ᝪ ℳágico de Oz.....26
Os dois reclamaram de dor, e ficaram ali deitados no chão onde havia pequenas pedras. Max logo foi até ela, sendo cuidadoso,mesmo estando na mesma situação.
—Se machucou muito? —Ele a segurava.
— Estou bem, e você?
— Bem. —Os dois se levantaram e um tocando em uma parte do seu próprio corpo diferente,onde doía. Ela toca seu rosto e ele em sua cintura.
— Temos que proceguir .— Os dois se ajudaram até chegar ao Rio, onde ficava a cachoeira.
— Onde eu tava na cabeça pra se inclina e cair naquela droga de lago!
— Oque disse?
— Nada. —Eles se levantaram e logo avistaram a cachoeira, e ao seu redor, água. Os dois ainda não estavam totalmente bem, ela se sentou nas pedras que ali tinha.
— Ta fazendo oque? —Ele pergunta com as mãos nas costas.
— Eu to com dor no corpo, então se quiser prosseguir, vá sozinho. —Ele se senta também.
Os dois ficaram em silêncio, mas aquele silêncio não era bom, mas desconfortável, como se eles dois fossem estranhos. — Me desculpe. —Ela levantou sua cabeça, estranhando o pedido de desculpas.
—Seja claro, Max.
—Eu fiquei com ciúmesde como ele te fazia sentir. A forma como vocês agiam um com outro, me fez Perceber que... Como rei, eu nuca vou poder ter, não se for forçado.
— Max...
—Deixa eu terminar. —Ele se arrasta para mais perto. — Isso tudo, ser rei, é complicado. A pressão de que eu nunca posso errar me destrói por dentro. Eu tenho tudo, riqueza, um reino mas... Nunca poderei ser como um dia minha mãe foi. — Dorothy pegou na sua mão.
— Todos nós temos um papel importante, e você faz parte de uma delas agora. Pessoas vão passar por nossas vidas, e outras serão mais intensas doque outras . Nossa relação é complicada, mas somos amigo apesar de tudo estar confuso. Namorados vem e vão, mas isso aqui, isso é pra sempre. —Ele sorriu, um sorriso delicado, um olhar brilhante. — Vai ser um bom rei, e vai superar tudo isso aqui. Um dia eu acreditei que vencer na vida era ter uma boa casa, boas roupas, carro e algum dinheiro. O tempo não para, a gente amadurece, passa a ver tudo diferente. Hoje eu sei que vencer na vida é sobre tudo está em paz, onde quer que a gente esteja. —Ela tocou no seu peito. —Precisa estar em paz consigo mesmo, pra que possa ajudar os outros, e enfim, se tornar oque tanto quer. E comece acreditando em si próprio, porque eu acredito, acredito em você.
—Cara!! Se não beijar ela eu vou beijar!— Disse um homem baixo e engraçado,ele parecia estar chorando ou algo do tipo.
—Quem é você? —Disse Max, os dois já estavam de pé.
—Eu que pergunto, Quem é você?— Ele retira sua espada e aponta para eles.
—Ou, calma aí!
— Oque querem?! Querem me matar!!
— Não, estamos desarmandos.
—Aé.— Ele baixou a espada e estendeu a mão para eles. —Eu sou Billy, muito prazer.
—Max, e ela é a Dorothy.
—Muito prazer donzela, aliás, me emocionou seu discurso.
— Obrigado.
— Então, oque procuram?
—A caverna.
—Querem a espada.?
— Como sabe?
— Todos querem,mas vou logo avisando, não entrem, é perigoso e pode nunca mais voltar.
— Já entrou lá?
—Ah, nunca.
—Como acha que vamos acreditar na sua palavra?
— Pode acreditar neles. —Ele apontou para duas caveira, fazendo eles se assustar!!
— São pessoas? —Ela perguntou, chocada com oque via.
— Relaxa, é um pegadinha.—Ele começa a rir— Isso sempre funciona!! Eles dois não estavam achando graça. Ela colocou suas mãos no joelho,ate que ele parou de rir.
—Ah, que bom que a risadinha acabou.
—Desculpa gente, mas eu não posso evitar.— Dava para ver ele se esforçava para não cair na gargalhada, seu próprio rosto avermelhado o denunciava.
-—Precisamos chegar lá. —Apontou para a caverna atrás da cachoeira.
(...)
Arthur segurava na grade da sela onde estava. —Precisamos sair daqui. —Ele sussurrou para si mesmo.
— Eles vão matar a gente! —Falou o mágico.
—Não tenham dúvidas disso. —Falou Stella aparecendo e ficando de frente com Arthur. —Todos deram um passos para trás com medo, menos ele, Arthur.
—Oque te trás aqui em baixo, um lugar de desprezo onde estão apenas os ratos e condenados?
—Vim ver os olhares de medo. —Arthur se aproxima mais dela.
—Na verdade Stella, você está exatamente no lugar onde deveria estar.
—Como?
—Esse também é o seu lugar, e sabe o porquê , porque quando isso acabar, vai desejar nunca ter traído seus amigos.
—Amigos? Quem é você mesmo? —Ele pegou no colarinho de seu vestido, colocando sua cabeça na grade.
—Vai por mim, Max não pensarar duas vezes em atacar você, aliás, ele é o rei, é o seu dever eliminar um peso morto, e você é o mais morto dessa história!— Ele solta ela, que está zangada.
—Como ousa fazer isso comigo!!!!
—Todos falhamos, e vai acontecer com você. —Ele vai novamente até a grade.— E quando isso acontecer... Eu mesmo acaba com seu ar de superioridade.
—Mal posso esperar.
....
Eles chegaram na "boca da toca" , e era impossível chegar lá em cima sem se molhar inteiro. —Olha isso, eu odeia vir até aqui, vem cá, chega de se molhar sempre!!!
—Eu peço desculpas, de verdade.
— Claro senhorita.— Ele beijou sua mão.
— Ok, eu entro. —Billy começa a rir novamente.
—Oque foi Billy? —Ela pergunta tirando rapidinho o sorriso em seu rosto.
—Não é tão fácil assim.
— Como assim?
— Você só entra, se a caverna quiser que entre.— Havia uma placa pequena marrom coberta por folhas mortas que dizia " Apenas os de coração puro poderá descobrir seus segredos".
— Tudo bem, eu entro.— Falou Max, mas os dois começam a rir fazendo ele pensar qual era a graça.
— Pedrão Max. —Ela tentava recuperar o fôlego.
—Tá mais, qual é a graça?
—Você entrar ali, impossível.
—Porque? Qual o problema?
— Vi como olha para ela, tava imaginando ela tomando banho no rio né!
— Não!! —Ele ficou vermelho de vergonha.
—Tava sim!! —Ele ria mais.
— Já chega!! Deu.
—Tudo bem, eu vou entrar. —Eles ficaram olhando para ela seguindo até a caverna escura. Mas Max a pucha dizendo:
—Olha, toma cuidado tá. E se qualquer coisa acontecer, grita. Não importa se eu não puder entrar, eu vou te tirar daí de um jeito ou de outro. —Aquelas palavras a deixava mais tranquila, segura de que alguém estaria disposto a protegê-la, e esse alguém era ele, MAX.
....
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