Vicente Johnson Lewis:

Quatro meses depois:

Não posso acreditar em como o tempo voa tão rápido como agora, sendo que já fazem quatro meses desde o meu casamento com Pedro e claro comigo tendo o sobrenome dele e a maior surpresa foi o que eu havia feito dias depois que voltamos da nossa lua de mel mostrando uma certidão dos gêmeos para que o tivessem como pai deles por direito e devo dizer que nunca vi ele chorar tanto como naquele momento, me pegou no colo em lágrimas e beijou meus lábios com delicadeza.

Quando viu as crianças beijou ambos em prantos que foi a coisa mais fofa quando esfregou sua bochecha dizendo para não chorar com ele explicando que eram lágrimas de alegria, ainda tirou um cópia do documento depois de assinado onde plastificou e pendurou na parede.

Possivelmente meu esposo é meio emotivo, digo isso estando gravido de nove meses e as vezes ficando com as emoções alteradas a qualquer segundo palavras que o Donald e o Stefano usaram para descrever a mim ou a Milena. De resto tudo parecia estar bastante normal com o passar dos dias.

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Segurei o riso ao ver a cena de jonas segurando a filha da minha amiga nos braços e não saber o que fazer até agora com a pequena whitney chorando sem parar, eles vieram me visitar fazia duas semanas que minha amiga tinha tido sua filha que é a coisa mais fofa do mundo com os olhos iguais aos da mãe. Senti meu celular vibrar e vi se tratar de Pedro que me mandou uma foto do dia dele com os gêmeos, Otavia rindo em todas as fotos, Gabriel se lambuzava de sorvete e tinha um brinquedo ao lado dele que segurava com bastante força.

Sorri com a imagem de ver os três se divertindo bastante. Saí da mensagem dele e fui na que a Stefano me mandou dizendo que sentia saudades de todo mundo. A duas semanas ele e o Mario saíram de viagem com os filhos que eles adotaram a bebê de dois meses e o irmão mais velho dela com onze anos, segundo Stefano o garoto admitiu que está amando a família dele e ainda mais os mimos dos avós.

Sai da conversa dele vendo que Luigi postou uma foto com ele sorrindo sentado no colo de Eric junto do filho dele sendo abraças e com uma plaquinha pequena dizendo:"Em breve seremos quatro."

Por último, Donald que estava em um concerto com a família dele, a garotinha que ele se tornou guardião legal e o namorado dele. Mas isso tudo é algo para ser contato depois pelo próprio donald tenho certeza se eu contasse iria ser como aticar a própria fera.

Sorri ao ver que tudo está saindo muito bem para todo mundo.

— Vicente! — Milena me chamou desesperada — Não está sentindo nada molhado debaixo de você?

Jonas se levantou com a bebê que pareceu ficar curiosa com a reação exagerada do padrasto e da própria mãe.

— Não, porque? — Falei e olhei pra baixo e o chão do sofá estava meio molhado como a almofada do sofá. E uma contração veio.

Não sei porque a reação tardia da minha parte, quando notei que minha filha estava para nascer.

— Meu deus — Falei e comecei a me levantar do sofá. — Minha filha vai nascer! Tenho que pegar a bolsa.

Milena surgiu ao meu lado com a bolsa do bebê e uma mala com roupas pra mim.

— Vamos, temos que ir logo, sabia que algo desse tipo iria acontecer — Ela falou e me ajudou a andar. — Jonas vamos, vou ligar para o Pedro no caminho.

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Saímos da casa a caminho do hospital no carro dela, comigo pensando que no meu bebê que está a caminho e enquanto isso meu marido e filhos não estão perto de mim.

Chegamos em vinte minutos ao hospital e já fui mandado para o quarto e troquei para uma daquelas roupas hospitalar que se amarram na parte de trás. Milena ficou ali comigo e marcou o tempo das contrações e o médico veio, mas a dilatação ainda está em dois centímetros e preciso de 10cm.

As contrações começaram a vir de dez em dez minutos, e quase estava suplicando para alguém tirar essa dor do meu corpo. Estava sendo pior que a dos gêmeos, depois dessa não quero engravidar novamente.

— Vicente, calma, está quase na hora da bebê nascer — Milena falou, olhando para o celular. — O Pedro acabou de chegar, ele deixou as crianças com o Jonas e os meus pais que por alguma razão quiseram vir também para ajudar.

— Eles querem aproveitar a aposentadoria, mas pode dizer para eles que agradeço por cuidar das crianças nesse momento — Falei.

— Ei você é meu amigo e ainda quase membro da família — Milena falou no momento que a porta abriu e Pedro entrou desesperado atrás dele a médica, Sorri para o meu esposo. — Eu vou indo, lembra que você consegue.

A médica foi ver a dilatação e falou que aumentou para cinco centímetros e que faltava muito, e foi embora dizendo que já iria voltar.

— Em breve, nossa filha estará aqui — Pedro falou pegando na minha mão e tirando um cabelo da minha testa que já estava suada de tanta dor que sofri. — Os gêmeos e os nossos pais estão preocupados com você, mas tratei de tranquiliza-los.

— Obrigado por tudo...fico feliz que muito em breve...ah — falei ao mesmo tempo de outra contração e vi que apertei a mão do Pedro com força e o mesmo sentiu e os olhos dele lacrimejaram. — Desculpa.

— Está tudo bem — Pedro falou sorrindo. — Só se concentrar no que vai vir depois que essa dor passar.

— Pedro, eu não quero ter outro filho depois que essa bebê nascer — Falei quando a dor diminuiu. — Só eles três estarão bom demais para mim, não vou aguentar uma terceira gravidez.

— Tudo bem — Pedro falou. — só tendo a Otávia, Gabriel e a Carly como nossos filhos já está bom demais para mim quero fazer tudo que te deixa feliz.

Beijou o topo da minha testa com delicadeza fazendo com que sorrisse com toda essa dor que as contrações faziam, isso durou bastante com as contrações vindo de quatro minutos em quatro minutos, até diminuir para um minuto.

Quando a médica voltou e falou que tinha 10cm de dilatação, foi minha vez de agradecer.

Com aquilo sendo os piores momentos pra mim, a dor e a fraqueza que eu sentia.

Eu me vi rodeada por uma sala bem iluminada, o zumbido constante das máquinas de monitoramento misturado aos murmúrios encorajadores da equipe médica. Minhas mãos estavam firmemente entrelaçadas com as de Pedro, cujo olhar cheio de apoio me transmitia uma sensação de calma em meio à agitação. As contrações vinham e iam em ondas, cada uma delas trazendo uma mistura intensa de dor e antecipação. Minha respiração se tornou o foco central, seguindo as instruções da médica para me manter centrado.

Então, depois de muito fazer para a bebê nascer. O som do choro da nossa bebê encheu o ar, e lágrimas de alegria inundaram meus olhos enquanto pensava no pequeno ser que estava crescendo dentro de mim. Foi um misto de exaustão e êxtase, um momento que sempre permanecerá vivo em minha memória.

— Você conseguiu — Pedro falou baixinho olhando para a bebê. — Olha como ela é fofa.

Ele beijou minha testa suada e sorri um pouquinho mesmo estando sem forças.

— Eu te amo — Falei baixinho.

— Eu também te amo! — Pedro respondeu.

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Me levaram para outro quarto e foram fazer alguns exames em Carly, me levando de volta para o quarto onde descansei.

Alguns instantes depois, enquanto segurava a recém-nascida em meus braços, senti meu coração acelerar. Minha visão estava embaçada pelas lágrimas de emoção, mas assim que limpei meus olhos, me deparei com o rosto minúsculo e perfeito que estava olhando para mim. Seus olhos estavam abertos, examinando o mundo ao seu redor com uma curiosidade inocente que me deixou sem fôlego. Sua mãozinha segurava o dedo de Pedro com uma força surpreendente para alguém tão pequeno. Cada detalhe do seu rostinho, desde as pequenas sobrancelhas até os cílios delicados, era uma maravilha a ser contemplada. Um sorriso involuntário se formou em meus lábios enquanto lágrimas de felicidade continuavam a cair.

— Bem vinda ao mundo Carly Johnson Lewis — Sussurrei. — Você vai ser muito amada por mim e seu pai ainda mais pelos seus irmãos mais velhos.

Pedro sentou um pouquinho mais perto.

— Também tem seus avós e tios que são um pouquinho loucos, mas sempre sendo uns amores — Pedro disse e pegou o celular começando a tirar uma foto. — Mas todos te amam.

Olhei para a pequena e me aconchegando em Pedro com o coração em completa alegria.

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Gostaram?

Até a próxima 😘