o impulso de olhar para ver se estava mesmo certo. Mas me controlei, eu não podia deixar meu interesse tão evidente, quando o outro não teve vontade alguma em trocar uma mísera palavra comigo.
Meu orgulho valia muito mais.
Supostamente a falta de empatia foi por Taehyung revelar minha sexualidade. Talvez Jungkook resolveu repelir minha presença por não gostar de "garotos afeminados".
Esse era o problema?
O tempo se arrastou em silêncio. Julgando ser esse o motivo dos olhares desviados do moreno toda vez que sentia algo perfurando minha pele, criei um ódio enraizado. "Ele que se foda", pensei já puto, fazendo um carranca no processo.
— Hoje o rango 'tá salvo, galera. Tem uns potes com comida na geladeira, só vou ter o trabalho de esquentar no microondas. Vocês vão querer alguma sobremesa? — Taehyung surgiu com o celular na mão, balançando o aparelho no ar.
— Sorvete. — respondi.
— Certo, e você Jungkook?
— Sem preferências. — deu de ombros, tirando parcialmente o fone.
— Beleza, mas eu escolho o sabor. — completou Taehyung no final, desaparecendo novamente.
— Se iria decidir tudo, não sei porquê pediu sugestão... — resmunguei, ouvindo uma simulação de risada fraca do primo.
Era alguma trégua daquele joguinho de ser invisível? Desconfiei que sim, por isso ousei, usando da melhor forma os óculos escuros a meu favor: abaixei um pouco o livro, na linha do nariz, onde dava para ver de canto de olho Jungkook remexer na cadeira. E porra, o calção fino e encharcado. Apostaria todas as fichas que o outro não usava nada, nadinha por baixo.
Puxando o pano que grudava na virilha, ele continuou aquele dilema torturante em acomodar seu pau da melhor forma, agora enfiando a mão sem pudor, para colocar o membro de lado.
Sem conseguir me controlar, mordi meu lábio inferior. Minhas pernas se encolheram automaticamente devido a fisgada no meu baixo ventre.
Jungkook sorriu ladino, me imitando ao mastigar os lábios também com os dentes brancos salientes.
Eu poderia jurar que ele me encarava com luxuria fazendo aquilo.
Prendi o ar tentando decifrar o que significava o gesto provocador do outro. Se aquilo realmente estava mesmo acontecendo ou se era apenas fruto da minha imaginação libertinosa, todavia o primo de Taehyung voltou a se deitar, dessa vez colocando as duas mãos embaixo da cabeça, deixando assim o peitoral estufado e o membro... evidentemente semi ereto.
Foi desconcertante e quente como mil infernos.
Óbvio que Jungkook não fez de propósito. Éramos apenas três jovens solteiros e ociosos, em uma casa modesta com piscina, mas sendo que o único a fantasiar uma transa gay ali era eu. Tinha consciência disso, mas não me conformava que o primo do meu amigo não gostava de um eixo grosso atolado em si ou dele mesmo atrelado a um anel de couro.
Jungkook, que era um hétero alfa com H maiúsculo de "Hoje não, Jimin. Hoje não".
Pelo menos era o que parecia, eu só precisava investir.
[...]
— Jungkook é a prova viva de que "os calados comem quietos". Ele era o maior pegador no colegial. Aquela carinha de santo dele fisgou muitas meninas. Foi ele que deu um "jeitinho" de me fazer perder o cabaço com a vizinha. Enquanto os garotos da nossa idade mal sabiam beijar, Jungkook dava aula de como trepar com duas ao mesmo tempo. — meu amigo disse nostálgico. — Bons tempos.
— Nossa... — murmurei pensativo, absorvendo as informações com o resto do soju. Tinha uma pontinha de esperança em estar enganado sobre a sexualidade do moreno. Débio engano. Meu estômago embrulhou em protesto pelo líquido que e empurrei, não curtia muito aquele tipo de bebida. Apesar de ser uma paixão entre os coreanos, preferia minha velha e boa cerveja. Mas Taehyung, praticamente, me intimou para ficarmos no terraço, bebendo aquilo.
Ele queria companhia.
Nossa história não diverge das demais, somos amigos desde o fundamental. Depois que terminei o ensino médio, me mudei para Daegu e tudo mudou. Mal conversávamos. O tempo era bem corrido, não havia muito glamour em fazer faculdade, nem em trabalhar em meio período para me sustentar, visto que não tinha parentes na cidade. Então era bom aproveitar aquele recesso na companhia do meu amigo das antigas. Precisava relaxar, desacelerar da correria doentia, me faria bem.
— Você nunca falou dele, do seu primo. — me queixei, largando o copo de vidro na mesa.
— Jungkook e eu nos distanciamos depois que mudamos de classe e eu te conheci em uma época diferente, então... Até que foi bom repetir de ano. Pelo menos perdi a virgindade. — deu de ombros, levando a garrafa verde até a boca para beber diretamente no gargalo.
— Entendi... — sibilei compreensivo, logo ouvindo algo vibrar por perto. — É seu celular ou o meu?
— Merda. — Taehyung grunhiu ao notar que era seu celular, já deslizando a tela para atender a ligação. — Eu te liguei o dia todo, Chim Ryu, onde enfiou a porra do celular? — deu uma pausa, onde eu podia ouvir a voz feminina verbalizando furiosa, do outro lado da linha. — Não mete essa de "tempo" para cima de mim de novo. — outra pausa, onde ele sorriu amargurado. — Ah, é? Depois que eu vestir a camisa de solteiro, não vem querendo me cobrar as coisas, não, falou? — especulou alterado.
Era hora de eu sair de cena. O dia tinha sido longo e eu estava muito cansado para ser espectador de uma DR.
— Cara, eu vou indo... — me levantei, empurrando a cadeira de plástico.
— Não 'tô dizendo que quero ficar com alguém, para de colocar palavras na minha boca, Ryu! Não vê que são suas amigas que vivem envenenando sua cabeça contra mim?!
— Tchau, irmãozinho. — disse por fim, mas ele não escutou. Taehyung era zen, mas quando se encontrava com o espírito aflorado, o melhor era lhe dar espaço.
Naquela hora entendi o motivo da ansiedade do meu amigo em se embriagar. Ryu era a paixonite de Taehyung desde sempre. Quando perguntei mais cedo sobre ela, meu amigo desconversou, então esperei ele vir falar comigo abertamente, contar o que tinha rolado na minha ausência.
Afinal, eu sabia mais do que ninguém que, um coração machucado, é o maior propulsor para a insensatez.
[...]
Meu corpo estava pesado por causa do torpor alcoólico, mas nem aquilo foi capaz de me prender na cama após ouvir um barulho, na verdade gemidos vindo do banheiro.
Meio que cambaleando, segui até o som característico, encontrando a porta semi aberta.
Estava tudo parcialmente escuro, contudo entrava a luz da Lua pela janela do lavabo e era possível ver a sombra do primo de Taehyung fumando.
Pelo cheiro, percebi que não era cigarro. Jungkook dava pequena baforadas, soltando a fumaça com lentidão. Porém, mais chocante que descobrir que o outro usava aquele tipo de coisa ilegal, foi ver sua silhueta acariciando o caralho duro com a destra desocupada.
Ele dava golpes sôfregos, certeiros, pressionando a fenda com o dedão e jogando a cabeça para trás. A brasa queimava a seda fina entre seus dedos, ao mesmo tempo que jatos grossos explodiram em algum lugar do azulejo.
— Jimin... — arfou esgotado.
Arregalei os olhos ao ouvir meu nome em um gemido manhoso.
Voltei para a cama trêmulo, sem saber o que fazer. Jungkook por sua vez voltou em seguida, usando a curta escada de madeira para chegar na cama de cima.
Nada aconteceu depois, ainda assim quase desaprendi a respirar, de tão nervoso que fiquei.
Eu deveria estar muito chapado, delirando por causa da fumaça alucinógena que inalei, foi isso. Porque Jungkook não "prestaria uma homenagem" pensando em mim. Isso era ridículo, minha mente estava pregando peças outra vez.
Atordoado, enterrei meu rosto no travesseiro, tentando sufocar minha confusão.
Só pensava: "maldito cigarro do capeta, maldito soju, maldito Jeon Jungkook e seus gemidos!".
.
.
.
Continua
A fanfic foi inspirada em um curta de 5 minutos que achei no X-videos. Se eu não me engano é espanhol, leva também o nome de
"O Primo".
Até mais 😊
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top