Capítulo Cinco
Vicente Johnson:
Fico olhando para o demônio que antes achava ser meu amigo, mas que agora só me trás nojo ao pensar nele. E vontade de esganar de ter levado meu ex-noivo pra cama.
— Só posso ter matado um pra só assombração aparecer diante de mim nas últimas vinte quatro horas — Falei e levantei. — O que você quer Ângelo? Como me encontrou?
Ele ainda tentou se fingir de inocente.
— Eu nada — Ângelo falou. — Só vim dar um aviso a um amigo, fique longe do meu Pedro! Para te encontrar só segui o Pedro e fique de olho em você esperando que saísse daquele condomínio.
Olhei para ele que tentou me ameaçar podia ver e consegui perceber que todos a meu redor notaram.
— Primeiro: Se essa foi uma ameaça foi a pior — Falei debochado. — Segunda: Você que quase quis fazer sexo com ele no dia do meu casamento com àquele idiota. Terceiro: Eu quero ele longe de mim, assim como você, seu vagabundo ruivo! Acha que pode vir me ameaçar, tendo orgulho de ser amante de alguém.
Vi que o mesmo ficou vermelho de vergonha.
— Seu .... — Ângelo falou e mordeu o lábio, imagino que para controlar a raiva. — Está avisado Vicente, se se aproximar dele acabo com sua raça.
Ele se virou pra ir embora no momento que uma linda bolsa o atingiu com tudo na parte de trás da cabeça que tropeçou nos próprios pés e caiu de cara no chão.
É errado rir disso? que se foda essa cena foi engraçada.
— Que porra foi essa — Ângelo gritou nervoso.
Olhei na direção que a bolsa veio, para ver Donald que apontou para Milena, que apontou pro cunhado dela e Lucas apontava para Manuel.
— Então esse é o desclassificado que mencionou antes — Donald falou se aproximando de mim. — Bem que avistei de longe, a bosta ambulante.
— Quem é você? — Ângelo perguntou irritado e descabelado. — Isso conta como agressão!
Ele sorriu vitorioso e a segurança que estava a poucos metros de nós veio em nossa direção. E reconheci a Raquel, uma amiga da minha prima.
— Como você sabe que foi ele? — Raquel perguntou. — Você o processaria sem saber quem jogou a sacola? E foi aquele grávido que deveria ter escorregado, como também vimos que ameaçou abertamente o rapaz que estava sentando no banco. — Raquel sorriu totalmente inocente e se apoiou em Lucas. — Acho que podemos ir na delegacia e falar o que aconteceu aqui alguns segundos atrás?
Angelo ficou mais vermelho de vergonha e saiu rapidamente de perto da gente e só vi Donald ri vitorioso.
— Você devia ter deixado, ele me processar — Donald falou. —Todos me conhecem como um bom moço.
Todos olhamos para ele e a segurança revirou os olhos.
— Você é idiota, Donald — Raquel falou. — E também fiz isso, pois sabe que detesto quando acusam alguém injustamente, aquele rapaz também estava ameaçando o Vicente, julgo que devem ficar de olho nele — Olhou para o celular. — Agora melhor eu ir!
Ela sai andando e todos só vimos ela ir até que Milena e Donald me encaram.
— O que esse cretino tem na cabeça de vir até você para fazer uma ameaça em público? — Milena perguntou. — E como te encontrou?
— E mais importante o que ele te falou como ameaça — Donald falou.
Sorri para meus amigos e só soltei uma risada, enquanto os quatro me olharam com estranheza como se tivesse ficado louco.
— Ele me ameaçou para ficar longe do Pedro — Falei entre risos. — Aquele lá não sabe fazer nada sem que os pais ajudem, o que seria diferente agora.
Lucas pareceu me encarar como se me Lê-se igual um Livro.
— Tem certeza disso? — Manuel perguntou. — Ele parece ser bem fora da casinha, até mesmo para alguém que depende dos pais para tudo.
Olhei pra ele e Balancei a cabeça.
— Até parece que ele conseguiria tramar algo como a morte de alguém — Falei e pensei um pouco. — Mas pode ser classificado como alguém que colocaria um rastreador em outra pessoa, ela é bem capaz.
Todos ficaram me encarando depois que falei isso e só dei de ombros como o fato da Ângelo colocar um rastreador em alguém não me fizesse ter medo daquele escroto.
— Agora, vamos esquecer os demônios do meu passado — Falei. — Só quero ir pra casa e depois buscar meus filhos na escolinha.
Todos suspiraram, afinal sou muito cabeça dura em relação ao meu passado que ainda me dói só de lembrar a cena a ver aqueles dois no chuveiro.
— Você tem razão — Milena falou. — Vamos embora.
Donald riu e Manuel bufou.
— Você vai ter que contar para aqueles quatro o que aconteceu — Manuel falou. — Ainda mais no sábado a noite.
Milena travou e negou com a cabeça bem rápido como se a mesma fosse cair.
— O que tem no sábado? — Donald e eu perguntamos juntos.
Milena fechou a cara ainda mais.
— Festa da empresa da minha família — Milena falou. — E sou obrigada a ir, assim como meus irmãos.
Manuel se virou para mim e Donald, sorrindo como um maníaco.
— E vocês também precisam ir! - Manuel falou. — meus sogros, estão intimando vocês dois e já consegui uma babá para os gêmeos, Afinal seu pai vai vir também.
Donald levou os braços para cima e começou a expor o lado dramático dele, só não fiz isso pois tinham muitas pessoas por perto e tenho dignidade ainda, diferente do meu amigo.
Vejam afinal os senhores Browns são incríveis e maravilhosos, quando é só a família Browns, eu e os meus filhotes e o Donald. Mas quando são da empresa da família tudo acaba sendo tão chato.
— Me recuso a ir! — Donald falou e por algum motivo se jogou em cima de Lucas. — Aquelas festa são horríveis!
— Porque você sempre se joga em cima de alguém? — Milena perguntou. — Tenha dignidade, homem estamos em público!
— Nunca! — Donald falou, se afastando de Lucas. — É para fazer meu drama básico, voltando ao assunto principal, eu não vou naquela festa.
Milena mandou um olhar para Donald que dizia "E eu também não quero, odeio essas coisas, mas sou completamente obrigada"
— Que tristeza! — Manuel falou. — Teria um grande bufê de comida, doces e ainda vários homens lindos.
Donald parou de drama e encarou Manuel.
Como viram, além de não ter muita dignidade, se vende por comida e homens..
— Agora, eu vou sem reclamar — Donald falou. — Já tenho até roupa para esse evento, qual a aparência desses homens desse evento.
— Donald, se de o respeito — Falei ao mesmo tempo de Milena.
— Tanta coisa para dar e vou dar respeito — Donald falou sorrindo inocente.
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Fomos embora do shopping com os outros dois fazendo companhia até metade do caminho e Manuel reclamando para que não demorassem a entrar em contato.
Quando chegamos no meu condomínio e na frente da minha casa ainda se via o caminhão de mudanças e ainda mais pessoas ajudando.
Me afastei do carro e quando me virei esbarrei em alguém e ambos caímos no chão.
— Desculpa — Falamos juntos e percebi ser meu novo vizinho o de cabelos cacheados rosas.
— Eu que peço — O rapaz falou e se levantou. — Não vi pra onde estava indo, por isso nunca conversei no celular, ainda mais quando tem um noivo teimoso que quer falar com você sobre tudo e ainda as briga quando não consegue resolver as coisa do noivado com a própria família. — Ele riu enquanto levantava e pegava o celular do chão. — Não liga, me casarei cedo, antes que me esqueça Sou Stefano Greco, seu novo vizinho praticamente.
Ele estendeu a mão livre pra mim e apertei.
— Vicente Johnson — Falei e como sou curioso perguntei. — É o ruivo que é o seu noivo?
Stefano me encarou e caiu na gargalhada.
— Não, o loiro é o meu noivo, o nome dele é Mario — Stefano falou. — O ruivo é meu irmão Luigi que só para constar esta meio que em um relacionamento duradouro com o seu namorido, por incrível que pareça ainda estão pensando no casamento.
Jurei que ele ia ser ignorante, afinal acabou de me conhecer e já perguntei da vida dele.
— Aquelas crianças de hoje de manhã são suas? — Stefano perguntou.
Fiquei com um pé atrás em falar dos meus filhos a Alguém que acabei de conhecer, mas algo me dizia que podia confiar no rapaz à minha frente.
— Sim, seus nomes são Gabriel e Otávia — Falei. — Porque a Pergunta?
— Porque você está olhando para o novo funcionário do restaurante onde está trabalhando para cuidar do espaço infantil e ser a babá das crianças — Stefano falou. — Estou querendo conhecer todo mundo que trabalha no restaurante e criando amizades, por ironia você mora no mesmo condomínio.
Ouvi alguém gritar e da porta da frente Donald.
— Vêm logo! — Donald falou. — Temos que organizar a comida!
Ele parou por um momento olhando para mim e depois para Stefano e balançou a cabeça como se visse coisas.
Donald é louco as vezes para mim.
— Melhor eu ir, amigo que gosta de cozinhar o tempo todo — Falei. — Até qualquer hora.
— Até, a qualquer hora — Stefano Respondeu. — Vou ver o Luigi no caminhão, ele quer carregar tudo sozinho e ainda quer fazer o Mario descansar. quell'idiota
Ri do que ele falou e saindo dali sem nem olhar para ele uma última vez enquanto ele ia em direção ao caminhão de mudanças onde o irmão estava.
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Gostaram?
Até a próxima 😘
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