Capítulo 10 - Mura, o guardião

Impressionante o que uma semana longe das pessoas pode fazer com os laços entre duas pessoas.

Adam, que estava fechado assim que passamos pela porta, agora já conversava comigo sobre tudo o que vinha em sua mente e ele até me disse o que aconteceu com o rosto dele. Realmente tinha sido um descuido dele.

O campo de treinamento consistia numa enorme floresta, rodeada pelas coisas mais esquisitas e aleatórias. Um vulcão, um deserto, um campo de gelo, pântanos e colinas. Estávamos em uma pequena cabana de madeira localizada dentro do bosque.

Mesmo parecendo ser uma sala pequena, não tínhamos conseguido andar por toda a extensão do campo e parecia um pequeno mundo ali. Tínhamos dia e noite, com um Sol Vermelho e uma lua roxa. Nuvens verdes constantemente passavam sobre as nossas cabeças, mas nunca tinha caído nenhuma gota de chuva.

Um pequeno rio corria perto da nossa cabana e nos fornecia alimento e água potável. Adam tinha feito um pequeno estoque de outras comidas numa pequena despensa de madeira e estávamos ficando lá de maneira simples, mas bastante confortável.

A cabana só tinha um pequeno fogão à lenha, alguns utensílios de cozinha, um sofá velho e as nossas camas. Um beliche grande e bem confortável. Adam se recusava a dormir no beliche, sempre dormindo torto no sofá, mesmo depois de falar para ele que ele poderia dormir comigo, à postos para qualquer perigo.

Mas não havia perigo algum. O perigo que ele corria era somente de estar ao meu lado, mas isso não o impedia de adormecer segurando a minha mão.

Não havia mais ninguém ali conosco. Nenhum sinal de humanos, guardiões, sereias ou qualquer criatura mágica ou não. Somente eu e o Adam. Treinávamos todos os dias e passávamos muito tempo trocando informações do nosso domínio em comum.

Não sei como nunca tinha percebido isso, mas Adam era um dominador muito bom. Ele misturava seus domínios com enorme facilidade e sempre me dava dicas de como eu poderia melhorar os meus.

Trabalhávamos a nossa força física e as nossas mentes. Adam trabalhava pesado na física e eu na mente. Era difícil e eu sempre escutava a minha voz dentro de mim me desmotivando e me colocando para baixo, mostrando os meus erros e sempre afirmando que era somente uma questão de tempo até que eu sumisse de vez.

A voz estava sempre presente, mas estava ficando cada vez mais fácil ignorá-la.

Adam percebia meus momentos de dificuldade e me ajudava a relaxa e sempre tinha um abraço carinhoso esperando por mim. Ele era o meu número para me acalmar e sempre levava embora a grande nuvem escura que queria se formar na minha cabeça.

Era difícil não notar como às vezes ele me olhava com receio e só se acalmava quando olhava nos meus olhos. Ele me disse que quando as coisas saíram do controle, meus olhos ficaram vermelhos sangue. Então sempre que ele acha que eu estou saindo do controle, ele olha em meus olhos para saber que eu ainda estou aqui com ele.

Não quero nunca mais correr o risco de perder o controle, por isso sempre que eu acho que eu estou atingindo o meu limite, eu recuo. Sei que ainda temos tempo aqui então não há porque me esforçar demais e por tudo a perder.

Era uma tarde fria. Já estávamos na nossa terceira semana ali e me tranquilizava saber que não tinha se passado sequer um dia em Nihal. Tenho tempo para controlar esse domínio de sangue e poder ver a minha avó novamente, com o espírito renovado.

Estávamos descansando na beira da nascente do rio quando Adam resolveu fazer uma pequena fogueira para assar algumas castanhas que tínhamos encontrado na floresta. É tudo mais prático de ser feito quando se tem domínios.

Mas Adam tinha que fazer a fogueira do zero, quis mostrar para ele mesmo que ele conseguia fazer fogo sem ter que utilizar de sua magia. Vi como ele organizou algumas pedras em um círculo quase perfeito e como ele ajustou um monte de galhos secos num pequeno monte.

Atritando duas pedras por um bom tempo ele conseguiu fazer as faíscas necessárias para conseguir começar o fogo e vi como ele ficou feliz em alimentar o fogo aos poucos e meia hora depois estávamos perto da fogueira, assando as castanhas e jogando conversa fora.

Um brilho estranho chamou a minha atenção. As pedras que Adam tinha colocado para cercar a fogueira agora brilhavam e eu vi alguma coisa escritas nessas pedras. Não reconheci a língua, ou que isso significava, mas fiquei de pé e me pus em estado de alerta máximo.

A fogueira agora começa a subir aos céus e com tamanha intensidade que parecia um túnel de fogo que subia aos céus. Adam imediatamente entra entre mim e o túnel de fogo, tentando me proteger do que quer que aquilo seja.

Uma bola de fogo toma de conta do céu. Ela vai aumentando de tamanho à medida que a fogueira vai subindo. Até que a fogueira apaga. Todas as chamas estão à caminho do céu. Ficou enorme. Parecia que o Sol estava indo de encontro aquele campo e o calor ali começou a aumentar.

Mas só a temperatura do nosso corpo aumentou. A floresta não secou, o rio não evaporou, as montanhas de gelo não derreteram. Somente a temperatura aumentou. Não que isso nos incomodasse, mas eu estava à espera de alguma coisa.

Se seria bom ou ruim, descobriríamos em breve.

Não tivemos tempo de pensar em nada, com a velocidade que a bola de fogo descia dos céus, só consegui proteger meus olhos contra a luminosidade e senti o corpo do Adam por cima do meu como um escudo.

O chão abaixo de nós treme e somos jogados para trás com o impacto, mas não nos machucamos com a queda. A luminosidade tinha diminuído consideravelmente e agora podemos ver o que quase nos atingiu.

Do outro lado do rio, uma bola de fogo flutuava a poucos centímetros do chão. Mesmo com o impacto que tinha nos jogado no chão, o campo não tinha sofrido nenhum dano. Tudo estava exatamente como eu me lembrava e eu fiquei impressionada como a bola de fogo mesmo encostando nas árvores, não queimava.

A bola de fogo queimava em tons azuis e roxos e era muito bonito.

- Você está bem Meg? - Adam pergunta me analisando da cabeça aos pés. Somente concordo com a cabeça, não consigo quebrar o meu contato visual com a bola de fogo.

- Mas o que é aquilo?

- Não sei, vamos dar uma olhada - ele fala, me estendendo a mão para me ajudar a levantar. - Mas cuidado Meg.

- Claro, claro.

Atravessamos o rio e a intensidade da bola de fogo ia diminuindo.

A bola parecia proteger alguma coisa da queda e eu vi traços de alguma coisa dentro da bola. Um braço saiu da bola de fogo e balançou para fora. Então, com um sopro bem forte de ar, a bola de fogo sumiu e levou de volta todas as chamas ali presentes para o céu.

Uma figura pequena, com o corpo de uma criança magra e brilhante se materializa na nossa frente. O brilho do corpo dele vai migrando para seus cabelos e os fios dele agora são como pequenas tochas avermelhadas, flamejando e tremulando de leve com o vento. Ele tinha um cabelo de fogo.

O seu rosto era jovem, as linhas suaves lhe fazia parecer que tinha no máximo uns doze anos. Nariz e boca pequenos. Suas sobrancelhas era finas e delicadas. Seus pés estavam descalços e ele usava uma roupa preta gasta e velha. Seus olhos estavam fechados e suas pernas cambalearam ao encostar no chão.

Nem vi quando Adam saiu do meu lado e foi apoiar a criança que tinha aparecido. Ele conseguiu impedir a queda dele e sua cabeça agora repousava nos braços do Adam. Ele parecia preocupado com a criança. E eu também fui me sentar ao lado deles.

A criança gruniu e coçou seus olhos, depois de se espreguiçar, ele abriu os olhos e nos encarou. Seus olhos pareciam brasas vivas e eram mais brilhantes do que qualquer outro dominador de fogo. Acho que ele deve ser um dominador também.

- Você está bem? - Adam pergunta.

O menino, ou pelo menos eu supus que era, ainda permanecia calado e nos olhava com as suas brasas incandescentes e parecia estar se habituando ao ambiente, visto que ele passou um bom tempo olhando ao nosso redor.

- Você fala a nossa língua? Consegue me entender? - Adam pergunta, preocupado ainda com o silêncio da criança. O menino concorda com a cabeça, mas ainda não fala nada.

- Acho que ele não é muito de palavras.

- Desculpem - o menino fala. E pela voz tive a quase certeza que era um menino. Mesmo sendo ainda infantil com certeza era uma voz masculina. - É que passei um bom tempo adormecido. Meu corpo ainda não me obedece como eu queria. E ainda estou relembrando essa língua.

- Certo - Adam fala.

- Oh! Tudo bem - falo tentando dar um sorriso.

Não consigo explicar o motivo, mas tive a certeza que esse menino não nos machucaria. Ele não parecia ser uma pessoa ruim, pelo contrário, ele emanava uma energia calmante. Ele levanta e se senta de frente para nós.

- Quem é você? - pergunto para a pequena criança com os cabelos em chamas.

- Eu me chamo Mura.

- Mura, mas que nome mais diferente - falo distraidamente.

- Significa chama. Eu sou o guardião do domínio do Fogo. Sou o responsável por todos os segredos do elemento - ele fala cheio de orgulho. - E se vocês são capazes de me trazer aqui é porque podem controlar o coração do fogo. Vocês são dignos Megan e Adam.

Nem me espantei pelo fato dele saber nossos nomes, se ele realmente fosse guardião do fogo, coisa que eu nem sabia que existia, ele devia saber de muita coisa e deveria ser muito poderoso. Mas isso supondo que ele estava sendo sincero.

- Sim Megan, eu estou sendo sincero. Não há porque me temer e nem desconfiar de mim. Sou o guardião do Fogo.

- Você consegue ler mentes?

- A mente é uma coisa passageira Megan. A alma em si é uma coisa mais difícil de se ler...

- Claro - impressionante como eu já me sentia à vontade de falar com ele. - Mas você dizer o que é esse coração do fogo?

- Sim, o fogo é como uma pessoa, tem coração, corpo e alma. Me entristece em ver como ele é usado para a destruição e desordem. Mas adormecido eu consigo sentir o que fazem com o fogo.

- Eu...

- Nem precisam falar nada. Você foram ensinados assim e não tem culpa de seus atos. A culpa vem de muitos anos atrás, quando ainda éramos uma vila unida e pacífica - era estranho ver uma criança de aparência tão inocente falar tão importante assim.

- Mas deveríamos saber - Adam fala.

- Não vim aqui para discutir essas coisas tolas.

- Entendo... Mas não me leve à mal Mura, mas você me parece meio novo ainda. Pode desculpar por eu não acreditar logo assim de cara que você é o guardião do fogo. Do jeito que você fala, parece que você é o primeiro ou coisa assim...

- E eu sou o primeiro. Na realidade não o primeiro, mas tecnicamente o mais antigo... E você acima de muitas pessoas deveria saber que as aparências enganam.

É, eu sei disso... Não falei, mas pensei.

- Mas você pode nos explicar isso de guardião do fogo? - Adam pergunta.

- Sou da primeira família de Nihal. Meu pai foi o criador desse mundo. Nós o compartilhamos com os humanos até o estouro da primeira guerra e nós nos isolamos do mundo. Foi então que cada filho se tornou responsável

- Primeira guerra? - pergunto curiosa.

- Sim, vivíamos com os humanos tranquilamente até que os humanos começaram a cobiçar e invejar os nossos poderes. Eles começaram a nos destruir e tentaram de várias maneiras transferirem os nossos poderes para eles. Mas como magia é uma coisa de sangue, eles nunca conseguiram, então simplesmente pararam de tentar e começaram a nos dizimar.

- Mas que horror - falo espantada. - E por conta disso que se começou a guerra?

- Na realidade não foi bem uma guerra, já que o meu pai odiava discórdias ele simplesmente criou Nihal e colocou uma barreira mágica nos separando do mundo normal. Ainda se pode transitar entre os mundos, através das chaves dos oito portões. Mas isso vocês já sabem, porque vocês conseguem andar entre os mundos.

- Mas o que você veio fazer aqui?

- Isso é o que eu pergunto para vocês, vocês que me despertaram e me trouxeram aqui.

- Nós? - Adam fala. - Eu acredito que não, eu só fiz uma fogueira e...

- Você fez uma fogueira com as pedras sagradas. Você me convocou aqui Adam.

- Pedras sagradas... - falo. Isso explica a luz que as pedras começaram a soltar e aquele tubo de fogo que subiu aos céus. Aquelas letras, tínhamos trazido Mura para cá sem querer.

- Exatamente, eu fui convocado aqui por pessoas dignas e estou esperando vocês me falarem o que querem comigo.

- Olha Mura - Adam começa a falar. - Nós te convocamos aqui, mas não sabíamos que estávamos fazendo isso, desculpe por ocupar o seu tempo.

- Oh! Então vocês não estão atrás dos conhecimentos do Fogo?

- Conhecimentos do Fogo? - eu e Adam falamos ao mesmo tempo.

- Sim. Por muitos anos eu sempre era chamado para ensinar o coração do fogo para a juventude, mas depois que os dominadores começaram a usar o fogo para destruição, fui cada vez menos solicitado. Até que entrei num estado de sono quase profundo e só despertando agora.

- Nossa Mura, e você estaria disposto a nos ensinar como usar o fogo corretamente? - pergunto desconfiada.

- Sim, esse é uma das minhas funções. Meu pai antes de transferir sua magia para as barreiras, ele me pediu para guiar todos os dominadores de fogo que vinham me procurar.

- Isso seria incrível, aprender com quem sabe tudo do domínio de fogo - me pego falando alto.

- Podemos começar quando vocês quiserem.

- Que tal amanhã? - Adam começa a falar. - Hoje foi um dia cheio e tenho certeza que tudo o que você nos falou agora vai precisar de uma boa noite de descanso para sentar tudo na cabeça.

- É, também acho uma boa ideia, afinal, eu também tenho que me recuperar um pouco. Amanhã eu já devo estar completamente acordado e poderei ensinar à vocês mais facilmente.

- Exato.

Não sei se foi por causa do fenômeno da fogueira, ou se conversamos demais, mas só sei que quando olhando para o céu, a lua roxa já brilhava com muita intensidade. Então Adam resolveu recolher as pedras e levar conosco para a nossa cabana.

Mura estava com um pouco de dificuldades para levantar e como Adam já estava com as aos cheias de pedras, eu fiquei de ajuda-lo a levantar. Assim que ele encosta na minha mão, Mura solta imediatamente e me olha completamente espantado.

- Tanto ódio, tanta coisa dentro de você Megan... Como é que você consegue segurar tanto sentimentos dentro de você? - os olhos deles abrandam e se enchem de lágrimas.

- Mura, não fique assim, eu... - tento pensar num modo de explicar a minha situação para ele, mas não consigo pensar em nada que funcione ou que abrande o que aconteceu.

- Eu consigo sentir, consigo sentir o mal em seu coração. Ele está adormecido, mas é muito perigoso Megan.

- Eu sei disso, já machuquei pessoas importantes por conta disso, não quero mais que esse mal fique dentro de mim, mas não sei como expulsá-lo. Só sei como colocar para escanteio. É o melhor que eu posso fazer agora.

- Entendo. Não posso fazer nada para te ajudar com isso, só posso ajudar vocês com o domínio de fogo.

- Mas isso já será de grande ajuda.

Quem sabe alguma disciplina que eu aprenda para poder controlar melhor o domínio do fogo não sirva para que u possa melhorar o meu domínio do sangue?

Foram duas semanas treinando direto, dia e noite para que pudéssemos ver e sentir o coração do Fogo. E é como o Mura tinha falado, agora eu consigo ver e sentir o fogo como uma pessoa que respira e vive. Posso me comunicar melhor e usar todas as propriedades que ele tem a me oferecer.

Aprendi a respeitar e conservar o Fogo. Não teria mais problemas com água ou com qualquer coisa que tentasse apagar. Enquanto eu mantivesse o coração do Fogo vivo, ele permaneceria forte.

Então tinha chegado a hora do Mura se despedir de nós, mas ele nos ensinou como sempre poderíamos chamar ele caso tivéssemos alguma dúvida. Foi legal ter a presença do Mura conosco esse tempo e o aprendizado que eu e Adam tivemos, vai servir muito na nossa jornada daqui para frente.

Mura se foi assim como chegou, em uma grande bola de fogo. Assim que a fumaça da bola de fogo se vai Adam me puxa para um abraço bem apertado.

- Ué, mas porque isso? - pergunto confusa.

- Não sei, só senti vontade de fazer isso agora - sinto o seu sorriso no topo da minha cabeça. Então de repente ele me vira em seus braços e me faz ficar praticamente deitada, como nas cenas de filme. - E disso também - ele tinha um sorriso bobo nos lábios e me beijou como se fosse a primeira vez.

- Acho que eu estava precisando disso - falo sem jeito quando ele me põe na vertical novamente, mas sem nos liberar do abraço.

- Estávamos sim. Não quero ficar com medo de ficar ao seu lado Meg. Eu quero ficar aqui, que é o meu lugar sempre. Não quero pensar no que aconteceu. Se isso só vai nos prejudicar, vamos deixar para trás e tentar superar. Esquecer sei que não conseguiremos fazer, mas vamos usar esses momentos como alavancas para nos levar adiante.

- Você não poderia estar mais correto meu amor - passo os braços pelo seu pescoço e um selinho estalado em seus lábios.

- Eu costumo estar. Mas agora que tal descansarmos um pouco? Meu corpo está moído de treinar todos esses dias sem descanso, cada pedacinho mim dói.

- Certo, vamos lá.

Mesmo cansado ele ainda tem a força de me puxar para os braços dele e sair me carregando até a nossa cabana.

- Dam, me põe no chão, você está cansado, não precisa disso.

- No momento que eu não puder te levar mais nos meus braços, eu vou ter um problema comigo mesmo. Deixa amor, você é levinha, e um treino desse comparado ao que estávamos tendo é brincadeira de criança.

- Você que sabe - encosto a minha cabeça no peito do Adam e me deixo divagar na minha mente, descansando até os meus pensamentos.

Mas não consigo tirar da minha cabeça a minha avó. Se passou mais de um mês aqui, então deve ter se passado quase dois dias em Nihal. Eu fico angustiada para saber notícias dela e tento pensar que se ainda não vieram falar comigo é porque nada demais aconteceu.

Eles ainda devem estar na busca, afinal, notícias ruins correm bem rápido. Tenho que concentrar aqui, e dar o meu melhor.

Exatamente Megan. Fique tranquila, assim como o seu coração está nesse momento. Está tudo calmo por aqui. Edith é uma mulher forte. E sempre que precisar vou estar aqui com você. - a voz reconfortante do meu esquilinho ecoa na minha mente e eu sorrio.

Estou tão cansada que nem vi o momento que chegamos na cabana. Nem sei onde adormeci com um sorriso nos lábios e o começo de esperança no meu coração.




Olá dominadores ^^ Como estão vocês? Eu espero que bem :D Então, o que vocês acharam de conhecer o Mura? Nos próximos capítulos vamos conhecer os próximos guardiões e vocês viram que a Meg está voltando a ser o que ela era aos poucos não é? Junto com o Adam. Paciência com os dois, o que eles passaram não foi nada fácil ^^

Eu tinha que trazer esses guardiões para a história. E como eu sou legal, já vou informando que são cinco irmãos. Mura, Hau, Moana, Maunga e Uira. Sim, os nomes deles (são bem diferentes) tem significados e eles vão ensinar as bases dos domínios para o nosso casal. Uns mais facilmente do que outros, mas enfim...

A narrativa está correndo no campo de treinamento, mas não se esqueçam que tudo está devagar em Nihal, e quando eles saírem dali, o clima ainda vai estar bem tenso em Nihal. E a Edith está sendo procurada!

Esse capítulo é dedicado à três leitores que sempre fazem o meu dia mais feliz ^^ @c2014arapicho, @ElsaLuh e @Giselly_Luiza, sempre votando, comentando e me apoiando para sempre querer melhorar ^^ Tive até o prazer de conhecer a Elsa (que na verdade é Júlia) pessoalmente, queria poder fazer isso com todos ^^ mas enfim, mesmo vocês morando longe e não nos conhecendo eu adoro cada um de vocês por tirar um tempinho dos seus dias para ler o meu livro ^^ Gente, gostaria de agradecer pelo carinho de vocês e pelas incríveis 7 mil leituras. Estou tãão feliz ^^ Sério. Vocês são DEMAIS.

Se vocês gostaram do capítulo não se esqueçam de deixar seu voto, seu comentário, sua opinião sugestão ou crítica. Vocês tem algum pedido de bônus, o que estão achando até agora? Podem deixar aqui ou me mandar uma mensagem, vou amar saber o que vocês estão achando.

Bom dominadores, beijos e até a próxima ;**

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