Os soldados vão até Stella, levando Lena em uma caixa d'água. — Podem sair agora.

Sua expressão era de alguém calmo, e ela segurava uma caixinha dourada nas mãos. —Então?—Mas Lena permanecia calada .— Eu sabia que era fraca, por isso me certifique de ter o coração do seu pai nas minhas mãos. —Lena olhando aquela caixa começou a chorar e se desespera!

—Não!!! —Ela batia no vidro enquanto Lena sorria friamente por ver seu desespero. — Você vai pagar por tudo, que fez!!!

—Será mesmo ? —Ela não estava nem um pouco ligando para oque Lena dizia.— Ai fofinha, eu tenho em minhas mãos oque você não tem.— Disse ela fazendo um círculo pequeno de fogo.

—Vai perder tudo, e eu estarei lá para me certificar que você perdeu!

—É oque veremos.
....

Todos já estavam prontos,mas não sabiam para onde ir. -—Para onde vamos, afinal? O mágico era o mais ranzinza.

—Vamos para o castelo da bruxa do Leste.

— Mas Lena não está mais lá.

— Sinto que devo ir até lá.

—Me poupe com suas suposições! Se formos, corremos o risco de não voltar mais. —Todos estavam calados. —Seria um suicídio. —Por alguns segundo ele pensou que se alguma coisa acontecesse com o príncipe, outro teria de ocupar o trono. — Melhor pensar direito.

—Vamos até o castelo. —Falou Dorothy.

—Outra emotiva.

—Super concordo com ele, vamos até lá.

Todos Proceguiram viagem ,mesmo não agradando a outros. No caminho ,conversavam e ela era o assunto.

— Nos conte sobre você, Dorothy.

— Bom, sou órfão e essa era a minha primeira viagem pelo mundo.

—Por onde passou?

— Eu estava na Alemanha, em uma ponte linda chamada "ponte gablernz", algo brilhou tão forte,mas tão forte que acabei caindo na água vindo parar aqui, em Oz.

—Uau, tá parecendo um dos livros antigos do sábio. —Ela deu uma risada. —Mas eu acabei que gostando de vir para cá ,conheci pessoas que sempre estarão no meu coração.

Eles demoraram quase o dia inteiro para chegar ao castelo do Leste e Max a ignorou, e em momento algum a olhou, isso a deixava pensativa e incomodada. Havia um buraco escondido por detrás do castelo, eles entraram escondidos sem fazer barulhos.

— Tem guardas por aqui, vou fazer eles tirar uma soneca. —Falou Arthur sussurrando e indo até eles.
Tirou um saco do bolso e jogou um pó em todos que rapidamente caíram no sono. — Isso sempre funciona.

— Cada dia me surpreende mais.— Falou Max continuando a andar.

—E se eu virar mágica? Aí, isso da dinheiro?— Ela fazia perguntas para ele que facilmente respondia com seu ar de conquistador, cheio de histórias para se contar.

O castelo era grande, e o porão era maior ainda sendo bastante assustador. O Leão estava na frente com Max e mágico bem concentrados em encontrar a saída. Ela se aproxima de Arthur onde os dois começaram a conversar baixo:

— Oi,é impressão minha ou ele tá estranho?

—Quer saber por que ele está estranho com você,não é mesmo?

— Bem, eu quero sim ! Sabe de alguma coisa?

—Dorothy, vou ser bem sincero contigo. Se não gosta dele, vá e jogue a real, não alimente o fogo com papel se não tem Lenha para queimar.

—Ah...

— Vai por mim, ele é apaixonadão por você, e tenho certeza que você também é por ele .

— Tem razão, vou deixar as coisas bem claras.

— Só não faz nada que possa se arrepender depois.

Ele todos chegaram ao grande salão vazio e gelado deixando todos assoprar em suas mãos para esquentar o ambiente.

—Olha só, porque está tão frio?— Falou o Mágico tentando se aquecer .

— Que bom que não estou sentindo frio algum. —Deu uma risada da cara de todos, o Leão covarde.

—Olha só pessoal, eu vou atrás da Lena e vocês fiquem de olho se alguém aparecer.

— Vou contigo.

— Não, eu vou sozinho.— Max fazia ela ficar cada vez mais longe .

— Tudo bem Dorothy, eu vou com ele. Disse Arthur dando uma piscada para ela e fazendo uma careta engraçada:

Eles ficaram escondidos em uma das salas em um silêncio insuportável, até o espantalho querer  falar,mas foi interrompido pelo mágico que tirava uma soneca no chão gelado daquele lugar.

Ela Sentiu sufocada,como se estivesse se afogando e até mesmo tentava chamar a atenção deles que pareciam não está notando algo de errado. Eles estavam quietos e ela se sentia invisível a ponto de sair da sala para tentar respirar.

Se jogou no chão em um momento sufocante, a ponto de deitar nele. Voltou a respirar e logo se levantou, uma luz azul chamou sua atenção indo segui-lá.

Aquela luz a levou a um corredor escuro ,a uma porta de cor preta em um desenho de uma rosa. Observava a luz que ficar mais forte . Ela abriu a porta entrando e o lugar todo se modificou indo parar em uma rua na Inglaterra.

— Eu conheço esse lugar...
Estava exatamente a um ano atrás ,quando havia viajado com os pais do Harvey para Inglaterra.  —Como..?

— Este lugar é mesmo fascinante.— Falou a bruxa do Leste. Deu um passo para trás. —Há, não se preocupe, não irei machuca-la,aliás porque demorou tanto?

— Foi você quem estava me sufocando!

—Tinha que chamar sua atenção, vamos lá, foi legal.

— Não ,não foi legal!

— Vamos ao que interessa, como se sente estando no mesmo lugar em que teve certeza que estava apaixonada pelo seu melhor amigo?

— Nao tenho que te falar nada.

—Ele gosta de você também, sabia? Oh ,você não sabia .

— Não sabe oque tá falando.

— Vamos ver se estou errada .— Ela em um estalar de dedos levou ela até uma cafeteria onde pode ver Harvey e sua mãe conversando. —Foi antes de vocês se encontrarem, não foi? Mas não entendia como fazia estas coisa. As duas prestavam atenção sobre oque Mãe é filho falavam:

— Sabe que horas são, mãe?

—Quase 11, vai se encontrar com Dorothy?

—Vou, vai ficar bem?

– Claro que sim, aliás, tenho que tirar seu pai do quarto e fazer ele comprar coisas caras para mim. —Ele deu um pequena risada. —Filho...Quando pretendo dizer que gosta dela?

— Ah?

—Nada de "Ah," você não me engana.

— É complicado mãe, muito.

— Porque? É só dizer " Olha Dorothy eu gosto de você " , para mim não foi complicado .

—Tenho medo mãe, de estragar tudo e chegar um dia em que nem mais nos falarmos ...Ela é como o sol para os meus dias frios.

—Se isso não é amor, eu não sei oque é.

— Te vejo mais tarde, beijos mãe. Ele se levantou e a beijou saindo.

Dorothy e a Bruxa do Leste  o segui até uma rua e magicamente ficou sozinha com ele que se aproxima:

—Desculpa te fazer esperar, tudo bem? —Estava apenas eles dois ,e não sabia se era com ela que fala— Dorothy?

—Tá falando comigo?— Ele deu uma risada.

—Oque eu falei sobre beber??? —Ela soltou uma risada junto com ele ,e se lembrou como fazia bem sua amizade e como sentia falta.

— Sabe que eu não bebo, aliás vai me pagar com esse atraso. —Ele se aproxima e havia se esquecido do que realmente estava acontecendo. Harvey pegou na sua mão.

— Fico muito feliz que estamos nesta viagem juntos.  Ele se aproxima mais e mais dela ,ficando perto do seu rosto tocando. Quando ele estava preste a beija-la, ela afasta um pouco dizendo que NÃO!

— Dorothy, eu sou completamente apaixonado por você , essa pode ser a hora que vamos ficar juntos.

—Não , não é real... nada é real .Neste momento ele foi sumindo como uma poeira até desaparecer.

— Pense bem querida,você pode ter oque sempre sonhou.

— Tá errada, você não sabe o meu sonho.

— Ele gostaria de saber oque sente, a amizade depende doque você vai fazer agora.

—você não conhece minha amizade com ele, você não conhece ninguém.

— Sua última palavra?

— Sim , não vai sair dessa livre.

— É oque veremos. E sumiu feito fumaça. 

....