Narrador omnipresente

-Pff.... Como se sente, Ruru? - O de menor estatura sorria do canto escuro da sala, com suas órbitas vermelhas brilhando perigosamente.-É bom se sentir indefeso? Amarrado?

Error estava amarrado numa cadeira, bem no meio daquela sala, sem nenhum de seus poderes funcionando. Ah, Karma voltava sempre.... E o maior estava comprovando isso, pois Ink chegava perto devagar, armado com uma faca de corte enorme.

-Ah querido Ruru... Esperei tanto tempo para que pudesse me vingar de você... - a ponta daquela faca foi deslizando pela blusa vermelha de Error, cortando-a ao meio.- Quero ouvir seus gritos e suas súplicas, querido Ruru....

Error tentava falar, ou mesmo gritar para que Ink parasse, mas sua boca estava presa com uma mordaça muito forte. Talvez forçar o pintor a destruir vários universos não tenha sido uma boa ideia... Isso com certeza afetou a sanidade de seu Kinky...

-Vamos apenas... Abaixar isso aqui... Preciso ouvir você suplicar, Ruru... - Delicadamente a mão do pintor retirou a mordaça, apreciando as arfadas e tosses do maior.

-Kinky, d-deixa de brincar.. Me tira daqui.. - Error estremeceu, vendo seu peito desprotegido, e as mãos bobas de Ink as acariciando.- K-Kinky...

-Tão suaves... Tão perfeitas... -Ink falava, enquanto passava as falanges pelas costelas de Error, ouvido seus suspiros. O pintor agarrou a última da fileira, apertando e vendo as rachaduras começarem. - Tão fáceis de quebrar...

Error reprimiu um grito de dor ao sentir sua costela ser arrancada do corpo, que começou a escorrer um filete de sangue e poeira. O pintor olhava fascinado para a poeira que escorria de seus dedos, como se fosse algum tipo de doce para sua mentalidade distorcida.

-Veja isso... É tão bonito Ruru.... Eu poderia provar.... - Devagar ele aproximou sua mão da boca, usando sua língua colorida para coletar um pouco daquele pó. -Que gosto bom... É seu gosto, Ruru....

-Q-que m-merda você v-virou? -Error tentava falar, com lágrimas de dor queimando seus olhos. Outra costela foi arrancada, e o maior gritou horrivelmente, como se fosse a pior coisa do mundo.

-O que eu virei..? Apenas o que você quis, Ruru... - O pintor começou a dar um beijo brusco no contrário, se deletando com os gemidos de dor do maior. Ink forçou o contrário usar uma de suas línguas, a fazendo explorar sua boca. Em um descuido, vendo que Error estava se deixando levar pelo beijo, mordeu fortemente, fazendo o maior gritar.-Seu sangue é tão bom... Me exita....

Ink lambia seus dentes, com o sangue azulado de Error escorrendo pelos cantos de sua boca.  O Destruidor estava tão.... Estranho, era um tipo de tortura? Claro, duas costelas arrancadas e uma língua perfurada.. Mas porque seu corpo respondia de outro jeito ao sentir seu Kinky rebolar em cima de seu membro, soltando gemidos maravilhosos, que faziam o prazer cobrir a dor?

-A-ah!~ R-Ruru... ~ -O menor colocou a língua para fora, apreciando que o maior simulava estocadas, mesmo com a roupa ainda posta, e amarrado. Os grunidos de dor e prazer de Error só o faziam excitar mais. -T-Te q-quero d-dentro de m-mim!~ Ah!~

Ink se levantou com as pernas trêmulas, retirando toda e qualquer roupa de seu corpo, sensualizando no processo, vendo que o Destruidor o olhava com malicia mesclada a dor. O pintor abaixou as calças de Error, se sentando outra vez no colo contrário, esfregando sua desprotegida entrada no falo palpitante de seu Ruru.

-R-Ruru~....A-AH!~-Ink se auto penetrou, gemendo encantado pela dor em seu interior. Com pequenos saltinhos, ele esfregou a ponta da faca no pescoço do maior, vendo esse gemer mais forte, talvez Error tivesse um lado masoquista..

Aquele cômodo estava totalmente lotado de gritos e grunidos de prazer, um prazer masoquista e doente, mas que era tão aditivo para os dois...

Ink cortou as cordas que seguravam o maior, vendo que esse o segurava bruscamente pela cintura, fazendo o menor descer e subir num ritmo quase inumano, aumentando os gritos de luxúria por parte de Ink.

-E-eu vou te mostrar quem manda aqui.... Kinky.. -Sussurrou rouco Error, aumentando a força e a velocidade, estocando bruscamente o interior do menor, que chorava de prazer, e não conseguia mais falar por causa dos gritos e gemidos.

Que se foda as merdas de feridas, que se foda que ele tinha duas costelas a menos, ele só queria ver o sofrimento e o prazer estampados no rosto de sua marionete favorita...

Eles demorariam bastante para acabar a liçãozinha de Ink...

Coé rapaziada, vortei. ;^; disculpa demorar tanto...