Pensamentos confusos
Hoseok passou do seu estado de fúria, agora ele estava a ponto de estrangular alguém até a morte. O fato de estar neste exato momento dentro do elevador, rumo ao escritório de Namjoon na agência para a qual Taehyung trabalhava, lhe dizia que algo estava prestes a dar muito errado.
Ele se anunciou na recepção, sentando numa poltrona de espera com cara de bem poucos amigos, mas não precisou esperar muito para Namjoon abrir uma porta e chamá-lo.
- Yoongi me falou que você foi pegar o Taehyung na minha casa. - Hoseok disse sem nem perder tempo com cumprimentos desnecessários.
Ele precisava tomar cuidado com Namjoon, principalmente por causa da cláusula de bem estar no contrato que ele tinha com o Taehyung e que de acordo com o que um Yoongi muito nervoso lhe contou, ele descobriu que quebrou tal regra, machucando o garoto enquanto tentava impedi-lo de machucar a si mesmo.
Se ele soubesse que Taehyung estava machucado, jamais teria o deixado sozinho naquele quarto.
- Eu tenho direito de romper o contrato que a agência tem com você. - Namjoon disse simplista e paciente o suficiente. - Mas não vou fazer, porque Taehyung me pediu para que não fizesse.
Hoseok sentou na cadeira de frente para Namjoon, passando a mão nos lábios ressecados.
Ele estava confuso.
- Ele pediu?
- E quando eu perguntei o porquê, ele disse que Yoongi não poderia ficar sozinho de novo. Não sei o que isso significa, mas seja o que for, o que aconteceu terá consequências. Ninguém machuca aquele garoto e sai vivo para contar, então agradeça por estar vivo agora.
Hoseok travou a mandíbula, sentindo algo confuso e nada característico dele.
Isso era, ciúmes?!
- O que quer que eu faça?
- Quando eu perguntei a sua maior fraqueza para Taehyung, ele disse dinheiro e eu sei que ele mentiu, mas não sei o porquê, então vou relevar por hora. - Namjoon tirou um papel da gaveta e entregou para Hoseok. - Essa é a multa que vai ter que pagar por ter machucado um dos nossos durante o contrato e mais uma multa por tê-lo trancafiado no quarto enquanto precisava de cuidados médicos.
Hoseok nem olhou a quantia no papel, apesar de ter certeza que era exorbitante, ele só assinou.
- Tem mais uma coisa.
- O que é agora?
- Taehyung também disse que Jackson é sua maior fraqueza.
Hoseok enrugou a testa confuso, mas logo chegou a conclusão de que tudo isso era para esconder Yoongi das mãos de Namjoon e ele queria mais que tudo no mundo sorrir largo agora, mas seu receio com a situação era maior.
- Ele disse o que ?
- Pode ser só ciúmes falando mais alto ou vontade de ajudar Min Yoongi em algo, mas eu quero que você mande Jackson pra mim, como garoto de programa da minha agência em Busan.
- Jackson nunca aceitaria isso.
- É bom fazer com que ele aceite ou é no Yoongi que eu vou descontar toda minha raiva da próxima vez e não, eu não sou idiota. Taehyung pode tentar me enrolar, mas ele é literalmente a segunda única pessoa no mundo que pode fazer isso.
Hoseok suspirou pesado, confirmando sem nem saber como faria algo assim.
- E antes que tente me enrolar, estou sendo extremamente gentil com tudo isso porque acho que foi tudo um mal entendido, mas não subestime o que eu realmente faço pra viver e minha facilidade em fazer pessoas desnecessárias desaparecerem. Você pode ser importante o suficiente para ser intocável, mas as pessoas que você ama dificilmente estão na mesma lista, então antes que isso se torne algo que nenhum de nós queremos, me trás esse Jackson e esqueça que um dia ele existiu. Taehyung pode não significar muito além de uma boa foda pra você, mas por mais que ele não saiba disso, pra mim ele é o mais próximo que eu tenho de uma família. De uma forma pervertida e pouco convencional, mas ainda assim…
- Farei o que quer e nada de mal acontecerá com Taehyung enquanto ele estiver conosco.
- É bom cumprir ao pé da letra dessa vez Hoseok, o fato de não me ver com medo ao demonstrar minhas fraquezas tem mais a dizer do que minhas ações em si.
Namjoon era perigoso e destemido e Hoseok sabia disso por muito mais do que apenas aquela conversa. O cara tinha fama na cidade e a fama não era nada boa.
- Eu vou.
Hoseok saiu daquele escritório ainda mais confuso do que quando entrou. Ele tinha tudo que era tipo de opinião sobre Namjoon, mas de alguma forma, nada do que ele pensava sobre o cara parecia bater com quem ele realmente era. Taehyung parecia uma pessoa comum, simplista e realista, mas de alguma forma, conquistou o coração de alguém que ele nem sabia que tinha um pra começo de conversa.
Isso realmente o irritava.
Irritava Hoseok saber que Namjoon via Taehyung como algo a mais do que só mais um funcionário daquele lugar esquecido por Deus.
…
Taehyung entrou no apartamento do casal no qual ele estava contratualmente envolvido pelo resto do ano e respirou fundo. Ele não fazia ideia de como encarar nenhum dos dois depois do que fez naquela festa.
- Você socou um cara por mim. - A voz entediada do Yoongi soou do corredor, fazendo Taehyung se virar para encará-lo.
- Eu deveria dizer que sinto muito, mas não sinto. Ele mereceu.
- Por que? - Yoongi se aproximou a passos lentos, encarando Taehyung com os olhos mais brilhantes que ele já viu na vida.
- Porque ele te tratou mal.
Yoongi sorriu do seu jeito doce e encostou o rosto no peito do maior, ouvindo seus batimentos acelerados.
- Obrigado, por me defender.
Taehyung sorriu, colocando a mão boa ao redor da cintura de Yoongi, o arrastando de volta para o corredor.
- O que está fazendo?
- Quero que me agradeça na cama.
- Você está machucado.
- Estou bem o suficiente.
- Por que está nos dando uma segunda chance?
- Porque se depender de mim você não fica mais sozinho.
Yoongi parou de andar, encarando Taehyung como que pela primeira vez.
- Por que isso é importante pra você? Eu não sou ninguém.
- Você é alguém pra mim.
Yoongi literalmente tremeu nos braços de Taehyung e o loiro se perdeu naquele lugar de afeto, até então desconhecido à ele.
Ambos sabiam que estavam entrando em terras desconhecidas e algo ali deveria ser assustador, mas de certa forma não era, quase parecia certo, se não fosse tão errado.
Taehyung queria ter aproveitado melhor o momento, mas seu medo o impediu de continuar aquela conversa silenciosa, então ele beijou Yoongi com tanta paixão e delicadeza, que suas pernas ficaram bambas e o ar lhe faltou aos pulmões bem mais rápido do que deveria.
Ele levou Yoongi até o final do corredor, enquanto beijava seu pescoço ao mesmo tempo em que arrancava suas roupas. A cama era convidativa o suficiente para eles suspirarem ao contato do lençol de seda e insignificante o bastante para que não se importassem onde realmente estavam, desde que estivessem fazendo aquilo um com o outro.
Taehyung beijou todo o corpo do Yoongi, sentindo seus mamilos endurecidos na sua língua e sua respiração entrecortada pelos gemidos silenciosos. Quando seus olhos encontraram o do mais velho, Taehyung decidiu acreditar na bondade do mundo só por ver tamanha beleza, ele o venerava naquele momento. Yoongi tinha os lábios vermelhos, inchados e unidos, suas bochechas estavam coradas, os olhos brilhantes enquanto mordia o lábio inferior, o enchendo ainda mais daquela coloração avermelhada e de saliva.
Taehyung suspirou.
Como as coisas foram chegar àquele ponto, onde ele suspirava de amores por um cara casado que o contratou para ser seu prostituto particular, ia além de suas capacidades mentais saber.
Ele desceu seus beijos pelo corpo de Yoongi com bem mais pressa depois da constatação de sua beleza e fascínio.
A linha de saliva dele foi de encontro com a glande rosada no menor, que gemeu manhoso ao ter Taehyung o lambendo e chupando com mais vontade ainda conforme seus lábios melavam com pré gozo.
- V! Ah. - Yoongi virou o rosto no travesseiro com uma aparência sofrida, o que fez Tae rir do jeito fofo do menor.
Yoongi gemeu ainda mais alto, por ter o som soprado da risada de Taehyung causando vibrações na sua ereção mais que sensível.
Tae achou que já tinha judiado o suficiente do menor a esse ponto, colocando todo seu pau na boca e o chupando como nunca ninguém chupou antes.
Yoongi era todo gemidos e suspiros e Taehyung nunca se sentiu tão na beirada de algum sentimento confuso e não desejado naquele momento.
Ele finalmente voltou para a boca do Yoongi, o beijando com tanta paixão quanto a que sentia enquanto chupava seu pau, seus dedos desceram para entrada do menor já toda melada de saliva do seu boquete bem dado.
O mais novo queria muito saber exatamente o que sentia antes de fazer o que estava prestes a fazer, mas não tinha o que o parar agora.
- V. Eu quero te sentir dentro de mim. - Yoongi implorou entre gemidos, acompanhando o raciocínio do Tae.
- Preciso de camisinhas.
- Não. Por favor. - Yoongi encarou Taehyung um pouco receoso.
- Tem certeza?
Yoongi confirmou com a cabeça com certa dificuldade
Taehyung se ajeitou na cama, encaixando sua glande na entrada de Yoongi e foi se afundando no menor lentamente, sentindo um prazer inimaginável.
Era a primeira vez que ele era o ativo numa relação sem camisinha, eles tomaram todo cuidado necessário para chegar àquele momento, mas ainda assim era nostálgico toda a situação e o emaranhado de sensações diferentes não ajudava em nada.
Taehyung podia sentir o quanto Yoongi o apertava e como era quente e convidativo dentro do menor.
Era tão bom que ele não queria que acabasse nunca.
- V. - Yoongi gemeu em seu ouvindo, arranhando as costas do maior com suas unhas curtas. - mais forte.
Taehyung revirou os olhos, apertando a cintura fina e delicada do Yoongi para foder ele ainda mais forte e mais fundo que antes, mas estava difícil segurar por mais tempo, pra sua sorte, o mais velho não estava muito diferente.
- Goza pra mim, Suga. - Foi tudo que Taehyung precisou dizer para que os dois gozassem ao mesmo tempo, coisa que ele nem sabia que era possível.
Tamanha simbiose, uma sintonia estranha e bela, mesmo que no momento, um tanto quanto confuso para ambos.
Foi um de seus momentos mais prazerosos. Taehyung não sabia como reagir a isso, era realmente muito melhor gozar com aquele sentimento acelerado em adição aos batimentos do próprio coração.
- Eu estou obcecado por você. - Yoongi resmungou em reclamação enquanto Tae saía de dentro dele.
Ele abraçou Yoongi com força, se sentindo bem e feliz nos braços do mais velho.
- E é por isso que eu acho que preciso contar sobre o que Jackson disse na festa.
Taehyung enrijeceu nos braços do menor, se sentindo desconfortável.
- Não Suga, você não precisa.
- É que. Jackson é um idiota, mas talvez…
- Não. - Taehyung enfiou o rosto no pescoço de Yoongi, sentindo o cheiro de shampoo de bebê dos seus cabelos úmidos de suor.
Ele cheirava tão bem.
- Você pode me contar quando achar que está pronto, mas não quero que me conte nada porque acha que deve alguma explicação pra mim.
Yoongi suspirou aliviado, abraçando Taehyung com força.
- Obrigado, V.
- Pelo que?
- Por entrar na minha vida da maneira mais inusitada e prazerosa que eu já pude imaginar.
Taehyung sorriu.
- Acredite. O prazer é todo meu. - Tae respondeu malicioso, se afastando para dar uma piscada galanteadora na direção do menor, mas voltando logo ao pescoço convidativo onde se encaixava perfeitamente.
Yoongi riu alto, o que não era nada característico dele e suspirou feliz, fazendo carinho nos cabelos de Taehyung até ele cair num profundo e relaxado sono. Pela primeira vez em muito tempo Yoongi se sentia vivo.
Hoseok tirou o terno italiano risca de giz, o colocando no encosto do sofá e caminhando até o quarto.
Ele tentou ligar para o Taehyung algumas vezes, mas não se importou muito em não ser atendido. O garoto estava certo em ficar bravo com ele. O que Hoseok não imaginava era encontrar o próprio loirinho deitado na cama com seu marido numa das cenas mais fofas e carinhosas que ele já presenciou na vida e ele queria muito sentir ciúmes, queria de verdade, mas não conseguia. Taehyung veio em suas vidas para causar confusão, mas essa confusão de certa forma acordou a ambos de uma hibernação já muito longa.
Ele era um garoto novo, que estava nessa por outro motivo que não diversão, mas ainda assim, ele não poderia ser mais grato.
Seus olhos correram por mais um tempo nos dois e então ele foi tomar um banho, sentindo o peso em suas costas escorrer junto com a água quente enquanto ignorava a maneira confusa e pouco convencional em que sua vida sexual e amorosa tinha se tornado.
…
Jimin suspirou pesado, apertando a campainha da casa de Jungkook sem muita vontade, apesar do seu corpo não reagir da mesma forma.
Jungkook abriu a porta pessoalmente, o que significava que além da segurança, eles eram os únicos na mansão, como da primeira vez em que esteve ali.
- Você realmente veio. - Jungkook disse sem parecer muito surpreso com o fato, sentando na poltrona da sala de estar confiante que Jimin o seguiria até lá.
- Estou aqui. - Jimin colocou sua mochila no chão, sentando no sofá de frente para Jungkook.
O cara o assustava num ponto, que era quase difícil de aguentar.
- O que fez mudar de ideia?
Jimin deu de ombros. Não ia responder, não era da conta dele.
Jungkook entendeu o recado, cruzando as pernas enquanto avaliava o menor.
- Eu peguei leve com você no primeiro dia porque não estava com paciência pra ser elaborado.
Jimin abriu a boca num perfeito "O" , sentindo o estômago revirar.
Ele havia pegado leve?!
- Estou com paciência dessa vez.
Jimin se contorceu no sofá, claramente incomodado.
- O que preciso fazer Sr. Jeon.
O moreno mordeu o lábio inferior, encarando a inocência nas feições de Jimin com uma apreciação quase palpável.
- Como você deve ter notado, eu gosto de punições, humilhação e algumas práticas um tanto quanto delicadas no BDSM.
Jimin resmungou uma concordância a contragosto.
- Eu sei que seu contrato diz que eu posso fazer todas essas coisas com você, mas quero saber se está disposto. Emocionalmente falando.
Jimin suspirou pensativo. Ele obviamente não estava emocionalmente bem, mas não podia recuar agora. Jungkook era seu novo escape e ele costumava se machucar bem mais do que Jungkook estava propondo quando não tinha sua válvula de escape.
- Estou disposto Sr. Jeon.
- Eu não jogo conforme as regras Jimin, não existe respeito mútuo, é por isso que eu prefiro pagar para ter sexo. Eu sou o único beneficiário e você poderá ter a sua safeword, mas aconselho usar somente em casos de emergência.
Jimin concordou. Ele sabia o que alguns dos seus contratos representavam e nem sempre lhe davam prazer, isso era algo em que ele aprendeu a conviver no ramo. Sua maneira autodepreciativa de ser ajudava muito nessas horas.
- Ótimo. Fico feliz em saber que já estamos nos entendendo tão bem.
Jimin sentiu o corpo arrepiar mais uma vez, sentindo tanto medo, que excitava.
Onde ele foi se enfiar?!
- Eu tenho trabalho a fazer, vou estar no jardim. Vá até lá quando terminar de arrumar suas coisas. O quarto é a terceira porta a direita no corredor, caso tenha se esquecido.
Jimin concordou, pegando a mochila do chão para quase correr na direção do corredor.
O programa ia durar um fim de semana, isso não era incomum, mas geralmente acontecia quando o contratante ia viajar e queria uma companhia ou algo assim, mas sabendo que Jungkook não era alguém comum, não o surpreendia.
Ele entrou no quarto indicado, era simples, porém aconchegante e não, ele não lembrava de já ter estado ali.
Jimin tirou toda sua roupa e vestiu uma camiseta de manga longa listrada que estava em cima da cama e o que parecia ser uma coleira de couro e strass, mandando uma mensagem para Taehyung antes de sair do quarto e indo até a varanda gourmet onde Jungkook tomava um café.
Ele olhou para o lado, vendo uma senhora servindo comida numa mesa de ferro coberta por um lençol de seda brilhante e um segurança não muito longe deles.
Talvez Jungkook não tenha dispensado todos os funcionários afinal.
- Sente-se.
Jimin queria muito uma calça agora, mas a camiseta era longa o suficiente e ele não estava em posição de discutir.
- Coma. - Jungkook ordenou, colocando uvas na sua frente.
Ele não queria comer aquilo e Jungkook provavelmente sabia disso, pois sorria levemente divertido com o desgosto no olhar do menor.
Jimin comeu as uvas sem muita cerimônia, assistindo Jungkook mexer no seu computador de maneira entediante.
Ele suspirou tão entediado quanto.
- Algo o incomoda?
Aquela voz.
Jungkook de repente adquiriu uma voz suave, desafiadora, doce e gentil.
Era assustador.
- Não senhor - ele respondeu com mais desconfiança do que deveria transparecer.
- Vem cá. Vamos resolver isso. Vou deixar sua boca cheia o suficiente para que não precise suspirar atoa.
Jimin encarou os funcionários na redondeza com um pouco de receio.
- Devia ter pensado nisso antes de me desafiar.
Que? Mas ele nem fez nada.
Jimin tentou ao máximo não suspirar de novo e engatinhou pra baixo da mesa, que por sorte estava coberta com o tecido leve.
Jungkook abriu o zíper da calça com uma mão só e colocou o pau pra fora sem delicadeza.
Jimin mordeu o lábio inferior com desejo.
Tá. O cara era estranho e um pouco idiota, mas era sexy pra caralho e tinha um pau memorável.
Ele queria ter ficado menos bêbado da última vez que se encontraram pra poder lembrar daquele dia com mais clareza.
Jimin abocanhou o pau mole de Jungkook com tanto desejo e fome que o Jeon sentiu que estava sendo literalmente devorado.
O objetivo era continuar trabalhando e não se importar com o boquete que estava ganhando, como forma de punição para o pequeno Jimin de joelhos entre suas pernas, mas era impossível se alienar diante daquilo.
Jimin tinha uma boca invejável e sabia mamar tão bem.
Jungkook gemeu rouco jogando a cabeça pra trás enquanto Jimin intercalava sua chupada com lambidas.
Ele afastou a cadeira pra trás, vendo Jimin engatinhar com um olhar esfomeado na sua direção e abocanhá-lo mais uma vez.
Jeon queria muito gemer de prazer com aquela cena, mas ao invés disso ele praticamente ronronou em resposta, arrancando um sorriso fácil da boca do menor que logo já ficou ocupada com seu pau mais uma vez.
Jimin imaginava aquele dia como algo para ser punido, para distraí-lo da vontade que tinha de se odiar por ser quem era o tempo todo, mas honestamente o dia até que foi agradável.
Jungkook obviamente ficou desnorteado com o boquete do menor mais cedo, o que deixou claro que Jimin precisava se distrair em qualquer lugar bem longe dele, antes que ele terminasse aquele relatório ou nunca o terminaria.
Jungkook sempre manteve seus acompanhantes por perto, fazendo algo aqui e ali pra se distrair nos intervalos do serviço, mas tava na cara que Jimin não seria igual a todos os outros. O baixinho era obviamente diferente, mexia com ele, o deixava na borda, distraído e com uma frustração no meio das pernas.
Jimin por outro lado tentou se distrair o melhor que pôde na piscina enquanto esperava pela atenção de Jungkook mais uma vez.
O garoto eventualmente resolveu sair da piscina. Seu corpo brilhava através da pouca luz do sol se pondo, com as gotas de águas andando por sua pele como pequenos seres de luz. Seus dedos arrastaram as mechas pesadas de seus cabelos acinzentados para trás, parte de seu corpo foi infelizmente coberto por uma toalha felpuda e rosa, aquela cor combinava com ele.
Jungkook desencostou o corpo da porta francesa da sala, sem nenhuma vontade de disfarçar sua ereção na calça apertada enquanto Jimin finalmente o notava ali.
- Seu trabalho terminou? - Jimin deu passos lentos até ele, sorrindo travesso ao notar seu poder sobre o maior. - Gosta do que vê?
Jungkook abriu a boca para responder, sendo atacado por lábios gelados e experientes, ironicamente esquentando todo o seu corpo.
Suas mãos deslizaram por sua cintura molhada, finalmente arrancando o tecido que o impedia de ter uma visão privilegiada de um corpo tão admirável, parecia quase um pecado cobri-lo.
Jungkook se afastou apenas o suficiente, apertando a bunda de Jimin com certa força enquanto admirava todo seu corpo.
- Gosto muito do que vejo.
Jimin gemeu acariciado por suas palavras, usando uma de suas mãos para apertar a ereção evidente do mais velho.
- Estou vendo. - ele apertou ainda mais, quase de um jeito doloroso, ouvindo Jungkook gemer entredentes enquanto mordia seu ombro em resposta à dor misturada ao prazer.
- Por que estava nadando pelado? Alguém poderia te ver.
Jimin riu.
- Algum problema com isso?
- Não gosto de dividir o que é meu e você é meu pelas próximas 48 horas.
- Tenho certeza que não gosta de dividir, mas não pensei que seria contra exibir suas posses.
Jungkook se afastou das mãos tentadoras e habilidosas do menor e sorriu em escárnio.
- Me espere na cama, já estou indo.
Jimin beijou Jungkook na bochecha e agachou para pegar a toalha, deixando uma visão surpreendentemente irresistível para Jungkook.
Jimin não tinha vergonha de nada ou era muito bom em disfarçar, ele gostava disso.
Jimin se jogou na cama de Jungkook com um sorriso idiota no rosto enquanto se enrolava no tecido suave do lençol que cheirava o mais velho.
Jimin desenrolou a toalha da cintura e começou a se tocar, lembrando do quanto ele era capaz de excitar Jungkook com tão pouco.
Não era incomum entre os homens que o contratavam para sexo, mas era o primeiro por quem Jimin se interessava o suficiente em retorno.
Ele mordeu seus lábios e gemeu baixinho, apertando delicadamente suas bolas e imaginando Jungkook ali, assistindo à tudo. Ele gostava de se exibir para o mais velho, era gratificante.
- Jungkook. - Jimin gemeu quase que num sussurro, ouvindo um baque oco logo em seguida.
Ele sentou com tudo na cama, vendo Jungkook na porta do quarto o encarando como se tivesse fome dele. As pupilas dilatadas e a boca avermelhada e brilhante por mordidas recentes.
Jimin viu que o barulho tinha sido de algumas papeladas que Jungkook carregava quando entrou no quarto, agora espalhadas numa confusa bagunça pelo chão.
- De quatro. - Jungkook disse seco, sua voz era rouca e dava pra perceber o quão excitado ele estava.
Jimin obedeceu, empinando a bunda na sua direção para provocá-lo ainda mais.
- Continue se tocando.
Jimin gemeu arrastado, pegando o lubrificante no criado mundo e melecando seus dedos com ele.
Jungkook saiu do quarto quando Jimin começou a afundar seus dedos em sua entrada lambuzada de lubrificante, voltando logo em seguida com um copo na mão contendo um líquido âmbar desconhecido à ele.
Jimin continuou com seus toques delicados, encontrando sua próstata bem antes do que imaginava o que fez ele rebolar em seus próprios dedos, se perdendo completamente em sensações.
Por um instante, ele esqueceu completamente de que tinha mais alguém naquele quarto, seus olhos encontraram sua ereção pulsante entre as pernas, um filete de pré gozo escorria da sua glande fazendo ele deitar os ombros sobre a cama para poder usar sua outra mão e se masturbar.
Jimin gemeu tão manhoso e satisfeito. Sua distração o impediu de ver Jungkook se aproximar, mas foi impossível não notar quando o maior puxou seu cabelo com força e deu um tapa estalado em sua bunda o fazendo gritar.
- Bom trabalho. Deixa que eu continuo daqui, mãos na cabeceira.
Jimin esticou suas mãos, gemendo em frustração por não poder continuar a se dar prazer.
Ele ouviu um barulho laminado da camisinha segundos antes de Jungkook entrar aos poucos dentro dele, mas não devagar o suficiente, a dor e o prazer eram um conjunto interessante à esse ponto.
Jimin gemeu arrastado, apertando o metal da cabeceira entre os dedos com tanta força que suas falanges se tornaram dormentes pela falta de sangue.
Jungkook não gemia, gritava ou o xingava de algo sujo e degradante, tudo que ele fazia era respirar pesado, as batidas do seu coração eram quase audíveis e o aperto de seus dedos em sua cintura era torturante.
Jimin sentiu a onda de prazer imensurável que antecede o gozo, prendendo o pau de Jungkook com tanta força dentro dele que o fez praticamente rosnar, se tornando ainda mais bruto e incontrolável nas estocadas. Jimin tinha quase certeza que desmaiaria a qualquer momento, ele nunca sentiu algo tão intenso como aquilo antes. Era incrível e único.
Jimin gozou não muito tempo antes, amolecendo nos braços de Jungkook que ainda o metia com sua ereção grossa e pulsante sem nenhuma piedade, gozando logo em seguida.
O mais novo odiava admitir, mas algo dentro dele desejava sentir Jungkook o preenchendo de porra e o abraçando logo em seguida, mas isso não significa que ele se sentiu mal quando Jungkook descartou a camisinha num cesto ao lado da cama e entrou no banheiro da suíte sem lhe dizer qualquer coisa.
Jimin se jogou na cama, sentindo uma pontada na bunda a cada movimento. Jungkook era enorme e nada delicado, era óbvio que o deixaria dolorido.
Ele puxou o lençol para se limpar e depois o tirou da cama, jogando o tecido em qualquer canto antes de colocar a camisa amassada de Jungkook e ir na direção da cozinha atrás de algo pra comer.
Seus cabelos estavam unidos e colados na testa por causa do suor, o fazendo jogá-los pra trás constantemente. Seu corpo formigava com o efeito da noradrenalina pós sexo, suas pernas estavam bambas e seu corpo quente.
Jimin amava essa sensação, mas nunca a sentiu com essa intensidade antes.
Seus olhos correram pela quantidade absurda de bebidas variadas na geladeira, escolhendo um chá gelado de maçã e uvas.
Suas bochechas coloriram ao perceber que eram as mesmas uvas pré boquete naquela manhã na varanda, mas logo se recompôs, tentando apagar um pouco o fogo no rabo, ele tinha acabado de gozar afinal.
Jimin arrastou seu corpo até a sala e ligou tv, assistindo seu desenho preferido enquanto pescava os olhos com o cansaço físico.
Ele voltou para cozinha para pegar mais chá na geladeira, quase jogando a garrafinha para o alto ao notar Jungkook da porta da cozinha o encarando com os olhos brilhantes e as mandíbulas trincadas.
Ele ficava sexy todo confuso e puto daquele jeito.
- Você está usando minhas roupas.- Jungkook praticamente rosnou entre dentes.
Jimin levantou uma sobrancelha em curiosidade genuína.
- Qual o problema?
Jungkook juntou as sobrancelhas agora confuso enquanto Jimin o ignorava, passando por ele.
O mais velho o seguiu, encarando a tv quase descrente.
- Você ainda assiste desenhos?
Jimin concordou distraído enquanto focava no seu desenho favorito.
Jungkook sorriu com aquele jeito de Jimin, se corrigindo logo em seguida.
No que diabos ele estava pensando?!
- Eu ainda não terminei com você Jimin, ninguém disse que você podia descansar.
Jimin sentiu o cu literalmente travar em resposta, mas tudo que fez foi sorrir.
- O que quer que eu faça?
- Vá se lavar depois venha até mim.
Jimin fez um biquinho triste sem perceber, mas se levantou do sofá mesmo assim.
- Ah! E Jimin, quero você vestindo essa camisa de novo quando voltar.
Jimin concordou sem ver nenhum problema nisso, já Jungkook nunca esteve tão confuso com o próprio pedido, havia algo de poderoso e quase místico em ver Jimin vestido com suas roupas, cheirando seu perfume misturado com o cheiro de sexo por todo seu corpo.
Jungkook balançou a cabeça em negação, decidindo considerar aquele pensamento absurdo, sem querer pensar mais nisso.
Quando Jimin voltou na sala, Jungkook se encontrava dormindo, com uma aparência tão jovem e relaxada que quase chocou o menor.
Seu corpo estava jogado de lado no sofá, um livro quase caindo de suas mãos.
- Fofo. - Jimin exclamou, rindo dos próprios pensamentos contraditórios.
Jungkook conseguia ser tantas pessoas ao mesmo tempo, o cara era uma caixinha de surpresas e tanto.
Jimin pegou o livro delicadamente de seus dedos, o colocando na mesinha de centro, depois deitou Jungkook no sofá, tirando os cabelos de sua testa para beijá-lo.
Ele pegou a manta pendurada na braçadeira e cobriu o maior, se encaixando para dormir ali também.
Jimin praticamente subiu em cima de Jungkook, suspirando tranquilamente enquanto passava o nariz pelo queixo e pescoço do mais velho.
- Boa noite, Sr. Jeon. - Jimin suspirou, passando a perna por cima de Jungkook e se encaixando um pouco mais.
Era bom estar ali com aquele praticamente desconhecido ser. Parecia seguro e quase certo.
Jimin riu do pensamento absurdo, mas o sono veio antes da sua consciência indignada e então ele dormiu tranquilamente como há muito tempo não fazia.
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