Depois do pacto: Pérola pt. 2


Não esqueçam de favoritar, indicar e comentar, amamos lê os comentários de vocês e não esqueçam de colocar a musica a cima para ajudar na imersão de emoções, se preferirem. Outra coisinha, caso queiram consumir mais material das historias temos um instagram, vamos voltar a ser ativas lá, caso haja um interesse sigam @thami_cammar, caso queiram conhecer mais as escritoras temos o instagram também @hemilly_camposs e @kim_thali.

#FiquemEmCasaComO.P


POV's Perola

- Akemi?

- Quanto tempo.

Ela me abraça, olho para Thomas e ele já está sorrindo de orelha a orelha.

- Akemi esse é Thomas, meu marido. Thomas essa é Akemi.

- Ela me contou sobre você, é muito bom conhecer os amigos dela daquela época.

Ele fala animado pegando na mão dela que ainda parece surpresa.

- Você está casada?

- Sim. E essa é meu bebê, Hemilly.

- Oi bebê.

Ela pega na mãozinha de Hemilly que sorri também.

- Vou passear com essa gatinha e deixar vocês conversando.

Thomas diz me beijando.

Sento na mesa de novo e ela senta também.

- Então, como vai a vida?

- Estou casada, venho aqui algumas vezes no ano.

- Que legal, fazer o que?

- Bom, meus pais morreram...

- Eu sinto muito.

Falo e ela acena com a cabeça.

- Eu venho ver Takashi algumas vezes.

"Ele mora aqui?"

- Não sabia que ele morava aqui.

- Bom, quando saímos do Japão fomos para França. Ele estava... internado lá... Depois que nossos pais morreram, eu transferi ele pra cá. É mais perto e melhor que o de lá.

- Internado?

- Muita coisa aconteceu, Pérola. Ele estava muito perturbado. Não falava de outra coisa que não fosse você e que você mexeu com a cabeça dele.

Ela fala triste.

- Eu posso vê-lo?

Falei rápido e ela fica confusa.

- Hum?

- Eu sei que ele gosta de mim, talvez ajude.

- Tem certeza que quer isso?  Afinal ele era surtado com você.

- Eu não quero pensar que foi culpa minha.

- Não foi, você não fez absolutamente nada. E aqui está, é o endereço de onde ele está internado.

Ela me deu um papel, um homem se aproxima e ela levanta pegando a mão dele.

- Adeus, Elizabth-san.

- Adeus.

Encontro Thomas em uma loja de criança com Hemilly, tudo que ela apontava ele botava no carrinho. Fui até eles e ficamos um tempo no shopping comprando.

-*-

Ele estava lá, o quarto dele era todo branco e cheio de quadros. Todos eram uma espécie de borrão. Mas a cor azul era muito frequente. Ele sempre amou meus olhos. Vou até o vidro, ele se aproxima também. Quase como se soubesse que eu estava lá. Ele tinha os cabelos longos, a barba estava mal feita. Ele parecia bem mais velho do que era.

- Me perdoe.

Saio do Instituto e entro no carro, Thomas estava jogando no celular e me olha preocupado.

- E aí?

- Eu o vi, ele está bem mal. Acho que eu deveria vir visitar ele algumas vezes. Ou não?

- Bom, ele é importante para você. Então eu te apoio, e sempre vou estar aqui te esperando.

Ele fala segurando a minha  mão.

-*-

Muito tempo se passou, todo mês eu ia encontrar Takashi. Ficamos conversando sobre minha  vida. A médica disse que ele melhorou muito com minha ajuda.

- Todas as suas irmãs estão com filhos, não pensa em ter mais?

- Não agora, eu quero Hemilly crescida antes de ter outro.

- Você é muito nova ainda.

- Meu tempo acabou, tenho que ir.

- Pode ir, quem sabe um dia você trás seu marido.

- Quem sabe.

Falo e abraço ele, quando vou sair ele me puxa

- Eu te amo; eu sei que nunca fomos próximos antes e me desculpe pela obsessão louca.

- Eu também te amo, você é uma pessoa muito especial.

Falo e ele sorri.

Saio de lá e volto para casa, Thomas estava no carro jogando alguma coisa. Entro no carro e voltamos para casa. Naquele mesma noite, enquanto estava assistindo com minha família alguém me liga. Assim que atendo o telefone tenho que me segurar na bancada, era a médica. Takashi teve uma parada cardíaca e morreu. Começo a chorar e Thomas vem me abraçar. Hemilly, que tinha um aninho vem andando me chamando.

No enterro só tinha eu, Thomas, Akemi, seu marido e um padre. Depois do enterro voltamos para casa e Thomas passou o dia todo cuidando de mim.

Assim que Hemilly completou dois ano eu e Thomas casamos no religioso. A festa foi enorme. Era só mais uma tradição já que desde o início estávamos sempre juntos mas a mãe de Thomas era muito religiosa e disse que se morresse antes da gente casa na igreja ela ia voltar só para puxar nossos pés.

Com o tempo, Hemilly crescia cada vez mais. Achei que com o tempo fosse querer outro filho mas não. Conversei com Thomas e ele disse que estava bem assim, com suas duas meninas. Cada vez que Hemilly crescia eu via uma luz nela, quase como algo mágico.

Com 17 anos Hemilly e Thalita foram fazer uma viagem com seu melhor amigo Léo. Quando menos se espera elas voltam de lá noivas. Os anos se passaram e Hemilly casou e teve 4 filhos, Padana, Hean, Milo e Afrodite. Se eu decidi ter só um filho, Hemilly foi totalmente por outro caminho.

O amor que eu tinha pelos meus netos é coisa fora do normal, eu amava eles. Enxergava uma luz neles. Eu e Thomas vivíamos visitando eles, não conseguíamos passar muito tempo longe deles.

Sempre que nos reuníamos eu podia sentir felicidade absoluta, eu amava minha família.

- Mãe, pai. Vamos comer.

Hemilly falava nos puxando, sentamos todos ao redor da mesa e eu senti como se nada mais importasse.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top