Depois do pacto: Pérola pt. 2
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#FiquemEmCasaComO.P
POV's Perola
- Akemi?
- Quanto tempo.
Ela me abraça, olho para Thomas e ele já está sorrindo de orelha a orelha.
- Akemi esse é Thomas, meu marido. Thomas essa é Akemi.
- Ela me contou sobre você, é muito bom conhecer os amigos dela daquela época.
Ele fala animado pegando na mão dela que ainda parece surpresa.
- Você está casada?
- Sim. E essa é meu bebê, Hemilly.
- Oi bebê.
Ela pega na mãozinha de Hemilly que sorri também.
- Vou passear com essa gatinha e deixar vocês conversando.
Thomas diz me beijando.
Sento na mesa de novo e ela senta também.
- Então, como vai a vida?
- Estou casada, venho aqui algumas vezes no ano.
- Que legal, fazer o que?
- Bom, meus pais morreram...
- Eu sinto muito.
Falo e ela acena com a cabeça.
- Eu venho ver Takashi algumas vezes.
"Ele mora aqui?"
- Não sabia que ele morava aqui.
- Bom, quando saímos do Japão fomos para França. Ele estava... internado lá... Depois que nossos pais morreram, eu transferi ele pra cá. É mais perto e melhor que o de lá.
- Internado?
- Muita coisa aconteceu, Pérola. Ele estava muito perturbado. Não falava de outra coisa que não fosse você e que você mexeu com a cabeça dele.
Ela fala triste.
- Eu posso vê-lo?
Falei rápido e ela fica confusa.
- Hum?
- Eu sei que ele gosta de mim, talvez ajude.
- Tem certeza que quer isso? Afinal ele era surtado com você.
- Eu não quero pensar que foi culpa minha.
- Não foi, você não fez absolutamente nada. E aqui está, é o endereço de onde ele está internado.
Ela me deu um papel, um homem se aproxima e ela levanta pegando a mão dele.
- Adeus, Elizabth-san.
- Adeus.
Encontro Thomas em uma loja de criança com Hemilly, tudo que ela apontava ele botava no carrinho. Fui até eles e ficamos um tempo no shopping comprando.
-*-
Ele estava lá, o quarto dele era todo branco e cheio de quadros. Todos eram uma espécie de borrão. Mas a cor azul era muito frequente. Ele sempre amou meus olhos. Vou até o vidro, ele se aproxima também. Quase como se soubesse que eu estava lá. Ele tinha os cabelos longos, a barba estava mal feita. Ele parecia bem mais velho do que era.
- Me perdoe.
Saio do Instituto e entro no carro, Thomas estava jogando no celular e me olha preocupado.
- E aí?
- Eu o vi, ele está bem mal. Acho que eu deveria vir visitar ele algumas vezes. Ou não?
- Bom, ele é importante para você. Então eu te apoio, e sempre vou estar aqui te esperando.
Ele fala segurando a minha mão.
-*-
Muito tempo se passou, todo mês eu ia encontrar Takashi. Ficamos conversando sobre minha vida. A médica disse que ele melhorou muito com minha ajuda.
- Todas as suas irmãs estão com filhos, não pensa em ter mais?
- Não agora, eu quero Hemilly crescida antes de ter outro.
- Você é muito nova ainda.
- Meu tempo acabou, tenho que ir.
- Pode ir, quem sabe um dia você trás seu marido.
- Quem sabe.
Falo e abraço ele, quando vou sair ele me puxa
- Eu te amo; eu sei que nunca fomos próximos antes e me desculpe pela obsessão louca.
- Eu também te amo, você é uma pessoa muito especial.
Falo e ele sorri.
Saio de lá e volto para casa, Thomas estava no carro jogando alguma coisa. Entro no carro e voltamos para casa. Naquele mesma noite, enquanto estava assistindo com minha família alguém me liga. Assim que atendo o telefone tenho que me segurar na bancada, era a médica. Takashi teve uma parada cardíaca e morreu. Começo a chorar e Thomas vem me abraçar. Hemilly, que tinha um aninho vem andando me chamando.
No enterro só tinha eu, Thomas, Akemi, seu marido e um padre. Depois do enterro voltamos para casa e Thomas passou o dia todo cuidando de mim.
Assim que Hemilly completou dois ano eu e Thomas casamos no religioso. A festa foi enorme. Era só mais uma tradição já que desde o início estávamos sempre juntos mas a mãe de Thomas era muito religiosa e disse que se morresse antes da gente casa na igreja ela ia voltar só para puxar nossos pés.
Com o tempo, Hemilly crescia cada vez mais. Achei que com o tempo fosse querer outro filho mas não. Conversei com Thomas e ele disse que estava bem assim, com suas duas meninas. Cada vez que Hemilly crescia eu via uma luz nela, quase como algo mágico.
Com 17 anos Hemilly e Thalita foram fazer uma viagem com seu melhor amigo Léo. Quando menos se espera elas voltam de lá noivas. Os anos se passaram e Hemilly casou e teve 4 filhos, Padana, Hean, Milo e Afrodite. Se eu decidi ter só um filho, Hemilly foi totalmente por outro caminho.
O amor que eu tinha pelos meus netos é coisa fora do normal, eu amava eles. Enxergava uma luz neles. Eu e Thomas vivíamos visitando eles, não conseguíamos passar muito tempo longe deles.
Sempre que nos reuníamos eu podia sentir felicidade absoluta, eu amava minha família.
- Mãe, pai. Vamos comer.
Hemilly falava nos puxando, sentamos todos ao redor da mesa e eu senti como se nada mais importasse.
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